Mudanças entre as edições de "Francisco Gomes Brandão"

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|outrosnomes=Francisco Gê Acayaba de Montezuma , Visconde de Jequitinhonha.
 
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|biog=Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia. 808 – querendo seus pais que seguisse a vida religiosa, Francisco entra para Ordem Seráfica dos Franciscanos Descalços. Mais tarde, cursou a Escola Médico-Cirúrgica em Salvador, após ter tentado assentar praça no Regimento de Artilharia, mais tarde ainda, vai para Portugal, onde cursou Direito na Universidade de Coimbra.1821, setembro – de regresso à Bahia Francisco faz-se jornalista, assumindo a direção política do periódico “Direito Constitucional”, cuja tipografia, pouco depois, é destruída por oficiais e soldados portugueses.1822 – segue para Cachoeira – BA onde ajuda na criação de um governo provisório contra o domínio português da Província, sendo eleito deputado pela Vila de Cachoeira.1822, 2 de setembro – Francisco presta juramento, afirmando fidelidade à causa do Reino do Brasil. Por essa época, Francisco troca os nomes paternos de Gomes Brandão pelos de GÊ ACAYABA DE MONTEZUMA, sendo Gê a designação de uma tribo e Acayaba o nome de uma árvore (“spondia nombim”, acaiá ou cajazeira).1822, 6 setembro – instala-se em Cachoeira o “Conselho Interino do Governo da Bahia”, presidido por Francisco Elesbão e secretariado pelos representantes de Cachoeira, Montezuma, primeiro secretário, encarregado da pasta da Guerra, e Miguel Calmon Du Pin e Almeida, segundo secretário, encarregado de secretariar o governo e da pasta da Fazenda. Este governo sucederá à Junta interna de defesa, que tinha aderido ao governo do Príncipe Regente D. Pedro e que estava revoltada contra o governo do General Madeira na Bahia.1822, novembro – o Bacharel Montezuma é encarregado pelo governo de Cachoeira de ir à Corte entender-se com D. Pedro para pedir-lhe providências. Depois de correr muitos perigos durante a viagem, chegando ao Rio de Janeiro Montezuma soube da Proclamação da Independência.1822, 1º de dezembro – Montezuma é condecorado por D. Pedro I com a Ordem do Cruzeiro do Sul, criada por ocasião da coroação, no grau de Dignitário, recusando, porém, o título de Barão da Cachoeira que o Imperador lhe quis outorgar.1823, 3 de maio – D. Pedro I instala a Assembléia Constituinte Brasileira da qual faz parte Montezuma na qualidade de deputado pela Província da Bahia.1823, 7 de julho – retirando-se da Bahia as forças portuguesas sob o comando do General Madeira, o governo instalado em Cachoeira transfere-se para Salvador.1823, 21 de julho – Montezuma toma posse do mandato de deputado à Constituinte do Império.1823, 12 de novembro – tendo D. Pedro I dissolvido a Assembléia Constituinte, Francisco Montezuma, que tinha se aliado aos irmãos Andradas, é preso com estes e vários outros deputados.1823, 20 de novembro – Montezuma é deportado para a França, segue a bordo da charrua Lucônia, em companhia dos Andradas e outros políticos.1828 – quando do seu exílio na Europa, Francisco Montezuma entra para a Ordem do Templo, provavelmente em Paris.1829, 12 de março – Montezuma recebe do Supremo Conselho da Maçonaria uma patente que autoriza a fundação, no Brasil, de um Supremo Conselho do Rito Escocês Antigo e Aceito da Maçonaria.1831, 7 de abril – Precisamente no dia em que D. Pedro abdicava, Montezuma embarca de volta para o Brasil.1831 1834 – acompanhando a política de José Bonifácio, Montezuma torna-se, na Câmara dos Deputados e na imprensa, um dos mais fortes adversários da Regência e um ardente partidário da restauração de D. Pedro I. Era um “caramuru”, como se dizia na época.1832, 12 de novembro – Francisco Gê Acayaba de Montezuma funda, no Rio de Janeiro, o primeiro Supremo Conselho para o Império do Brasil do Rito Escocês Antigo e Aceito do Grau 33º da Maçonaria.1833, 9 de fevereiro – Montezuma dirige uma circular a todas a Potências Maçônicas do Universo, comunicando a solene inauguração do Supremo Conselho do Brasil.1833 – tendo conferido o grau 33º a José Bonifácio e a outros maçons do antigo Grande Oriente que funcionava no Rito Moderno, o que era irregular, Montezuma, que exercia as funções de Soberano Grande Comendador da Maçonaria, provoca descontentamento do Lugar-Tetente Soberano Grande Comendador, David Jewett, que se demitiu.Jewett, Capitão-de-mar-e-guerra norte-americano, depois Chefe de Esquadra da Marinha Brasileira era possuidor de uma patente do Soberano Grande Consistório dos Estados Unidos, em Nova York, para estabelecer no Império do Brasil um Consistório do grau 32º, datada de 4 de novembro de 1826. Foi esta a razão que levou Montezuma a convida-lo para participar do seu Supremo Conselho como Lugar-Tenente Soberando Grande Comendador.1834, 24 de setembro – o falecimento de D. Pedro I, em Portugal, põe fim ao movimento restaurador no Brasil.1835, 12 de novembro – Antonio Carlos Ribeiro de Andrada sucede Montezuma como Soberano Grande Comendador da Maçonaria.1836 – Montezuma é reeleito Deputado pela Província da Bahia para a 4ª legislatura de 1838 a 1841.1837, 16 de maio – no último gabinete do Regente Feijó, Montezuma ocupa as pastas da Justiça e dos Estrangeiros.1837, 19 de setembro – o padre Feijó entrega a Regência a Araújo Lima, que forma outro gabinete.1837 ~ 1840 – Montezuma combate os ministérios do novo Partido Conservador, durante a Regência de Araújo Lima, contribuindo para a revolução parlamentar da maioridade.1840, 22 de julho – partidário da maioridade de D. Pedro, Montezuma faz parte da comissão parlamentar mista que foi pedir aquele Príncipe para entrasse logo no exercício de suas atribuições.1840, dezembro – Montezuma é reeleito Deputado pela Província da Bahia.1840 – Ocupa por alguns meses em Londres o cargo de Ministro Plenipotenciário do Brasil em Londres.1841, 24 de agosto – deixa as funções diplomáticas que exercia na capital inglesa.1841 – separando-se de todas as ligações partidárias, Montezuma ora apóia, ora combate os gabinetes dos dois grandes partidos constitucionais.Montezuma foi o primeiro orador parlamentar que, no Brasil, atacou de frente os importadores de escravos africanos, tendo também a honra de ser um dos precursores da propaganda abolicionista. Foi também Presidente da Assembléia da Província do Rio de Janeiro.1843 – pelos esforços de Montezuma, é fundado o INSTITUTO DA ORDEM DOS ADVOGADOS.1851 – eleito em lista tríplice Senador pela Província da Bahia, Montezuma tem o seu nome escolhido por D. Pedro II.1854, 2 de dezembro – Montezuma é agraciado por D. Pedro II com título de Visconde de Jequitinhonha com honras de grandeza.1858, 2 de setembro – O Grande Oriente do Brasil da Maçonaria dirige consulta ao Supremo Conselho para a Bélgica relativamente aos poderes outorgados a Montezuma.1858, 22 de dezembro – em resposta ao Grande Oriente do Brasil, o Supremo Conselho para a Bélgica confirma a data de 12 de março de 1829 da patente concedendo poderes a Montezuma.1865, 17 de maio – o Visconde de Jequitinhonha apresenta ao Senado vários projetos para a extinção gradual da escravidão: no fim de 10 de anos para os escravos maiores de 15 anos e no fim de 15 anos para todos os demais. Os senhores seriam indenizados pelo Estado pelos serviços a que seriam obrigados os escravos durante aquele período.1866, Assume a Presidência do Banco do Brasil, a meio a grande crise que atingirá todo o sistema bancário.Foi advogado muito distinto, parlamentar ardoroso e autor de várias obras, entre as quais: “O Livro do Pobre”; “Reflexões sobre as Finanças do Brasil”; “Memória Histórica e Política sobre a Revolução do ... (ilegível)”, etc.Instituto dos Advogados Brasileiros. Disponível:  http://www.iabnacional.org.br/noticias/folhadoiab/agostosetembro/conhecaostracosbiograficosdefranciscogeacaiabademontezuma.html Acessado em: 22 de Julho de 2008.
 
|biog=Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia. 808 – querendo seus pais que seguisse a vida religiosa, Francisco entra para Ordem Seráfica dos Franciscanos Descalços. Mais tarde, cursou a Escola Médico-Cirúrgica em Salvador, após ter tentado assentar praça no Regimento de Artilharia, mais tarde ainda, vai para Portugal, onde cursou Direito na Universidade de Coimbra.1821, setembro – de regresso à Bahia Francisco faz-se jornalista, assumindo a direção política do periódico “Direito Constitucional”, cuja tipografia, pouco depois, é destruída por oficiais e soldados portugueses.1822 – segue para Cachoeira – BA onde ajuda na criação de um governo provisório contra o domínio português da Província, sendo eleito deputado pela Vila de Cachoeira.1822, 2 de setembro – Francisco presta juramento, afirmando fidelidade à causa do Reino do Brasil. Por essa época, Francisco troca os nomes paternos de Gomes Brandão pelos de GÊ ACAYABA DE MONTEZUMA, sendo Gê a designação de uma tribo e Acayaba o nome de uma árvore (“spondia nombim”, acaiá ou cajazeira).1822, 6 setembro – instala-se em Cachoeira o “Conselho Interino do Governo da Bahia”, presidido por Francisco Elesbão e secretariado pelos representantes de Cachoeira, Montezuma, primeiro secretário, encarregado da pasta da Guerra, e Miguel Calmon Du Pin e Almeida, segundo secretário, encarregado de secretariar o governo e da pasta da Fazenda. Este governo sucederá à Junta interna de defesa, que tinha aderido ao governo do Príncipe Regente D. Pedro e que estava revoltada contra o governo do General Madeira na Bahia.1822, novembro – o Bacharel Montezuma é encarregado pelo governo de Cachoeira de ir à Corte entender-se com D. Pedro para pedir-lhe providências. Depois de correr muitos perigos durante a viagem, chegando ao Rio de Janeiro Montezuma soube da Proclamação da Independência.1822, 1º de dezembro – Montezuma é condecorado por D. Pedro I com a Ordem do Cruzeiro do Sul, criada por ocasião da coroação, no grau de Dignitário, recusando, porém, o título de Barão da Cachoeira que o Imperador lhe quis outorgar.1823, 3 de maio – D. Pedro I instala a Assembléia Constituinte Brasileira da qual faz parte Montezuma na qualidade de deputado pela Província da Bahia.1823, 7 de julho – retirando-se da Bahia as forças portuguesas sob o comando do General Madeira, o governo instalado em Cachoeira transfere-se para Salvador.1823, 21 de julho – Montezuma toma posse do mandato de deputado à Constituinte do Império.1823, 12 de novembro – tendo D. Pedro I dissolvido a Assembléia Constituinte, Francisco Montezuma, que tinha se aliado aos irmãos Andradas, é preso com estes e vários outros deputados.1823, 20 de novembro – Montezuma é deportado para a França, segue a bordo da charrua Lucônia, em companhia dos Andradas e outros políticos.1828 – quando do seu exílio na Europa, Francisco Montezuma entra para a Ordem do Templo, provavelmente em Paris.1829, 12 de março – Montezuma recebe do Supremo Conselho da Maçonaria uma patente que autoriza a fundação, no Brasil, de um Supremo Conselho do Rito Escocês Antigo e Aceito da Maçonaria.1831, 7 de abril – Precisamente no dia em que D. Pedro abdicava, Montezuma embarca de volta para o Brasil.1831 1834 – acompanhando a política de José Bonifácio, Montezuma torna-se, na Câmara dos Deputados e na imprensa, um dos mais fortes adversários da Regência e um ardente partidário da restauração de D. Pedro I. Era um “caramuru”, como se dizia na época.1832, 12 de novembro – Francisco Gê Acayaba de Montezuma funda, no Rio de Janeiro, o primeiro Supremo Conselho para o Império do Brasil do Rito Escocês Antigo e Aceito do Grau 33º da Maçonaria.1833, 9 de fevereiro – Montezuma dirige uma circular a todas a Potências Maçônicas do Universo, comunicando a solene inauguração do Supremo Conselho do Brasil.1833 – tendo conferido o grau 33º a José Bonifácio e a outros maçons do antigo Grande Oriente que funcionava no Rito Moderno, o que era irregular, Montezuma, que exercia as funções de Soberano Grande Comendador da Maçonaria, provoca descontentamento do Lugar-Tetente Soberano Grande Comendador, David Jewett, que se demitiu.Jewett, Capitão-de-mar-e-guerra norte-americano, depois Chefe de Esquadra da Marinha Brasileira era possuidor de uma patente do Soberano Grande Consistório dos Estados Unidos, em Nova York, para estabelecer no Império do Brasil um Consistório do grau 32º, datada de 4 de novembro de 1826. Foi esta a razão que levou Montezuma a convida-lo para participar do seu Supremo Conselho como Lugar-Tenente Soberando Grande Comendador.1834, 24 de setembro – o falecimento de D. Pedro I, em Portugal, põe fim ao movimento restaurador no Brasil.1835, 12 de novembro – Antonio Carlos Ribeiro de Andrada sucede Montezuma como Soberano Grande Comendador da Maçonaria.1836 – Montezuma é reeleito Deputado pela Província da Bahia para a 4ª legislatura de 1838 a 1841.1837, 16 de maio – no último gabinete do Regente Feijó, Montezuma ocupa as pastas da Justiça e dos Estrangeiros.1837, 19 de setembro – o padre Feijó entrega a Regência a Araújo Lima, que forma outro gabinete.1837 ~ 1840 – Montezuma combate os ministérios do novo Partido Conservador, durante a Regência de Araújo Lima, contribuindo para a revolução parlamentar da maioridade.1840, 22 de julho – partidário da maioridade de D. Pedro, Montezuma faz parte da comissão parlamentar mista que foi pedir aquele Príncipe para entrasse logo no exercício de suas atribuições.1840, dezembro – Montezuma é reeleito Deputado pela Província da Bahia.1840 – Ocupa por alguns meses em Londres o cargo de Ministro Plenipotenciário do Brasil em Londres.1841, 24 de agosto – deixa as funções diplomáticas que exercia na capital inglesa.1841 – separando-se de todas as ligações partidárias, Montezuma ora apóia, ora combate os gabinetes dos dois grandes partidos constitucionais.Montezuma foi o primeiro orador parlamentar que, no Brasil, atacou de frente os importadores de escravos africanos, tendo também a honra de ser um dos precursores da propaganda abolicionista. Foi também Presidente da Assembléia da Província do Rio de Janeiro.1843 – pelos esforços de Montezuma, é fundado o INSTITUTO DA ORDEM DOS ADVOGADOS.1851 – eleito em lista tríplice Senador pela Província da Bahia, Montezuma tem o seu nome escolhido por D. Pedro II.1854, 2 de dezembro – Montezuma é agraciado por D. Pedro II com título de Visconde de Jequitinhonha com honras de grandeza.1858, 2 de setembro – O Grande Oriente do Brasil da Maçonaria dirige consulta ao Supremo Conselho para a Bélgica relativamente aos poderes outorgados a Montezuma.1858, 22 de dezembro – em resposta ao Grande Oriente do Brasil, o Supremo Conselho para a Bélgica confirma a data de 12 de março de 1829 da patente concedendo poderes a Montezuma.1865, 17 de maio – o Visconde de Jequitinhonha apresenta ao Senado vários projetos para a extinção gradual da escravidão: no fim de 10 de anos para os escravos maiores de 15 anos e no fim de 15 anos para todos os demais. Os senhores seriam indenizados pelo Estado pelos serviços a que seriam obrigados os escravos durante aquele período.1866, Assume a Presidência do Banco do Brasil, a meio a grande crise que atingirá todo o sistema bancário.Foi advogado muito distinto, parlamentar ardoroso e autor de várias obras, entre as quais: “O Livro do Pobre”; “Reflexões sobre as Finanças do Brasil”; “Memória Histórica e Política sobre a Revolução do ... (ilegível)”, etc.Instituto dos Advogados Brasileiros. Disponível:  http://www.iabnacional.org.br/noticias/folhadoiab/agostosetembro/conhecaostracosbiograficosdefranciscogeacaiabademontezuma.html Acessado em: 22 de Julho de 2008.
 
|prodcult=1834 – Montezuma publica “A Liberdade das Repúblicas”, panfleto em defesa das instituições existentes no Brasil e contra a propaganda federalista, onde consagra o título de “Patriarca da Independência” a José Bonifácio.
 
|prodcult=1834 – Montezuma publica “A Liberdade das Repúblicas”, panfleto em defesa das instituições existentes no Brasil e contra a propaganda federalista, onde consagra o título de “Patriarca da Independência” a José Bonifácio.

Edição atual tal como às 12h46min de 25 de janeiro de 2020

Controle:: 540

Foto::

Legenda::

Nome:: Francisco Gomes Brandão

Outros Nomes:: Francisco Gê Acayaba de Montezuma , Visconde de Jequitinhonha.

Nome do Pai:: Manuel Gomes Brandão

Nome da Mãe::

Data de Nascimento: 1794/03/23

Cidade de Nascimento:: Salvador

Estado de Nascimento:: Bahia

País de Nascimento:: Brasil

Data do Óbito:: 1870/02/15

Cidade do Óbito:: Rio de Janeiro

Estado do Óbito::

País do Óbito:: Brasil

Última Formação Acadêmica / Especialização::

Última Instituição Acadêmica da Formação:: Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia

Data de Conclusão:: 1969/12/31

Biografia:: Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia. 808 – querendo seus pais que seguisse a vida religiosa, Francisco entra para Ordem Seráfica dos Franciscanos Descalços. Mais tarde, cursou a Escola Médico-Cirúrgica em Salvador, após ter tentado assentar praça no Regimento de Artilharia, mais tarde ainda, vai para Portugal, onde cursou Direito na Universidade de Coimbra.1821, setembro – de regresso à Bahia Francisco faz-se jornalista, assumindo a direção política do periódico “Direito Constitucional”, cuja tipografia, pouco depois, é destruída por oficiais e soldados portugueses.1822 – segue para Cachoeira – BA onde ajuda na criação de um governo provisório contra o domínio português da Província, sendo eleito deputado pela Vila de Cachoeira.1822, 2 de setembro – Francisco presta juramento, afirmando fidelidade à causa do Reino do Brasil. Por essa época, Francisco troca os nomes paternos de Gomes Brandão pelos de GÊ ACAYABA DE MONTEZUMA, sendo Gê a designação de uma tribo e Acayaba o nome de uma árvore (“spondia nombim”, acaiá ou cajazeira).1822, 6 setembro – instala-se em Cachoeira o “Conselho Interino do Governo da Bahia”, presidido por Francisco Elesbão e secretariado pelos representantes de Cachoeira, Montezuma, primeiro secretário, encarregado da pasta da Guerra, e Miguel Calmon Du Pin e Almeida, segundo secretário, encarregado de secretariar o governo e da pasta da Fazenda. Este governo sucederá à Junta interna de defesa, que tinha aderido ao governo do Príncipe Regente D. Pedro e que estava revoltada contra o governo do General Madeira na Bahia.1822, novembro – o Bacharel Montezuma é encarregado pelo governo de Cachoeira de ir à Corte entender-se com D. Pedro para pedir-lhe providências. Depois de correr muitos perigos durante a viagem, chegando ao Rio de Janeiro Montezuma soube da Proclamação da Independência.1822, 1º de dezembro – Montezuma é condecorado por D. Pedro I com a Ordem do Cruzeiro do Sul, criada por ocasião da coroação, no grau de Dignitário, recusando, porém, o título de Barão da Cachoeira que o Imperador lhe quis outorgar.1823, 3 de maio – D. Pedro I instala a Assembléia Constituinte Brasileira da qual faz parte Montezuma na qualidade de deputado pela Província da Bahia.1823, 7 de julho – retirando-se da Bahia as forças portuguesas sob o comando do General Madeira, o governo instalado em Cachoeira transfere-se para Salvador.1823, 21 de julho – Montezuma toma posse do mandato de deputado à Constituinte do Império.1823, 12 de novembro – tendo D. Pedro I dissolvido a Assembléia Constituinte, Francisco Montezuma, que tinha se aliado aos irmãos Andradas, é preso com estes e vários outros deputados.1823, 20 de novembro – Montezuma é deportado para a França, segue a bordo da charrua Lucônia, em companhia dos Andradas e outros políticos.1828 – quando do seu exílio na Europa, Francisco Montezuma entra para a Ordem do Templo, provavelmente em Paris.1829, 12 de março – Montezuma recebe do Supremo Conselho da Maçonaria uma patente que autoriza a fundação, no Brasil, de um Supremo Conselho do Rito Escocês Antigo e Aceito da Maçonaria.1831, 7 de abril – Precisamente no dia em que D. Pedro abdicava, Montezuma embarca de volta para o Brasil.1831 1834 – acompanhando a política de José Bonifácio, Montezuma torna-se, na Câmara dos Deputados e na imprensa, um dos mais fortes adversários da Regência e um ardente partidário da restauração de D. Pedro I. Era um “caramuru”, como se dizia na época.1832, 12 de novembro – Francisco Gê Acayaba de Montezuma funda, no Rio de Janeiro, o primeiro Supremo Conselho para o Império do Brasil do Rito Escocês Antigo e Aceito do Grau 33º da Maçonaria.1833, 9 de fevereiro – Montezuma dirige uma circular a todas a Potências Maçônicas do Universo, comunicando a solene inauguração do Supremo Conselho do Brasil.1833 – tendo conferido o grau 33º a José Bonifácio e a outros maçons do antigo Grande Oriente que funcionava no Rito Moderno, o que era irregular, Montezuma, que exercia as funções de Soberano Grande Comendador da Maçonaria, provoca descontentamento do Lugar-Tetente Soberano Grande Comendador, David Jewett, que se demitiu.Jewett, Capitão-de-mar-e-guerra norte-americano, depois Chefe de Esquadra da Marinha Brasileira era possuidor de uma patente do Soberano Grande Consistório dos Estados Unidos, em Nova York, para estabelecer no Império do Brasil um Consistório do grau 32º, datada de 4 de novembro de 1826. Foi esta a razão que levou Montezuma a convida-lo para participar do seu Supremo Conselho como Lugar-Tenente Soberando Grande Comendador.1834, 24 de setembro – o falecimento de D. Pedro I, em Portugal, põe fim ao movimento restaurador no Brasil.1835, 12 de novembro – Antonio Carlos Ribeiro de Andrada sucede Montezuma como Soberano Grande Comendador da Maçonaria.1836 – Montezuma é reeleito Deputado pela Província da Bahia para a 4ª legislatura de 1838 a 1841.1837, 16 de maio – no último gabinete do Regente Feijó, Montezuma ocupa as pastas da Justiça e dos Estrangeiros.1837, 19 de setembro – o padre Feijó entrega a Regência a Araújo Lima, que forma outro gabinete.1837 ~ 1840 – Montezuma combate os ministérios do novo Partido Conservador, durante a Regência de Araújo Lima, contribuindo para a revolução parlamentar da maioridade.1840, 22 de julho – partidário da maioridade de D. Pedro, Montezuma faz parte da comissão parlamentar mista que foi pedir aquele Príncipe para entrasse logo no exercício de suas atribuições.1840, dezembro – Montezuma é reeleito Deputado pela Província da Bahia.1840 – Ocupa por alguns meses em Londres o cargo de Ministro Plenipotenciário do Brasil em Londres.1841, 24 de agosto – deixa as funções diplomáticas que exercia na capital inglesa.1841 – separando-se de todas as ligações partidárias, Montezuma ora apóia, ora combate os gabinetes dos dois grandes partidos constitucionais.Montezuma foi o primeiro orador parlamentar que, no Brasil, atacou de frente os importadores de escravos africanos, tendo também a honra de ser um dos precursores da propaganda abolicionista. Foi também Presidente da Assembléia da Província do Rio de Janeiro.1843 – pelos esforços de Montezuma, é fundado o INSTITUTO DA ORDEM DOS ADVOGADOS.1851 – eleito em lista tríplice Senador pela Província da Bahia, Montezuma tem o seu nome escolhido por D. Pedro II.1854, 2 de dezembro – Montezuma é agraciado por D. Pedro II com título de Visconde de Jequitinhonha com honras de grandeza.1858, 2 de setembro – O Grande Oriente do Brasil da Maçonaria dirige consulta ao Supremo Conselho para a Bélgica relativamente aos poderes outorgados a Montezuma.1858, 22 de dezembro – em resposta ao Grande Oriente do Brasil, o Supremo Conselho para a Bélgica confirma a data de 12 de março de 1829 da patente concedendo poderes a Montezuma.1865, 17 de maio – o Visconde de Jequitinhonha apresenta ao Senado vários projetos para a extinção gradual da escravidão: no fim de 10 de anos para os escravos maiores de 15 anos e no fim de 15 anos para todos os demais. Os senhores seriam indenizados pelo Estado pelos serviços a que seriam obrigados os escravos durante aquele período.1866, Assume a Presidência do Banco do Brasil, a meio a grande crise que atingirá todo o sistema bancário.Foi advogado muito distinto, parlamentar ardoroso e autor de várias obras, entre as quais: “O Livro do Pobre”; “Reflexões sobre as Finanças do Brasil”; “Memória Histórica e Política sobre a Revolução do ... (ilegível)”, etc.Instituto dos Advogados Brasileiros. Disponível: http://www.iabnacional.org.br/noticias/folhadoiab/agostosetembro/conhecaostracosbiograficosdefranciscogeacaiabademontezuma.html Acessado em: 22 de Julho de 2008.

Produções Culturais:: 1834 – Montezuma publica “A Liberdade das Repúblicas”, panfleto em defesa das instituições existentes no Brasil e contra a propaganda federalista, onde consagra o título de “Patriarca da Independência” a José Bonifácio.

Instituições de Custódia (Mantenedoras do Acervo):: Documentos referentes à vida acadêmica no período do curso de Medicina.

Observações:: Link que solicita consulta e sugestões acerca das informações do levantamento publicado pela Faculdade de Medicina da Bahia, UFBA:http://www.fameb.ufba.br/index.php?option=com_content&view=article&id=136:lista-de-formados-consultas-e-sugestoes&catid=58:noticiascompletas&Itemid=157Acesso em 03 de março de 2009.

Fontes de Pesquisa:: Levantamento nominal dos formados de 1812 a 2008 da Faculdade de Medicina da Bahia - UFBA. http://www.fameb.ufba.br/dmdocuments/formadosfmb1812a2007.pdf Acesso em 03 de março de 2009.

Sumário: Francisco Gomes Brandão