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+ | Destacar os médicos e dar ênfase à sua relação especial ou natural com a cultura e, logo aí, a escolha irrecusável: na década de oitenta vontades isoladas, mas de ferro, como a da Professora Maria José Rabello Freitas, em pleno reitorado da Universidade da Bahia do Professor Luiz Fernando Macedo Costa, tivera início o projeto de Criação do Memorial de Medicina da Faculdade de Medicina da mencionada Universidade, período em que a medicina e a sociedade baiana e brasileira via renascer, do amontoado de documentos (livros, manuscritos, fotografias, ourivesarias, telas, mobiliários, entre outros bens patrimoniais do imenso arquivo da primeira instituição de ensino médico do Brasil), literalmente no chãos como escombros, passa a obter o reconhecimento do valor patrimonial e informacional do conjunto documental histórico da medicina da Bahia, iniciativa somente possível pela capacidade de inovação e de visão de futuro, para além da acomodação de atos apenas para cumprir as rotinas profissionais e administrativas, dos professores Luiz Fernando Macedo Costa e Maria José Rabello de Freitas. | ||
+ | Dentre os trabalhos desenvolvidos pelo referido Grupo destaca-se a publicação de um livro com elementos impressivos da memória da Faculdade de Medicina da Bahia (FMB) e a imagem forte e inspiradora do majestoso de seu prédio, localizado no Terreiro de Jesus, Centro Histórico de Salvador, Bahia, a pairar como bom sinal para o rumo do novo projeto que era preciso fechar. Os Médicos e a Cultura em Portugal e no Brasil, Bahia, 1808-2014 ficou, de imediato, convertido em título de uma trajetória de, pelo menos, três anos para a implementação e, possivelmente, sine die a duração do que daí resultasse. O nascimento e bicentenário da instalação, por iniciativa régia de D. João VI, primeiro da Escola Médico-Cirúrgica (18 de fevereiro de 1808) e depois a sua passagem oficial a Faculdade de Medicina (3 de outubro de 1832), cabem em um só projeto e legitimam, à guisa de enquadramento, o propósito primordial de coletar e indagar todos os médicos baianos e portugueses, formados em Portugal e na Bahia que se deixaram encantar pelos apelos sedutores das Musas... | ||
+ | Depois dessa revisão histórica-contextual, produtiva, algumas peças do puzzle foram encaixadas de modo definitivo. Ficou claro que não seria intenção do projeto de pós-doutoramento da Profª Zeny Duarte, sob a colaboração do Prof. Armando Malheiro da Silva, visar uma investigação sobre a acidental ou intrínseca propensão dos médicos para as letras, as artes e a filosofia, mas reunir informação abundante passível de múltiplas e sistemáticas leituras. Uma intenção claramente determinada pelo tempo em que foi assumida – um tempo tecnológico intenso e vertiginoso em que somos impelidos pelos “cliques” velozes de dedos frenéticos em teclados vindos de paragens já não assim tão distantes da “ficção científica” (ou seja da Utopia...) Com efeito, identificar, referenciar e incluir listagens ou até quantidades ilimitadas de documentos digitalizados tornou-se inevitável dentro das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) e, mais precisamente, na Galáxia Internet, como a designou sugestivamente o sociólogo catalão Manuel Castells (2004). Por isso, o módulo deste sistema é baseado na constituição de uma Base de Dados de médicos (escritores, artistas, músicos, políticos…) baianos e portugueses , entre 1808-2012, nasceu informático. | ||
+ | Destarte, surge o SiS Médicos e a Cultura em Portugal e na Bahia, potencializando efeito multiplicador de pesquisas multi e inter e transdisciplinares em nível dos pilares da academia universitária (ensino, pesquisa, extensão e inovação). Visto nessa dimensão, o SiS Médicos, pela profícua cooperação luso-brasileira, conveniada e cada vez mais enraizada e sólida, é socializado nas páginas da Universidade Federal da Bahia e Universidade do Porto, ultrapassando para além do Atlântico. Vários “filões” se podem e devem explorar: desde uma abordagem mais quantitativa em que índices comparativos centrados na produção global dos médicos (abarcando todas as suas áreas de interesse), como ela é feita e comunicada, até aspectos mais qualitativos, ainda dentro desse tópico da produção global, concernentes às relações entre diversos temas/problemas abordados; cruzamento de variáveis entre os médicos portugueses e baianos quanto à respectiva produção científica e cultural (literária e artística); estabelecimento de links aos acervos bibliográficos, documentais/arquívísticos e museológicos de modo a que se possam investigar e, também, propor modelos de organização informacional mais adequada aos utilizadores; proceder ainda a realização sistemática de entrevistas a médicos vivos e localização/reprodução de documentários que devem ficar associados à “ficha” do médico como fonte informacional a interpelar em múltiplas direções. Entre outras possibilidades franqueadas pelos recursos tecnológicos do SiS Médicos. [[Apresentação|mais...]] | ||
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Edição das 15h31min de 5 de outubro de 2018
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Índice
Apresentação
A BASE DO SiS MÉDICOS E A CULTURA EM PORTUGAL E NA BAHIA
Destacar os médicos e dar ênfase à sua relação especial ou natural com a cultura e, logo aí, a escolha irrecusável: na década de oitenta vontades isoladas, mas de ferro, como a da Professora Maria José Rabello Freitas, em pleno reitorado da Universidade da Bahia do Professor Luiz Fernando Macedo Costa, tivera início o projeto de Criação do Memorial de Medicina da Faculdade de Medicina da mencionada Universidade, período em que a medicina e a sociedade baiana e brasileira via renascer, do amontoado de documentos (livros, manuscritos, fotografias, ourivesarias, telas, mobiliários, entre outros bens patrimoniais do imenso arquivo da primeira instituição de ensino médico do Brasil), literalmente no chãos como escombros, passa a obter o reconhecimento do valor patrimonial e informacional do conjunto documental histórico da medicina da Bahia, iniciativa somente possível pela capacidade de inovação e de visão de futuro, para além da acomodação de atos apenas para cumprir as rotinas profissionais e administrativas, dos professores Luiz Fernando Macedo Costa e Maria José Rabello de Freitas. Dentre os trabalhos desenvolvidos pelo referido Grupo destaca-se a publicação de um livro com elementos impressivos da memória da Faculdade de Medicina da Bahia (FMB) e a imagem forte e inspiradora do majestoso de seu prédio, localizado no Terreiro de Jesus, Centro Histórico de Salvador, Bahia, a pairar como bom sinal para o rumo do novo projeto que era preciso fechar. Os Médicos e a Cultura em Portugal e no Brasil, Bahia, 1808-2014 ficou, de imediato, convertido em título de uma trajetória de, pelo menos, três anos para a implementação e, possivelmente, sine die a duração do que daí resultasse. O nascimento e bicentenário da instalação, por iniciativa régia de D. João VI, primeiro da Escola Médico-Cirúrgica (18 de fevereiro de 1808) e depois a sua passagem oficial a Faculdade de Medicina (3 de outubro de 1832), cabem em um só projeto e legitimam, à guisa de enquadramento, o propósito primordial de coletar e indagar todos os médicos baianos e portugueses, formados em Portugal e na Bahia que se deixaram encantar pelos apelos sedutores das Musas... Depois dessa revisão histórica-contextual, produtiva, algumas peças do puzzle foram encaixadas de modo definitivo. Ficou claro que não seria intenção do projeto de pós-doutoramento da Profª Zeny Duarte, sob a colaboração do Prof. Armando Malheiro da Silva, visar uma investigação sobre a acidental ou intrínseca propensão dos médicos para as letras, as artes e a filosofia, mas reunir informação abundante passível de múltiplas e sistemáticas leituras. Uma intenção claramente determinada pelo tempo em que foi assumida – um tempo tecnológico intenso e vertiginoso em que somos impelidos pelos “cliques” velozes de dedos frenéticos em teclados vindos de paragens já não assim tão distantes da “ficção científica” (ou seja da Utopia...) Com efeito, identificar, referenciar e incluir listagens ou até quantidades ilimitadas de documentos digitalizados tornou-se inevitável dentro das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) e, mais precisamente, na Galáxia Internet, como a designou sugestivamente o sociólogo catalão Manuel Castells (2004). Por isso, o módulo deste sistema é baseado na constituição de uma Base de Dados de médicos (escritores, artistas, músicos, políticos…) baianos e portugueses , entre 1808-2012, nasceu informático. Destarte, surge o SiS Médicos e a Cultura em Portugal e na Bahia, potencializando efeito multiplicador de pesquisas multi e inter e transdisciplinares em nível dos pilares da academia universitária (ensino, pesquisa, extensão e inovação). Visto nessa dimensão, o SiS Médicos, pela profícua cooperação luso-brasileira, conveniada e cada vez mais enraizada e sólida, é socializado nas páginas da Universidade Federal da Bahia e Universidade do Porto, ultrapassando para além do Atlântico. Vários “filões” se podem e devem explorar: desde uma abordagem mais quantitativa em que índices comparativos centrados na produção global dos médicos (abarcando todas as suas áreas de interesse), como ela é feita e comunicada, até aspectos mais qualitativos, ainda dentro desse tópico da produção global, concernentes às relações entre diversos temas/problemas abordados; cruzamento de variáveis entre os médicos portugueses e baianos quanto à respectiva produção científica e cultural (literária e artística); estabelecimento de links aos acervos bibliográficos, documentais/arquívísticos e museológicos de modo a que se possam investigar e, também, propor modelos de organização informacional mais adequada aos utilizadores; proceder ainda a realização sistemática de entrevistas a médicos vivos e localização/reprodução de documentários que devem ficar associados à “ficha” do médico como fonte informacional a interpelar em múltiplas direções. Entre outras possibilidades franqueadas pelos recursos tecnológicos do SiS Médicos. mais...
Contribuir
Ambiente de Colaboração...
Esperamos contar com a participação dos leitores, encaminhando textos que contribuam para a inserção de novos dados informacionais acerca da biografia, do arquivo pessoal de médicos com o perfil assinalado e indicando instituição(ções) onde se possa ter acesso físico aos documentos e outros materiais por eles produzidos e acumulados. mais...
Equipe
COORDENADORES DO PROJETO
- Zeny Duarte (Professora da Universidade Federal da Bahia - Brasil)
- Armando Malheiro da Silva (Professor da Universidade do Porto – Portugal) mais...
- Zeny Duarte (Professora da Universidade Federal da Bahia - Brasil)
Grupos de Pesquisa
O que é um grupo de pesquisa? Como saber se as atividades desenvolvidas por um conjunto de pesquisadores constituem um grupo de pesquisa? O grupo de pesquisa é definido como um conjunto de indivíduos organizados hierarquicamente em torno de uma ou, eventualmente, duas lideranças:
- cujo fundamento organizador dessa hierarquia é a experiência, o destaque e a liderança no terreno científico ou tecnológico;
- no qual existe envolvimento profissional e permanente com a atividade de pesquisa;
- cujo trabalho se organiza em torno de linhas comuns de pesquisa que subordinam-se ao grupo (e não ao contrário);
- e que, em algum grau, compartilha instalações e equipamentos.
O conceito de grupo admite aquele composto de apenas um pesquisador e seus estudantes. Fonte: lattes.cnpq.br/web/dgp/faq
SISMEDICOS
Atualmente em 2017, o BD SISMEDICOS encontra-se migrado de MSSQL (Microsoft) para MYSQL (open source), estando o banco hospedado em servidores da Superintendência de Tecnologia e Informação (STI) órgão responsável por toda a gestão tecnológica informacional da Universidade Federal da Bahia (UFBA). O banco conta hoje com 1.195 registros com o preenchimento completo ou incompleto de todos os campos do arquivo. mais...
MEDINFOR
Colóquio Internacional MEDINFOR, A Medicina na Era da Informação
O macroobjetivo desse evento é o exercício da interdisciplinaridade nas Ciências da Informação, Comunicação e da Medicina, tendo como base a apresentação de trabalhos relacionados ao desenvolvimento das tecnologias de investigação, processamento da informação, armazenamento, análise documentária, transmissão, avaliação da informação e do conhecimento biomédicos e da gestão de dados informacionais. Pretende-se fomentar o estreitamento entre os profissionais da saúde e os da informação, na perspectiva do intercâmbio de conhecimento em gestão da informação médica, de acervos arquivísticos e de bibliotecas. mais...
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