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Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia fez o curso primário em casa com o avô e com seu pai, aluno laureado do curso de medicina, foi um cientista brilhante. Ao escrever sobre ciência, revelou-se um homem das letras, colaborando com Arlindo Fragoso na fundação da Academia de Letras da Bahia, sendo escolhido para 1º ocupante da cadeira nº 17, cujo patrono era seu avô comendador Antonio Moniz Ferraõ de Aragão. Nesta academia foi o 1º vice-presidente e algumas vezes presidente. Quando da sessão solene promovida pela Sociedade de Medicina da Bahia ao princípe da Microbiologia Luiz Pasteur, na passagem do centenário de seu nascimento, coube ao dr. Gonçalo Moniz proferir conferência sobre o maior cientista do séc. XIX. O homem da ciência, distinguido com a homenagem Honra ao Mérito, pelos médicos de 1926, trazia de berço a vocação literária. Professor catedrático da Faculdade Medicina de Bahia. Ilustrou a cadeira de fisiologia, anatomia e patologia geral. Porém, Gonçalo Moniz não era poeta, entretanto, uma vez demostrando sua cultura litéraria, a pedido de alguns parentes e amigos, em reunião familiar, sendo-lhes dado temas produziu, ele, os sonetos:

Fonte bibliográfica: - Maria Amália de Carvalho Santos Alves. Intelectuais e escritores baianos - breves biografias. Salvador: Prefeitura Municipal do Salvador/Fundação Museu da Cidade, 1977.- Biografia: Torres, Carlos. Gonçalo Moniz Sodré Aragão. Salvdor, 1964.- Palestra sobre: "A vida e a obra de Gonçalo Moniz" por Doutora Margot Valente.