Augusto Emiliano da Costa

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Controle:: 457

Foto::

Legenda::

Nome:: Augusto Emiliano da Costa

Outros Nomes::

Nome do Pai::

Nome da Mãe::

Data de Nascimento: 1885

Cidade de Nascimento:: Tavira

Estado de Nascimento::

País de Nascimento:: Portugal

Data do Óbito:: 1968

Cidade do Óbito:: Estói, Faro

Estado do Óbito::

País do Óbito:: Portugal

Última Formação Acadêmica / Especialização::

Última Instituição Acadêmica da Formação::

Data de Conclusão:: 99.99.99
A data “99.99.99” não foi compreendida.

Biografia:: Pertencendo à geração da República, Emiliano Costa, poeta algarvio licenciado em Medicina pela Universidade de Coimbra, fez clínica em Estói, foi também pintor, e deixou significativos textos poéticos onde se revelam curiosos aspectos da literatura algarvia, como a atracção pelo mundo muçulmano, comum a outros poetas algarvios, e características de raiz helénica como, por exemplo, o esteticismo e uma certa tendência para o requinte e o aristocrático. “Poeta culto, muito intelectual , e talvez por isso difícil e esquecido”, no dizer de Óscar Lopes, considerado principalmente como cultor do nosso soneto pós-parnasiano e pós-simbolista, enveredou também por outras formas poéticas. Comparando o seu soneto com o de Cândido Guerreiro, ainda segundo o crítico literário atrás citado, o Emiliano da Costa “aparentemente mais voluntário ou artificial”, é “bastante mais variado, imprevisível”. Na sua mensagem poética, Emiliano Costa dá ênfase à natureza algarvia não só como cenário, mas também como uma espécie de realidade telúrica. Revela-se a sua capacidade de questionar a vida e o mundo, através da descrição – muitas vezes de cunho fotográfico, usando a luz e a cor, com grande riqueza vocabular – de quadros agrícolas, bucólicas, artesanais ou marinhos. São os usos e costumes de uma gente que surge endeusada numa “natureza mãe algarvia”. Característico de uma época finissecular, Emiliano da Costa dialoga com determinadas escolas e movimentos literários como, por exemplo, a poesia realista e simbolista e também com presenças isoladas como Bernardim Ribeiro, Bocage, Cesário Verde, Gomes Leal e Camilo Pessanha, ou poetas algarvios como João de Deus, Cândido Guerreiro ou João Lúcio, mas é, sem dúvida, o simbolismo que ele considera a sua fonte primeira e primordial. MACHADO, Álvaro Manuel. (Org.) Dicionário de literatura portuguesa. Lisboa: Editorial Presença, 1996. p.148.

Produções Culturais::

Instituições de Custódia (Mantenedoras do Acervo)::

Observações::

Fontes de Pesquisa::

Sumário: Augusto Emiliano da Costa