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Edição atual tal como às 07h54min de 28 de maio de 2023

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Controle:: 822

Foto::

Legenda::

Nome:: João Miguel Mohana

Outros Nomes:: João Mohana

Nome do Pai:: Miguel Mohana

Nome da Mãe:: Anice Mohana

Data de Nascimento: 15.06.1925

Cidade de Nascimento:: Bacabal

Estado de Nascimento::

País de Nascimento:: Brasil

Data do Óbito:: 12.08.1995

Cidade do Óbito::

Estado do Óbito::

País do Óbito:: Brasil

Última Formação Acadêmica / Especialização:: Pediatria

Última Instituição Acadêmica da Formação:: Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia

Data de Conclusão:: 99.99.99
A data “99.99.99” não foi compreendida.

Biografia::

Diplomado em Medicina pela Universidade Federal da Bahia, foi um padre, médico e escritor brasileiro. Seus pais, eram imigrantes libaneses eram cristãos libaneses maronitas. Alguns motivos contribuíram para que se mudasse para o Brasil, entre eles, perseguição dos turcos islamitas contra os cristãos libaneses maronitas e a área reduzida do Líbano. João Mohana viveu nas cidades de Coroatá, Bacabal e Viana até o final de sua adolescência, quando decidiu transladar-se para São Luís a fim de iniciar seus estudos secundários. A juventude de Mohana foi marcada por fatos que revelaram precocemente sua liderança e solidariedade. Quando o arcebispo D. Carlos Carmelo realizou uma visita pastoral a Viana, o jovem João Mohana foi escolhido para saudá-lo. Vários espetáculos teatrais organizados na cidade tiveram a participação de João Mohana. Durante as férias do colégio, os estudantes eram convocados a participar de peças teatrais e show de variedades. Na capital do Maranhão, os estudos ocorreram no Colégio São Luís e no Colégio Marista Maranhense. O irmão Mário o incentivou a ter noções de Psicologia, fundamental para o seu trabalho mais tarde. No decorrer de sua vida escolar, vários professores, como D. Zilda Dias, levaram-no a conhecer melhor a natureza humana através dos ensinamentos. Mohana realizava pesquisas para obter livros antigos e romances famosos, fato que revela como seria desenvolvida a pesquisa em relação à "A Grande Música do Maranhão". Sempre foi criterioso. Rasgou romances que considerava imperfeitos, entre eles, "A Serra da Boa Esperança". Começou a fazer um fichário que revela sua disciplina e discernimento. No final da década de 40, por determinação de seu pai, cursou Medicina na Universidade Federal da Bahia com especialidade em Pediatria. Em São Luís, chegou a trabalhar junto com o Dr. Odorico Amaral de Matos no Departamento Estadual da Criança. Em 1952 lançou seu primeiro livro, o romance “O Outro Caminho”, pelo qual recebeu o prêmio Coelho Neto da Academia Brasileira de Letras. Um livro original e, em alguns aspectos, autobiográfico. Apesar de ter sido obrigado a seguir Medicina, seu grande desejo era o sacerdócio. Este conflito médico/ padre influenciou vários livros escritos por ele mais tarde. No Maranhão desempenhou importante papel à frente da Ação Católica que tinha a presidência internacional de Luiggi Geda, e Tristão de Ataíde no âmbito nacional. Houve um redirecionamento em várias áreas e o aspecto cultural ganhou um impulso benéfico. Após a morte do pai, entrou para o Seminário de Viamão, Rio Grande do Sul. Estava com 30 anos. No Rio de Janeiro, acontecia o 36o. Congresso Eucarístico Internacional. Quase dois anos depois da morte de seu pai, o jovem médico optou por "Um Outro Caminho". Escreveu até um artigo sobre o assunto. A qualidade de ser cauteloso contribuiu para preparar a mudança. A adaptação às normas do Seminário de Viamão foi resultado de um Trabalho Interior. Quando convidado a escrever sobre o cemitério da cidade, a sensibilidade anunciou o "Cemitério Interior". Um enfoque diferente que encantou a todos os seminaristas. Em 1960, tornou-se padre. O evangelho era pregado de forma atualizada e entusiasta. O sucesso dos sermões era proveniente de seu conteúdo, espiritualidade e modernidade. Sua oratória empolgava o público. Milhares de pessoas participaram de cursos e seminários ministrados por ele em todo o Brasil. Sua eleição para a Academia Maranhense de Letras ocorreu no dia 4 de abril de 1970. A posse, quatro meses depois, quando passou a ocupar a cadeira de No. 3. Em 1975, o padre João Mohana fundou o movimento Juventude Universitária Autêntica Cristã (JUAC), com o objetivo de formar líderes. Movimentos que colaboraram para o desenvolvimento do Próximo e surgimento de lideranças. Este movimento colaborou para o desenvolvimento de jovens comprometidos com a cristandade. A história de João Mohana continua. Lembranças, livros, sermões, orientações e exemplos. No dia 12 de agosto de 1995 partiu, mas cumpriu sua missão. Durante a doença, no final de sua existência, viveu tudo que colocou nos livros.


Produções Culturais:: A Serra da Boa EsperançaA Grande Música do MaranhãoO Outro CaminhoCemitério Interior

Instituições de Custódia (Mantenedoras do Acervo):: Documentos referentes à vida acadêmica no período do curso de Medicina.

Observações:: http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Mohanahttp://www.fameb.ufba.br/dmdocuments/formadosfmb1812a2007.pdfAcesso em 03 de março de 2009

Fontes de Pesquisa:: Levantamento nominal dos formados de 1812 a 2008 da Faculdade de Medicina da Bahia - UFBA.

Sumário: João Miguel Mohana