Mudanças entre as edições de "Francisca Praguer Fróes"

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|biog=Diplomada pela Faculdade de Medicina da Bahia, Francisca Fróes era considerada uma pioneira em todas as áreas onde atuou: foi uma das primeiras mulheres formadas em Medicina e também a defender direito. Era filha de imigrante croata de origem judia, foi uma precursora do feminismo na Bahia do século XIX, expresso em artigos de periódicos, e em cartas e poesias que sobreviveram à sua morte. A cidade de Cachoeira, localizada na Mesorregião Metropolitana de Salvador, possui importante papel na História do estado, desde a guerra pela Independência, quando ali se instalou o "Governo Provisório". Ao final do século XIX possuía uma ativa imprensa e vida cultural. Deste meio emergiu Francisca Praguer Fróes, matriculando-se aos dezesseis anos (1888) na Faculdade de Medicina da Bahia, uma das primeiras mulheres no estado a fazê-lo [2]. Praguer Fróes participou intensamente dos debates médicos e políticos sobre a mulher e seu papel na sociedade.  Iniciou a publicação de artigos científicos em 1895, na Gazeta Médica da Bahia - órgão conceituado e até então sem haver antes publicado qualquer produção feminina. Relatava um caso clínico de gravidez extra-uterina. Casou-se, em 1899, com João Américo Garcez Fróes, seu ex-colega de Faculdade e de tradicional família baiana, com quem teve dois filhos. Foi presidente da União Universitária Feminina, entidade vinculada à "Federação Baiana pelo Progresso Feminino" que, por sua vez, era afiliada à entidade criada pela bióloga Bertha Lutz. Foi defensora do divórcio - talvez uma das primeiras a fazê-lo abertamente, em artigo datado de 1917 - e preocupou-se com as questões de saúde tipicamente femininas. Em 1931, foi eleita presidente da União Universitária Feminina, (Livro de Atas, 1931) ligada à "Federação Baiana pelo Progresso Feminino", uma filial da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, fundada no Rio de Janeiro em 1922 por Bertha Lutz, bióloga brasileira. Faleceu quando se encontrava no Rio de Janeiro, então a capital do país, participando do II Congresso Internacional Feminista.
 
|biog=Diplomada pela Faculdade de Medicina da Bahia, Francisca Fróes era considerada uma pioneira em todas as áreas onde atuou: foi uma das primeiras mulheres formadas em Medicina e também a defender direito. Era filha de imigrante croata de origem judia, foi uma precursora do feminismo na Bahia do século XIX, expresso em artigos de periódicos, e em cartas e poesias que sobreviveram à sua morte. A cidade de Cachoeira, localizada na Mesorregião Metropolitana de Salvador, possui importante papel na História do estado, desde a guerra pela Independência, quando ali se instalou o "Governo Provisório". Ao final do século XIX possuía uma ativa imprensa e vida cultural. Deste meio emergiu Francisca Praguer Fróes, matriculando-se aos dezesseis anos (1888) na Faculdade de Medicina da Bahia, uma das primeiras mulheres no estado a fazê-lo [2]. Praguer Fróes participou intensamente dos debates médicos e políticos sobre a mulher e seu papel na sociedade.  Iniciou a publicação de artigos científicos em 1895, na Gazeta Médica da Bahia - órgão conceituado e até então sem haver antes publicado qualquer produção feminina. Relatava um caso clínico de gravidez extra-uterina. Casou-se, em 1899, com João Américo Garcez Fróes, seu ex-colega de Faculdade e de tradicional família baiana, com quem teve dois filhos. Foi presidente da União Universitária Feminina, entidade vinculada à "Federação Baiana pelo Progresso Feminino" que, por sua vez, era afiliada à entidade criada pela bióloga Bertha Lutz. Foi defensora do divórcio - talvez uma das primeiras a fazê-lo abertamente, em artigo datado de 1917 - e preocupou-se com as questões de saúde tipicamente femininas. Em 1931, foi eleita presidente da União Universitária Feminina, (Livro de Atas, 1931) ligada à "Federação Baiana pelo Progresso Feminino", uma filial da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, fundada no Rio de Janeiro em 1922 por Bertha Lutz, bióloga brasileira. Faleceu quando se encontrava no Rio de Janeiro, então a capital do país, participando do II Congresso Internacional Feminista.
 
|prodcult=Biografia escrita por especialista de sua vida e obra:RAGO, Elisabeth Juliska. “Medicina e Feminismo no início do século XX: Francisca Praguer Fróes (Bahia: 1872-1931)”. In: Revista do IHGB, Rio de Janeiro, a.163, n. 415, abr./jun. 2002. As portas das universidades brasileiras foram abertas às mulheres em 1879, e, nove anos depois, em 1888, coincidindo com a Abolição da escravidão africana, Francisca, com dezesseis anos de idade, corajosamente, matriculou-se na Faculdade de Medicina da Bahia, sendo a quinta médica diplomada em Salvador e a única mulher entre os formandos de 1893  - Elisabeth Juliska Rago, ensaio Rita Lobato Velho Lopes formou-se em 1887; Amélia Pedroso Benebien, em 1889; Ephigenia Veiga, em 1890; Glafira Corina de Araújo, em 1892 e, em quinto lugar, Francisca Praguer Fróes, em 1893" (id., ib.) O Wikiquote tem uma coleção de citações de ou sobre Francisca Praguer Fróes:Ensaio sobre Praguer Fróes - Elisabeth Juliska Rago, sítio da UnB.
 
|prodcult=Biografia escrita por especialista de sua vida e obra:RAGO, Elisabeth Juliska. “Medicina e Feminismo no início do século XX: Francisca Praguer Fróes (Bahia: 1872-1931)”. In: Revista do IHGB, Rio de Janeiro, a.163, n. 415, abr./jun. 2002. As portas das universidades brasileiras foram abertas às mulheres em 1879, e, nove anos depois, em 1888, coincidindo com a Abolição da escravidão africana, Francisca, com dezesseis anos de idade, corajosamente, matriculou-se na Faculdade de Medicina da Bahia, sendo a quinta médica diplomada em Salvador e a única mulher entre os formandos de 1893  - Elisabeth Juliska Rago, ensaio Rita Lobato Velho Lopes formou-se em 1887; Amélia Pedroso Benebien, em 1889; Ephigenia Veiga, em 1890; Glafira Corina de Araújo, em 1892 e, em quinto lugar, Francisca Praguer Fróes, em 1893" (id., ib.) O Wikiquote tem uma coleção de citações de ou sobre Francisca Praguer Fróes:Ensaio sobre Praguer Fróes - Elisabeth Juliska Rago, sítio da UnB.
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|obs=Disponível em:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisca_Praguer_Fr%C3%B3es. Acessado em: 30 de março de 2009.Elisabeth Juliska Rago. Higiene, feminismo e moral sexual. Gênero. Niterói, v. 6, n. 1, p. 105-116, 2. sem. 2005.HomenagensDrª Praguer Fróes é nome de rua na capital baiana (bairro da Barra).Poesia de Euclides da CunhaDedicou-lhe Euclides da Cunha, célebre autor de Os Sertões, em 14 de outubro de 1897, o seguinte soneto (domínio público), escrito no álbum que mantinha a médica baiana.
 
|obs=Disponível em:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisca_Praguer_Fr%C3%B3es. Acessado em: 30 de março de 2009.Elisabeth Juliska Rago. Higiene, feminismo e moral sexual. Gênero. Niterói, v. 6, n. 1, p. 105-116, 2. sem. 2005.HomenagensDrª Praguer Fróes é nome de rua na capital baiana (bairro da Barra).Poesia de Euclides da CunhaDedicou-lhe Euclides da Cunha, célebre autor de Os Sertões, em 14 de outubro de 1897, o seguinte soneto (domínio público), escrito no álbum que mantinha a médica baiana.
 
|fontpesq=Levantamento nominal dos formados  de 1812 a 2008 da  Faculdade de Medicina da Bahia – UFBA.
 
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Edição atual tal como às 12h07min de 25 de janeiro de 2020

Controle:: 758

Foto::

Legenda::

Nome:: Francisca Praguer Fróes

Outros Nomes:: Praguer Fróes

Nome do Pai:: Henrique Praguer

Nome da Mãe:: Francisca Rosa Barreto Praguer

Data de Nascimento: 1872/10/21

Cidade de Nascimento:: Cachoeira

Estado de Nascimento:: Bahia

País de Nascimento:: Brasil

Data do Óbito:: 1931

Cidade do Óbito:: Rio de Janeiro

Estado do Óbito:: Rio de Janeiro

País do Óbito:: Brasil

Última Formação Acadêmica / Especialização:: Ginecologia e obstetrícia

Última Instituição Acadêmica da Formação:: Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia.

Data de Conclusão:: 1893

Biografia:: [[Biog::Diplomada pela Faculdade de Medicina da Bahia, Francisca Fróes era considerada uma pioneira em todas as áreas onde atuou: foi uma das primeiras mulheres formadas em Medicina e também a defender direito. Era filha de imigrante croata de origem judia, foi uma precursora do feminismo na Bahia do século XIX, expresso em artigos de periódicos, e em cartas e poesias que sobreviveram à sua morte. A cidade de Cachoeira, localizada na Mesorregião Metropolitana de Salvador, possui importante papel na História do estado, desde a guerra pela Independência, quando ali se instalou o "Governo Provisório". Ao final do século XIX possuía uma ativa imprensa e vida cultural. Deste meio emergiu Francisca Praguer Fróes, matriculando-se aos dezesseis anos (1888) na Faculdade de Medicina da Bahia, uma das primeiras mulheres no estado a fazê-lo [2]. Praguer Fróes participou intensamente dos debates médicos e políticos sobre a mulher e seu papel na sociedade. Iniciou a publicação de artigos científicos em 1895, na Gazeta Médica da Bahia - órgão conceituado e até então sem haver antes publicado qualquer produção feminina. Relatava um caso clínico de gravidez extra-uterina. Casou-se, em 1899, com João Américo Garcez Fróes, seu ex-colega de Faculdade e de tradicional família baiana, com quem teve dois filhos. Foi presidente da União Universitária Feminina, entidade vinculada à "Federação Baiana pelo Progresso Feminino" que, por sua vez, era afiliada à entidade criada pela bióloga Bertha Lutz. Foi defensora do divórcio - talvez uma das primeiras a fazê-lo abertamente, em artigo datado de 1917 - e preocupou-se com as questões de saúde tipicamente femininas. Em 1931, foi eleita presidente da União Universitária Feminina, (Livro de Atas, 1931) ligada à "Federação Baiana pelo Progresso Feminino", uma filial da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, fundada no Rio de Janeiro em 1922 por Bertha Lutz, bióloga brasileira. Faleceu quando se encontrava no Rio de Janeiro, então a capital do país, participando do II Congresso Internacional Feminista.]]

Produções Culturais:: Biografia escrita por especialista de sua vida e obra:RAGO, Elisabeth Juliska. “Medicina e Feminismo no início do século XX: Francisca Praguer Fróes (Bahia: 1872-1931)”. In: Revista do IHGB, Rio de Janeiro, a.163, n. 415, abr./jun. 2002. As portas das universidades brasileiras foram abertas às mulheres em 1879, e, nove anos depois, em 1888, coincidindo com a Abolição da escravidão africana, Francisca, com dezesseis anos de idade, corajosamente, matriculou-se na Faculdade de Medicina da Bahia, sendo a quinta médica diplomada em Salvador e a única mulher entre os formandos de 1893 - Elisabeth Juliska Rago, ensaio Rita Lobato Velho Lopes formou-se em 1887; Amélia Pedroso Benebien, em 1889; Ephigenia Veiga, em 1890; Glafira Corina de Araújo, em 1892 e, em quinto lugar, Francisca Praguer Fróes, em 1893" (id., ib.) O Wikiquote tem uma coleção de citações de ou sobre Francisca Praguer Fróes:Ensaio sobre Praguer Fróes - Elisabeth Juliska Rago, sítio da UnB.

Instituições de Custódia (Mantenedoras do Acervo)::

Observações:: Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisca_Praguer_Fr%C3%B3es. Acessado em: 30 de março de 2009.Elisabeth Juliska Rago. Higiene, feminismo e moral sexual. Gênero. Niterói, v. 6, n. 1, p. 105-116, 2. sem. 2005.HomenagensDrª Praguer Fróes é nome de rua na capital baiana (bairro da Barra).Poesia de Euclides da CunhaDedicou-lhe Euclides da Cunha, célebre autor de Os Sertões, em 14 de outubro de 1897, o seguinte soneto (domínio público), escrito no álbum que mantinha a médica baiana.

Fontes de Pesquisa:: Levantamento nominal dos formados de 1812 a 2008 da Faculdade de Medicina da Bahia – UFBA.

Sumário: Francisca Praguer Fróes