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        <med_biografia>Licenciado pela Universidade do Porto, onde também foi professor. Data de 1856, ano em que começa os seus estudos na Escola Médico-Cirúrgico do Porto. Mas foi principalmente à literatura que dedicou a maior parte da sua curta vida. Utilizou vários pseudônimos, sendo Júlio Dinis o principal e o que o tornou mais conhecido. É por muitos considerados como um escritor de transição entre o fim do Romantismo e o princípio do Realismo. Embora tenha escrito poesia e teatro, notabilizou-se principalmente como romancista. Adotou os pseudônimos: Júlio Dinis e Diana de Avellada.  Sofria de tuberculose, e devido a essa doença foi viver para zonas rurais como a Madeira e Ovar, onde tomou conhecimento da vida das gentes do campo, principal tema da sua obra, onde demonstrava uma grande preocupação pela descrição realista das aldeias e das pessoas, assim como dos seus problemas sociais. Sobre a sua passagem pela zona rural de Ovar existe muita controvérsia, pois estudiosos (Dra. Maria José Ramos e outros) indicam que a sua estadia terá sido em Grijó, que pertence a Vila Nova de Gaia, o que se coaduna em termos geográficos com as diversas referências implícitas nas suas várias obras, especialmente em A Morgadinha dos Canaviais e As Pupilas do Senhor Reitor. Nesta vila de Grijó encontram-se várias placas alusivas à sua vida nesta terra, nomeadamente na Quinta do Mosteiro e na Quinta da Fábrica, no lugar do Loureiro.  Morreu, aos 31 anos vítima da tuberculose, tal como sua mãe e os seus dois irmãos.  Em 71 localidades de Portugal possuem uma artéria com o nome de Júlio Dinis (Escola Júlio Dinis de Ovar) Maternidade de Júlio Dinis - Instituição hospitalar no Porto, dedicada à prestação de cuidados de saúde à mulher e à criança. O ingênuo otimismo do autor faz-nos hoje sorrir, fazem-nos hoje sorrir os finais felizes dos seus romances. Todavia, o que alguém chamou o intenso “desejo de encontrar” do autor é uma das causas do fascínio que a sua obra tem exercido sobre várias gerações de leitores. Se a solução encontrada por Júlio Dinis para os conflitos que a avassalavam o mundo seu contemporâneo é romântica, utópica e otimista e não foi confirmado pelas forças da História, esse fato não invalida a parte de verdade humana e social da sua obra, assim como o seu forte contributo para a criação do romance moderno entre nós. 
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        <med_obras>As Pupilas do Senhor Reitor (1867). Uma flor entre o gelo. A Morgadinha dos Canaviais (1868). Uma Família Inglesa (1868). Serões da Província (1870). Os Fidalgos da Casa Mourisca (1871). Poesias (1873). Inéditos e Dispersos (1910). Teatro Inédito (1946-1947) – As duas cartas; Um Rei popular; O casamento da Condessa de Vila Maior; O último baile do Dr. José Cunha; Um segredo de família; A educanda de Odivelas. Cartas e esboços literários. Inéditos e esparsos.</med_obras>
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        <med_acervo>Na Biblioteca da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, encontra-se a seguinte documentação de e sobre Júlio Dinis: sua tese de licenciatura, manuscrita e impressa; uma edição facsimilada da tese impressa, publicada em 2005 pela Reitoria da Universidade do Porto; Júlio Dinis preocupava-se com questões ligadas às mulheres. Por esse motivo, a maternidade do Porto leva o seu nome, como homenagem da cidade. No centenário, em 1925, da Escola-Médica uma comissão que pretendia levantar um monumento a Júlio Dinis, em frente ao Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar e a Maternidade, dada a fraca Assistência maternal de então. Umas senhoras da cidade do Porto fizeram uma subscrição. Temos o livro com registros dos donativos realizados na altura; medalhas de Júlio Dinis pela Maternidade em 1926; postais com o seu rosto; diplomas de Júlio Dinis da Academia polytecnica; prémio da Escola Médico-Cirúrgica; diploma que lhe confere a habilitação de exercer Cirurgia e Medicina; dois volumes de Egas Moniz, obra que comenta toda a produção de Júlio Dinis; do acervo particular de Júlio Dinis a biblioteca tem seus livros, inéditos e esparsos – Uma Família inglesa, Os fidalgos da casa mourisca, poesias e as Pupilas do Senhor Reitor; no átrio da Aula Magna existe um grande quadro a óleo de Júlio Dinis. 
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|Publicações de sua autoria, desde obras de literatura a estudos da área da Medicina, como por exemplo a seguinte produção: &quot;Da importância dos estudos meteorológicos para a Medicina e especialmente de suas aplicações ao ramo operatório&quot;, Fac-simile da edição: Porto, Typographia de Sebastião José Pereira, 1861.
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. Cartas e esboços literários.|||Núcleo Museológico de Arada. Desde a desactivação do Museu Júlio Dinis, o acervo do escritor que constituía o referido Museu encontra-se depositado no Núcleo Museológico de Arada, constituído em sua maioria por mobiliário, cerâmica, peças têxteis, trajos (réplicas), utensílios de cozinha, algumas alfaias tradicionais ligadas à tecelagem e à confecção do pão, medalhas comemorativas da morte de Júlio Dinis, alguns livros e objetos pessoais. Biblioteca Dinisiana do Museu Júlio Dinis – Uma Casa Ovarense. Nessa Biblioteca, a coleção é constituída por manuscritos, fac-símiles, primeiras edições do autor e livros pessoais por ele autografados; edições das obras até à data da publicação; estudos monográficos e análise literária, desenhos, periódicos, vídeos; documentos sobre a vida e obra literária do escritor; fotografias da casa e do ambiente local na cidade de Ovar, do escritor, dos familiares, e da população; peças soltas com referências a Júlio Dinis e sua produção literária.|</med_acervo>
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        <med_instrumento>Catálogos e inventários.</med_instrumento>
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        <med_instituicao>Biblioteca da Faculdade de Medicina  da Universidade do Porto.  |Biblioteca da Faculdade de Letras da Universidade do Porto|Biblioteca Nacional de Portugal|Biblioteca Pública Municipal do Porto| Núcleo Museológico de Arada; Biblioteca Dinisiana do Museu Júlio Dinis – Uma Casa Ovarense ; Biblioteca|</med_instituicao>
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MACHADO, Álvaro Manuel. (Org.) Dicionário de literatura portuguesa. Lisboa: Editorial Presença, 1996. p.161.</med_obs>
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Edição das 23h09min de 21 de dezembro de 2017

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|Publicações de sua autoria, desde obras de literatura a estudos da área da Medicina, como por exemplo a seguinte produção: "Da importância dos estudos meteorológicos para a Medicina e especialmente de suas aplicações ao ramo operatório", Fac-simile da edição: Porto, Typographia de Sebastião José Pereira, 1861. . Cartas e esboços literários.|||Núcleo Museológico de Arada. Desde a desactivação do Museu Júlio Dinis, o acervo do escritor que constituía o referido Museu encontra-se depositado no Núcleo Museológico de Arada, constituído em sua maioria por mobiliário, cerâmica, peças têxteis, trajos (réplicas), utensílios de cozinha, algumas alfaias tradicionais ligadas à tecelagem e à confecção do pão, medalhas comemorativas da morte de Júlio Dinis, alguns livros e objetos pessoais. Biblioteca Dinisiana do Museu Júlio Dinis – Uma Casa Ovarense. Nessa Biblioteca, a coleção é constituída por manuscritos, fac-símiles, primeiras edições do autor e livros pessoais por ele autografados; edições das obras até à data da publicação; estudos monográficos e análise literária, desenhos, periódicos, vídeos; documentos sobre a vida e obra literária do escritor; fotografias da casa e do ambiente local na cidade de Ovar, do escritor, dos familiares, e da população; peças soltas com referências a Júlio Dinis e sua produção literária.|</med_acervo>

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MACHADO, Álvaro Manuel. (Org.) Dicionário de literatura portuguesa. Lisboa: Editorial Presença, 1996. p.161.</med_obs> </med_medicos>

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