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Property:Biog
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Alberto Moreira da Rocha Brito + | Licenciado pela Universidade de Coimbra. Historiador da Medicina, escritor e poeta. + |
Alberto Pimentel Filho + | Formado pela Escola Médico Cirúrgica de Lisboa. Escritor. + |
Alberto Saavedra + | Prosador, cientista e democrata.O professor Dr. Alberto Saavedra a sua maturidade de homem de cultura e de ciência num período particularmente crítico da nossa história recente, afetado de forma sustentada pela penúria da economia, pela instabilidade social e pela indigência da vida cultural e científica que acompanharam o dealbar da República e se prolongaram, num perfil mais subtilmente anquilosante, nas décadas que se seguiram de Estado Novo...As grandes crises de identidade cultural que afetam a vida das comunidades e a criatividade fecunda do diálogo em liberdade se contrariam e distorcem o progresso e a floração de uma cultura comum não logram, contudo, neutralizá-la ou extingui-la. Persistem referências, macros homens cuja integridade e força interior, clara lucidez e contagiosa inteligência, apontam novos rumos, abalam tutelas impostas, caminham deixando atrás de si rasto luminoso; são elos de uma cadeia que, cedo ou tarde, -ultrapassadas as crises, - avultam com o cerne indispensável ao reflorecimento de um pensamento que parecia ameaçado de extinção. Homem introvertido, sereno, de alguma forma distante, o Prof. Saavedra era, no entanto, um conversador interessantíssimo, de vasta cultura, vivo e arguto mas contido, não raro mordaz e acutilante, verbalizando com sobriedade e rigor, utilizando uma linguagem fluente mas naturalmente depurada e vernácula como a sua escrita. Fidalgo no trato, amável e delicado, por exigência da sua sensibilidade e superior educação bem como pelo respeito que os outros lhe mereciam. Este cunho de funda humanidade, enrriquecido por uma cultura vasta e polifacetada e uma aptidão natural para um tipo de partilha intelectual da superior exigência espiritual, levou-o naturalmente aoconvívio de alguns dos mais brilhantes vultos da intelectualidade da sua época. Do resto, o ambiente em que medrou era propício a que talfosse possível: sua mãe, professora da Escola Normal do Porto, foi uma pioneira da educação infantil e seu pai, lessionando na mesma escola, autor respeitado de vários manuais escolares; a própria cidade do Porto durante o período de formação universitária do Prof. Saavedra, e mesmo depois, era o contro cultural do país. Na galeria notável de vultos pensantes, destacava-se o Prof. Abel Salazar, defensor, no plano filosófico, de um positivismo lógico - expressão de um certo empirismo e agnosticismo de inpiração científica - e que poderia considerar-se o pricipal divulgador do neopositivismo que, como escreveu o Prf. Óscar Lopes, se, por um lado, poderia considerar-se "O continuador,em redação improvisada e nervosa, do esteticismo de Teixeira Gomes, era, por outro lado, o último representante da tradição agnóstica, então neopositivista."Referência: Sociedade Divulgadora da casa museu Abel Salazar. Alberto Saavedra: Médico, cientista e democrata. Porto: Casa museu Abel Salazar, 1996. 207p. il. Professor da Faculdade de medicina do Porto. O seu nome foi atribuido a à biblioteca da Casa Museu Abel Salazar e do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar. Na cidade do Porto, a Câmara Municipal atribuiu uma rua com o seu nome. + |
Albino Aroso Ramos + | Licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Albino Arosa era o terceiro de uma família de seis irmãos que, pelo fato de terem perdido o pai muito cedo, ficaram para sempre associados ao nome da mãe. Aos 24 anos, terminada a Licenciatura em Medicina e ingressa no Hospital Geral de Santo António, onde mais tarde veio a desempenhar o cargo de Presidente do Conselho de Administração. Em 1967 participou na fundação da Associação para o Planejamento da Família, e dois anos depois, pela primeira vez em Portugal, abre a primeira consulta pública e gratuita de planejamento familiar. Professor associado jubilado de ginecologia no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), da Universidade do Porto, é considerado um dos maiores impulsionadores do planejamento familiar em Portugal e tem um reconhecido trabalho na área materno-infantil. Foi indicado pela Ordem dos Médicos portuguesa como uns três nomes à Associação Médica Mundial (AMM). A AMM é uma associação profissional que agrega médicos de todo o Mundo, por isso, destacou o papel de Albino Aroso na inversão das taxas de mortalidade materno-infantil em Portugal. No ano de 1989, foi secretário de Estado da Saúde, onde produziu a legislação que fez com que Portugal passasse de uma das mais altas taxas de mortalidade no primeiro ano de vida (perinatal) na Europa Ocidental para uma das mais baixas do Mundo. Albino Aroso assumiu, ainda, a nível nacional a liderança de opinião a favor do desenvolvimento do planejamento familiar, por estar consciente de que só por essa via Portugal poderia aspirar a uma efetiva política de saúde familiar integrada e integradora. Pelo seu exemplo de vida e dedicação à causa pública, dando o seu melhor saber e entrega às políticas de saúde, é Albino Aroso merecedor do I Prémio Nacional de Saúde em 2006, atribuição que decorre em quatro de Outubro de cada ano, data de comemoração da criação da DGS (Direção-Geral de Saúde). + |
Alexandre Alberto Sarmento + | Médico Militar. Historiador. + |
Alexandre Evangelista de Castro Cerqueira + | Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia. Professor. + |
Alexandre José de Melo Moraes + | Diplomado pela Faculade de Medicina da Bahia foi médico, político e historiador que deu o voto que aprovou a Lei do Ventre Livre foi um dos pioneiros da medicina homeopática no Brasil. Ficou órfão aos 11 anos, quando foi entregue aos cuidados de dois tios frades que moravam na Bahia. A disciplina imposta desde cedo o levou a assumir o ensino em dois colégios ainda na adolescência, aos 17 anos. Apenas seis anos depois, em 1840, aos 24 anos, o jovem alagoano concluía a faculdade de Medicina. A partir daí, passa a exercer o ofício em Salvador, como alopata e, depois, como homeopata, sendo um dos primeiros profissionais formados a adotar tratamento com remédios produzidos a partir de ervas. Talvez um dos mais emblemáticos episódios envolvendo a passagem da Família Real portuguesa pelo Brasil seja o da rainha Carlota Joaquina livrando-se dos sapatos na viagem de volta a Lisboa para não levar terra do Brasil a Portugal. O fato está no rol de acontecimentos que fizeram da temporada brasileira de D. João VI e de toda a corte um dos capítulos mais controversos da história do País. No momento em que governos e instituições culturais e de pesquisa festejam o bicentenário da chegada da Família Real ao nosso território, a Gazeta traz à tona manuscritos do médico, político e historiador alagoano Alexandre José de Melo Moraes. Eles revelam a tristeza de D. João VI nos dias que antecederam seu regresso a Portugal, o qual contrastava com o entusiasmo de D. Carlota. Os relatos, sem data nem local, integram o acervo da Biblioteca Nacional e estão catalogados sob o título Dados sobre a chegada ao Rio de Janeiro da Família Real, problema de habitação para a comitiva, vida social e política, hábitos da Família Real, volta para Portugal, falecimento de D. João VI e Pedro I como imperador.Talvez um dos mais emblemáticos episódios envolvendo a passagem da Família Real portuguesa pelo Brasil seja o da rainha Carlota Joaquina livrando-se dos sapatos na viagem de volta a Lisboa para não levar terra do Brasil a Portugal. O fato está no rol de acontecimentos que fizeram da temporada brasileira de D. João VI e de toda a corte um dos capítulos mais controversos da história do País. No momento em que governos e instituições culturais e de pesquisa festejam o bicentenário da chegada da Família Real ao nosso território, a Gazeta traz à tona manuscritos do médico, político e historiador alagoano Alexandre José de Melo Moraes. Eles revelam a tristeza de D. João VI nos dias que antecederam seu regresso a Portugal, o qual contrastava com o entusiasmo de D. Carlota. Os relatos, sem data nem local, integram o acervo da Biblioteca Nacional e estão catalogados sob o título Dados sobre a chegada ao Rio de Janeiro da Família Real, problema de habitação para a comitiva, vida social e política, hábitos da Família Real, volta para Portugal, falecimento de D. João VI e Pedro I como imperador. + |
Alexandre Lima Carneiro + | Licenciado pela Universidade do Porto. Etnografista. + |
Alexandre Marcelino Bayma + | Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia.Alexandre Marcelino Bayma, foi um médico e político brasileiro. Era pai do senador Celso Bayma.Formado em medicina pela Faculdade de Medicina da Bahia, ingressando no exército como segundo-tenente-cirurgião. Foi general-de-brigada em 1897.Com a proclamação da república foi um dos três membros da junta governativa.Fonte: Wikipédia + |
Alexandre da Silva Lisbôa + | Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia. A 10 de setembro de 1894, casou-se em Alegrete com Ester das Santos Lisboa, filha do General Onofre José Antônio dos Santos e Dona Maria Cândida Alves dos Santos. O casal teve doze filhos: Eulália, Raquel, Elvira, Ester, Maria, Madalena, Eloá, Ernani, Neri, José, Ruy e Euclides. Com 20 anos de idade, defende, com brilhantismo, a Tese de Doutoramento. É aprovado e recebe o título de Doutor em Medicina. O médico veio clinicar em Cachoeira do Sul/RS, tendo ingressado no Serviço de Saúde do Exército, no posto de Tenente. Em 14 de março de 1891, foi nomeado Médico Adjunto do Hospital Militar de Cachoeira do Sul. Em 5 de julho de 1892, é transferido para a cidade de Bagé/RS, onde permaneceu até abril de 1893 e foi designado para servir em São Gabriel/RS. Em 29 de julho de 1893, foi transferido para servir no Hospital Militar de Porto Alegre/RS. Em 10 de setembro de 1894, foi residir em Bagé/RS, como Médico-Chefe do Hospital Militar. A 24 de agosto 1899, veio para Alegrete, como Médico-Chefe do Hospital Militar. Em dezembro de 1902, solicitou licença do Exército para viajar a Salvador/BA, em visita aos seus familiares. Ao regressar em 1903, fora transferido para o Estado do Paraná, e com raízes firmadas em Alegrete, solicitou demissão do Exército, no posto de Capitão, com 12 anos de serviços relevantes prestados à Pátria. Dr.LISBOA era venerado pela população alegretense, pois atendia a pobres e ricos, sem discriminação. Deslocava-se para todos os cantos da cidade, a qualquer hora do dia ou da noite que fosse chamado. O povo, em reconhecimento aos seus serviços, ao longo de sua vida profissional, ofereceu-lhe quatro carros, sendo cognominado de Pai do Povo. Participou da Revolução de 1923, como chefe maragato e fiel amigo de Honório Lemes, sendo também respeitado pelos adversários chimangos. Foi na casa Leonel Pinto (localizada na Rua dos Andradas, atual Supermercado Nacional), casado com Eulália Santos Pinto, sua cunhada, que foi concedido ao brioso Honório Lemes o título de General, pelo qual ficou imortalizado na história rio-grandense. Na revolução de 1930, apresentou-se para o serviço militar, sendo designado para assumir a direção do Hospital Militar de Alegrete. Em 1935, foi eleito Prefeito Municipal, pelo Partido Federalista. Em 21 de dezembro de 1938, recebeu o Título de Cidadão Alegretense. Além desta, recebeu outras homenagens da cidade em reconhecimento ao grande médico e homem público que foi. A 09 de Julho de 1965 foi inaugurado o Largo Dr. Alexandre Lisboa, na parte frontal do Centro de Saúde e do Hospital da ABA (Associação Beneficiente de Alegrete), que passou a se chamar Hospital Alexandre Lisboa. A aprazível área de recreação tem a emoldurá-la e enriquecê-la uma alegoria de bronze, que simboliza a filantrópica ação do inolvidável médico baiano ALEXANDRE LISBOA. O surgimento da Praça Dr. Alexandre Lisboa deu-se graças à iniciativa da Colônia Italiana e de seus descendentes que viabilizaram um ambicioso projeto, através de uma comissão formada de cidadãos alegretenses, liderada por Domingos Mitidieri, Dr. Mário Thaddeu, Valentim Eschiavo, Jacomino Lecce, Higino Piccoli e João Gazapina. Esta homenagem serve para cultuar a lembrança desse homem que não foi só médico, como também político, intendente, chefe dos maragatos, provedor, conciliador de idéias e, acima de tudo, um cidadão que estava acima de seu tempo. ALEXANDRE LISBOA morreu a 7 de julho de 1940, sendo seu corpo levado à sepultura por uma gigantesca multidão que lhe ofereceu o seu último gesto de retribuição a tão grandes serviços prestados.Disponível em: http://assisbrasil.org/joao/vultos.htm . Acessado em: 17 de novembro de 2008. + |
Alfredo Luís Lopes + | Licenciado pela Universidade de Coimbra. Publicista e historiógrafo. + |
Alfredo Paulo de Freitas + | Entre os fuzilados na Fortaleza de Santa Cruz do Anhatomitim estava um baiano, o médico Alfredo Paulo de Freitas, que servia como major-médico em Desterro. Foi o médico chamado de sua casa e depois de apresentar-se, embarcou-no na corveta Niterói. Dele não obtendo notícias, sua esposa algumas vezes foi ao palácio do Governo em busca de informações. Numa dela se fez acompanhar de filha menor e consta ter sido recebida por Moreira César em pessoa. Ao tomar conhecimento de quem era à mulher, o comandante César se teria mostrado solicito e explicou que o marido dela, com efeito, fora preso e enviado ao Rio de Janeiro para ser julgado. Ela, porém não temesse em breve o marido estaria de volta. Ao diálogo tem acrescentado ato que aponta o coronel Moreira César como homem frio e calculista. Moreira César teria tomado a criança no colo e dito, apontando para o mar, entrevisto da janela: "Papai está bem longe, mas voltará logo." O governador militar de Santa Catarina, no entanto, sabia que o doutor Alfredo não retornaria, pois ele mesmo mandara que o fuzilassem em Anhatomirim. + |
Alfredo Ribeiro dos Santos + | Publicista e historiador. + |
Alfredo Thomé de Britto + | Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia, Alfredo Britto foi interno, mediante concurso, de clínica cirúrgica; Adjunto da primeira cadeira de clínica médica, também por concurso; lente substituto da sétima seção; lente catedrático de clínica propedêutica (1893 a 1909); diretor da Faculdade de Medicina (1901 a 1908). Sua primeira publicação de trabalhos científicos se deu em 1884, ainda quando estudante: Ação terapêutica do ferro e seus compostos, publicada na Revista de Beneficência Acadêmica. A sua tese inaugural, em 1885, versava sobre A cremação e a inumação perante a higiene. No mesmo ano, foi instalado o Posto Médico-Cirurgica da Bahia, para prestar, sob a direção dos Drs. Agrippino Dorea, Anísio de Carvalho, Bráulio Pereira, Alfredo Britto e João Lopes, todos os serviços de medicina, cirurgia e obstetrícia. Estava o Posto Médico estabelecido na Praça do Palácio, ponto mais central da cidade, em escritório ligado as casas de residência dos facultativos por meio de linhas telefônicas e no qual se acham sempre médicos, a qualquer hora do dia ou da noite, para dar consultas e atender a chamados. Sua extensa bibliografia, formada por aproximadamente 37 outros trabalhos, é extraordinariamente rica em conteúdo médico-científico. Poder-se-ia citar: Apoplexia histérica; Ligeiras considerações a propósito de um caso de hematidrose histérica; Freqüência dos aneurismas da aorta na Bahia; Cremação dos cadáveres; Ensaio crítico sobre os principais processos de cardiometria clínica. Tese para concurso, em 1893; Aneurismas da aorta na Bahia (Resposta ao Dr. Nina Rodrigues); Os raios X em medicina e cirurgia; Seu valor clínico atual (1897-1898); Memória Histórica apresentada à Faculdade de Medicina da Bahia em 1900; Faculdade de Medicina da Bahia seus melhoramentos e progressos; Projeto de criação de Universidades no Brasil. O Dr. Alfredo Britto, foi o primeiro a empregar, no Brasil, a radioscopia para o diagnostico em cirurgia. Em agosto de 1895, o Dr. Alfredo Britto anunciava na gazeta Estado da Bahia: Clínica Medico-Cirurgica do Dr. Alfredo Britto a Rua Carlos Gomes n. 61 Chamado a qualquer hora Consultas de 1 ás 2 horas da tarde. Telephone 71. Na qualidade de presidente da Sociedade de Medicina e Cirurgia, interferiu à Casa da Santa Misericórdia no sentido de se destinar duas salas convenientes aos tuberculosos, atendidos no Hospital Santa Isabel, mediante ofício de 16 de dezembro de 1895. Em 1896, embarcou para Lisboa no vapor francês La Plata, com destino a Bordeaux, com escalas, zarpando o steamer. Esta viagem ao Velho Mundo teve extraordinária importância histórica e científica para a Bahia e para o País, uma vez que, no seu retorno em 1897, o renomado médico instalou o primeiro aparelho de raio-x na cadeira de Propedêutica Médica, da qual era catedrático, funcionando o novo equipamento no Hospital Santa Isabel, o qual foi utilizado, pela vez primeira, em cirurgia de guerra, na epopéia de Canudos. Foi o Professor Alfredo Britto quem primeiro diagnosticou apendicites entre nós, no ano de 1898, ao atender um segundoanista de medicina, de família de Serrinha, operado pelo Professor Antonio Pacheco Mendes, o cirurgião que fez a primeira apendicectomia na Bahia, no jovem estudante. Já funcionava em julho de 1899, o Consultório Clínico e Gabinete de eletricidade medica e raios X, dos Drs. Alfredo Britto e Vieira Lima, na Rua da Misericórdia, n. 24, de 1 ás 4 horas, quando anunciava as Ultimas applicações dos raios Roentgen ao diagnostico e tratamento das moléstias em medicina e cirurgia. Em 1902, como diretor da Faculdade de Medicina Alfredo Britto, criou uma comissão composta dos professores Tillemont Fontes, Nina Rodrigues e Pacífico Pereira, à qual, mais tarde, incorporou-se o professor Pinto de Carvalho, para organizarem o serviço clínico de psiquiatria, promovendo-se a construção de um pavilhão especial, no Asilo S. João de Deus. Anos mais tarde, sob a direção do Dr. Eutychio Leal, o dito pavilhão tomou o nome de Pavilhão Alfredo Britto. Em 1903, estipulou que por conta e sob a direção e fiscalização da diretoria da Faculdade de Medicina, seria feita a construção dos pavilhões necessários para o serviço de clínica obstétrica, no terreno já adquirido para a instalação da maternidade, nas vizinhanças do Hospital, pela Santa Casa. Sendo o serviço da clínica obstétrica ou da maternidade custeado pela Santa Casa desde a conclusão das obras. Numa das paredes externas da Climério de Oliveira, uma placa de mármore mostra que o edifício foi iniciado em 1903, sendo Presidente da República, o Dr. Francisco de Paula Rodrigues Alves, Ministro do Interior. Dr. José Joaquim Seabra, Diretor da Faculdade de Medicina, Dr. Alfredo Britto. Em 1905, contratou com a casa Guinle &C., desta praça, o fornecimento e a instalação de todo o material destinado à sala de hidro-eletroterapia para ser instalado na antiga enfermaria de tuberculosos do Hospital Santa Isabel. Ao lado desse hospital, determinou o diretor Alfredo Britto à construção de um edifício, por ele planejado, e inaugurado a 21 de maio de 1906, com o nome de Instituto Clínico, onde foi montado nas clínicas nele funcionando, um gabinete equipado para a realização de exames, pesquisas e trabalhos práticos. Em1908 realizou-se no Salão Nobre da Faculdade de Medicina a cerimônia da fundação da Sociedade de Medicina da Bahia, sendo proclamado seu presidente o ex-diretor Dr. Alfredo Britto. Foi o 2º Secretário da Liga Bahiana contra a Tuberculose, fundada por Ramiro de Azevedo em 22 de julho de 1900, no mesmo Salão Nobre da Faculdade. Presidiu o 6º Congresso Brasileiro de Medicina e Cirurgia, reunido em São Paulo, em setembro de 1907. Firmou o primeiro convênio entre o Estado da Bahia e a União, esta por ele representada como diretor da Faculdade, em 31 de dezembro de 1907, sobre o funcionamento do Serviço Médico Legal da Polícia, que passou a ser feito no Pavilhão de Medicina Legal (Instituto Nina Rodrigues), por ele construído. Tendo sido honrado pela comissão organizadora do 4º Congresso Médico Latino Americano, realizado no Rio de Janeiro, de 1º a 8 de agosto de 1908, com a nomeação do seu representante direto no Estado da Bahia, foi Alfredo Britto indicado presidente, com atribuições para organizar e presidir o comitê regional de propaganda do mesmo Congresso. É patrono da cadeira nº 32 do Instituto Bahiano de História da Medicina, fundado em 29 de novembro de 1946. Na Academia de Letras da Bahia e na Academia de Medicina da Bahia é padrinho das cadeiras de números 38 e 02, respectivamente. Com o incêndio que ocorreu em1905, na Faculdade de Medicina da Bahia destruindo um acervo considerável existente no período foi um golpe inesperado para os estudiosos da época. Em 2 de setembro de 1905, com destino a Europa, levando os viajares Dr. Alfredo Britto e sua digna consorte, D. Júlia de Almeida Couto Britto. Acometido de intenso spleen, estava a caminho do Velho Mundo para tratamento de sua saúde, abalada com os últimos acontecimentos, para representar a Bahia em congresso internacional sobre tuberculose, a ser realizado em Paris, no mês de outubro e para visitar os institutos de ensino superior na Europa, com o objetivo de avaliar os laboratórios que seriam implantados na sua Faculdade de Medicina, que estava sendo reconstruída. A presteza da viagem, imposta pelo meu precário estado de saúde não permitiu despedir-me pessoalmente dos collegas e amigos, lamentava-se. Na segunda-feira, 11 de setembro de 1905, o Dr. Raymundo Nina Rodrigues, recebeu de Alfredo Britto um telegrama da cidade do Funchal, na Ilha da Madeira, transmitindo a infausta e dolorosíssima nova de haver falecido no dia 8 de setembro, D. Júlia de Almeida Couto Britto. O Diário Oficial da União, de sábado, 6 de junho de 1908, publicou o seguinte decreto: Ministério da Justiça e Negócios Interiores Por decreto de 4 do corrente: Foi exonerado o Dr. Alfredo Britto, do lugar de diretor da Faculdade de Medicina da Bahia. Foi nomeado: o Dr. Augusto César Vianna para o dito cargo. Não teve a dita de inaugurar sua fantástica obra de reconstrução, concluída e entregue em 31 de janeiro de 1909 pelo engenheiro João Navarro de Andrade, que havia substituído, nos últimos períodos dos trabalhos, o engenheiro Teodoro Sampaio. No mesmo dia, o Dr. Alfredo Britto passou o cargo para o Dr. Manoel José de Araújo, vice-diretor, despediu-se dos corpos docente e discente e pessoal administrativo e dirigiu-se para a sua casa de residência, na Praça Castro Alves, número 105. Alfredo Thomé de Britto faleceu aos quarenta e três anos de idade, na Casa de Saúde do Dr. Augusto Villaça, em Itaparica, onde se encontrava em tratamento há mais de um mês. O assentamento do óbito do imortal diretor, no livro da Freguesia de São Pedro, consta como causa da morte o beribéri e no Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais, do subdistrito de São Pedro, está lavrado: infecção paratífica, complicada de beribéri edematosa, atestada pelo Dr. Heraclio Pereira de Meneses. Seu inventariante foi o Dr. Luís Pinto de Carvalho. A Congregação, em reunião de 24 de maio de 1909, onze dias após a morte do ínclito e benemérito diretor, deferiu petição de diversos alunos, dando ao grande Anfiteatro o nome de Anfiteatro Alfredo Britto. Em 3 de outubro de 1915, em sessão solene no Salão de Honra desta Faculdade, os emocionados circunstantes saudaram, de pé, com prolongada salva de palmas, a solene passagem do busto, em bronze, do diretor Alfredo Britto, até a sua colocação no pedestal, por iniciativa dos professores Oscar Freire de Carvalho, José Carneiro de Campos, Luís Pinto de Carvalho e do corpo administrativo da instituição. + |
Alfredo da Silva de Oliveira + | Escritor. + |
Alfredo de Barros Loureiro Brandão + | Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia. Cronista. + |
Almerindo Lessa + | Licenciado pela Universidade do Porto. Jornalista, publicista e conferencista. + |
Alício Peltier de Queiroz + | Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia, após completar em Valença os seus estudos preliminares, transferiu-se para Salvador, onde cursou os estudos preparatórios. Concluiu o curso na referida faculdade, com a tese Breves Considerações sobre a Physiologia da Puberdade na Mulher, numa turma de notáveis no magistério e na prática médica na Bahia, da qual fizeram parte os professores Hosanah Oliveira, Jorge Valente, José Silveira, Thales de Azevêdo e o Dr. Diógenes Vinhaes, pai de sua futura colaboradora Professora Lycia Adelaide Junquilho Vinhaes. Após a formatura, por circunstâncias pessoais, mudou-se para Vitória do Espírito Santo, onde durante alguns anos exerceu a medicina, a cirurgia, a ginecologia e a obstetrícia, como era o comum naquela época. Uma vez retornado a Salvador, uniu-se pelo matrimônio a senhora Luzia Queiroz, com quem teve uma filha, Maria de Lourdes, já falecida, que após o casamento foi residir em Maringá, no Paraná, e lhe deu quatro netos, três homens e uma mulher. Mudou-se para Itabuna, onde prosseguiu sua prática médica e onde experimentou grande sucesso, mesmo enfrentando as naturais dificuldades de uma cidade isolada no interior da Bahia naquela época. Montou uma casa de saúde, onde cuidava dos seus pacientes e operava praticamente de tudo, estudava ininterruptamente e desdobravam-se em trabalhos de observação clínica, alguns dos quais publicou em revistas médicas. Alem disso, durante muitos anos, publicou os Annais da Sociedade de Medicina e Cirurgia de Itabuna, publicados pela Sociedade de Medicina e Cirurgia de Itabuna, fundada em 1º de Dezembro de 1935, onde relatava as suas observações próprias e de colegas, fato inédito em cidade do interior da Bahia. Essa trajetória foi parcialmente conturbada pelo falecimento da esposa, o que, contudo, não lhe arrefeceu o ânimo. Em 1935 casou-se novamente com distinta senhorita da sociedade itabunense, Maria Dalva Soares, culta senhora que se mantém surpreendentemente informada, atualizada, politizada, lúcida e em perfeita saúde, no esplendor dos seus 92 anos. Deste casamento nasceram duas filhas, Alba Regina, falecida, sem filhos, e Heloísa, que lhe deu dois netos, Alicio José e Heloísa, do matrimônio com o falecido colega Carlos Alberto da Costa Pinto Dantas, que foi professor adjunto de Obstetrícia, com atividade na Maternidade Climério de Oliveira, onde fez importantes pesquisas na área da reprodução humana. Em 1945, movido pelo insaciável desejo de partilhar seus conhecimentos e de pôr todo o seu potencial a serviço da ciência, inscreveu-se no concurso para o provimento da Cátedra de Ginecologia da Faculdade de Medicina da Bahia, que fora ocupada pelo ilustre professor Aristides Pereira Maltez, em que teve como concorrentes os doutores Antônio Maltez e José Adeodato de Souza Filho, futuro Professor Catedrático de Obstetrícia. Realizado o concurso, depois de diversos adiamentos, mesmo não sendo o preferido da situação, sagrou-se vencedor com tão brilhante atuação que tornou inconteste o resultado. A partir daí começou a formar a equipe que o acompanhou durante muitos anos, da qual fizeram parte inicialmente os professores João Costa Filho, Jair Francisco Burgos, Hugo da Silva Maia, Geilza Cravo Batinga, e depois Adelmo Maurício Botto de Barros, Maria de Lourdes Rocha Santos, Lycia Vinhaes, Carlos Alberto da Costa Pinto Dantas, com os quais criou e implantou a imponente Escola de Ginecologia Paralelamente ao magistério, o Professor Alicio desenvolveu uma concorrida clínica particular, composta de novas pacientes de Salvador e de antigas clientes de Itabuna, que dificilmente o deixavam. Depois de compulsoriamente aposentado da Faculdade de Medicina da Bahia em 1976, continuou exercendo atividades em sua clínica privada e no Hospital Jorge Valente, atendendo justo convite do então diretor Jorge Valente Filho, até que o insucesso de uma cirurgia de catarata lhe retirou a capacidade de atuação. Viveu os últimos anos um tanto recluso, atendendo a poucos convites para participação em eventos e homenagens. Em 1987, o Professor Alicio recebeu expressiva honraria, com a inauguração do seu retrato na Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, para onde se deslocou acompanhado de grande comitiva de auxiliares e alunos. Após a sua aposentadoria, foram-lhe prestadas diversas homenagens, algumas no desempenho das minhas atividades acadêmicas, profissionais e associativas. A primeira, em 1986, quando completou 80 anos, em que a data do seu aniversário caiu exatamente numa 3ª feira, dia histórico da sessão clínica de Ginecologia, por ele instituída, quando todo o corpo docente, depois de concorrida homenagem na sala de aulas, em que lhe fiz o discurso de saudação, inaugurou o seu retrato e uma placa comemorativa na sala da chefia da clínica, no segundo andar, com os seguintes dizeres: Mestre e Modelo de incontáveis gerações de ginecologistas. Tanto um quanto a outra permanecem no mesmo local, como lembrete para as gerações futuras do grande homem que dirigiu por tantos anos o destino da ginecologia baiana. Em novembro de 1993, ao término dos meus quatro anos de mandato como presidente da Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO + |
Amélia dos Santos Costa Cardia + | Formado pela Escola Médico Cirúrgica de Lisboa. Primeira doutoranda em Medicina. Publicista. Amélia Cardia foi uma mulher empenhada como médica, tendo criado uma Casa de Saúde que dirigiu durante quase uma década e como mulher, fazendo parte da Liga Nacional Contra a Tuberculose e Associação das Ciências Médicas, pugnando pelo mais fácil acesso das mulheres à Medicina. Deixou diversos escritos na sua área e romances. Pertenceu à Federação Espírita Portuguesa. + |
Américo Basílio de Souza + | Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia.Poeta. + |
Américo Cortez Pinto + | Licenciado pela Universidade de Coimbra. Ensaísta e poeta. Tendo sido professor de higiene e director do Instituto Português de Reumatologia.Cortez Pinto foi um dos fundadores da revista Ícaro, juntamente com Cabral do Nascimento, Alfredo Brochado e Luís Vieira de Castro. + |
Ana Bela Grosso dos Santos Couceiro + | Médica, iniciou a sua actividade como artista plástica em 1998, frequentando desde então cursos livres de desenho e pintura. Participou desde 1998 em 17 exposições individuais e 66 colectivas em Portugal e no estrangeiro. É sócia do Movimento Artístico de Coimbra (MAC), da Sociedade Portuguesa de Escritores e Artistas Médicos (SOPEAM), da Galeria de Arte do Auto-Clube Médico Português (ACMP) e da Sociedade Nacional de Belas Artes (SNBA). Está representada em colecções particulares e oficiais. Participação na Artexpo New York 2008.1ºprémio de pintura Mário Botas (SOPEAM)em 2003.Menção Honrosa no Concurso de Pintura da Ordem dos Médicos da Zona Centro, integrado no II Encontro Ser Médico, Outubro de 2003.1ºPrémio no concurso organizado pelo grupo Sonae para a representação de Coimbra na CowParade Lisboa. Pintura ao vivo de modelo tridimensional, intitulado Coimbra, Cidade do Conhecimento, exposto em Lisboa a partir de Maio até finais de Agosto de 2006, com leilão que reverteu para causas sociais. + |
Ana Margarida do Carmo Grohmann Pereira + | ANA MARGARIDA DO CARMO GROHMANN, que passou a assinar-se ANA MARGARIDA DO CARMO GROHMANN PEREIRA, natural do Isiado de São Paulo, nascida a 17 de outubro de 1956, filha de Geraldo Celso Grohmann é de Nair do Carmo Grohmand, por ter adquirido, voluntariamente, a nacionalidade portuguesa -(Proc. n9 17 341186); + |
Ana Maria Potier Ferreira Abel dos Santos Cabral + | Formado pela Escola Médico Cirúrgica de Lisboa. Poeta. Menção honrosa da SOPEM. + |
Anacleto Rodrigues de Oliveira + | Formado pela Escola Médico Cirúrgica de Lisboa. Ator, autor teatral, empresário. + |