Júlio Dantas
Controle:: 162
Foto::
Legenda::
Nome:: Júlio Dantas
Outros Nomes::
Nome do Pai:: Casimiro Augusto Vanez Dantas
Nome da Mãe:: Maria Augusta Pereira d' Eça
Data de Nascimento: 19/05/1876
Cidade de Nascimento:: Lagos
Estado de Nascimento::
País de Nascimento:: Portugal
Data do Óbito:: 25/05/1962
Cidade do Óbito:: Lisboa
Estado do Óbito::
País do Óbito:: Portugal
Última Formação Acadêmica / Especialização::
Última Instituição Acadêmica da Formação:: Biblioteca da Faculdade de Letras da Universidade do Porto
Data de Conclusão:: 99.99.99Biografia:: Nunca exerceu plenamente a profissão de Médico.Escritor e político português, tornou-se uma das figuras mais proeminentes na vida cultural do seu tempo. Estudou medicina, que nunca exerceu plenamente, foi sócio da Academia das Ciências de Lisboa e, posteriormente, seu presidente, professor e inspector do Conservatório Nacional, deputado em 1905, 1918, 1921 e 1926, ministro da instrução pública e dos negócios estrangeiros e presidente do directório do Partido Nacionalista. Desempenhou ainda diversas missões diplomáticas. Foi, também, inspector superior das Bibliotecas e Arquivos e colaborador em grande número de jornais e revistas portugueses e estrangeiros. A sua obra literária abrange géneros variados teatro, poesia, conto, romance, tradução, ensaio , tendo alguns dos seus textos, que na época alcançaram grande êxito, sido adaptados a óperas, a operetas e ao cinema. Distinguiu-se, sobretudo, no drama e no romance histórico, frequentemente tomando como cenário o século XVIII. Apesar do sucesso de que gozou na altura, a figura de Júlio Dantas veio a ser associada ao academismo literário, o que o tornou alvo de ataques por parte dos jovens escritores modernos, como Almada Negreiros, com o Manifesto Anti-Dantas, que viam condensado, na sua obra, tudo o que havia de estagnação na cultura portuguesa. Esta posição, a que alguns críticos se opõem, querendo salvaguardar certas obras e aspectos positivos na produção do escritor, sobreviveu até hoje. http://www.universal.pt/scripts/hlp/hlp.exe/artigo?cod=2_256Dramaturgo, poeta, jornalista, diplomata e acadêmico de prestígio, autor de uma obra que percorre os mais variados gêneros. É uma figura multifaceta e das mais controversas da cultura portuguesa. Aclamado por uns e alvo de crítica mordaz por outros. Júlio Dantas licencicou-se em Medicina com a tese "Poetas e pintores de Rilhafoles", tendo desempenhado numerosos e importantes cargos oficiais. A sua estreia nas letras faz-se em 1896 com o livro de versos "Nada", no qual são visíveis o emprego do soneto e vilancete clássicos, as influências de Baudelaire e Schopenhauer - na utilização de temas - e também quadros naturalistas que lembram Cesário Verde: em 1916 escreverá "Sonetos". A carreira dramática inicia-se em 1899 com a peça "O que morreu de amor" e prosseguirá com comédias de capa e espada, comédias de costumes e dramas históricos, dos quais será um dos mais importantes cultores, ilustrando o neo-romantismo de 1890 que se começara a fazer sentir no teatro português. MACHADO, Álvaro Manuel. (Org.) Dicionário de literatura portuguesa. Lisboa: Editorial Presença, 1996. p.161
Produções Culturais:: Conferencista («Consanguinidade e Degenerescência das Famílias Reais», 1912; «O Heroísmo. A Elegância. O Amor», 1923; «Estática e Dinâmica da Fisionomia», 1923) e tradutor (Rei-Lear, de Shakespeare, Cyrano de Bergerac, de Rostand), Júlio Dantas legou uma vasta obra literária. Deixou as obras poéticas Nada (1896) e Sonetos (1916); as peças de teatro O Que Morreu de Amor (1899), A Ceia dos Cardeais (1902), Paço de Vieiros (1903), Um Serão nas Laranjeiras (1904), Rosas de Todo o Ano (1907), Sóror Mariana (1915), O Reposteiro Verde (1921) e Frei António das Chagas (1947); e as obras de prosa Outros Tempos (1909), Figuras de Ontem e de Hoje (1914), Pátria Portuguesa (1914), O Amor em Portugal no século XVIII (1915), Abelhas Doiradas (1920), Arte de Amar (1922), Cartas de Londres (1927), Alta Roda (1932), Viagens em Espanha (1936) e Marcha Triunfal (1954).
Instituições de Custódia (Mantenedoras do Acervo)::
Observações::
Fontes de Pesquisa::
Sumário: Júlio Dantas