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Formado pela Escola Médico Cirúrgica de Lisboa. Dramaturgo e poeta. Ainda estudante de Medicina, estreou na literatura com o livro de poemas “Meridionais” (1882), e provocou escândalo com a sua peça, considerada “imoral”, “Pérola” (1885), “episódio da vida académica”, evocando os dramas da prostituição e a boémia da juventude estudantil. Dramaturgo prolífico e extremamente desigual, insere-se numa ambígua tendência estética, entre um naturalismo tardio e um neo-romantismo que tenta, sobretudo, recuperar a mitologia do drama histórico da primeira fase do romantismo. MACHADO, Álvaro Manuel. Org. Dicionário de literatura portuguesa. Lisboa: Editorial Presença, 1996. p. 315-316.

A pérola. Morta galante. Leonor Teles. Os castros. Velho thema. Meridionais, o Sr. Barão. Na Azenha. Dor Suprema. Sinhá. O Regente. Rei Maldito. Peraltas e Sécias. Almas doentes. Pedro o cruel. Envelhecer. O grande amor. O sonho da India. Petrónio. A noite do calvário. Sempre noiva. A tourada. O Tio Pedro. O cão do regimento. Margarida do Monte. Uma anedota. Leonor Teles (romance). Os quatro reis impostores. O auto do busto. Fim de penitência. A mentira. A berlinda. Na voragem. A Nazareth (sítio e praia. Lenda, história, casos). A noite do calvário. Pesina. Phsyrea.