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Property:Biog
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António José de Barros Veloso + | Licenciado pela Universidade de Coimbra. + |
António Lobo Antunes + | Romancista português e médico especializado em psiquiatria. A sua experiência como psiquiatra e como antigo soldado na guerra colonial reflecte-se no tratamento dos problemas actuais da sociedade portuguesa, retratados de forma por vezes desconcertante, numa linguagem plena de imagens e metáforas. Os seus temas mais recorrentes são os da morte, da solidão, da loucura e do amor ou sua ausência. Os seus romances encontram-se largamente traduzidos, sendo um dos escritores portugueses de maior projecção internacional. Recebeu, em 1996, o Prémio Radio Culture, de carácter honorífico, e que distingue anualmente um escritor francês e um estrangeiro. Em Março de 2000, foi condecorado em Paris com o grau de cavaleiro das Artes e das Letras, no âmbito do Salão do Livro de Paris 2000, que teve Portugal como país convidado de honra. + |
António Lourenço Marques Gonçalves + | Colaborou no "Jornal do Fundão". História da medicina e Prosa.Poesia. Livros publicados: Rudimentos; Alusão de imagens mais curtos Poemas; COmo afRONtA à VIda e bRUmaS. A Biblioteca de António Lourenço Marques; Livros Proibidos pelo Estado Novo. + |
António Magalhães + | Formado pela Escola Médico Cirúrgica de Lisboa. Prosador. + |
António Manuel Bessa Paes Cardoso + | O Dr. António Manuel Bessa Paes Cardoso iniciou há mais de 30 anos a sua actividade profissional em Medicina Intensiva.Integrou um grupo de médicos que fez Escola no Intensivismo Português, dando corpo a uma das suas Unidades pioneiras, o Centro de Reanimação Respiratória do Hospital Geral de Santo António do Porto, hoje chamado Serviço de Cuidados Intensivos, onde cumpriu todos os graus da carreira hospitalar, sendo seu Director de 1994 até Março de 1998.Dada a sua formação base de Pneumologia, dedicou particular atenção à avaliação da função pulmonar, à sua aplicação à ventilação artificial e ao doente crítico, desenvolvendo múltiplos trabalhos nessa área. Foi o principal responsável pela constituição do Laboratório de Função Pulmonar do mesmo Serviço, considerado uma Unidade referência a nível nacional. Sócio fundador da Sociedade Portuguesa de Cuidados intensivos, tem sido um dos seus membros mais dinâmicos, integrando vários elencos directivos, sendo de destacar a Presidência da Direcção durante o triénio 1990/93.Foi durante a sua vigência que se iniciou a publicação da Revista de Medicina Intensiva e se tomou a iniciativa da constituição dos Grupos de Trabalho. Foram consolidadas as relações ibéricas constituindo-se o Comité Luso-Espanhol de Cuidados Intensivos e organizando-se na cidade do Porto a II Reunião Ibérica de Cuidados Intensivos, depois de se ter realizado a I em Madrid.São estas algumas das razões para destacarmos este intensivista de trato delicado, que marcará a história desta Sociedade Científica, merecendo o reconhecimento de todos os intensivistas Portugueses. + |
António Manuel da Cunha Belém + | Licenciado pela Universidade de Coimbra. Médico Militar. Dirigiu a Revolução de Setembro, onde usou o pseudónimo Christovam de Sá. Colaborou no livro de homenagem ao actor Santos. Jornalista, poeta e dramaturgo. Adoptou os pseudónimos Gaveta Mendes Amaro ou Amaro Mendes Gaveta e Christovam de Sá. + |
António Maria Bettencourt Rodrigues + | Formado pela Escola de Medicina de Paris. Político e conferencista.Foi Ministro dos Negócios Estrangeiros em Portugal. + |
António Maria dos Santos Brilhante + | Formado pela Escola Médico Cirúrgica de Lisboa. Jornalista, em 1840, com Lima Leitão, fundou "O Esculápio", que durou até 1855. Neste ano publicou "Agulha Médica (4 números). Colaborou no Arquivo Pictoresco. + |
António Martinho do Rosário (pseud.) Bernardo Santareno + | Licenciado pela Universidade de Coimbra. Escritor e dramaturgo. Usou, nas letras, o pseudónimo de Bernardo Santareno, evocando a sua terra natal. Licenciou-se em Medicina, pela Universidade de Coimbra, em 1950. Dramaturgo e poeta de inspiração neo-realista em cuja obra se espelha a tensão trágica que soube recolher da leitura de Lorca, viu censuradas algumas das suas melhores peças teatrais recebendo, em 1961, o Prémio de Crítica para o melhor original de dramaturgia portuguesa. Teve também larga intervenção política antes e depois de 25 de Abril de 1974, chegando a ser eleito membro de Assembleia Municipal de Lisboa.Nome literário de António Martinho do Rosário. Médico de profissão. A sua carreira literária iniciou-se com três livros de versos (A Morte na Raiz, 1954; Romances do Mar, 1955; Os Olhos da Víbora, 1957), mas foi como dramaturgo - dos mais pujantes de toda a nossa literatura - que se impôs, embora nesses primeiros livros se enunciem já alguns dos temas e motivos dominantes da sua obra dramática. Esta reparte-se por dois ciclos, menos distanciados um do outro do que a evolução estética e ideológica do autor terá feito supôr, já que as peças compreendidas em qualquer deles respondem à mesma questão essencial: a reivindicação feroz do direito à diferença e do respeito pela liberdade e a dignidade do homem face a todas as formas de opressão, a luta contra todo o tipo de discriminação, política, racial, económica, sexual ou outra. Esta temática exprime-se, nas peças integrantes do primeiro ciclo (A Promessa, O Bailarino e A Excomungada, publicadas conjuntamente em 1957; O Lugre e O Crime de Aldeia Velha, 1959; António Marinheiro ou o Édipo de Alfama, 1960; Os Anjos e o Sangue, O Duelo e O Pecado de João Agonia, 1961; Anunciação, 1962), através de um naturalismo poético apoiado numa linguagem extremamente plástica e coloquial e estruturado sobre uma acção de ritmo ofegante que atinge, nas cenas finais, um clima de trágico paroxismo. A partir de 1966, com a "narrativa dramática" O Judeu, que retrata o calvário do dramaturgo setecentista António José da Silva, queimado pelo Santo Ofício, o autor plasma as suas criações no molde do teatro épico de matriz brechteana, adaptando-o ao seu estilo próprio, e assume uma posição de crescente intervencionismo que irá retardar até à queda do regime fascista a representação dessa e das suas peças seguintes: O Inferno, baseada na história dos "amantes diabólicos de Chester" (1967), A Traição do Padre Martinho (1969) e Português, Escritor, 45 Anos de Idade (1974), drama carregado de notações autobiográficas e que seria o primeiro original português a estrear-se depois de restaurada a ordem democrática no país. Em 1979, depois de uma curta incursão no teatro de revista, colaborando com César de Oliveira, Rogério Bracinha e Ary dos Santos na autoria do texto de P'ra Trás Mija a Burra (1975), publica quatro peças em um acto sob o título genérico Os Marginais e a Revolução (Restos, A Confissão, Monsanto e Vida Breve em Três Fotografias), em que combina elementos das duas fases da sua obra, inserindo a problemática sexual das primeiras peças no âmbito mais vasto de um convulsivo processo social que é a própria substância das segundas. Publicou em 1959 um volume de narrativas, Nos Mares do Fim do Mundo, fruto da sua experiência como médico da frota bacalhoeira, experiência que dramaticamente transpôs em O Lugre, e deixou inédito um dos seus mais vigorosos dramas, O Punho, cuja acção se localiza no quadro revolucionário da Reforma Agrária, em terras alentejanas. A sua obra dramática completa está publicada em quatro volumes. Parte do espólio de Bernardo Santareno encontra-se no Arquivo de Cultura Portuguesa Contemporânea da Biblioteca Nacional. Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. V, Lisboa, 1998 + |
António Mendes Moreira + | Foi director clínico do hospital de Paredes, director do centro de saúde e professor do ensino secundário. + |
António Paes Cardoso + | Médico e fotógrafo, participou de diversas exposições, com destaque para as seguintes: Exposição nacional de artistas médicos, 1986; Arte e o médico, Vila Nova de Gaia, 1992; O pneumologista e a arte, Lisboa, 1994; IV Concurso nacional de fotografia, Vila Nova de Gaia, 1995; V Concurso nacional de fotografia, Vila Nova de Gaia, 1996; Concurso de fotografia da feira nacional de artesanato, Vila Nova de Gaia, 1996; XV Exposição colectiva dos Sócios da árvore, Porto, 1996, VI Concurso nacional de fotografia de Vila Nova de Gaia, 1997, XVI Exposição colectiva de sócios da árvore, Porto, 1997; V Bienal de fotografia de Vila Franca de Xira, 1997; Exposição colectiva dos sócios da árvore, 1998. Autor da publicação "Redes", tendo a colaboração de Armando Pinheiro, Edições N. Fortes, 1993. Referência: GOMES, Maria João Marques; SOUTO-MAYOR, Renato. Respirartes. Lisboa: Sociedade Portuguesa de Pneumologia. 226p. + |
António Patrício + | Licenciado pela Universidade do Porto. Diplomata. Poeta, Dramaturgo.Oriundo da média burguesia portuense, frequentou a Escola Naval, em Lisboa, para finalmente se formar em Medicina na capital nortenha. No entanto, foi muito diferente a profissão que seguiu. Tinha já alcançado grande prestígio literário quando, com a proclamação da República, seguiu para a Corunha como cônsul de Portugal. Aí se notabilizou, impedindo o envio de armas que viria alimentar a revolta monárquca de Chaves. Foi cônsul em Cantão, Manaus, Bremen, Atenas e Istambul, ministro em Caracas, na Venezuela; enviado a Londres, em missão especial. Morreu a caminho de Pequim, onde ia tomar posse como ministro. MACHADO, Álvaro Manuel. Org. Dicionário de literatura portuguesa. Lisboa: Editorial Presença, 1996. p. 366-367. + |
António Pereira Zagalo + | Licenciado pela Universidade de Coimbra. Médico e poeta + |
António Pinto Nogueira Brandão + | Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia.Foi deputado estadual e primeiro vice-presidente do Ceará + |
António Resina Rodrigues + | Licenciado em Medicina na Universidade de Lisboa. Efeituou o Internato Geral e o Internato Intermédio nos Hospitais Civis de Lisboa. Cumpriu uma Comissão Militar de Serviço em Angola de Julho de 1961 a Novembro de 1963. Em 1964 candidatou-se ao Internato Complementar de Clínica Médica Tendo sido classificado em primeiro lugar. Foi interno no Serviço 3 do Hospital de Santo António dos Capuchos, um dos serviços Hospitalares de Medicina mais prestigiados na época sob a direção do Dr. Renato Valadas Preto. Em Julho de 1967 obteve, após concurso em que ficou classificado em primeiro lugar, a categoria de Interno Graduado de Medicina, posição acessível apenas a um reduzido e selecionado grupo de médicos atendendo aos escassos lugares nos quadros hospitalares passando a integrar uma geração de médicos e cirurgiões que influenciaram decisivamente os Hospitais Civis de Lisboa. No período entre 1974 e 1976 foi membro da Comissão Instaladora dos Hospitais Civis de Lisboa tendo Contribuído para o desenvolvimento das especialidades médicas de Pneumologia, Hematologia, Nefrologia e Gastroentrologia até aí inexistente. Em Março de 1979 ascendeu à categoria de Chefe de Clínica de Medicina Interna, sendo responsável pela Consulta Externa do Hospital dos Capuchos Planeou e fundou a Unidade de Urgência Médica em Novembro de 1979, onde se manteve em funções como Diretor até ao momento da sua aposentação. Foi um interlocutor exigente das sucessivas administrações hospitalares. A Unidade de Urgência Médica foi porventura a sua realização mais marcante para o Intensivíssimo português. Construiu um Serviço modelar, tendo sido dos primeiros a ser orientado por Internistas, e que se notabilizou pela qualidade assistencial, pelo conhecimento e pelas técnicas desenvolvidas tendo sido campo de estágio de centenas de Internos de diversas especialidades que hoje dirigem ou exercem a sua atividade nas novas Unidades de Cuidados Intensivos que foram criadas nos Hospitais Centrais e Distritais do País. Profundamente interessado pela ética no exercício da medicina foi reconhecido nacional e internacionalmente neste campo. A carreira do Dr. Resina Rodrigues caracterizou-se pela exclusiva dedicação à causa dos doentes e da instituição. Essa dedicação, inteligência e competência aliadas, pela sua modéstia profissional e reserva pessoal, ao desinteresse por cargos e honrarias tornaram-no numa figura notável da Medicina e do Intensivíssimo Português sendo uma honra para a SPCI contar com tão ilustre sócio. + |
António Rosa Damásio + | Considerado um dos pais da teoria do cérebro emocional, António Damásio é um cientista de renome internacional. Especialista nos mecanismos de funcionamento do cérebro e pioneiro na investigação sobre a inteligência emocional, através de técnicas de imagem, demonstra em cada passo da sua carreira toda a sua inteligência. Com contínuo trabalho de divulgação, tem contribuído para o melhor conhecimento das neurociências pelo público. Damásio acredita que ensinar é simplificar. Dentre o actual espírito científico no mundo, António Damásio é um pensamento novo, diz a médica Isabel do Carmo.António Damásio entregou-se à ciência com amor infinito - e profissionalismo integral. Entrou no território ilimitado das emoções e deu-lhe explicação científica. É uma estrela cintilante no universo das neurociências. Como se explica o seu sucesso, em Portugal e lá fora? Os seus estudos têm sido fulcrais para compreender o funcionamento das áreas cerebrais responsáveis pela tomada de decisões e conduta. Porque as suas investigações permitem conhecer as bases cerebrais da linguagem e da memória. Porque divulga questões científicas complexas em linguagem acessível a toda a gente. Quando a investigação científica não fica reduzida ao campo restrito do que é investigado e passa a relacionar isso com a vida, comportamentos, história, isso chama a atenção das pessoas. Passa a ter que ver com elas. Esse é o mérito de Damásio, diz a médica Isabel do Carmo. Iniciou a sua formação na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, onde acabou por fazer o doutoramento. Passou pelo Centro de Investigação Aphasia, de Boston, nos Estados Unidos, e pelo Departamento de Neurologia do Hospital Universitário de Lisboa. Actualmente, está radicado nos Estados Unidos e dirige o Departamento de Neurologia da Universidade de Iowa. Na América ficou para sempre uma parte essencial da sua história. Damásio fez-se fora de Portugal. Foi-se embora com a mulher, porque achava que o meio médico português não era exactamente o que queria, diz Clara Ferreira Alves, escritora e amiga do casal. Torna-se um cientista de renome mundial mas tem esta ideia: gostava de fazer qualquer coisa pelo seu país, afirma. É importante saber de onde vimos, em que língua trabalhamos e o que daremos àquele lugar que nos cedeu qualquer coisa. E ele sabe-o. Damásio é assim: rigoroso sem ser sôfrego. Mas tem uma inesgotável persistência e uma lucidez inabalável. É a António Damásio que se deve a reactivação do papel da investigação no serviço de neurologia do Hospital de Santa Maria. Os cinco anos que trabalhou em Portugal foram fantásticos para o País. Conseguiu reunir um grupo de trabalho e criar uma dinâmica diferente ao nível da pesquisa científica, esclarece o médico Alexandre Castro Caldas. Também tem o cuidado de colaborar com o País em várias comissões, na avaliação do trabalho científico, a fazer conferências. Por isso, continua a pertencer à comunidade científica portuguesa, apesar de não viver cá. É, também, um dos 12 curadores da Fundação Champalimaud. Inteligente, rápido, intuitivo, António Damásio tem a força interior de levar por diante tarefas difíceis. Tem a imaginação e sentido de oportunidade necessários a ideias novas. É a prova viva de que é possível fazer e, portanto, nós fazemos, afirma Alexandre Castro Caldas. Damásio está sempre pronto a explodir numa nova descoberta, num novo olhar sobre a ciência. Tem sede de conhecimento. Juntamente com Hanna Damásio, o professor catedrático de Neurologia criou na Universidade um laboratório para investigação da percepção. Usa o método de lesão e a imagem funcional. O trabalho, os livros e os artigos científicos de Damásio têm sido fundamentais para as neurociências mas não seriam possíveis sem a investigação, companhia e inteligência da mulher, Hanna, lembra Clara Ferreira Alves. São um duo. Hanna é discretíssima, enquanto Damásio é saltitante, divertido, curioso, bem-humorado mas muito disciplinado. No caso de O Erro de Descartes..., primeira obra que o tornou mundialmente conhecido, o sucesso deve-se ao facto de ter trazido à discussão palavras-chave como emoção e razão, explica Alexandre Castro Caldas. A obra O Sentimento de Si - em que Damásio desenvolve a ideia original de que as emoções fazem parte de um grande sistema de regulação biológica e que este sistema está intimamente ligado à emergência da consciência - foi eleita em 2001, pelo New York Times, um dos dez livros do ano. Damásio é a prova de que o importante é nunca parar de fazer perguntas. Como se isto não bastasse, António Damásio é uma espécie de propagandista da ciência. A intenção primeira é fazer uma relação entre a matéria que investiga, o sistema nervoso central e a relação com o corpo. E a forma como isso se insere na vida quotidiana, na relação das pessoas, nos comportamentos. Ao fazer isso, torna-se um divulgador, diz Isabel do Carmo. Para Damásio, é essencial que a investigação ajude a mudar um pouco este mundo convulsivo e atormentado em que vivemos, descodifica Clara Ferreira Alves. Pelo contributo dado à neurobiologia, à compreensão dos processos neurodegenerativos do cérebro, como Parkinson e Alzheimer - no fundo, à ciência em geral -, António Damásio foi distinguido com vários galardões, nomeadamente o Prémio Pessoa e o Prémio Príncipe das Astúrias de Investigação Científica e Técnica, em 2005. É genial, remata Manuel Sobrinho Simões, director do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto.http://www.rtp.pt/gdesport/?article=106&visual=3&topic=1 + |
António Segorbe Luís + | Enquanto aluno universitário frequentou com Alburquerque Mendes, Manuel de Oliveira, Túlia Saldanha, Fernando Pinto Coelho, Teresa Loff, Gama Mendes e outros, o Círculo de Artes Plásticas da Academia de Coimbra, sob a orientação de João Dixo e Ângelo de Sousa. Referência: GOMES, Maria João Marques; SOUTO-MAYOR, Renato. Respirartes. Lisboa: Sociedade Portuguesa de Pneumologia. 226p. + |
António da Costa Paiva + | Licenciado em Paris. 1º Barão de Castelo de Paiva. + |
António da Cunha Vieira de Meireles + | Licenciado pela Universidade de Coimbra. Filólogo. + |
António de Oliveira da Silva Gaio + | Licenciado pela Universidade de Coimbra. Médico, romancista e professor de Higiene na Universidade de Coimbra, cidade onde também fundou e dirigiu um jornal, O Comércio de Coimbra. Anticlerical, um pouco à maneira de Herculano, que, aliás, o influenciou como romancista, Silva Gaio rebelou-se, logo na adolescência, contra as tiranias dos padres do seminário de Almeida, onde foi educado. A rebeldia continuou pela vida fora, manifestando-se particularmente na criação do personagem central do único romance que publicou e que o tornou célebre: Mário (1868). MACHADO, Álvaro Manuel. (Org.) Dicionário de literatura portuguesa. Lisboa: Editorial Presença, 1996. p.206. + |
Antônio Argolo Sampaio Filho + | Diplomado pela Universidade Federal da Bahia. Em 1963 cursou primário e ginásio em Salvador Escola Regimentar da PM e Colegio da Polícia Militar e no ano de 1964 cursou a 2ª série ginasial no Instituto de Educação Euclides Dantas em Vitória da Conquista Estado da Bahia. Em 1967 completou o ginásio no Ginásio Santo Antônio - Nanuque/ MG. Já em 1968 Cursou o primeiro ano científico/colegial no Colégio Estadual João Florêncio Gomes SSA-/BA. Entre os anos 19691970, Ingressou no curso preparatório para a Academia da PM. Em 1971/1973 ingressou na academia de Polícia Militar. Nos periodos de 1972/1978 Cursou Faculdade de Medicina da Ufba. Em 1979/1980 fez Pós-Graduação sob forma de residência médica em anestesiologia na Santa Casa de Misericórdia de Ribeirão Preto e o curso de especialização em medicina do trabalho na UNAERP 1980. Médico Anestesiologista na FUSEB (Fundação de Saúde do Estado da Bahia) em Alagoinhas, BA, atuando como médico pneumologista 1981-1986 e médico anestesiologista atuando como endocrinologista no Hospital da Polícia Militar. Fez o 2º ano de residência médica em anestesiologia na UFBA no Hospital das clinica Professor Edgard Santos 1981/1988. Em 1982 Ingressou no SAS (Serviço de Anestesiologia de Salvador), atuando como Anestesiologista 1983 até hoje - Professor concursado de anestesiologia da Ufba e Farmacologia do ICS (Instituto de Ciência da Saúde) 1982/1986. Diretor Científico da Sociedade de Anestesiologia do Estado da Bahia 1985. Obteve título superior de Anestesiologia 1986/1989 é Membro da Banca Examinadora do Título Superior em Anestesiologia nos periodos de 1986/1990 e Membro Conselheiro do Conselho Regional de Medicina 1986 até hoje. Médico no Hospital São Rafael 1989 fez Mestrado em Medicina Interna 1989/1992 e membro da Comissão de Ensino e Treinamento da Sociedade Brasileira de Anestesiologia, sendo presidente no último ano. Já nos periodos de 1989/1999 fez doutorado em Cirurgia. Instalou a Clínica de Dor no Hospital São Rafael em 2000 e esta Atuando como especialista em dor no Núcleo de Oncologia da Bahia desde 2005 é Professor adjunto de Anestesiologia, assumiu a chefia do serviço de Anestesiologia do Hospital Edgard Santos. + |
Antônio Carlos Peixoto de Magalhães + | Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia Antonio Carlos Magalhães, também conhecido por suas iniciais, ACM, foi um dos políticos mais influentes do país entre a década de 1960 e os cinco primeiros anos do século 21. Seu poder ultrapassou as fronteiras da Bahia, Estado de seu nascimento, que governou em três oportunidades, e por onde se elegeu para o Congresso Nacional. ACM começou a carreira política como deputada estadual, em 1954, pela União Democrática Nacional (UDN). Foi eleito deputado federal em 1958/1962. Apoiou o golpe militar de 1964 e, dois anos depois, foi reeleito deputado federal pela Arena (Aliança Renovadora Nacional). Em1967 foi nomeado prefeito de Salvador. Realizou obras de modernização na cidade, o que fez crescer a sua importância política. ACM atuou durante a fase do Milagre econômico. A Bahia entrou em um processo acelerado de industrialização, com a instalação, em Camaçari, do Pólo Petroquímico. Na Capital, Salvador, governada por um fiel aliado (Clériston Andrade), ACM realiza obras de grande impacto, abrindo as chamadas "avenidas de vale", modernizando o tráfego da cidade e driblando sua topografia acidentada da parte velha. Também no turismo de Salvador deu um importante salto: de 400 apartamentos em 1970, passou para 2400 ao fim de sua administração. No primeiro governo foi eleito por via indireta - em plena Ditadura Militar - pelos deputados estaduais, ACM representava a ARENA (partido do Regime) e vinha de uma administração da Prefeitura da Capital onde arregimentara poderes que o capacitaram a receber o apoio total do sistema. Tomou posse a 15 de março de 1971, e o carlismo - então uma força restrita à capital - ganha todo o Estado. No segundo governo tomou posse a 15 de março de 1979, sucedendo a Roberto Santos - numa continuidade clara da primeira administração. No terceiro governo, com a renúncia do governador Waldir Pires em 14 de maio de 1989, ACM chamou novamente a si a tarefa de disputar o cargo máximo do estado. Pela primeira vez disputando um pleito direto, já dono de vasta rede de telecomunicações, tem como seu adversário o ex-afilhado Roberto Santos. A oposição é derrotada e ACM reconquista o poder ainda no primeiro turno. À frente do governo estadual também se destacou por imprimir maior dinamismo à administração pública, com o que ganhou cada vez mais prestígio. Soube valorizar o patrimônio histórico e cultural da Bahia usando-o tanto em benefício do Estado, quanto de seu grupo político. Por sinal, consolidou seu poderio local de tal modo, que ficou conhecido como uma espécie de "rei" da Bahia. Para isso, foi decisiva sua ruptura com os governos militares. Foi um dos membros da dissidência que deu origem ao Partido da Frente Liberal (PFL, atualmente Democratas - DEM). Assim projetou-se na vida política nacional, da qual já era uma influência decisiva. Em janeiro de 1985, o PFL apoiou a eleição à presidência da República de Tancredo Neves, que marcou o fim do regime militar. Em virtude da morte inesperada de Tancredo, o vice José Sarney assumiu a presidência e ACM tornou-se ministro das Telecomunicações, tendo sido o mais poderoso ministro civil dessa gestão. Eleito senador pela Bahia, ACM presidiu o Senado e o Congresso entre 1997/2001. Naquele ano, porém, teve o seu nome envolvido em um caso de fraude no painel de votação do Senado e renunciou ao mandato, disposto a retornar nas eleições do ano seguinte, o que realmente aconteceu. Com sua influência, contribuiu ainda para a eleição de Paulo Souto ao governo da Bahia, e de Antonio Carlos Magalhães Neto à Câmara Federal. Em 2004, o candidato que recebeu seu apoio a prefeito de Salvador, o ex-governador e senador César Borges, foi derrotado pela oposição, que elegeu João Henrique Carneiro como prefeito. Nas eleições de 2006, seu candidato ao governo estadual baiano perdeu, para o petista Jaques Wagner. No projeto político de ACM, esteve à possibilidade de eleger seu filho, o deputado federal Luís Eduardo de Magalhães, à presidência da República. Contudo, aos 43 anos, Luís Eduardo foi vítima de um infarto. Tratou-se de um dos maiores reveses da vida do senador. Mesmo assim, ele conseguiu se recuperar e tentou fazer do neto, que também se elegeu deputado federal, seu herdeiro político. Com problemas cardíacos, o senador Antônio Carlos Magalhães foi internado no Instituto do Coração em São Paulo, onde faleceu de falência múltipla dos órgãos, aos 79 anos. Até o final de sua legislatura, que se encerra no ano de 2011, será substituído por seu filho, Antônio Carlos Magalhães Júnior, que assume a vaga de senador como suplente. + |
Antônio Constâncio Alves + | Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia foi um médico, jornalista, orador e ensaísta brasileiro. Iniciou o curso de Direito em Recife, em 1880, abandonando-o pouco depois para ingressar no curso da Faculdade de Medicina da Bahia. Exerceu o jornalismo desde os anos de estudante. Em 1890, transferiu-se para o Rio de Janeiro e entrou para o Jornal do Brasil, de Rodolfo Dantas, onde manteve, durante muitos anos, uma seção diária, com notas cheias de ironia, de malícia, de humorismo e de sabedoria. Quando se deu a reação violenta do jacobinismo republicano, o Jornal do Brasil, que era então um baluarte de idéias monarquistas, foi um dos diários mais visados do Rio. Em 1896, Constâncio Alves estava no Jornal do Commercio, publicando o "Dia a dia", seção quotidiana. Durante a sua longa permanência de 36 anos no Jornal do Commercio, ele tratou de todos os assuntos da cultura, menos da política. Os milhares de suas notas constituem uma coleção singularmente preciosa das letras jornalísticas e mesmo literárias. Costumava assinar apenas "C. A". Embora fosse médico, Constâncio Alves nunca exerceu a medicina. Além de jornalista, foi funcionário da Biblioteca Nacional, onde ingressou em 1895, tendo chegado a diretor da seção de manuscritos, de 1903 a 1913. Foi escritor de poucos livros mas de muitos trabalhos esparsos. Era também poeta. Assim como os seus artigos para a imprensa, as poesias que escreveu jazem esquecidas nas páginas dos jornais e revistas onde apareceram. Alguns dos seus versos encontram-se no discurso de saudação a Constâncio Alves, pronunciado por Félix Pacheco. Segundo Manuel Bandeira, se os poetas bissextos pensassem em eleger um patrono, "andariam bem escolhendo a nobre figura de Constâncio Alves". Eleito em 6 de julho de 1922 para a Academia Brasileira de Letras, foi recebido em 22 de agosto deste mesmo ano por Félix Pacheco. Tinha vários amigos entre os fundadores da Academia, entre os quais se contavam José Veríssimo, Joaquim Nabuco e o próprio Machado de Assis, e poderia ter sido ele mesmo um dos fundadores. Bastava-lhe, para adquirir esse direito, reunir alguns dos seus artigos e publicar um livro. Preferia, no entanto, enviar diretamente aos leitores do seu jornal as páginas da sua cultura e da sua sabedoria. Posteriormente, nas vagas que iam ocorrendo na Academia, o nome dele surgia nas cogitações dos grandes eleitores. Na correspondência de Nabuco com Machado de Assis, seu nome era apontado como o de um candidato de grande mérito. Mas só em 1922 apresentou-se candidato, e foi eleito. Na Academia, foi tesoureiro (1924, 1929), bibliotecário (1923, 1925 e 1926) e redator da Revista (1927). Fez o elogio a Ernest Renan (1923) e a Anatole France (1924); o discurso sobre Laurindo Rabelo, no centenário de nascimento do poeta (1926); a conferência no centenário de Júlio Verne (1928) e pronunciou o discurso de adeus a Rui Barbosa em nome da Academia (1923). + |
Antônio Franco da Costa Meirelles Júnior + | Professor de língua inglesa. + |
Antônio Ignácio de Meneses + | Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia. Romancista, cronista. + |