Busca por propriedade
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Lista de resultados
- Silvana Dall'igna + (Cantora.)
- Jonathas de Freitas Pedrosa + (Cargos Públicos Médico do Exército … Cargos Públicos Médico do Exército Professor do Liceu Diretor Interino da Instrução Pública Diretor da Escola Normal Diretor da Inspetoria de Saúde Pública Médico do Corpo de Polícia Profissões Médico Militar Mandatos Senador - 1898 a 1906 Senador - 1907 a 1913 Governador - 1913 a 1917 LEI Nº 757 DE 2 DE OUTUBRO DE 1914 Crea o municipio de Porto Velho, com séde na povoação do mesmo nome, à margem direita do rio Madeira, e dá outras providencias.O DR. JONATHAS DE FREITAS PEDROSA, Governador do Estado do Amazonas, etc. Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembléa Legislativa do Estado decretou e eu sanccionei a seguinteLEI :Art. 1º - Fica creado o municipio de Porto Velho, com séde na povoação do mesmo nome, á margem direita do rio Madeira, tendo os limites estabelecidos pelo Decreto nº 1063 de 17 de Março do corrente anno para aquelle Termo Judiciário.Art. 2º - O Poder Executivo fica autorisado a entrar em acordo com o Governo Federal, a Madeira Mamoré Raylway Company e os proprietarios de terras para a fundação immediata da povoação, aproveitando na medida do possivel, as obras do saneamento feitas ali por aquella companhia, e abrir os créditos necessários à execução da presente lei.Art. 3º - O primeiro governo do municipio será constituido por nomeação do governador do Estado e o seu mandato se extenderá até 31 de Dezembro de 1916.Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrario.Manda, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e execução desta Lei pertencer que a cumpram e façam cumprir fielmente. O sr. secretario do Estado a mande imprimir, publicar e correr.Palacio do Governo, em Manáos, 2 de Outubro de 1914. Dr. JONATHAS PEDROSA. Osman Pedrosa.Publicada a presente Lei nesta Secretaria do Estado, aos 2 dias do mez de Outubro de 1914. Osman Pedrosas do mez de Outubro de 1914. Osman Pedrosa)
- Miguel Salazar + (Caricaturista.)
- António Lourenço Marques Gonçalves + (Colaborou no "Jornal do Fundão". História da medicina e Prosa.Poesia. Livros publicados: Rudimentos; Alusão de imagens mais curtos Poemas; COmo afRONtA à VIda e bRUmaS. A Biblioteca de António Lourenço Marques; Livros Proibidos pelo Estado Novo.)
- Manços Chastinet Contreiras Filho + (Concluído o curso de humanidades matriculo … Concluído o curso de humanidades matriculou-se na Faculdade Baiana de Medicina da Bahia, diplomando-se em 1903. Nomeado por concurso cirurgião médico do exército, permaneceu neste posto até 1917, ano em que foi eleito deputado estadual. Jornalista por vocação, colaborou com o jornal O Norte, vindo a redigir mais tarde O Tempo e O Democrata . Em 1923 a Academia de Letras da Bahia, reconhecendo seu valor, o elegeu para substituir o Prof. Antônio Alexandre Borges dos Reis na cadeira n. 29 de que é patrono Agrário de Menezes.n. 29 de que é patrono Agrário de Menezes.)
- José Thomaz de Sousa Martins + (Conhecido pela sua bondade e pelo seu enor … Conhecido pela sua bondade e pelo seu enorme prestígio com médico, cientista e professor, José Thomaz de Sousa Martins é hoje tido como um «homem de ideias avançadas para a época em que viveu» e, simultaneamente, um «guia espiritual» a quem numerosos devotos solicitam a concessão dos mais diversos «milagres» e «curas». Que forças terão originado estas construções imaginárias em torno da figura de Sousa Martins? Como se teceram os fios das memórias e evocações que alimentam a fé dos seus devotos? Qual o processo de contrução da uara de «santo» que recai sobre o conceituado médico do século passado? Fazendo reviver Sousa Martins a partir de várias fontes biográficas e peregrinando, sociologicamente, no universo complexo dos seus crentes, o presente livro debate-se com três questões fundamentais: como surgiram as crenças em Sousa Martins? Como se propagaram? Como se explicam? O mais fascinante é deixar o leitor enfeitiçar-se por estas interrogações e pela magia polimorfa das dimensões (ocultas) do culto, revivendo as memórias de Sousa Martins e questionando a sua insólita permanência. A frente da lista de os Grandes Portugueses, o inefável Dr. Sousa Martins, passa de materialista a santo. O médico que, depois de morto, foi feito santo pelos doentes. Aquele que tem a estátua permanentemente ornamentada por flores frescas e velas acesas, num pedestal onde tanta gente vem ajoelhar-se e rezar. O cemitério de Alhandra, onde se encontra o seu jazigo, enche-se em cada dia 7 de Março e 18 de Agosto, as efemérides do seu nascimento e morte, com milhares de devotos adoradores. E, pelos vistos, a fé é tão forte, tão intensa, que o mantem à frente de uma corrida que também é disputada por Camões ou Egas Moniz. Porque de certeza que é no santinho, e não no cientista, que as pessoas estão a votar.José Thomaz de Sousa Martins pertence à geração heróica dos médicos e farmacêuticos que exerceram no final do século XIX e se dedicaram à luta contra a tuberculose, então um terrível flagelo dos pobres, e incurável antes da introdução da penicilina. Ficou ele próprio tuberculoso em Agosto de 1897, e suicidou-se logo a seguir, porque nao se queria ver derrotado pela doença que tinha combatido constantemente durante a sua vida, como costuma constar das biografias. O que é docemente irónico na sua transmutação em santo é o facto de, à semelhança do seu colega e amigo Miguel Bombarda, Sousa Martins ter abraçado o materialismo e abandonando toda a religião adquirida. Mas o povo é que manda. E o povo vota no santo.povo é que manda. E o povo vota no santo.)
- António Rosa Damásio + (Considerado um dos pais da teoria do cére … Considerado um dos pais da teoria do cérebro emocional, António Damásio é um cientista de renome internacional. Especialista nos mecanismos de funcionamento do cérebro e pioneiro na investigação sobre a inteligência emocional, através de técnicas de imagem, demonstra em cada passo da sua carreira toda a sua inteligência. Com contínuo trabalho de divulgação, tem contribuído para o melhor conhecimento das neurociências pelo público. Damásio acredita que ensinar é simplificar. Dentre o actual espírito científico no mundo, António Damásio é um pensamento novo, diz a médica Isabel do Carmo.António Damásio entregou-se à ciência com amor infinito - e profissionalismo integral. Entrou no território ilimitado das emoções e deu-lhe explicação científica. É uma estrela cintilante no universo das neurociências. Como se explica o seu sucesso, em Portugal e lá fora? Os seus estudos têm sido fulcrais para compreender o funcionamento das áreas cerebrais responsáveis pela tomada de decisões e conduta. Porque as suas investigações permitem conhecer as bases cerebrais da linguagem e da memória. Porque divulga questões científicas complexas em linguagem acessível a toda a gente. Quando a investigação científica não fica reduzida ao campo restrito do que é investigado e passa a relacionar isso com a vida, comportamentos, história, isso chama a atenção das pessoas. Passa a ter que ver com elas. Esse é o mérito de Damásio, diz a médica Isabel do Carmo. Iniciou a sua formação na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, onde acabou por fazer o doutoramento. Passou pelo Centro de Investigação Aphasia, de Boston, nos Estados Unidos, e pelo Departamento de Neurologia do Hospital Universitário de Lisboa. Actualmente, está radicado nos Estados Unidos e dirige o Departamento de Neurologia da Universidade de Iowa. Na América ficou para sempre uma parte essencial da sua história. Damásio fez-se fora de Portugal. Foi-se embora com a mulher, porque achava que o meio médico português não era exactamente o que queria, diz Clara Ferreira Alves, escritora e amiga do casal. Torna-se um cientista de renome mundial mas tem esta ideia: gostava de fazer qualquer coisa pelo seu país, afirma. É importante saber de onde vimos, em que língua trabalhamos e o que daremos àquele lugar que nos cedeu qualquer coisa. E ele sabe-o. Damásio é assim: rigoroso sem ser sôfrego. Mas tem uma inesgotável persistência e uma lucidez inabalável. É a António Damásio que se deve a reactivação do papel da investigação no serviço de neurologia do Hospital de Santa Maria. Os cinco anos que trabalhou em Portugal foram fantásticos para o País. Conseguiu reunir um grupo de trabalho e criar uma dinâmica diferente ao nível da pesquisa científica, esclarece o médico Alexandre Castro Caldas. Também tem o cuidado de colaborar com o País em várias comissões, na avaliação do trabalho científico, a fazer conferências. Por isso, continua a pertencer à comunidade científica portuguesa, apesar de não viver cá. É, também, um dos 12 curadores da Fundação Champalimaud. Inteligente, rápido, intuitivo, António Damásio tem a força interior de levar por diante tarefas difíceis. Tem a imaginação e sentido de oportunidade necessários a ideias novas. É a prova viva de que é possível fazer e, portanto, nós fazemos, afirma Alexandre Castro Caldas. Damásio está sempre pronto a explodir numa nova descoberta, num novo olhar sobre a ciência. Tem sede de conhecimento. Juntamente com Hanna Damásio, o professor catedrático de Neurologia criou na Universidade um laboratório para investigação da percepção. Usa o método de lesão e a imagem funcional. O trabalho, os livros e os artigos científicos de Damásio têm sido fundamentais para as neurociências mas não seriam possíveis sem a investigação, companhia e inteligência da mulher, Hanna, lembra Clara Ferreira Alves. São um duo. Hanna é discretíssima, enquanto Damásio é saltitante, divertido, curioso, bem-humorado mas muito disciplinado. No caso de O Erro de Descartes..., primeira obra que o tornou mundialmente conhecido, o sucesso deve-se ao facto de ter trazido à discussão palavras-chave como emoção e razão, explica Alexandre Castro Caldas. A obra O Sentimento de Si - em que Damásio desenvolve a ideia original de que as emoções fazem parte de um grande sistema de regulação biológica e que este sistema está intimamente ligado à emergência da consciência - foi eleita em 2001, pelo New York Times, um dos dez livros do ano. Damásio é a prova de que o importante é nunca parar de fazer perguntas. Como se isto não bastasse, António Damásio é uma espécie de propagandista da ciência. A intenção primeira é fazer uma relação entre a matéria que investiga, o sistema nervoso central e a relação com o corpo. E a forma como isso se insere na vida quotidiana, na relação das pessoas, nos comportamentos. Ao fazer isso, torna-se um divulgador, diz Isabel do Carmo. Para Damásio, é essencial que a investigação ajude a mudar um pouco este mundo convulsivo e atormentado em que vivemos, descodifica Clara Ferreira Alves. Pelo contributo dado à neurobiologia, à compreensão dos processos neurodegenerativos do cérebro, como Parkinson e Alzheimer - no fundo, à ciência em geral -, António Damásio foi distinguido com vários galardões, nomeadamente o Prémio Pessoa e o Prémio Príncipe das Astúrias de Investigação Científica e Técnica, em 2005. É genial, remata Manuel Sobrinho Simões, director do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto.http://www.rtp.pt/gdesport/?article=106&visual=3&topic=1port/?article=106&visual=3&topic=1)
- Augusto Hilário + (Criador do fado de Coimbra)
- Joaquim Martins Teixeira de Carvalho + (Crítico de Arte.)
- Antero de Figueiredo + (Cursou Medicina na Universidade de Coimbra … Cursou Medicina na Universidade de Coimbra, mas acabou por licenciar-se em Letras, na Universidade de Lisboa, em 1895. Foi secretário do ministro do Brasil, em Washington, DC.Recebeu o Prémio Ricardo Malheiros.http://pt.wikipedia.org/wiki/Antero_de_FigueiredoFoi obrigado a interromper os estudos por motivo de doença. Viajou então por Espanha, França, Itália, Estados Unidos e Inglaterra, tendo evocado essas viagens em relatos que constituem preciosos testemunhos da sua época. De regresso a Portugal, matriculou-se no Curso Superior de Letras de Lisboa, tendo-se licenciado em 1895. Foi director da Escola de Belas Artes do Porto. Sócio da Academia das Ciências de Lisboa e da Academia Brasileira de Letras. Pertence à geração do decadentismo-simbolismo, tendo convivido, ainda em Coimbra, com António Nobre, Alberto de Oliveira, João Penha e outros.MACHADO, Álvaro Manuel. (Org.) Dicionário de literatura portuguesa. Lisboa: Editorial Presença, 1996. p.194.. Lisboa: Editorial Presença, 1996. p.194.)
- Daniel Serrão + (Daniel Serrão é médico, investigador, doce … Daniel Serrão é médico, investigador, docente, humanista e um homem interessado na reforma do sistema de saúde português."Repartiu a sua jovem vida entre as cidades de Viana do Castelo, Coimbra e Aveiro. No Porto, graduou-se em medicina em 1951, com média final de 17 valores , em 1959, doutorou-se com 19 valores. Professor jubilado de anatomia patológica e de bioética médica na Faculdade de Medicina do Porto, partilha o seu conhecimento com diversos públicos em cursos de pós-graduação, mestrado e doutoramento e em inúmeras conferências, congressos, entrevistas e publicações. Representou Portugal no Comitê Director de Bioética do Conselho da Europa, de 1989 a 2008. Foi membro do Conselho Nacional de Ética para as ciências da vida nos três primeiros mandatos, de 1991 a 2008. Foi eleito membro honorário estrangeiro da Academia Nacional de Medicina (Brasil) em 2008. Pelo seu mérito pessoal e profissional foram-lhe atribuídos vários prémios e condecorações, tais como a Grã-Cruz da Ordem Militar de Santlago da Espada, atribuída por Sua Exa. O Sr. Presidente da República, Prof. Doutor Aníbal Cavaco Silva, a Medalha Municipal de Mérito, grau Ouro, e o Prémio da Academia Pedro Hispano.NOGUEIRA, António Menezes. Orelha do livro Procurar a sabedoria e o conhecimento, de autoria de Daniel Serrão, publicado em 2010 pelo Editor Cofanor + formação, Porto. Fundador e professor do curso de doutoramento em bioética da Universidade Católica Portuguesa. Único membro português na Academia para a Vida, fundada pelo papa João Paulo II.a a Vida, fundada pelo papa João Paulo II.)
- Álvaro Pontes Bahia + (Dedicou-se, inicialmente, à medicina legal … Dedicou-se, inicialmente, à medicina legal. Foi médico no Serviço Médico Legal, do Instituto Nina Rodrigues, na Bahia, e secretário do Conselho Médico Legal. Foi ainda professor assistente voluntário de Medicina Legal. A partir de 1915, sua vida profissional voltou-se quase que integralmente para as questões vinculadas com a gestão de políticas públicas para a criança, em instituições governamentais e filantrópicas e com a formação e valorização dos pediatras. No primeiro caso, podemos mencionar os cargos públicos de destaque que ocupou e o papel que desempenhou na criação da Liga Baiana Contra a Mortalidade Infantil e na construção do Hospital Martagão Gesteira. No segundo, destaca-se sua atuação no magistério superior e na Sociedade Brasileira de Pediatria, onde foi Presidente em 1958. No âmbito da gestão de saúde foi, durante a década de 1930/1940, chefe do Dispensário Silva Lima, diretor da Divisão de Saúde Pública e inspetor técnico e diretor presidente do Departamento Estadual da Criança da Bahia. Na oportunidade foi convidado pelo Governo Norte Americano, para realizar cursos de especialização nos Estados Unidos. Todos estes cargos foram possíveis graças à sua competência, desempenho e às excelentes relações que travava com a elite política baiana da época. Era capaz de lidar com a arte da política, pois conseguia travar um bom relacionamento com Juracy Magalhães - interventor nomeado por Vargas para governar o Estado da Bahia, durante o Estado Novo. Em 1923, idealizou a Liga Baiana Contra a Mortalidade Infantil. Nesta instituição filantrópica defendeu, de forma mais sistemática, a saúde das crianças de famílias mais pobres. Participou da criação desta sociedade ao lado dos médicos Martagão Gesteira, Álvaro Rocha, Durval Gama, Hélio Ribeiro e Carlos Levindo. Sua dedicação levou-o a ocupar o cargo de Vice-Presidente (1931) e de Presidente (1935 e 1937). Enquanto esteve à frente da Liga, promoveu uma campanha para a construção de um hospital para atendimento infantil. O Hospital Martagão Gesteira só foi inaugurado no dia 15 de agosto de 1965, um ano após sua morte. No magistério, foi professor da Escola de Puericultura Raymundo Pereira de Magalhães, fundada em 1938, pertencente à Liga; da Escola Bahiana de Medicina e Livre-Docente da Cadeira de Clínica Pediátrica, da Faculdade de Medicina da Bahia. Associou sua vida de professor com a de autor de 23 artigos científicos na área de Puericultura e Pediatria. Foi também responsável pela criação da Revista Pediatria e Puericultura, onde publicou vários textos. A lactante, sua alimentação e a maternidade desamparada constituíam um conjunto de preocupações de Pontes Bahia. Outros temas clínicos sobre a vida do recém-nascido também despertaram seu interesse. Neste caso podem ser encontrados, em sua produção bibliográfica, estudos sobre observações de cardiopatia congênita, pneumonia crônica em recém nascidos, tétano neonatal e infância desajustada. Sua preocupação com a prática médica pediátrica também foi traduzida por sua participação como membro fundador e Presidente da Sociedade Baiana de Pediatria. Sua atuação na filiada baiana credenciou Pontes Bahia para assumir a presidência da Sociedade Brasileira de Pediatria, em 1958. Sua trajetória profissional se deu em consonância com a de Martagão Gesteira. Em 1937, a convite do Presidente Vargas, Gesteira transferiu-se para o Rio de Janeiro, assumindo a Cadeira de Puericultura e Clínica da Primeira Infância e a Direção do Instituto de Puericultura da Universidade do Rio de Janeiro. Na oportunidade, Pontes Bahiasubstituiu Martagão Gesteira no cargo de Diretor do Departamento Estadual da Criança e na Cátedra de Pediatria. A parceria com Martagão Gesteira possibilitou também a implementação, na Bahia, do Banco de Sangue Refrigerado e do Banco de Leite Moderno. Álvaro Bahia tornou-se conhecido na Pediatria pela construção do Hospital Martagão Gesteira, por sua concorrida clínica particular, e por seu papel na assistência social à infância. Neste caso organizou o serviço de Colocação Familiar, primeiro do Brasil, com a finalidade de proteger e acompanhar as crianças órfãs tuteladas por famílias e instituiu o Prêmio de Amamentação, o concurso de Robustez Infantil e a Assistência Obstétrica Domiciliar. Álvaro Pontes Bahia morreu aos 72 anos de idade em conseqüência de um Acidente Vascular Cerebral. Álvaro Pontes Bahia foi Presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria em 1958 e foi homenageado por ela e pela Sociedade Baiana de Pediatria, ao ser indicado Patrono da Cadeira 14 da Academia Brasileira de Pediatria.ra 14 da Academia Brasileira de Pediatria.)
- Francisco de Paula Araújo e Almeida + (Deputado Geral (1830 a 1833))
- Olga Rocha Pargana + (Desde criança mostrou sempre grande tendência e gosto para desenho e pintura.)
- Vilma Magalhães + (Desde sempre conviveu com pintores e artis … Desde sempre conviveu com pintores e artistas de diveras áreas, daí a sua paixão pela arte que procura manter (não falta a exposição e não perde convívio entre artisitas). Gosta de pintar e daí receita-se: - Paletas de cor . Já expôs, tendo sido aceite em mostras públicas. Como disse Miguel Torga: "Me confesso de ser eu / tal e qual como vim / para dizer que sou eu / aqui bem frente de mim". Referência: GOMES, Maria João Marques; SOUTO-MAYOR, Renato. Respirartes. Lisboa: Sociedade Portuguesa de Pneumologia. 226p.Sociedade Portuguesa de Pneumologia. 226p.)
- Margarida Maria Franco Marques Lobo Valente + (Diplomada em medicina pela Universidade Fe … Diplomada em medicina pela Universidade Federal da Bahia e em música pela Universidade Católica do Salvador. Nasceu no Canta Galo, casada, mãe de quatros desde menina se interessou pela literatura por influencia dos pais, aos cinco anos começou a estudar balé e piano. Aos oitos anos escreveu sua primeira poesia intitulada A VIDA, de suas férias na fazenda Santo Antônio em Mar Grande e na fazenda Pitanga em Cachoeira, (essa última serviu de inspiração para seu livro MOENDA). Concluiu o colegial em 1951, no Colégio Central, prestando vestibular em seguida para medicina. Atuou profissionalmente no Hospital Infantil Hosanah, INAMPS, na Secretária da Saúde e foi professora de patologia clínica na Faculdade de Medicina da UFBA, trabalhou também em outros estados para aonde seu marido militar era designado. Se primeiro livro SPECTRA, o planeta misterioso foi editado pela Comtemp, Salvador em 1983. Com o apoio do governo do Maranhão publicou A GOTA e o BOTO que receberam vários e foram transformados em espetáculos infantis apresentados no teatro Módulo em Salvador. Em todas as suas obras adota o nome de Margot, dado por seu pai que admirava a rainha e escritora francesa de mesmo nome. A doutora Margarida, além de escritora é pintora (em seu livro: Um certo senhor tristeza a ilustração da capa é de sua autoria, nela estão os símbolos de suas paixões: a música, a medicina, a literatura e a pintura) e pianista. Faz parte da SOBRAMES, do grupo de médicos pintores, da MEMUS e da AME. Atualmente, aposentada da medicina, desenvolve outros projetos de livros e faz palestras.outros projetos de livros e faz palestras.)
- Maria Thereza de Medeiros Pacheco + (Diplomada pela Faculdade de Medicina da Ba … Diplomada pela Faculdade de Medicina da Bahia tornou-se médica e ginecologista obstetra, foi professora de Medicina Legal da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e presidente da Academia de Medicina da Bahia. Doutora em Medicina Legal pela Universite de Paris I (Pantheon-Sorbonne), Membro-Fundador da Sociedade Brasileira de Bioética e da Comissão Nacional de Bioética, dirigiu o Instituto Médico Legal Nina Rodrigues e foi presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Legal. Foi Professora Emérita da Faculdade de Medicina da Bahia (UFBA), ensinou também na Escola Bahiana de Medicina e em diversas faculdades de direito de Salvador, onde disseminou seu conhecimento na área de medicina legal. No Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb), o seu trabalho foi duradouro. Foram vinte anos como conselheiros: trabalhou na gestão de 1973-1978 e, novamente, nas gestões consecutivas 1993-1998, 1998-2003 e 2003-2008. Em 2003, foi homenageada pelo Cremeb com o Diploma de Mérito Ético-Profissional por completar 50 anos de exercício ininterrupto da medicina sem nenhuma infração ética. No pós-guerra imediato a segunda grande conflagração global, passadas as angústias dos torpedeamentos, a bordo do navio "Itaimbé", desatracado do porto de Maceió, chegou a Salvador uma moça loira e esbelta, bonita e inteligente, plena da determinação para ser médica pela histórica Faculdade de Medicina do Terreiro de Jesus. Trazia apresentação e recomendação escrita por um parente do seu conterrâneo alagoano e catedrático daquela escola superior, Professor Estácio de Lima, que se tornaria o seu orientador. Submeteu-se ao exame vestibular, com as tradicionais provas escrita, oral e prática, pela exigente banca presidida pelo Professor Magalhães Neto, e ingressou no curso médico decidida a escolher como especialidade a ginecologia. Através do convívio vinculou-se profundamente à família do Professor José Olímpio, marcadamente o hoje falecido Doutor Cícero Adolfo, cultivando ligação fraternal com a colega Carminha Moreira; estreitou amizade com as colegas conterrânea Lair Ribeiro, as baianas Terezinha Parada e Angelina Pelozzi, entre muitas e mais aquelas tão suas queridas que já partiram deste mundo dos vivos, como a piauiense Abigail Feitosa e a sergipana Anita Franco, assim também os colegas e amigos Carlos Maltez, Anníbal Silvany, Luís Neves e Alexinaldo Portela, e tantas outras suas saudades. Rigorosamente católica e sem beatices, extremamente prestante como boa cristã e severa no cumprimento do dever, tanto tinha de séria como de bem humorada. Cultora da nordestinidade foi sempre queridíssima por todos os colegas e admirada por todos os amigos, no Brasil e no Exterior. Sua têmpera bem forjada consolidava um baluarte de solidariedade diante do infortúnio que por desventura viesse a pesar sobre qualquer das pessoas de suas relações sociais. Destacou-se pelos estudos teóricos e dedicação aos trabalhos práticos, especialmente depois de diplomada e trabalhando junto ás pacientes das maternidades "Nita Costa", "Tsylla Balbino" e "Climério de Oliveira" e aos clientes dos hospitais "Aristides Maltez", "Português" e "Espanhol". Mais tarde, fundaria a sua "Clínica de Senhoras", na qual manteve grande clientela particular e de convênios. Um dia, o Professor Estácio de Lima convidou-a para lecionar, em sua cadeira, a parte referente à ginecologia e à obstetrícia forenses. Então, aconteceu o começo de sua vida professoral, que a cada ano cresceu de intensidade e expandiu-se para todo o amplo âmbito da medicina judiciária, pela qual desenvolveu um verdadeiro fascínio. Logo se tornou médica legista de grande competência, conhecida nos congressos da categoria em nosso País e todas as nações lusófonas. Depois, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Legal, quando, durante a sua gestão, realizou um ótimo congresso em Salvador. Instada pelo seu orientador, fez cursos de pós-graduação em Lisboa, em Madrid e em Paris, preparou-se e prestou vitorioso concurso para livre docência. Tornou-se professora doutora e passou a oficialmente ensinar na Faculdade de Medicina da Bahia, na Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, na Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia, no Curso de Formação de Oficiais da Academia de Polícia Militar do Estado da Bahia e, depois, na Faculdade de Direito da Universidade Católica do Salvador. Com o Professor Estácio de Lima, visitou universidades e centros de polícia científica na Itália, França, Suíça, Holanda e Alemanha e esteve na África Ocidental. Na sucessão do mestre Estácio de Lima, disputou com outro candidato, também alagoano, catedrático de odontologia legal, e ganhou em concurso a titularidade da disciplina que sempre a encantou, na Escola Bahiana e na Universidade Federal da Bahia, tornando-se, no mundo, a primeira catedrática de medicina legal. Participou, como examinadora, de várias bancas em concursos públicos para titulação de mestres, doutores, docentes livres e titulares de disciplinas universitárias. Ficou conhecida por suas aulas instigantes, que conduziram muitos de seus alunos a escolher a especialidade médico-judiciário ou tomar os caminhos do direito penal. Muitas vezes foi homenageada por seus discípulos nos quadros de turmas de doutorandos, e em diversas ocasiões foi eleita paraninfa de médicos e de bacharéis em direito. Exerceu por largos anos os cargos de diretora do Instituto Médico-Legal "Nina Rodrigues" e diretora-geral do Departamento de Polícia Técnica da Secretaria da Segurança do Estado da Bahia - funções pela primeira vez exercida por uma mulher, absolutamente estimada e respeitada por todos os funcionários daquelas repartições, que se constituíram seus amigos. A Assembléia Legislativa, em reconhecimento, a fez cidadã baiana. A Câmara Municipal a fez cidadã soteropolitana e portadora da medalha "Maria Quitéria". Durante muitos anos prestou sua importantíssima colaboração como membro e presidente de Câmara do Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia. Foi titular e presidente da Academia de Medicina da Bahia. Também na qualidade de membro titular, participou ativamente dos trabalhos do Instituto Bahiano de História da Medicina e Ciências Afins. E tornou-se sócia efetiva da mais antiga instituição cultural não oficial baiana, o centenário Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. Designada através de portaria do reitor da Universidade Federal da Bahia presidiu ininterrupta e empenhadamente, pelo período de doze anos, a Comissão de Acompanhamento das Obras de Restauração do Complexo Arquitetônico da Faculdade de Medicina da Bahia no Terreiro de Jesus, em atividades preparatórias do bicentenário dessa primeira escola superior nacional. Aposentada compulsoriamente, por motivo de idade, das lides universitárias, foi eleita presidente de instituição de reconhecido mérito científico e grande ação social, criada por seu grande amigo, já falecido, a Fundação "José Silveira". Depois de um quarto de século da perda do mestre Estácio de Lima, por quem desenvolvera deslumbramento e dedicação inexcedíveis, ultrapassou a oitava década da vida bastante louçã, bonita, elegante e agradabilíssima. Assim recebeu da Congregação da Faculdade de Medicina da Bahia o título de Professora Emérita. Certamente ao desembarcar no porto de Salvador, há doze lustros, não pensava que aqui passaria toda a sua tão útil existência. No ano passado, operada havia cerca de dois meses, no dia de Santo André ela esteve assistindo a "missa do ângelus" na Basílica de Nosso Senhor do Bonfim. Depois, participou de solenes eventos acadêmicos na Universidade Católica. Nos últimos meses não mais foi vista em acontecimentos sociais, culturais, científicos ou religiososiais, culturais, científicos ou religiosos)
- Fabíola Mansur de Carvalho + (Diplomada pela Universidade Federal da Bah … Diplomada pela Universidade Federal da Bahia ingressou na faculdade aos 17 anos, Jovem e apaixonada pela Bahia qualificaram-se também como guia de turismo da Bahiatursa e professora da ACBEU, no início dos anos 80. Formou-se médica oftalmologista pela UFBA, com especialização em oftalmologia, no Hospital das Clínicas. É pós-graduada no Bascom Palmer Eye Institute, nos Estados Unidos. Preocupada com gestão faz MBA em Saúde pela Fundação Getúlio Vargas. Para a sua constante atualização participa de seminários, congressos, encontros e simpósios nacionais e internacionais, como palestrante. Fabíola Mansur,é carioca, mas chegou a Salvador em 1977, onde começou sua carreira profissional. Foi a primeira mulher do nordeste brasileiro a compor a diretoria do Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Recentemente foi eleita a primeira diretora de Defesa Profissional da Associação Bahiana de Medicina, biênio 2008/2010. Premiada como profissional, é reconhecida por sua competência, exercício ético e ações em defesa da Saúde pelos colegas e entidades médicas na Bahia e no Brasil. Foi a primeira mulher presidente da Sociedade de Oftalmologia da Bahia. Foi eleita também a primeira mulher do Nordeste na diretoria do Conselho Brasileiro de Oftalmologia em 70 anos de história da instituição, defendendo a saúde ocular do povo brasileiro, tendo realizado mais de 10 mil cirurgias. Lidera campanhas sociais, como Salvador Contra o Glaucoma, Mutirão de Catarata e Retinopatia Diabética, e combate o exercício ilegal da medicina há mais de 15 anos. Atuante na luta pela valorização dos médicos e instituições de saúde tornou-se diretora de Defesa Profissional da Associação Baiana de Medicina e membro da Comissão Estadual de Honorários Médicos em 2003. Além disso, liderou o maior movimento médico da Bahia, que defende o equilíbrio do relacionamento dos prestadores de serviços e consumidores de planos de saúde, a implantação da CBHPM (atualização da cobertura básica dos planos de saúde) e a valorização do SUS. Membro do núcleo político da Associação de Hospitais do Estado (AHSEB) defende investimentos no setor de Saúde com incentivos fiscais e de crédito, parcerias público-privadas para ampliação de leitos hospitalares e serviços como UTI, emergência e oncologia. Vice-presidente da Sociedade de Oftalmologia da Bahia, Membro de Diretorias: Conselho Brasileiro de Oftalmologia, Associação Bahiana de Medicina, Comissão Estadual de Honorários Médicos, Sócia titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Refrativa e Catarata.Ocupa ou ocupou cargos, como:Sócia-fundadora da Oftalmodiagnose hospital de olhosSócia do Hospital da CidadeVice-presidente do Instituto Sócrates Guanaes (ISG) saúde através da educaçãoVice-presidente da Sociedade de Oftalmologia da BahiaDiretora de Defesa Profissional do Conselho de Oftalmologia da Bahia (1ª mulher)Diretora de Defesa Profissional da Associação Bahiana de Medicina (1ª mulher)Membro da comissão Estadual de Honorários MédicosEx- Presidente da Sociedade de Oftalmologia da Bahia (1ª mulher)Membro da Câmara técnica do Cremeb (2003-2008)Fundadora da Cooperativa de oftalmologistas da BahiaMembro do Núcleo político da AHSEBda BahiaMembro do Núcleo político da AHSEB)
- Clodoaldo de Oliveira Costa + (Diplomado em Medicina pela Faculdade de Me … Diplomado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Bahia, especializou-se em Clínica Geral, Ginecologia e Obstetrícia. Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito do Centro de Ensino Unificado de Brasília-CEUB, DF, 1972. Médico em Salvador e Itapetinga-BA, pecuarista em Itapetinga e cacauicultor em Itororó-BA. Fundador da Loja Maçônica Amor e União Itapetinguense. Eleito vereador em Itambé-BA, 1951-1955 e em Itapetinga, 1973-1976. Suplente de deputado estadual pela União Democrática Nacional-UDN, 1959-1963 e 1963-1967, assumiu por diversos períodos. Deputado federal pela Aliança Renovadora Nacional-ARENA, 1967-1971. Deputado federal pela Aliança Renovadora Nacional-ARENA, 1967-1971. Na Câmara de Vereadores de Itapetinga, presidente da Mesa Diretora (1975-1976). Na Assembléia Legislativa, presidente da Comissão de Saúde Pública e Assistência Social (1961); titular das Comissões: Economia e Transportes (1961), Constituição e Justiça (1964-1965), Negócios Municipais (1965); suplente das Comissões: Constituição e Justiça (1961), Educação e Cultura (1961). Na Câmara Federal, vice-presidente da Comissão de Saúde (1967). Homenageado com seu nome em logradouros públicos na Bahia, como o Bairro Clodoaldo Costa e Escola de 1º grau.airro Clodoaldo Costa e Escola de 1º grau.)
- Antonio Nery Alves Filho + (Diplomado em Medicina pela Universidade Fe … Diplomado em Medicina pela Universidade Federal da Bahia, iniciou seu ensino-fundamental-primeiro-grau pelo Instituto de Educação Euclides Dantas (1961) e ensino-medio-segundo-grau pelo Colégio Central da Bahia (1964) . Fez especialização em Assistant Etranger- Psychiatrie et EEG pela Université Paris-Descartes (1975) , mestrado em Medicina e Saúde pela Universidade Federal da Bahia (1975) , doutorado em Sociologie et Sciences Sociales pela Universite Lumiere Lyon 2 (1993) , pós-doutorado pela Universite Laval (2004) , Atualmente é Professor Professor Adjunto da Universidade Federal da Bahia, Professor da Faculdade Ruy Barbosa, da Santé Mentale Au Québec, Membro de Câmara Técnica do Conselho Nacional Antidrogas e Associado do Grupo Interdisciplinar de Estudos Sobre Substâncias Psicoativas. Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Psiquiatria. Atuando principalmente nos seguintes temas: criança, Adolescentes, Rua, marginalidade, Violência e instituição.a, marginalidade, Violência e instituição.)
- Álvaro Nonato de Souza + (Diplomado em medicina pela Escola Bahiana … Diplomado em medicina pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, fez residência Médica em Cirurgia Geral, no Hospital Ana Nery, Salvador, Bahia.Estagiou no Instituto dei Tumori (Milão, Itália), no Anderson Cancer Center (Texas, Estados Unidos) e no Queen Elizabeth Hospital (Birminham, Inglaterra).É Professor Assistente de Cirurgia, na Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Coordena o Internato da referida Escola, é coordenador de Ensino do Hospital Ana Nery e supervisor do Programa de Residência em Cirurgia Geral, no mesmo hospital.Vice-presidente da Comissão Estadual de Residência Médica (Bahia) e coordenador regional da Comissão Nacional de Residência Médica.Integra a Comissão Cultural da Associação Bahiana de Medicina. Preside a Associação Brasileira de Medicina e Arte, é coordenador médico do Hospital Português da Bahia e conselheiro titular do Conselho Regional de Medicina (onde preside a 1ª Câmara do Tribunal de Ética Médica). Em meio a todos esses interesses, a música e as artes preenchem um lugar todo especial. Flautista e autor de livros.odo especial. Flautista e autor de livros.)
- Alan Eduardo Sanches dos Santos + (Diplomado em medicina pela Escola Baiana d … Diplomado em medicina pela Escola Baiana de Medicina e Saúde Pública, foi eleito vereador pelo PMDB, 2005-2008, e reeleito pelo mesmo partido para o período de 2009 a 2012. Renunciou ao mandato e concorreu a uma cadeira na Assembleia, tendo recebido 47.298 votos. Alan Sanches foi presidente da Câmara Municipal de Salvador, 2009-2010 e também da Comissão de Educação e titular da Comissão Especial de Saúde. Na Assembleia é titular da Comissão Saúde e Saneamento.é titular da Comissão Saúde e Saneamento.)
- João Adrião Chaves + (Diplomado em medicina pela Faculdade de Me … Diplomado em medicina pela Faculdade de Medicina da Bahia, seus estudos iniciais foram realizados em sua cidade natal-Salvador. Primeiramente, na escola do professor Francisco de Paula Amor e, logo depois, no colégio do padre Eytyquio Pereira da Rocha e no Liceu Provinciano da Bahia.Em 1849, aos 15 de idade, foi nomeado para a Pagadoria Militar. Depois, foi promovido, sucessivamente, passou a Alferes, Segundo Tenente, Primeiro Tenente e Capitão da Guarda Nacional. Em 1852, ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia e, no mesmo ano, recebeu do Conselho de Instrução Pública, habilitação para ensinar francês, latim, inglês, retórica, filosofia, geografia e geometria. Dois anos após, ainda aluno do terceiro ano de medicina, deslocou-se para Maragogipe, onde combateu a epidemia de cólera morbus que assolava a região. Em 18 de dezembro de 1858, concluiu o curso de medicina e em 1860 foi convocado para a Aramada do Império, no posto de 2º Cirurgião e realizou viagens de instrução à Europa, Estados Unidos e outros países. Em 1867, foi promovido para 1º Tenente e 1ºCirurgião. Em 1872, passou a Capitão Tenente Honorário e Cirurgião de Divisão. Em 1864, serviu em Paissandu, na Guerra do Paraguai, ocasião em que mereceu várias menções honrosas. Em Montevideu, se apresentou como voluntário, para tratar casos de cólera diagnosticados em tripulantes da corveta Recife, fundeada naquela capital.Concluída a luta contra o Uruguai, deslocou-se para Suipacha, onde dirigiu o hospital militar. Sua atuação como médica da Aramada Brasileira foi elogiada pelos governos da Argentina, do Uruguai, e do Brasil. Em 1869 assumiu a Chefia do Corpo de Saúde da Armada Brasileira, depois de ter servido como Chefe de Saúde, no Paraguai. Nomeado Cônsul Geral do Brasil em Buenos Aires, passou, em janeiro de 1872, a Cônsul Geral do Império do Brasil, na República da Argentina. Portador de várias condecorações mereceu de seu biógrafo, Willian Vieira do Nascimento, a seguinte afirmativa: homem extraordinário pelos feitos realizados nas Campanhas do Uruguai e do Paraguai, foi festejado em outros países, mas, no entanto, esquecido em sua terra natal...Faleceu em 9 de outubro de 1890, a bordo do paquete La Prata, quando viajava para Portugal, na qualidade de Cônsul do Brasil.ortugal, na qualidade de Cônsul do Brasil.)
- Djalma da Cunha Batista + (Diplomado em medicina pela Faculdade de Me … Diplomado em medicina pela Faculdade de Medicina da Bahia, membro da Academia Amazonense de Letras (AAL) e do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas. Tendo retornado a Manaus em 1939, lá fez sua carreira de médico e posteriormente de escritor. Colaborou com regularidade na imprensa amazonense, tendo presidido a Academia Amazonense de Letras. As atividades desenvolvidas seja como cientista, médico ou professor são referências de sua compreensão da realidade urbana e rural da região e fortalecedoras das palavras proferidas em seu discurso como orador da turma. Entre seus inúmeros trabalhos que elegem a Amazônia como temática, Djalma Batista, nos deixou uma excelente contribuição, trabalho de historiador, geográfico, antropólogo, e médico, são teses que se fossem colocadas em prática pelos governantes, as populações amazônicas só teriam a ganhar. DA HABITABILIDADE DA AMAZÔNIA é uma síntese de suas preocupações com o futuro da região, reveladora de um conhecimento historiográfico e metodológico de poucos pesquisadores. Em homenagem à sua memória, uma importante avenida de Manaus, localizada no bairro da Chapada, recebeu o seu nome.no bairro da Chapada, recebeu o seu nome.)
- Francisco de Souza Pondé + (Diplomado em medicina pela Faculdade de Me … Diplomado em medicina pela Faculdade de Medicina da Bahia, Pondé era descendente de uma tradicional família baiana. Da união de seus pais, resultou a prole de cinco filhos: dois seguiram o caminho do Direito e três, incluindo caçula, Medicina. O nome Pondé, hoje com densas ramificações em vários estados, como Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Pernambuco, conquanto mais encontradiço na Bahia, onde ilustres figuras podem ser apontadas, teriam originado nos Baixos Pireneus, ao sul da França. O ramo paraense, representado por Francisco e sua progênie, após pouco menos de quatro décadas no Pará defluiu para o Rio de janeiro, com mudança da viúva e filhos, em 1939, cinco anos após morte do patriarca, aos cinquenta e quatro. Os estudos das primeiras letras e preparatórios fê-los na própria cidade natal, transferindo-se, depois, para Salvador, onde cursou o secundário no tradicional e afamado Colégio Spencer. No Seminário do Salvador adestrou-se nas línguas francesa, italiana e latina. Aos 18 anos matriculou-se na legendária e celebrada Faculdade de Medicina da Bahia, a primeira fundada no Brasil, por D. João VI - em 1808, ao aportar em solo baiano a Família Real e a Corte portuguesas transmigradas de Portugal para o Brasil -, no histórico sítio do Colégio dos Jesuítas, frequentando-a por um lustro (1898 a 1902), tempo de duração do curso médico, então. Naquele celeiro de eminentes mestres pontificava a figura de Nina Rodrigues, considerado o Pai da Medicina Legal brasileira, o qual exerceu notável influência no espírito e na formação do jovem médico, que se deixou enlevar e enredar, mais tarde, pelos incipientes e ainda mal definidos meandros dessa área do humano saber, como já se verá. Estudante, ainda, Francisco já manifestava sua avidez pela ciência hipocrática, tendo sido admitido como acadêmico interno do Hospital Santa Izabel, em Salvador, e membro da Comissão Científica das Clínicas Especiais, do Grêmio dos Internos dos Hospitais, quando pôs de manifesto, também, sua afinidade para o contexto científico, ascendendo ao cargo de diretor da revista do referido grêmio. Concluído o curso médico, em 1902, doutorou-se defendendo a tese Assistência Pública aos Loucos Delinquentes no Brasil, recebendo distinta aprovação. Logo após, e seguindo tendência migratória muito comum dessa fase, transferiu-se para Belém - então uma das capitais mais belas e prósperas do País -, demonstrando, desde logo, particular interesse pela área da medicina infantil, que despontava como especialidade. Falar sobre o ensino da Medicina Legal no Pará, nas três primeiras décadas deste século (XX), é quase repetir, monótona e consecutivamente, o nome do Mestre Francisco de Souza Ponde, tanto que esteve ele ligado a esta disciplina, naquele recuado período. Tão logo chegado a esta terra o novel esculápio iniciou, com afinco, suas lides laborais, arrostando as naturais e presumíveis dificuldades. Nomeado médico interino do Serviço Sanitário do Estado, passou, mais tarde, a Médico Legista, sendo de referir que, aquando de grave epidemia de peste bubônica que grassou em Belém, de elevado potencial ocisivo, naquele antanho ocupava o cargo de Diretor do Desinfetório de Tatuoca, na ilha homônima, próxima à capital paraense. Em 1911, visando ao alargamento e atualização dos conhecimentos, viajou para a Europa onde permaneceu por mais de um ano, visitando as clínicas de maior destaque em Londres, Bruxelas, Roma, Viena e Paris. Na cidade luz, máximo fulcro irradiador das ciências, à época, fez curso de especialização com o Prof. Nobecourt e freqüentou os afamados serviços do Prof. Jules Comby (que dá seu nome ao sinal precoce e patognomônico do sarampo), graduando-se em Pediatria. No decurso dessa acalentada e enriquecedora journée détudes ao Velho Continente convolou núpcias com a prendada Srta. Clorinda Teixeira Penna, fino ornamento de nossa melhor sociedade. Desse conúbio advieram cinco filhos, sendo que dois faleceram precocemente. O primogênito, Ruy, seguiu-lhe as pegadas, diplomando-se na nobre arte por nossa Faculdade de Medicina e Cirurgia do Pará, em 1935, tendo sido colega de turma da inolvidável Mestra Betina Ferro e Souza. De volta a Belém retomou o atendimento de sua numerosa clientela, em consultório instalado na Praça da República, junto à Farmácia Central, dedicando-se à clínica pediátrica, tendo sido, seguramente, vanguardeiro na especialidade, por estas plagas, só havendo registro de outro que lhe antecedera, João José Godinho, designado, em 1889, para a Clínica de Crianças da Santa Casa de Misericórdia do Pará, consoante noticiário apócrifo, publicado no Pará Médico, órgão oficial da Sociedade Médico-Cirúrgica do Pará, vol. II, ano VIII, dez. 1922. Integrante do Corpo Clínico do Hospital da Ordem Terceira montou uma creche que funcionou durante muitos anos, anexa ao Hospital, da qual foi Diretor enquanto viveu. Na vida associativa fez parte, dentre outras, da Sociedade Médico-Cirúrgica do Pará. Uma das facetas de maior prodigalidade e destaque de sua personalidade, foi, sem ponta de dúvida, atuação como professor, iniciada na Faculdade Livre de Direito do Pará, fundada pelo Instituto Teixeira de Freitas em 3 de março de 1902, cadeira de Medicina Legal. Ao instalar-se, e antes mesmo de iniciar seus cursos regulares, a Congregação da escola houvera já organizado seu corpo docente, tendo designado como Professor Catedrático de Medicina Pública - que depois passaria a chamar-se Medicina Legal - o jovem médico Antônio Estanislau Pessoa de Vasconcelos, formado pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, havia pouco, membro de prestigiosa família desta terra e que desde 1900 dirigia o Serviço de Identificação do Estado. Não chegou a ensinar por ter tido morte súbita e insólita na Bahia, para onde havia ido a fim de aprimorar seus conhecimentos na escola do referenciado mestre Nina Rodrigues, nesse mesmo ano (1902), no verdor da promissora carreira. Para substituí-lo fora designado o Prof. Jose Paes de Carvalho, médico de grande nomeada nesta capital, formado pela Universidade de Coimbra e vários cursos realizados cm Paris e Viena, político destacado, tendo sido Senador da República e chegado a Governador do Grão-Pará, mas que também não chegou a lecionar a cadeira por ter adoecido e viajado para Paris, em 1903, ensejando fosse Pondé escolhido regente interino da cátedra. Em substituição a Paes de Carvalho a Congregação da faculdade escolheu, ainda em 1903, o notável político e homem público Geminiano de Lyra Castro, o qual, face aos múltiplos afazeres -- era Diretor do Hospício de Alienados, Vice-Governador e Presidente do Senado Estadual --também nunca ensinou, mantendo-se licenciado, permanecendo interinamente na regência da cadeira o Dr. Francisco Pondé. Eleito Deputado Federal Lyra Castro viajou para a capital da República, onde desenvolveu brilhante carreira política. Em razão da Reforma Rivadavia Pondé passou a Professor Extraordinário, em 1911, e a partir de 30 de maio de 1916 assumiu, em caráter permanente, a cátedra de Medicina Legal, declarada vaga em decorrência do afastamento definitivo do Professor Lyra Castro. Francisco de Souza Pondé foi, assim, efetivamente, o primeiro a ministrar aulas de Medicina Legal regularmente neste Estado e mesmo no Norte, vez que a capital parauara era, à altura, a única em todo o setentrião brasílico a contar com escolas de ensino superior, atividade mantida exemplarmente até sua morte, em 1934, quando foi sucedido pelo eminente médico e notável preceptor Acylino de Leão. Participou ativamente das démarches que culminaram com a fundação da Faculdade de Medicina do Pará, fato ocorrido cm 9 de janeiro de 1919, integrando seu quadro de fundadores-catedráticos, juntamente com tantos outros nomes de realce, naquele entretempo. Pondé, já consagrado por maturado tirocínio de mais de uma década na regência da cátedra de Medicina Legal da 1° faculdade de Direito, era agora, também, catedrático da mesma matéria na recém-criada Faculdade. Todavia, seu irrefutável pendor para o magistério não se materializou, apenas, no exercício das duas cátedras, eis que com a mesma proficiência, dedicação e grande senso de responsabilidade lecionou, durante longos 25 anos, a cadeira de Higiene e História Natural de nossa mui cara e conspícua Escola Normal, o grande núcleo plasmador de nossos mestres e onde perlustraram nomes famosos do magistério paraense. Francisco de Souza Pondé soube marcar, a seu tempo, a flama de uma personalidade singular e transmitir a seus pósteros, com inigualável simplicidade e precisão, toda a exuberância e o viço de sua cultura polifacética. Segundo mestre Clóvis Moreira Pondé era: Uma vida que dignifica a classe médica e que servirá de exemplo às novas gerações, devendo sempre ser lembrado. Patrono da Cadeira de nº 33 da Academia de Medicina do Pará que temos a honra de ocupar desde outubro de1987. Excerto do Elogio ao Patrono pronunciado na Sessão Solene de 9 de agosto de 1995 da Academia de Medicina do Pará.o de 1995 da Academia de Medicina do Pará.)
- Luiz Carvalho dos Santos + (Diplomado em medicina pela Faculdade de Me … Diplomado em medicina pela Faculdade de Medicina da Bahia, O pai de Luiz era muito habilidoso para trabalhos manuais e tocava, maravilhosamente, diversos instrumentos, como bandolim, cavaquinho, violão e piano. Era amante da boa leitura e, além do português casto, falava fluentemente cinco idiomas: francês, inglês, alemão, italiano e espanhol. Ainda adolescente, foi estudar na Inglaterra, ali vivendo por cerca de dez anos, graduando-se como engenheiro eletromecânico" (Fonte citada). Luiz era portador de apurada educação, pelo que reuniu em torno da sua pessoa grande número de amigos, colegas, clientes e admiradores. Desportista nato praticou a capoeira, sendo aluno do famoso Mestre Bimba. Médico competente era muito disciplinado, caridoso e solidário. Estudou no Instituto Luso Brasileiro e no Colégio Nossa Senhora da Vitória, dos Irmãos Maristas, em Salvador.Ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia e, em 1937, aos 22 anos de idade, concluiu o curso médico. Especializou-se em Urologia e, a partir de 1952, dedicou-se à Patologia Clínica. Em 1979, assumiu a presidência do Conselho Diretor da Fundação Museu Costa Pinto, em Salvador.a Fundação Museu Costa Pinto, em Salvador.)
- Sérgio Cardozo Afonso de Carvalho + (Diplomado em medicina pela Faculdade de Me … Diplomado em medicina pela Faculdade de Medicina da Bahia de 1876 a 1883, não terminando o curso pela sua militância abolicionista. Em 1883, resgatou o pequeno escravo Lino Caboto da comitiva do poderoso João Maurício Wanderley (1815-1889), o Barão de Cotegipe que, naquele momento, era o Presidente do Senado. Logo depois seria Ministro da Justiça e, por duas vezes, chefe de Governo de Pedro II. O Barão pretendia levar o menino escravo à Corte para dar de presente a um amigo. Este ato de coragem, ocorrido em abril de 1883, tem um grande significado político e ético, pois desmascara um dos sinais de barbárie que era a escravidão, ao reduzir o ser humano a uma coisa, a uma mercadoria, e, no caso, ganha um sentido exponencial. O episódio envolveu uma criança, tratada como um souvenir ou um animal de estimação, que seria tirada dos cuidados dos pais e levada para um lugar distante deles.A polícia cercou o jornal Gazeta da Tarde, onde o acadêmico de medicina Sérgio escondeu o menino. Sem saída, o estudante reconduziu Lino às mãos do próprio Chefe da Polícia. Houve manifestações de ruas naquele abril de 1883. O Barão, temendo a repercussão do acontecimento na Corte, desistiu de levar o escravo. Tal ousadia, no entanto, rendeu ao acadêmico um processo que quase levou à falência seu pai, José Joaquim Cardozo, rico comerciante de pedras preciosas, filho de um português com uma escrava. Outra conseqüência foi o abandono de Sérgio do curso médico no 5° ano, passando a se dedicar, como jornalista, ao abolicionismo.Desde estudante Sérgio Cardozo já praticava o jornalismo, tendo criado o semanário O Mefisto, no início de 1883. Nele tinha como lema a frase subversiva do baiano Luís Gama: Todo escravo tem o direito de matar o seu senhor e aquele que não o faz é miserável. Nesse mesmo ano passou a escrever para o jornal Gazeta da Tarde, onde ele escondera o garoto e que tinha esse nome em homenagem ao diário carioca de José do Patrocínio. A Gazeta era de Panfilo da Santa Cruz, abolicionista também, que chegou a ser presidente da Sociedade Libertadora Baiana. O jovem Cardozo foi redator do jornal até 1888, quando deixou a função, por ser contrário à posição monarquista do jornal.Em 1890 foi para a capital federal, onde trabalhou nos jornais cariocas: Diário do Comércio, Jornal do Brasil e Diário de Notícia. Em 1897, passou a trabalhar na Cidade do Rio, novo jornal de José do Patrocínio. Lá, ele foi secretário de redação e tinha seu nome no cabeçalho do jornal, ao lado de Olavo Bilac. Na guerra de Canudos, houve no país uma polarização, fomentada pelos seguidores do já falecido Floriano Peixoto. Nesse clima patriótico, Sérgio Cardozo não se omitiu. Escreveu ao governador Luís Viana, da Bahia, se oferecendo para participar do Corpo de Saúde, como fizeram também vários professores e estudantes de medicina. O governador recusou e salientou que ele prestaria melhores serviços à Bahia com sua atuação na imprensa do Rio.Ao retornar da capital federal para a Bahia, em 1900, Cardozo trabalhou em O Propulsor de Feira de Santana, tendo sido chefe de redação. Depois criou o jornal O Prélio em Santo Amaro, em 1904. Colaborou também no pasquim A Sineta, que mexia com os figurões da época e usava uma linguagem satírica.Ao voltar à Bahia, ele não foi desamparado pelos aliados republicanos. Encontra-se no acervo da bisneta Elisa Cardozo Brandão (agora da FAMEB-UFBA), uma resolução do Presidente Rodrigues Alves, de 22/05/1905, que, através de seu ministro do Interior e Justiça, o baiano José Joaquim Seabra, nomeava Sérgio Cardozo terceiro suplente para Juiz federal do município de Santo Amaro. Em sua terra natal, Berimbau, ele retomou outra vocação: a de profissional de saúde, ao abrir uma botica. Em sua farmácia, ele medicava os humildes, atendendo-os gratuitamente pela manhã, pois, pela tarde, ele passava no fórum, na sua função de juiz Há um relato de sua dedicação no combate local a epidemia de cólera, que grassou no estado em 1912, no entanto, em sua Memória Histórica de Santo Amaro, Cardozo (1920) destacou a atuação de seu genro, Dr. Alípio Maia Gomes, no combate a essa epidemia. Esse exercício da Medicina prática era, na época, tolerada socialmente, sobretudo em áreas como aquela, carente de médicos, pois os Conselhos de Medicina só se formalizaram e baniram a prática sem diploma a partir de meados do século XX. Jornalista, juiz e médico na prática, esse Dom Quixote de Berimbau foi também escritor de romances (O Pacto Infernal, de 1883, em folhetim na Gazeta da Tarde baiana; Os deserdados sociais, de 1896, e Lélia, de 1898, no jornal Cidade do Rio), contos (A Tapera Maldita e Contos Indígenas, de 1891) e o livro já referido para sua terra natal: Santo Amaro: Memória histórica e descritiva do Município (1920).Homem multidimensional, Cardozo tinha outra paixão: a arqueologia. Ao participar da Exposição Nacional de 1908, no Rio de Janeiro, que comemorava, como neste ano, a chegada de D. João ao Brasil, segundo Carlos Chiachhio, ele teria conseguido a medalha de ouro. Num manuscrito existente no acervo referido acima, ele se referia como um colecionador apaixonado que teria apresentado na Exposição nacional de 1908, no Pavilhão da Bahia, sua colleção archeologica, constando de grande numero de peças, algumas das quais de grande valor para os homens de ciência. Sérgio Cardozo faleceu em 4 de julho de 1933. Seus ossos foram colocados na capela que ele construiu em Berimbau, atual Conceição de Jacuípe. O médico José Silveira criou para homenagear o conterrâneo ilustre o troféu Sérgio Cardozo, prêmio a um profissional que se destaque na área cultural. Em 2008, ano do Sesquicentenário de nascimento de Sérgio Cardozo, os estudantes de medicina, através de seu Diretório Acadêmico, decidiram batizar o espaço aberto no prédio da Faculdade de Medicina da Bahia-UFBA, no Canela, de Espaço Cultural Acadêmico Sérgio Cardozo.Espaço Cultural Acadêmico Sérgio Cardozo.)