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A BASE DO SiS MÉDICOS E A CULTURA EM PORTUGAL E NA BAHIA
 
A BASE DO SiS MÉDICOS E A CULTURA EM PORTUGAL E NA BAHIA
 
Destacar os médicos e dar ênfase à sua relação especial ou natural com a cultura e, logo aí, a escolha irrecusável: na década de oitenta vontades isoladas, mas de ferro, como a da Professora Maria José Rabello Freitas, em pleno reitorado da Universidade da Bahia do Professor Luiz Fernando Macedo Costa, tivera início o projeto de Criação do Memorial de Medicina da Faculdade de Medicina da mencionada Universidade, período em que a medicina e a sociedade baiana e brasileira via renascer, do amontoado de documentos (livros, manuscritos, fotografias, ourivesarias, telas, mobiliários, entre outros bens patrimoniais do imenso arquivo da primeira instituição de ensino médico do Brasil), literalmente no chãos como escombros, passa a obter o reconhecimento do valor patrimonial e informacional do conjunto documental histórico da medicina da Bahia, iniciativa somente possível pela capacidade de inovação e de visão de futuro, para além da acomodação de atos apenas para cumprir as rotinas profissionais e administrativas, dos professores Luiz Fernando Macedo Costa e Maria José Rabello de Freitas.
 
Destacar os médicos e dar ênfase à sua relação especial ou natural com a cultura e, logo aí, a escolha irrecusável: na década de oitenta vontades isoladas, mas de ferro, como a da Professora Maria José Rabello Freitas, em pleno reitorado da Universidade da Bahia do Professor Luiz Fernando Macedo Costa, tivera início o projeto de Criação do Memorial de Medicina da Faculdade de Medicina da mencionada Universidade, período em que a medicina e a sociedade baiana e brasileira via renascer, do amontoado de documentos (livros, manuscritos, fotografias, ourivesarias, telas, mobiliários, entre outros bens patrimoniais do imenso arquivo da primeira instituição de ensino médico do Brasil), literalmente no chãos como escombros, passa a obter o reconhecimento do valor patrimonial e informacional do conjunto documental histórico da medicina da Bahia, iniciativa somente possível pela capacidade de inovação e de visão de futuro, para além da acomodação de atos apenas para cumprir as rotinas profissionais e administrativas, dos professores Luiz Fernando Macedo Costa e Maria José Rabello de Freitas.
G-ACERVOS – Daniel
 
 
Dentre os trabalhos desenvolvidos pelo referido Grupo destaca-se a publicação de um livro com elementos impressivos da memória da Faculdade de Medicina da Bahia (FMB) e a imagem forte e inspiradora do majestoso de seu prédio, localizado no Terreiro de Jesus, Centro Histórico de Salvador, Bahia, a pairar como bom sinal para o rumo do novo projeto que era preciso fechar. Os Médicos e a Cultura em Portugal e no Brasil, Bahia, 1808-2014 ficou, de imediato, convertido em título de uma trajetória de, pelo menos, três anos para a implementação e, possivelmente, sine die a duração do que daí resultasse. O nascimento e bicentenário da instalação, por iniciativa régia de D. João VI, primeiro da Escola Médico-Cirúrgica (18 de fevereiro de 1808) e depois a sua passagem oficial a Faculdade de Medicina (3 de outubro de 1832), cabem em um só projeto e legitimam, à guisa de enquadramento, o propósito primordial de coletar e indagar todos os médicos baianos e portugueses, formados em Portugal e na Bahia que se deixaram encantar pelos apelos sedutores das Musas...
 
Dentre os trabalhos desenvolvidos pelo referido Grupo destaca-se a publicação de um livro com elementos impressivos da memória da Faculdade de Medicina da Bahia (FMB) e a imagem forte e inspiradora do majestoso de seu prédio, localizado no Terreiro de Jesus, Centro Histórico de Salvador, Bahia, a pairar como bom sinal para o rumo do novo projeto que era preciso fechar. Os Médicos e a Cultura em Portugal e no Brasil, Bahia, 1808-2014 ficou, de imediato, convertido em título de uma trajetória de, pelo menos, três anos para a implementação e, possivelmente, sine die a duração do que daí resultasse. O nascimento e bicentenário da instalação, por iniciativa régia de D. João VI, primeiro da Escola Médico-Cirúrgica (18 de fevereiro de 1808) e depois a sua passagem oficial a Faculdade de Medicina (3 de outubro de 1832), cabem em um só projeto e legitimam, à guisa de enquadramento, o propósito primordial de coletar e indagar todos os médicos baianos e portugueses, formados em Portugal e na Bahia que se deixaram encantar pelos apelos sedutores das Musas...
 
Depois dessa revisão histórica-contextual, produtiva, algumas peças do puzzle foram encaixadas de modo definitivo. Ficou claro que não seria intenção do projeto de pós-doutoramento da Profª Zeny Duarte, sob a colaboração do Prof. Armando Malheiro da Silva, visar uma investigação sobre a acidental ou intrínseca propensão dos médicos para as letras, as artes e a filosofia, mas reunir informação abundante passível de múltiplas e sistemáticas leituras. Uma intenção claramente determinada pelo tempo em que foi assumida – um tempo tecnológico intenso e vertiginoso em que somos impelidos pelos “cliques” velozes de dedos frenéticos em teclados vindos de paragens já não assim tão distantes da “ficção científica” (ou seja da Utopia...) Com efeito, identificar, referenciar e incluir listagens ou até quantidades ilimitadas de documentos digitalizados tornou-se inevitável dentro das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) e, mais precisamente, na Galáxia Internet, como a designou sugestivamente o sociólogo catalão Manuel Castells (2004). Por isso, o módulo deste sistema é baseado na constituição de uma Base de Dados de médicos (escritores, artistas, músicos, políticos…) baianos e portugueses , entre 1808-2012, nasceu informático.  
 
Depois dessa revisão histórica-contextual, produtiva, algumas peças do puzzle foram encaixadas de modo definitivo. Ficou claro que não seria intenção do projeto de pós-doutoramento da Profª Zeny Duarte, sob a colaboração do Prof. Armando Malheiro da Silva, visar uma investigação sobre a acidental ou intrínseca propensão dos médicos para as letras, as artes e a filosofia, mas reunir informação abundante passível de múltiplas e sistemáticas leituras. Uma intenção claramente determinada pelo tempo em que foi assumida – um tempo tecnológico intenso e vertiginoso em que somos impelidos pelos “cliques” velozes de dedos frenéticos em teclados vindos de paragens já não assim tão distantes da “ficção científica” (ou seja da Utopia...) Com efeito, identificar, referenciar e incluir listagens ou até quantidades ilimitadas de documentos digitalizados tornou-se inevitável dentro das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) e, mais precisamente, na Galáxia Internet, como a designou sugestivamente o sociólogo catalão Manuel Castells (2004). Por isso, o módulo deste sistema é baseado na constituição de uma Base de Dados de médicos (escritores, artistas, músicos, políticos…) baianos e portugueses , entre 1808-2012, nasceu informático.  
 
Destarte, surge o SiS Médicos e a Cultura em Portugal e na Bahia, potencializando efeito multiplicador de pesquisas multi e inter e transdisciplinares em nível dos pilares da academia universitária (ensino, pesquisa, extensão e inovação). Visto nessa dimensão, o SiS Médicos, pela profícua cooperação luso-brasileira, conveniada e cada vez mais enraizada e sólida, é socializado nas páginas da Universidade Federal da Bahia e Universidade do Porto, ultrapassando para além do Atlântico. Vários “filões” se podem e devem explorar: desde uma abordagem mais quantitativa em que índices comparativos centrados na produção global dos médicos (abarcando todas as suas áreas de interesse), como ela é feita e comunicada, até aspectos mais qualitativos, ainda dentro desse tópico da produção global, concernentes às relações entre diversos temas/problemas abordados; cruzamento de variáveis entre os médicos portugueses e baianos quanto à respectiva produção científica e cultural (literária e artística); estabelecimento de links aos acervos bibliográficos, documentais/arquívísticos e museológicos de modo a que se possam investigar e, também, propor modelos de organização informacional mais adequada aos utilizadores; proceder ainda a realização sistemática de entrevistas a médicos vivos e localização/reprodução de documentários que devem ficar associados à “ficha” do médico como fonte informacional a interpelar em múltiplas direções. Entre outras possibilidades franqueadas pelos recursos tecnológicos do SiS Médicos.
 
Destarte, surge o SiS Médicos e a Cultura em Portugal e na Bahia, potencializando efeito multiplicador de pesquisas multi e inter e transdisciplinares em nível dos pilares da academia universitária (ensino, pesquisa, extensão e inovação). Visto nessa dimensão, o SiS Médicos, pela profícua cooperação luso-brasileira, conveniada e cada vez mais enraizada e sólida, é socializado nas páginas da Universidade Federal da Bahia e Universidade do Porto, ultrapassando para além do Atlântico. Vários “filões” se podem e devem explorar: desde uma abordagem mais quantitativa em que índices comparativos centrados na produção global dos médicos (abarcando todas as suas áreas de interesse), como ela é feita e comunicada, até aspectos mais qualitativos, ainda dentro desse tópico da produção global, concernentes às relações entre diversos temas/problemas abordados; cruzamento de variáveis entre os médicos portugueses e baianos quanto à respectiva produção científica e cultural (literária e artística); estabelecimento de links aos acervos bibliográficos, documentais/arquívísticos e museológicos de modo a que se possam investigar e, também, propor modelos de organização informacional mais adequada aos utilizadores; proceder ainda a realização sistemática de entrevistas a médicos vivos e localização/reprodução de documentários que devem ficar associados à “ficha” do médico como fonte informacional a interpelar em múltiplas direções. Entre outras possibilidades franqueadas pelos recursos tecnológicos do SiS Médicos.

Edição das 15h34min de 5 de outubro de 2018

Apresentação... A BASE DO SiS MÉDICOS E A CULTURA EM PORTUGAL E NA BAHIA Destacar os médicos e dar ênfase à sua relação especial ou natural com a cultura e, logo aí, a escolha irrecusável: na década de oitenta vontades isoladas, mas de ferro, como a da Professora Maria José Rabello Freitas, em pleno reitorado da Universidade da Bahia do Professor Luiz Fernando Macedo Costa, tivera início o projeto de Criação do Memorial de Medicina da Faculdade de Medicina da mencionada Universidade, período em que a medicina e a sociedade baiana e brasileira via renascer, do amontoado de documentos (livros, manuscritos, fotografias, ourivesarias, telas, mobiliários, entre outros bens patrimoniais do imenso arquivo da primeira instituição de ensino médico do Brasil), literalmente no chãos como escombros, passa a obter o reconhecimento do valor patrimonial e informacional do conjunto documental histórico da medicina da Bahia, iniciativa somente possível pela capacidade de inovação e de visão de futuro, para além da acomodação de atos apenas para cumprir as rotinas profissionais e administrativas, dos professores Luiz Fernando Macedo Costa e Maria José Rabello de Freitas. Dentre os trabalhos desenvolvidos pelo referido Grupo destaca-se a publicação de um livro com elementos impressivos da memória da Faculdade de Medicina da Bahia (FMB) e a imagem forte e inspiradora do majestoso de seu prédio, localizado no Terreiro de Jesus, Centro Histórico de Salvador, Bahia, a pairar como bom sinal para o rumo do novo projeto que era preciso fechar. Os Médicos e a Cultura em Portugal e no Brasil, Bahia, 1808-2014 ficou, de imediato, convertido em título de uma trajetória de, pelo menos, três anos para a implementação e, possivelmente, sine die a duração do que daí resultasse. O nascimento e bicentenário da instalação, por iniciativa régia de D. João VI, primeiro da Escola Médico-Cirúrgica (18 de fevereiro de 1808) e depois a sua passagem oficial a Faculdade de Medicina (3 de outubro de 1832), cabem em um só projeto e legitimam, à guisa de enquadramento, o propósito primordial de coletar e indagar todos os médicos baianos e portugueses, formados em Portugal e na Bahia que se deixaram encantar pelos apelos sedutores das Musas... Depois dessa revisão histórica-contextual, produtiva, algumas peças do puzzle foram encaixadas de modo definitivo. Ficou claro que não seria intenção do projeto de pós-doutoramento da Profª Zeny Duarte, sob a colaboração do Prof. Armando Malheiro da Silva, visar uma investigação sobre a acidental ou intrínseca propensão dos médicos para as letras, as artes e a filosofia, mas reunir informação abundante passível de múltiplas e sistemáticas leituras. Uma intenção claramente determinada pelo tempo em que foi assumida – um tempo tecnológico intenso e vertiginoso em que somos impelidos pelos “cliques” velozes de dedos frenéticos em teclados vindos de paragens já não assim tão distantes da “ficção científica” (ou seja da Utopia...) Com efeito, identificar, referenciar e incluir listagens ou até quantidades ilimitadas de documentos digitalizados tornou-se inevitável dentro das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) e, mais precisamente, na Galáxia Internet, como a designou sugestivamente o sociólogo catalão Manuel Castells (2004). Por isso, o módulo deste sistema é baseado na constituição de uma Base de Dados de médicos (escritores, artistas, músicos, políticos…) baianos e portugueses , entre 1808-2012, nasceu informático. Destarte, surge o SiS Médicos e a Cultura em Portugal e na Bahia, potencializando efeito multiplicador de pesquisas multi e inter e transdisciplinares em nível dos pilares da academia universitária (ensino, pesquisa, extensão e inovação). Visto nessa dimensão, o SiS Médicos, pela profícua cooperação luso-brasileira, conveniada e cada vez mais enraizada e sólida, é socializado nas páginas da Universidade Federal da Bahia e Universidade do Porto, ultrapassando para além do Atlântico. Vários “filões” se podem e devem explorar: desde uma abordagem mais quantitativa em que índices comparativos centrados na produção global dos médicos (abarcando todas as suas áreas de interesse), como ela é feita e comunicada, até aspectos mais qualitativos, ainda dentro desse tópico da produção global, concernentes às relações entre diversos temas/problemas abordados; cruzamento de variáveis entre os médicos portugueses e baianos quanto à respectiva produção científica e cultural (literária e artística); estabelecimento de links aos acervos bibliográficos, documentais/arquívísticos e museológicos de modo a que se possam investigar e, também, propor modelos de organização informacional mais adequada aos utilizadores; proceder ainda a realização sistemática de entrevistas a médicos vivos e localização/reprodução de documentários que devem ficar associados à “ficha” do médico como fonte informacional a interpelar em múltiplas direções. Entre outras possibilidades franqueadas pelos recursos tecnológicos do SiS Médicos.