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Licenciado em medicina pela Universidade do Porto era Escritor, arqueólogo, crítico de arte, tradutor na área médica seguiu a modalidade de Psiquiatria. Interessou se pela Estética e pela História de Arte, tendo lecionado essas cadeiras na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Estagiou em Paris. Em 1885 ingressou no Clube de propaganda Democrática do Norte. Foi um dos fundadores, em 1887, da Sociedade Carlos Ribeiro que editou a revista de Ciências Naturais (de que saíram cinco volumes). Foi deputado às Constituintes de 1911. Em 1904 iniciou a carreira de professor que exerceu até 1936. Também foi colaborador de Mocidade de Hoje, publicação em que colaboraram, entre outros: António Nobre, Sampaio Bruno, Baslio Teles e Heliodoro Salgado. Traduziu entre outros, os seguintes autores: George Stand, Flaubert (Madame Bovary) e Barbey d'Aurelly. Inseriu se na linha do decadentismo simbolista. É considerado o primeiro criador do "poema em prosa", em Portugal com o livro de poesia intitulado: Gouaches, tendo influenciado os primeiros simbolistas brasileiros. Alberto de Oliveira, na Revista de Portugal, (vol. 4, pp. 282 e segs.), criticando Gouaches, considera a "prosa poética" de João Barreira, tal como a obra de outros autores decadentistas simbolistas "difusa e delicada" e condena o seu "tom de artifício"

- Gouaches. - O delírio das negações.- Silva de arte. - A arquitectura e a casa de habitação em Portugal.- A arte grega.- A morte do imaginário- Escultura- As coisas falam- História de uma Catedral. - A salambô, de Gustavo Flaubert -Arte portuguesa. - Dois retratos de imaginários- A rota do bergantim e outras alegorias - Os Jerónimos- A Torre de Belém- O goticismo de João de Castilho- O classicismo de João de Castilho