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Edição das 21h20min de 13 de setembro de 2023

JulianoA.Peixoto.jpg

Controle:: 511

Foto::

Legenda::

Nome:: Julio Afrânio Peixoto

Outros Nomes:: Afrânio Peixoto

Nome do Pai:: Francisco Afranio Peixoto

Nome da Mãe:: Virgínia de Morais Peixoto

Data de Nascimento: 17.12.1875

Cidade de Nascimento:: Lençóis

Estado de Nascimento::

País de Nascimento:: Brasil

Data do Óbito:: 12.01.1947/ RJ1947
A data “12.01.1947/ RJ1947” não foi compreendida.

Cidade do Óbito:: Rio de Janeiro

Estado do Óbito::

País do Óbito:: Brasil

Última Formação Acadêmica / Especialização:: Médico legista

Última Instituição Acadêmica da Formação:: Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da BahiaCasa Afrânio Peixoto

Data de Conclusão:: 1897

Biografia:: Diplomado em medicina pela Faculdade de Medicina da Bahia, tornou-se médico, político, professor, crítico literário, ensaísta, romancista e historiador brasileiro. Seu pai de Ascendência portuguesa veio do recôncavo baiano, comerciante de diamantes e homem de boa cultura, transmitiram ao filho os conhecimentos que auferiu ao longo de sua vida de autodidata. Criado no interior da Bahia, cujos cenários constituem a situação de muitos dos seus romances, sua formação intelectual se fez em Salvador, onde se diplomou em Medicina, como aluno laureado. Sua tese inaugural, "Epilepsia e crime", despertou grande interesse nos meios científicos do país e do exterior. Iniciou na literatura no ano de 1900 com a publicação do drama Rosa mística. Drama em cinco atos, luxuosamente impresso em Leipzig, com uma cor para cada ato. Em 1902, a chamado de Juliano Moreira, mudou-se para o Rio de Janeiro na época atual capital onde foi inspetor de Saúde Pública e diretor do Hospital Nacional de Alienados, em 1904. Entre 1904 e 1906 esteve em vários países da Europa, a fim de adquirir novos conhecimentos. Ao retornar ao Brasil esqueceu-se da literatura e pensou apenas na medicina. Ministrou aulas de Medicina legal na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro (1907) Nesse período foi grande sua produção de obras de cunho médico-legal-científica. O romance foi uma implicação a que o autor foi levado em decorrência de sua eleição para a Ocupou a cadeira 7 da Academia Brasileira de Letras, onde foi eleito em 7 de maio de 1910, da qual foi fundador. para a qual fora eleito à revelia, quando se achava no Egito, em sua segunda viagem ao exterior e também da 2ª cadeira da Academia Brasileira de Filologia. Quase como que por obrigação, começou a escrever o romance A esfinge, o que fez em três meses antes da posse da Cadeira nº 7, em 14 de agosto de 1911, entrega feita pelas mãos do acadêmico Araripe Júnior. O Egito inspirou-lhe o título e a trama novelesca. O romance, publicado no mesmo ano, obteve um sucesso incomum e colocou seu autor em posto de destaque na galeria dos ficcionistas brasileiros. Assumiu os cargos de professor extraordinário da Faculdade de Medicina (1911); diretor da Escola Normal do Rio de Janeiro, em 1915 e diretor da Instrução Pública do Distrito Federal no ano seguinte. Na Academia Brasileira de Letras, desempenhou diversas atividades, sendo que um dos seus mais importantes feitos foi obter do embaixador da França, Alexandre Conty, em 1923, a doação pelo governo francês do palácio Petit Trianon, construído para a Exposição da França no Centenário da Independência do Brasil. Dotado de personalidade fascinante, animadora e de um excelente domínio da oratória, prendia a atenção das pessoas e auditórios pela palavra inteligente e encantadora. Afrânio Peixoto obteve, na época, grande aprovação de crítica e prestígio popular. Teve uma passagem pela política quando foi eleito deputado federal pela Bahia, ficando no cargo no período de 1924 a 1930. Após isto, voltou à atividade do magistério sendo professor de História da Educação no Instituto de Educação do Rio de Janeiro, em 1932. Foi reitor da Universidade do Distrito Federal em 1935. Como ensaísta escreveu importantes estudos sobre Camões, Castro Alves e Euclides da Cunha. Como médico, conheceu e estudou as ideias e teorias de Freud, levando-as para muitos de seus romances. Em 1941 visitou a terra natal, Bahia. Dipoie de 30 anos de ausência e publicou 2 livros: Breviário da Bahia e Livros de Horas. Após 40 anos de relevantes serviços, aposentou-se. Membro da Academia Brasileira de Letras Afrânio Peixoto foi o 3º ocupante da cadeira 7 na Academia Brasileira de Letras, eleito em 7 de maio de 1910, na sucessão de Euclides da Cunha e recebido em 14 de agosto de 1911 pelo acadêmico Araripe Júnior. Recebeu os acadêmicos Osvaldo Cruz em 26 de junho de 1913, Aloísio de Castro em 15 de abril de 1919 e Alcântara Machado em 4 de outubro de 1933. Foi sucedido por Afonso Pena Júnior. Na Academia, teve também intensa atividade. Pertenceu à Comissão de Redação da Revista (1911-1920); à Comissão de Bibliografia (1918) e à Comissão de Lexicografia (1920 e 1922). Presidente da Casa de Machado de Assis em 1923 promoveu, junto ao embaixador da França, Alexandre Conty, a doação pelo governo francês do palácio Petit Trianon, construído para a Exposição da França no Centenário da Independência do Brasil. Em 1923 criou a Biblioteca de Cultura Nacional dividida em: História, Literatura, Dispersa e Bio-bibliografia, iniciando esta série com a biografia de Castro Alves. Em sua homenagem a coleção passou a ter o nome de Coleção Afrânio PeixotoMembroInstituto Historico e Geografico BrasileiroAcademia das Ciência de Lisboa Academia Nacional de Medicina Instituto de Medicina de Madri

Produções Culturais:: A Igreja de Nossa Senhora da Glória do Outeiro (1943); Adágios brasileiros (Epigramas, pensamentos e provérbios - 1928); Amor Sagrado e Profano (Romance e Novela - 1947); Arte Poética (Poesia - 1927);As Razões do Coração (Romance e Novela - 1925); Aspectos da Cultura Norte Americana (Crítica, teoria e história literárias - 1967)Autos (Crítica, teoria e história literárias - 1932) Autos e Loas: Teatro e Poesia (Crítica, teoria e história literárias - 1932) Brasileirismos (Crítica, teoria e história literárias) Breviário da Bahia (Crítica, teoria e história literárias - 1947) Bugrina (Romance e Novela - 1922)Camões o Brasil (Crítica, teoria e história literárias - 1924)Castro Alves, Ensaio Bio-Bibliográfico (Crítica, teoria e história literárias - 1931)Dicionário d'os Lusíadas de Luis de Camões (Crítica, teoria e história literárias - 1924) Fruta do Mato (Romance e Novela - 1920) Maria Bonita (Romance e Novela - 1914)Sinhazinha (Romance e Novela - 1929) Viagem Sentimental: Kodaks e Postais (Conto - 1947).

Instituições de Custódia (Mantenedoras do Acervo):: Documentos referentes à vida acadêmica no período do curso de Medicina.Casa Afrânio Peixoto – A Casa de dois andares na qual morou Júlio Afrânio Peixoto (1876-1947), localizada na Praça da Igreja Matriz (atual Praça Afrânio Peixoto), Casa Afrânio Peixoto foi recuperada em 2008, ganhando um auditório com capacidade para 100 pessoas, para realização de conferências, debates, exibição de filmes entre outras atividades culturais. Criada em 1970, a Casa é uma biblioteca especializada com livros escritos pelo autor, obras que evidenciam a sua trajetória e alguns volumes da biblioteca pessoal de Afrânio Peixoto, além de objetos pessoais e documentos que revelam a importância deste escritor.

Observações:: Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Afr%C3%A2nio_Peixotohttp://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=44&sid=127Casa Afrânio Peixoto- Lençóis

Fontes de Pesquisa:: Levantamento nominal dos formados de 1812 a 2008 da Faculdade de Medicina da Bahia - UFBA. http://www.fameb.ufba.br/dmdocuments/formadosfmb1812a2007.pdfAcesso em 03 de março de 2009

Sumário: Julio Afrânio Peixoto