Alexandre da Silva Lisbôa

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Foto::

Legenda::

Nome:: Alexandre da Silva Lisbôa

Outros Nomes:: O Pai do Povo

Nome do Pai:: João da Silva Lisboa

Nome da Mãe:: Elvira Fernandes Lisboa

Data de Nascimento: 09 de julho de 1870

Cidade de Nascimento:: Salvador

Estado de Nascimento::

País de Nascimento:: Brasil

Data do Óbito:: 7 de julho de 1940

Cidade do Óbito:: Alegrete

Estado do Óbito::

País do Óbito:: Brasil

Última Formação Acadêmica / Especialização::

Última Instituição Acadêmica da Formação:: Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia

Data de Conclusão:: 1890

Biografia:: Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia. A 10 de setembro de 1894, casou-se em Alegrete com Ester das Santos Lisboa, filha do General Onofre José Antônio dos Santos e Dona Maria Cândida Alves dos Santos. O casal teve doze filhos: Eulália, Raquel, Elvira, Ester, Maria, Madalena, Eloá, Ernani, Neri, José, Ruy e Euclides. Com 20 anos de idade, defende, com brilhantismo, a Tese de Doutoramento. É aprovado e recebe o título de Doutor em Medicina. O médico veio clinicar em Cachoeira do Sul/RS, tendo ingressado no Serviço de Saúde do Exército, no posto de Tenente. Em 14 de março de 1891, foi nomeado Médico Adjunto do Hospital Militar de Cachoeira do Sul. Em 5 de julho de 1892, é transferido para a cidade de Bagé/RS, onde permaneceu até abril de 1893 e foi designado para servir em São Gabriel/RS. Em 29 de julho de 1893, foi transferido para servir no Hospital Militar de Porto Alegre/RS. Em 10 de setembro de 1894, foi residir em Bagé/RS, como Médico-Chefe do Hospital Militar. A 24 de agosto 1899, veio para Alegrete, como Médico-Chefe do Hospital Militar. Em dezembro de 1902, solicitou licença do Exército para viajar a Salvador/BA, em visita aos seus familiares. Ao regressar em 1903, fora transferido para o Estado do Paraná, e com raízes firmadas em Alegrete, solicitou demissão do Exército, no posto de Capitão, com 12 anos de serviços relevantes prestados à Pátria. Dr.LISBOA era venerado pela população alegretense, pois atendia a pobres e ricos, sem discriminação. Deslocava-se para todos os cantos da cidade, a qualquer hora do dia ou da noite que fosse chamado. O povo, em reconhecimento aos seus serviços, ao longo de sua vida profissional, ofereceu-lhe quatro carros, sendo cognominado de Pai do Povo. Participou da Revolução de 1923, como chefe maragato e fiel amigo de Honório Lemes, sendo também respeitado pelos adversários chimangos. Foi na casa Leonel Pinto (localizada na Rua dos Andradas, atual Supermercado Nacional), casado com Eulália Santos Pinto, sua cunhada, que foi concedido ao brioso Honório Lemes o título de General, pelo qual ficou imortalizado na história rio-grandense. Na revolução de 1930, apresentou-se para o serviço militar, sendo designado para assumir a direção do Hospital Militar de Alegrete. Em 1935, foi eleito Prefeito Municipal, pelo Partido Federalista. Em 21 de dezembro de 1938, recebeu o Título de Cidadão Alegretense. Além desta, recebeu outras homenagens da cidade em reconhecimento ao grande médico e homem público que foi. A 09 de Julho de 1965 foi inaugurado o Largo Dr. Alexandre Lisboa, na parte frontal do Centro de Saúde e do Hospital da ABA (Associação Beneficiente de Alegrete), que passou a se chamar Hospital Alexandre Lisboa. A aprazível área de recreação tem a emoldurá-la e enriquecê-la uma alegoria de bronze, que simboliza a filantrópica ação do inolvidável médico baiano ALEXANDRE LISBOA. O surgimento da Praça Dr. Alexandre Lisboa deu-se graças à iniciativa da Colônia Italiana e de seus descendentes que viabilizaram um ambicioso projeto, através de uma comissão formada de cidadãos alegretenses, liderada por Domingos Mitidieri, Dr. Mário Thaddeu, Valentim Eschiavo, Jacomino Lecce, Higino Piccoli e João Gazapina. Esta homenagem serve para cultuar a lembrança desse homem que não foi só médico, como também político, intendente, chefe dos maragatos, provedor, conciliador de idéias e, acima de tudo, um cidadão que estava acima de seu tempo. ALEXANDRE LISBOA morreu a 7 de julho de 1940, sendo seu corpo levado à sepultura por uma gigantesca multidão que lhe ofereceu o seu último gesto de retribuição a tão grandes serviços prestados.Disponível em: http://assisbrasil.org/joao/vultos.htm . Acessado em: 17 de novembro de 2008.

Produções Culturais::

Instituições de Custódia (Mantenedoras do Acervo):: Documentos referentes à vida acadêmica no período do curso de Medicina.

Observações:: Link que solicita consulta e sugestões acerca das informações do levantamento publicado pela Faculdade de Medicina da Bahia, UFBA:http://www.fameb.ufba.br/index.php?option=com_content&view=article&id=136:lista-de-formados-consultas-e-sugestoes&catid=58:noticiascompletas&Itemid=157Acesso em 03 de março de 2009.

Fontes de Pesquisa:: Levantamento nominal dos formados de 1812 a 2008 da Faculdade de Medicina da Bahia - UFBA. http://www.fameb.ufba.br/dmdocuments/formadosfmb1812a2007.pdf Acesso em 03 de março de 2009.

Sumário: Alexandre da Silva Lisbôa