Antônio do Prado Valladares

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Controle:: 654

Foto::

Legenda::

Nome:: Antônio do Prado Valladares

Outros Nomes::

Nome do Pai::

Nome da Mãe::

Data de Nascimento: 1882

Cidade de Nascimento:: Santo Amaro da Purificação

Estado de Nascimento::

País de Nascimento:: Brasil

Data do Óbito:: 1938

Cidade do Óbito::

Estado do Óbito::

País do Óbito::

Última Formação Acadêmica / Especialização::

Última Instituição Acadêmica da Formação:: Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia

Data de Conclusão:: 1902

Biografia:: Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia. Médico sanitarista, pesquisador e professor baiano, um dos mais conceituados e ilustres personagens da medicina baiana. Ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia contando apenas 14 anos de idade e concluiu o curso como aluno laureado com um prêmio de viagem de estudos à Europa e de retrato no panteão da Faculdade. Interno da cadeira de clínica propedêutica, em pouco tempo se tornou assistente na Escola de Medicina da Bahia. Depois de ocupar o cargo de professor extraordinário e efetivo de patologia geral, cargo que deixou para ser catedrático de clínica médica (1915-1925). Neste período participou ativamente da polêmica, das querelas políticas e das discussões travadas sobre a pandemia da famosa gripe espanhola, que alcançou Salvador (1918), que se estabeleceram nos órgãos de imprensa vinculados às diferentes facções, e envolvendo a comunidade médico-científica local, nacional e internacional, principalmente revelando o conflito de idéias em torno da própria identidade do agente etiológico e sua causa. Nesse contexto, os médicos baianos relutavam em chamar de gripe uma doença pandêmica ainda não identificada e foram cautelosos em precisar a etiologia da moléstia. Três correntes divergentes agitavam a comunidade médico-científica internacional. A oficial acreditava ser esta uma gripe que, tendo começado de forma benigna, agravou-se, tornando-se mortal, Uma segunda corrente admitia o diagnóstico de influenza, mas estranhava as circunstâncias e sintomas anômalos que aquela epidemia vinha apresentando. E a terceira corrente, que desde o princípio havia negado o diagnóstico de influenza, considerava tal epidemia como febre dos três dias, defendendo a hipótese da existência de um agente etiológico invisível e filtrável, como o da dengue e da febre amarela, cuja transmissão se daria principalmente pela fêmea de uma espécie de mosquito, o Phlebotomus papatasi. Assumiu também a cátedra de clínica médica propedêutica (1925) e permaneceu nas funções até a morte. Era grande conhecedor da literatura universal, purista da língua, rivalizando com Ruy Barbosa. Disponível: http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/AntPVala.html .

Produções Culturais::

Instituições de Custódia (Mantenedoras do Acervo):: Documentos referentes à vida acadêmica no período do curso de Medicina.

Observações:: Link que solicita consulta e sugestões acerca das informações do levantamento publicado pela Faculdade de Medicina da Bahia, UFBA:http://www.fameb.ufba.br/index.php?option=com_content&view=article&id=136:lista-de-formados-consultas-e-sugestoes&catid=58:noticiascompletas&Itemid=157Acesso em 03 de março de 2009.

Fontes de Pesquisa:: Levantamento nominal dos formados de 1812 a 2008 da Faculdade de Medicina da Bahia - UFBA. http://www.fameb.ufba.br/dmdocuments/formadosfmb1812a2007.pdf Acesso em 03 de março de 2009.

Sumário: Antônio do Prado Valladares