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Jaime Zuzarte Cortesão
Biog Formado pela Escola Médico Cirúrgica de Li
Formado pela Escola Médico Cirúrgica de Lisboa. Poeta, contista, memorialista, dramaturgo, historiador, político, importante figura da cultura portuguesa, forma-se em Medicina em 1909 com a dissertação “A arte e a Medicina”. Democrata republicano e defensor, como Augusto Casimiro, da intervenção de Portugal na Primeira Guerra Mundial, teve papel importante na preparação jornalística e parlamentar – juntamente com Bernardino Machado – dessa intervenção, tendo ainda participado nesse conflito mundial, como voluntário, e disso nos deixado testemunho em “Memórias da Grande Guerra”, 1919. Fundador em 1907, com Leonardo Coimbra, Álvaro Pinto e Cláudio Basto, da revista “Nosa Silva”, participa com Teixeira de Pascoaes no movimento iniciado com a revista “A Águia”, 1910, e mais tarde na “Renascença Portuguesa” dirigindo o seu boletim “A vida portuguesa”, 1912. Foi ainda um dos fundadores da “Seara Nova, 1921. Director da Biblioteca Nacional de 1919 a 1927 (após o consulado sidonista e a restauração da constitucionalidade republicada), Jaime Cortesão reúne à sua volta o chamado “Grupo da Biblioteca Nacional”, com figuras como Raul Proença, António Sérgio, Aquilino Ribeiro e outros. A partir de 1922 dá início a diversos trabalhos históricos. Por oposição ao regime saído da Revolução de Maio de 1926, implicado na contra-revolução democrática de 3 de Fevereiro de 1927, vive exilado em Espanha e França até 1940, onde realiza um importante trabalho de investigação histórica. Fugido à ocupação nazi em França, parte em 1940 para o Brasil, onde desenvolverá uma significativa obra científica, orientando cursos universitários sobre a História dos descobrimentos, regressando definitivamente para Portugal em 1957. Aos 74 anos ainda será preso no Forte de Caxias, juntamente com António Sérgio e outros, donde sairá devido a uma forte campanha movida pela imprensa brasileira. Como figura significativa da oposição portuguesa, foi-lhe proposto que se candidatasse à Presidência da República, convite que não quis aceitar. Considerado muito importante como historiador, Jaime Cortesão é também um poeta, lírico e dramático, de cunho saudosista. Pela conjugação de uma intuição poética e de um rigor científico, que se revelam numa exposição clara mas estética, a obra de Jaime Cortesão é definidora dos valores que o nortearam, no sentido de uma democratização da cultura e da renovação da historiografia portuguesa. MACHADO, Álvaro Manuel. (Org.) Dicionário de literatura portuguesa. Lisboa: Editorial Presença, 1996. p.146.
. Lisboa: Editorial Presença, 1996. p.146.  +
Cidnasc Anção, Cantanhede  +
Cidobito Lisboa  +
Controle 309  +
Dtconc 1909  +
Dtnasc abril 29, 1884  +
Dtobito agosto 14, 1960  +
Nome Jaime Zuzarte Cortesão +
Nomemae Norberta Cândida Zuzarte de Abreu  +
Nomepai António Augusto da Silva Cortesão  +
Paisnasc Portugal  +
Paisobito Portugal  +
Prodcult Arte e Medicina. A morte da Águia. Glória
Arte e Medicina. A morte da Águia. Glória humilde. Divina voluptuosidade. Missa da meia noite. O infante de Sagres. Egas Moniz. Adão e Eva. Cantigas do povo para as escolas. Romance das ilhas encantadas. Daquém e de além morte. Italia azul. Memórias da Grande Guerra (1914). Cartas à Mocidade. A expedição de Pedro Álvares Cabral e o descobrimento do Brasil. Do sigilo nacional na história dos descobrimentos. O franciscanismo e a mística dos descobrimentos. A viagem de Diogo de Teive e Pero Vaques de la Frontera, ao banco da Terra Nova em 1452. Alexandre de Gusmão e o Tratado de Madrid. Cabral e as origens do Brasil. Camões e o descobrimento do mundo. Cancioneiro popular. A carta de Pero Vaz de Caminha. Causas de Independência de Portugal e da formação portuguesa do Brasil. Contos para crianças. Os descobrimentos portugueses. Eça de Queirós e a questão social. Elogio histórico de Bernardino Machado. Esta história é para os anjos. Os factores democráticos na formação de Portugal. A fundação de S. Paulo – capital geográfica do Brasil. Glória de Antero. O infante d. Henrique e o Brasil. Introdução à história das bandeiras. A língua portuguesa como expressão histórica. Portugal – a terra e o homem. Os portugueses no descobrimento dos Estados Unidos. O que o povo canta em Portugal. Teoria geral dos descobrimentos portugueses. Treze cartas do cabreiro e exílio. Traduziu: Livro de São Miguel (de Axel Munthe); Dinamarca e Portugal no século XV (de Sofus Lalsen).
e Portugal no século XV (de Sofus Lalsen).  +
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01:33:47, 4 junho 2023  +
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