Mudanças entre as edições de "Francisco de Melo Franco"
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|biog=Formou-se em Medicina na Universidade de Coimbra, onde foi preso pela Inquisição como livre-pensador, só podendo acabar o curso em 1875. Exerceu a partir de então a clínica, chegando a médico do Paço. Regressou ao Brasil em 1817, na comitiva de D. Leopoldo da Áustria. Poeta luso-brasileiro, característico do iluminismo pombalino, ficou famoso pelo poema herói-cómico. O reino da estupidez, divulgado anonimamente em Coimbra, em 1785, sob o pseudónimo de Felício Cláudio Lucrécio, num manuscrito cuja cópia se encontra na Biblioteca de Évora, tendo uma primeira edição em Paris (1818). Trata-se de um poema de quatro cantos, em verso solto, semelhante, pela estrutura geral, ao Laus Stultitiae de Erasmo. Texto de carácter eminentemente alegórico, satirizava o principal da igreja patriarcal José Francisco de Mendonça, reitor e reformador da Universidade de Coimbra, bem como todo o sistema reaccionário pós-pombalino, culpando-o de fanatismo, superstição e hipocrisia. MACHADO, Álvaro Manuel. (Org.) Dicionário de literatura portuguesa. Lisboa: Editorial Presença, 1996. p.202-203. | |biog=Formou-se em Medicina na Universidade de Coimbra, onde foi preso pela Inquisição como livre-pensador, só podendo acabar o curso em 1875. Exerceu a partir de então a clínica, chegando a médico do Paço. Regressou ao Brasil em 1817, na comitiva de D. Leopoldo da Áustria. Poeta luso-brasileiro, característico do iluminismo pombalino, ficou famoso pelo poema herói-cómico. O reino da estupidez, divulgado anonimamente em Coimbra, em 1785, sob o pseudónimo de Felício Cláudio Lucrécio, num manuscrito cuja cópia se encontra na Biblioteca de Évora, tendo uma primeira edição em Paris (1818). Trata-se de um poema de quatro cantos, em verso solto, semelhante, pela estrutura geral, ao Laus Stultitiae de Erasmo. Texto de carácter eminentemente alegórico, satirizava o principal da igreja patriarcal José Francisco de Mendonça, reitor e reformador da Universidade de Coimbra, bem como todo o sistema reaccionário pós-pombalino, culpando-o de fanatismo, superstição e hipocrisia. MACHADO, Álvaro Manuel. (Org.) Dicionário de literatura portuguesa. Lisboa: Editorial Presença, 1996. p.202-203. | ||
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Edição atual tal como às 12h32min de 25 de janeiro de 2020
Controle:: 460
Foto::
Legenda::
Nome:: Francisco de Melo Franco
Outros Nomes::
Nome do Pai:: João de Mello Franco
Nome da Mãe:: Ana de Oliveira Caldeira
Data de Nascimento: 1757/09/07
Cidade de Nascimento:: Pacatau
Estado de Nascimento:: Minas Gerais
País de Nascimento:: Brasil
Data do Óbito:: 1823/07/22
Cidade do Óbito:: Ubatuba
Estado do Óbito:: São Paulo
País do Óbito:: Brasil
Última Formação Acadêmica / Especialização::
Última Instituição Acadêmica da Formação::
Data de Conclusão:: 1969/12/31
Biografia:: Formou-se em Medicina na Universidade de Coimbra, onde foi preso pela Inquisição como livre-pensador, só podendo acabar o curso em 1875. Exerceu a partir de então a clínica, chegando a médico do Paço. Regressou ao Brasil em 1817, na comitiva de D. Leopoldo da Áustria. Poeta luso-brasileiro, característico do iluminismo pombalino, ficou famoso pelo poema herói-cómico. O reino da estupidez, divulgado anonimamente em Coimbra, em 1785, sob o pseudónimo de Felício Cláudio Lucrécio, num manuscrito cuja cópia se encontra na Biblioteca de Évora, tendo uma primeira edição em Paris (1818). Trata-se de um poema de quatro cantos, em verso solto, semelhante, pela estrutura geral, ao Laus Stultitiae de Erasmo. Texto de carácter eminentemente alegórico, satirizava o principal da igreja patriarcal José Francisco de Mendonça, reitor e reformador da Universidade de Coimbra, bem como todo o sistema reaccionário pós-pombalino, culpando-o de fanatismo, superstição e hipocrisia. MACHADO, Álvaro Manuel. (Org.) Dicionário de literatura portuguesa. Lisboa: Editorial Presença, 1996. p.202-203.
Produções Culturais::
Instituições de Custódia (Mantenedoras do Acervo)::
Observações::
Fontes de Pesquisa::
Sumário: Francisco de Melo Franco