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Lista de resultados

  • António Magalhães  + (Formado pela Escola Médico Cirúrgica de Lisboa. Prosador.)
  • Abílio Teixeira Mendes  + (Formado pela Escola Médico Cirúrgica de Lisboa. Prosador.)
  • Mário Pinto Simões  + (Formado pela Escola Médico Cirúrgica de Lisboa. Prosador.)
  • José Manuel de Paiva Jara  + (Formado pela Escola Médico Cirúrgica de Lisboa. Prosador.)
  • Fernando Henriques Vaz  + (Formado pela Escola Médico Cirúrgica de Lisboa. Publicista, poeta.)
  • Manuel Bento de Sousa  + (Formado pela Escola Médico Cirúrgica de Lisboa. Publicista.)
  • Virgílio César de Oliveira Machado  + (Formado pela Escola Médico Cirúrgica de Lisboa. Publicista.)
  • Francisco Xavier da Silva Teles  + (Formado pela Escola Médico Cirúrgica de Lisboa. Publicista.)
  • Mário Fortunato Capper Alves de Sousa  + (Formado pela Escola Médico Cirúrgica de Lisboa. Publicista.)
  • Armando Francisco Coelho Sampaio  + (Formado pela Escola Médico Cirúrgica de Lisboa. Publicista.)
  • Rodrigo Botelho da Fonseca Paganino (pseud.) - Pedro Botelho  + (Formado pela Escola Médico Cirúrgica de Li
    Formado pela Escola Médico Cirúrgica de Lisboa. Fundou o Jornal de Belas Artes e o Arquivo Universal. Escritor, contista.Exerceu as funções de subdelegado de Saúde. Jornalista, tradutor. Utilizou o pseudónimo de Pedro Botelho. Amigo de Herculano, colaborou frequentemente no “O panorama, bem como no “O português”, no “Arquivo Pitoresco”, etc., além de ter fundado o “Jornal de Belas-Artes” (1857-1858) e o “Arquivo Universal” (1859-1860). O suposto autor e narrador, o tio Joaquim, é um camponês e antigo frade que, em tom paternalista e moralizante, liga os fios das várias histórias e se torna ele próprio personagem pitoresca. A obra, influenciada por Émile Souvestre, vem contrariar o tom funéreo dos poetas ultra-românticos da época, abrindo caminho ao ruralismo lírico de Júlio Dinis (que se confessa por ele influenciado) e de Trindade Coelho.MACHADO, Álvaro Manuel. Org. Dicionário de literatura portuguesa. Lisboa: Editorial Presença, 1996. p. 331-332.
    boa: Editorial Presença, 1996. p. 331-332.)
  • Amélia dos Santos Costa Cardia  + (Formado pela Escola Médico Cirúrgica de Li
    Formado pela Escola Médico Cirúrgica de Lisboa. Primeira doutoranda em Medicina. Publicista. Amélia Cardia foi uma mulher empenhada como médica, tendo criado uma Casa de Saúde que dirigiu durante quase uma década e como mulher, fazendo parte da Liga Nacional Contra a Tuberculose e Associação das Ciências Médicas, pugnando pelo mais fácil acesso das mulheres à Medicina. Deixou diversos escritos na sua área e romances. Pertenceu à Federação Espírita Portuguesa.
    Pertenceu à Federação Espírita Portuguesa.)
  • Matias Boleto Fereira de Mira  + (Formado pela Escola Médico Cirúrgica de Lisboa. Investigador e professor da Faculdade de Medicina de Lisboa. Fazia crítica literária no seminário "O diabo". Jornalista e escritor.)
  • João José da Conceição Camoesas  + (Formado pela Escola Médico Cirúrgica de Lisboa. Político e jornalista.)
  • Indalêncio Froilano de Melo  + (Formado pela Escola Médico Cirúrgica de Goa. Médico Militar. Conferencista.)
  • António Maria Bettencourt Rodrigues  + (Formado pela Escola de Medicina de Paris. Político e conferencista.Foi Ministro dos Negócios Estrangeiros em Portugal.)
  • Manuel Gacia Monteiro  + (Formado pela Faculdade de Medicina de Balt
    Formado pela Faculdade de Medicina de Baltimore, U.S.A. Fundou em 1833 o Jornal "O Açoreano", de que foi diretor, editor, redator e tipógrafo, com o único fim de o vender mais tarde e adquirir fundos para emigrar para a América do Norte, o que fez. Poeta, autor teatral e jornalista.
    ue fez. Poeta, autor teatral e jornalista.)
  • Tomaz de Carvalho  + (Formado pela Faculdade de Medicina de Paris. Humanista.)
  • José Caetano de Sousa Pereira de Lacerda  + (Formou-se em Lisboa, na Escola Médico-Cirúrgica .)
  • Francisco de Melo Franco  + (Formou-se em Medicina na Universidade de C
    Formou-se em Medicina na Universidade de Coimbra, onde foi preso pela Inquisição como livre-pensador, só podendo acabar o curso em 1875. Exerceu a partir de então a clínica, chegando a médico do Paço. Regressou ao Brasil em 1817, na comitiva de D. Leopoldo da Áustria. Poeta luso-brasileiro, característico do iluminismo pombalino, ficou famoso pelo poema herói-cómico. “O reino da estupidez”, divulgado anonimamente em Coimbra, em 1785, sob o pseudónimo de Felício Cláudio Lucrécio, num manuscrito cuja cópia se encontra na Biblioteca de Évora, tendo uma primeira edição em Paris (1818). Trata-se de um poema de quatro cantos, em verso solto, semelhante, pela estrutura geral, ao Laus Stultitiae de Erasmo. Texto de carácter eminentemente alegórico, satirizava o principal da igreja patriarcal José Francisco de Mendonça, reitor e reformador da Universidade de Coimbra, bem como todo o sistema reaccionário pós-pombalino, culpando-o de fanatismo, superstição e hipocrisia. MACHADO, Álvaro Manuel. (Org.) Dicionário de literatura portuguesa. Lisboa: Editorial Presença, 1996. p.202-203.
    sboa: Editorial Presença, 1996. p.202-203.)
  • Augusto da Silva Carvalho  + (Formou-se em Medicina pela Escola Médico-C
    Formou-se em Medicina pela Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa, cidade em que exerceu a arte e em que iniciou a sua longa carreira nos Serviços da Administração Hospitalar. Presidente da Sociedade de Ciências Médicas, professor de História da Medicina a convite da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e sócio efectivo da Academia das Ciências (1928) deixou extensa bibliografia, quer no domínio da clínica cirúrgica, epidemiologia e saúde pública, quer no da História da Medicina em Portugal. Natural de Tavira, Augusto Silva Carvalho formou-se em Medicina pela Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa, cidade em que exerceu a arte e em que iniciou a sua longa carreira nos Serviços da Administração Hospitalar. Presidente da Sociedade de Ciências Médicas, professor de História da Medicina a convite da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e sócio efectivo da Academia das Ciências (1928) deixou extensa bibliografia, quer no domínio da clínica cirúrgica, epidemiologia e saúde pública, quer no da História da Medicina em Portugal.
    er no da História da Medicina em Portugal.)
  • Manoel Luiz Álveres de Carvalho  + (Formou-se em medicina, na Universidade de
    Formou-se em medicina, na Universidade de Coimb. Retornou ao Brasil, em 1808, acompanhando a Família Real. Em 1812 foi nomeado cirurgião-mor honorário do reino, e diretor dos Estudos de Medicina e Cirurgia da Corte e Estado do Brasil, com honras de físico-mor do Reino. Era médico honorário da Real Câmara. Foi autor do “Plano dos Estudos de Cirurgia”, aprovado pelo decreto de 1º/04/1813, e que deu origem a uma reforma que inaugurou uma série de mudanças nas Academias Médico-Cirúrgica, do Rio de Janeiro e da Bahia. Este Plano ficou conhecido como reforma do “Bom Será”, uma referência à expressão “Bom será que entendam a língua francesa e inglesa...”, presente em seu texto. A proposta de Manoel Luiz Álvares de Carvalho apresentava exigências não muito severas para o ingresso no curso, devendo o candidato saber apenas ler e escrever, e compreender a língua francesa e inglesa. O curso deveria ser de cinco anos, compreendendo no 1º ano as disciplinas de anatomia em geral, química, farmacêutica e noções de matéria médica e cirúrgica sem aplicações; no 2º ano anatomia (repetição) e fisiologia; no 3º higiene, etiologia, patologia e terapêutica; no 4º instruções cirúrgicas, operações e arte obstetrícia; e no 5º prática de medicina, assistência as lições do quarto e obstetrícia. Concluídos os exames do quarto ano, os alunos receberiam a Carta de aprovados em Cirurgia, e aqueles que, após completarem os anos exigidos, freqüentassem novamente o quarto e quinto anos e prestassem os exames receberiam a graduação de formados em cirurgia. Estes cirurgiões formados poderiam curar todas as enfermidades nos locais onde inexistissem médicos, e seriam membros do Colégio Cirúrgico e Opositores das escolas médicas. Em 1820 foram aprovados os estatutos elaborados por José Maria Bomtempo, diretor interino e professor da Academia Médico-Cirúrgica do Rio de Janeiro, que complementavam o plano proposto por Manoel Luiz Álvares de Carvalho. A congregação de lentes da, então, Academia Médico-Cirúrgica da Bahia conferiu a Manoel Luiz Álvares de Carvalho, em 13 de dezembro de 1816, os títulos de “criador” e “fundador” daquela Academia. Em 1817 Manoel Luiz Álvares de Carvalho, diretor dos Estudos de Medicina e Cirurgia da Corte e Estado do Brasil determinou que fossem enviados livros como prêmios para os alunos que se destacassem na Academia Médico-Cirúrgica da Bahia. Foram premiados Francisco de Paula de Araújo e Almeida, Fortunato Candido da Costa Dormund, Francisco Marcellino Gesteira, Jonathas Abbott, e Manuel Antonio Pires. Foi professor substituto de cirurgia e obstetrícia (nomeação em 18/02/1817) e diretor (1813-1820) da Academia Médico-Cirúrgica do Rio de Janeiro. Faleceu no Rio de Janeiro, no ano de 1825.
    Faleceu no Rio de Janeiro, no ano de 1825.)
  • Arsénio Luis Rebelo Alves Cordeiro  + (Freqüentou o Liceu Pedro Nunes e licenciou
    Freqüentou o Liceu Pedro Nunes e licenciou-se em Medicina na Faculdade de Medicina de Lisboa com 18 valores. Especializou-se em Medicina Desportiva, após estágio de um ano em Berlim, Hamburgo, Roma e Bolonha (1937). De regresso a Portugal, trabalhou no Centro de Medicina Desportiva e lecionou no Instituto Nacional de Educação Física. Em 1943 começou a dedicar-se à Medicina do Trabalho, tendo sido pioneiro nesta área no nosso país. Doutorou-se em 1947 na Faculdade de Medicina de Lisboa, com 19 valores, e as conclusões clínicas da sua dissertação “Contribuição para o estudo da Síndrome de Wolff-Parkinsson-White” tiveram larga repercussão em Portugal e no estrangeiro. Em 1950 torna-se 1º Assistente de Patologia Médica e em 1953 foi encarregado da regência do curso de Terapêutica Médica da Faculdade de Medicina de Lisboa. Em 1965 tornou-se Professor Catedrático de Patologia Médica e em 1965 transitou para a regência da cadeira de Clínica Médica. Entre 1966 e 1970 foi responsável pela estruturação do ensino de Propedêutica Médica no curso Médico-Cirúrgico dos Estudos Gerais Universitários de Angola. Juntamente com o seu amigo, o cirurgião Professor Edmundo Lima Basto, iniciaram a cirurgia cardíaca em Portugal, com a primeira laqueação do canal arterial e comissurotomia mitral. A compreensão da fisiopatologia da estenose mitral e o seu senso clínico permitiram-lhe decidir da indicação cirúrgica sem recurso ao cateterismo cardíaco. Em 1969, com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, Arsénio Cordeiro concebeu, inaugurou e dirigiu a primeira unidade de cuidados intensivos em Portugal, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, hoje com o seu nome. Foi um defensor e praticante da investigação científica e ao longo da sua vida realizou variadíssimos trabalhos de investigação. A doença das coronárias e, em particular, o enfarte agudo do miocárdio, constituíram a paixão do último período da sua vida hospitalar e universitária. Arsénio Cordeiro foi um dos sócios fundadores da Sociedade Portuguesa de Cardiologia (SPC), juntamente com os Colegas Jacinto Moniz de Bettencourt, David Von Bonhorst, Leonel Cabral, Aníbal Castro, Jaime Celestino da Costa, António Lima Faleiro, Eduardo Coelho, Alfredo Franco, Manuel Cerqueira Gomes, João Antunes Leal, Mário Moreira, Adelino Padesca, Pedro Madeira Pinto, João Porto, Benjamin Mendonça Santos e Francisco Rocha da Silva, tendo secretariado a 1ª reunião da SPC. Foi 1º secretário nas quatro primeiras direções, vice-presidente nas quinta e sexta direções, e presidente nas sétima e oitava direções. Posteriormente foi tornado presidente honorário. Pela ocasião da sua jubilação em 1980, foi distinguido com a medalha de Serviços Distintos do Ministério da Saúde, e, em 1981, recebeu da Presidência da República o grau de Grande Oficial da Ordem Militar de sant’iago de Espada. Ainda em 1980 a SPC homenageou Arsénio Cordeiro com uma medalha com a sua efígie.
    Cordeiro com uma medalha com a sua efígie.)
  • Jacinto Croner de Sant'Anna e Vasconcellos Muniz de Bettencourt  + (Freqüentou o curso de Medicina na Universi
    Freqüentou o curso de Medicina na Universidade de Lisboa, que terminou com altas classificações, obtendo no mesmo ano o primeiro lugar no concurso para o Internato Geral dos Hospitais Civis de Lisboa (HCL) e o primeiro lugar para o Internato Complementar de Medicina. Em 1934 foi convidado para Assistente Extraordinário de Fisiologia da Faculdade de Medicina de Lisboa e em 1937 foi contratado para 1º Assistente. Em 1939 prestou provas de Doutoramento e pouco tempo depois provas para a Agregação, tendo sido aprovado como médico dos HCL. Em 1949 torna-se Professor Extraordinário e em 1961 faz provas para Professor Catedrático da Faculdade de Medicina de Lisboa. O Professor Moniz de Bettencourt influenciou a formação de muitas gerações de médicos de elevada competência e mesmo de grandes vultos na Medicina. Em 1956 foi nomeado Director de Serviço de Medicina Sousa Martins, do Hospital de São José. Passou depois a dirigir um Serviço de Medicina no Hospital de Santa Marta, onde criou a consulta de Cardiologia – a primeira do grupo HCL. Em 9 de Julho de 1949 fundou a Sociedade Portuguesa de Cardiologia (SPC), juntamente com os Colegas David von Bonhorst, Leonel Cabral, Aníbal Castro, Eduardo Coelho, Arsénio Cordeiro, Jaime Celestino da Costa, António Lima Faleiro, Alfredo Franco, Manuel Cerqueira Gomes, João Antunes Leal, Mário Moreira, Adelino Padesca, Pedro Madeira Pinto, João Porto, Benjamin Mendonça Santos e Francisco Rocha da Silva, tendo presidido à primeira reunião da SPC. Para além de sócio fundador, foi 1º Secretário e mais tarde Presidente da SPC (1979-1980), tendo-lhe sido concedido o título de Presidente Honorário da SPC.
    o o título de Presidente Honorário da SPC.)
  • Geraldo Leite  + (Geraldo Leite é médico, formado pela Facul
    Geraldo Leite é médico, formado pela Faculdade de Medicina da Bahia. Durante o período de estudante universitário, fundou entidade estudantil de grande relevância (Grêmio Científico Oswaldo Cruz), participou de cursos de aperfeiçoamento, ganhou o Prêmio Prof. Fernando Luz (melhor trabalho de autoria de estudante), dentre outras atividades. Já médico formado, foi eleito Presidente da Associação Bahiana de Medicina, regional Feira de Santana, e fez parte da coordenação de diversos eventos científicos da área. No campo do ensino, foi professor titular da Escola Bahiana de Medicina, membro titular da Academia de Medicina da Bahia, da Academia Baiana de Cultura, da Academia de Educação de Feira de Santana, da Academia Baiana de Educação, da Academia Feirense de Letras e da Academia Internacional de Letras, Ciênciase Artes da Argentina, com sede em Buenos Ayres. É presidente da Fundação José Silveira. Cidadão honorário de Feira de Santana e da Cidade do Salvador. Comendador da Ordem do Mérito da Bahia e da Ordem do Mérito de Feira de Santana. Membro de diversas instituições científicas.
    mbro de diversas instituições científicas.)
  • Hanna Damásio  + (Hanna é autora do primeiro atlas do cérebr
    Hanna é autora do primeiro atlas do cérebro, elaborado a partir de imagens obtidas por ressonância magnética. Em conjunto com o marido, António Damásio, tem desenvolvido importantes estudos sobre cartografia cerebral. Iniciou-se no domínio da investigação com o Professor Norman Geschwind, da Universidade de Harvard. Nascida em Lisboa, fixou-se com o marido no Iowa, nos EUA, onde, juntos, desenvolveram estudos pioneiros à frente de uma equipa de 20 cientistas. Hanna dirige um laboratório da Faculdade de Medicina da Universidade do Iowa. A sua actividade de investigação foi distinguida, em 1992, com o Prémio Pessoa.
    distinguida, em 1992, com o Prémio Pessoa.)
  • Maia Gonçalves  + (Historiador da Medicina)
  • Luciano Pinto Ravara  + (Ingressou na Faculdade de Medicina de Lisb
    Ingressou na Faculdade de Medicina de Lisboa em 1957. Tem escrito regularmente sobre temas de democracia social e de história da Medicina, e editado cadernos sobre temas de ensino no âmbito do movimento europeu. Exerceu diversas funções na área da saúde, sobressaindo-se como diretor do Serviço de Medicina I do Hospital de Santa Maria. Referência: GOMES, Maria João Marques; SOUTO-MAYOR, Renato. Respirartes. Lisboa: Sociedade Portuguesa de Pneumologia. 226p.
    Sociedade Portuguesa de Pneumologia. 226p.)
  • Egas Moniz Barreto de Aragão  + (Iniciou os estudos com uma precepetora de
    Iniciou os estudos com uma precepetora de nacionalidade suíça, continuando-os nos Colégios São José e Marquês de Santa Cruz.Ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia, pela qual diplomou-se em 1895.No mesmo ano de 1895, entrou no Ginásio da Bahia, onde lecionou francês (idioma do qual era profundo conhecedor), inglês e alemão. Em 1900, conquistou a cátedra de Alemão.Ainda estudante, fundou duas revistas: “Revista Acadêmica” e “Renascença”, onde deu expansão à veia poética e literária.Em 1911, integrou, após brilhante concurso, o corpo docente da Faculdade de Medicina da Bahia, como professor extraordinário de História Natural Médica. Passou a professor substituto, da mesma disciplina, em 1924. Lecionou, durante muitos anos, no curso de Farmácia, anexo à faculdade.Foi eleito deputado estadual, em 1921 e 1923.Além de médico, foi poliglota respeitado, jornalista, homem de letras, historiador, educador e, acima de tudo, poeta.Na senda das letras, usava o Pseudônimo de Pethion de Villar. No “Diário de Notícias”, mantinha uma coluna humanística, com o pseudônimo de Diavolina.Foi um dos fundadores da Academia de Letras da Bahia.Como homem de ciência, fez parte de inúmeras instituições científicas, e publicou alentada bibliografia, em periódicos do Brasil e do exterior.Empreendeu várias viagens à Europa e, no Velho Mundo, divulgou a literatura brasileira.Apesar de se esconder como poeta, colaborou nas revistas: "Os anais da Bahia "e "Simbolistas", que eram publicadas no Rio de Janeiro e Paraná. Sempre empenhado em celebrar os gloriosos feitos no Brasil.
    em celebrar os gloriosos feitos no Brasil.)
  • Manoel Medeiros  + (Instrumentista)
  • Leopoldo Miguel de Sousa Louro Cruz  + (Leopoldo Miguel de Sousa Louro Cruz, Sousa
    Leopoldo Miguel de Sousa Louro Cruz, Sousa Louro por parte da mãe e Cruz por parte do pai, nasceu em 30 de Novembro de 1955, na Póvoa de Varzim. É o mais velho de quatro irmãos, dois rapazes e duas raparigas; o pai era funcionário das finanças e a mãe era professora primária na escola de Averomar. Fez a sua instrução primária em Braga, na escola de S. Lázaro e os estudos secundários no Liceu Sá de Miranda. E em 1982 Miguel Louro fez-se médico, sendo actualmente assistente graduado de Clínica Geral do Centro de Saúde de Braga, extensão de Sequeira, com o grau de consultor. É também médico especialista em medicina de trabalho. Sócio fundador da AFCA. É o sócio n.º 710 da Associação Fotográfica do Porto, desde 1/01/1978. É o sócio n.º 19004 da Sociedade Portuguesa de Autores. E é sócio da Sociedade dos escritores e artistas médicos. É vice-presidente da Mesa da Assembleia-geral do Clube de Ténis de Braga. Joga golf, sendo vice-presidente da Assembleia do Clube de Golf de Braga. É presidente da Assembleia de Freguesia de Tebosa, já no cumprimento do terceiro mandato. É presidente da Associação de Tebosa Solidária CAD IPSS.
    a Associação de Tebosa Solidária CAD IPSS.)
  • Maria Lilia de Almeida Andrade  + (Licenciada em Medicina pela Faculdade de C
    Licenciada em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa, em 1985. Atividades extra-curriculares: pintura a óleo com a pintora Angela Latorre em 1987/ 89; contato com a tinta acrílica e outros materiais plásticos com o pintor JoséValente na Escola de Artes de Coimbra , em 1994/95. Referência: GOMES, Maria João Marques; SOUTO-MAYOR, Renato. Respirartes. Lisboa: Sociedade Portuguesa de Pneumologia. 226p.
    Sociedade Portuguesa de Pneumologia. 226p.)
  • Maria da Graça Monteiro Pina de Morais (pseud.) - Bárbara Gomes  + (Licenciada em Medicina pela Universidade d
    Licenciada em Medicina pela Universidade do Porto. Fixou-se em Lisboa, onde exerceu funções de Medicina social e psiquiátrica. Romancista, novelista e contista, revela-se em 1953, com a colectânea de novelas intitulada “Sala de aula e os semi-deuses, utilizando o pseudónimo de Bárbara Gomes. Com o romance “A origem” (1958) atinge uma certa maturidade temática e ao nível de uma linguagem de complexidade psicológica, aparentando-se com um tipo de romance que exalta sobretudo a mitologia do lugar, fixado obsessivamente na infância passada entre a região duriense e um Porto da Foz que faz lembrar Agustina Bessa Luís e (através de Dostoievski) Raul Brandão, este, sem dúvida, o grande modelo de autora. À temática da infância no Norte acrescenta-se a de um certo misticismo erótico e a criação de personagens esquizóides, à beira da loucura, sobretudo em “Jerónimo e Eulália” (1969), caindo por vezes no melodramatismo.MACHADO, Álvaro Manuel. Org. Dicionário de literatura portuguesa. Lisboa: Editorial Presença, 1996. p. 326.
    Lisboa: Editorial Presença, 1996. p. 326.)
  • Fernanda Maria João  + (Licenciada em Medicina pela Universidade d
    Licenciada em Medicina pela Universidade do Porto em 1973, desempenhando funções em serviços de saúde. Dedica-se à pintura nos tempos livres por amodorismo desde os "anos 70", e nunca frequentou qualquer escola. Participou de várias exposições artísticas. Referência: GOMES, Maria João Marques; SOUTO-MAYOR, Renato. Respirartes. Lisboa: Sociedade Portuguesa de Pneumologia. 226p.
    Sociedade Portuguesa de Pneumologia. 226p.)
  • Katia Duarte d'Almeida d’Oliveira Rosado Guerreiro  + (Licenciada em medicina, Kátia Guerreiro é
    Licenciada em medicina, Kátia Guerreiro é fadista e médica oftalmologista portuguesa. Divide a sua vida entre as paixões pela música e pela medicina. É uma das mais internacionais fadistas portuguesas. O seu fado caracteriza-se por uma grande riqueza lírica, cantando escritores portugueses contemporâneos, com destaque para António Lobo Antunes. Teve um percurso geograficamente atribulado. Nasceu na África do Sul, cresceu nos Açores, onde frequentou um rancho folclórico. Estudou e licenciou-se em Lisboa, em Medicina. Nos anos 90 do século XX foi vocalista com o grupo Os Charruas. Trabalhou no Hospital Distrital de Évora e, mais tarde, regressou à capital. Foi durante o curso que descobriu a sua veia fadista, em convívio com colegas e, de forma um pouco mais séria, em concertos, após o desafio feito pela parelha de guitarristas formada por Paulo Parreira e João Veiga. Com a mesma parelha e o viola-baixo de Armando Figueiredo, e apadrinhada pelo fadista João Braga, estreou-se em 2001 com o disco "Fado Maior". O álbum, editado pela Ocarina, conheceu grande sucesso internacional, tendo sido editado no Japão e na Coreia do Sul. Entre outros temas, inclui fados popularizados por Amália Rodrigues, a sua maior influência, e poemas musicados de Fernando Pessoa, Sophia de Mello Breyner Andresen e António Lobo Antunes.Em 2003, também pela Ocarina, lançou o álbum Nas "Mãos do Fado". O título é uma referência a mais característica das suas poses em palco: as mãos agarradas atrás das costas. Volta a cantar António Lobo Antunes e, pela primeira vez, visita outra das suas grandes referências, Dulce Pontes.A presença de Dulce Pontes acentua-se no álbum seguinte, "Tudo ou Nada", de 2005, em que esta escreveu propositadamente o tema "Caravela". Com edição da Som Livre, é o mais ousado dos discos de Katia Guerreiro, contando com uma versão de "Saudades do Brasil em Portugal", de Homem Cristo e Vinícius de Morais, e de "Menina do Alto da Serra", versão do tema com que Tonicha venceu o Festival RTP da Canção de 1971. O disco conta ainda com a participação do pianista de jazz Bernardo Sassetti, no tema "Minha Senhora das Dores".Mais uma vez canta António Lobo Antunes e homenageia a poetisa Sophia de Mello Breyner Andresen. Nesse mesmo ano, foi apresentada como mandatária da juventude da candidatura de Aníbal Cavaco Silva à Presidência da República para as eleições de 2006.Em 2006 foi editada uma caixa com os seus primeiros dois discos e o álbum "Tudo Ou Nada" foi reeditado, destacando-se a colaboração do brasileiro Ney Matogrosso.Em 2008 estreia-se como autora, ao lado de Rui Veloso, no álbum «Fado», que será editado a 17 de Novembro.Em 2010, faz uma participação especial, no primeiro álbum a solo, Karma Train, do guitarrista, António Mão de Ferro.Katia Guerreiro já deu concertos por todo o mundo, em locais tão diversos como Japão, Marrocos, Turquia, França, Holanda, Nova Caledónia, Suécia, Brasil, Bulgária, Macau, Rússia ou Espanha
    Brasil, Bulgária, Macau, Rússia ou Espanha)
  • Manuela Crespo  + (Licenciada em medicina, Manuela Crespoiniciou-se nas artes plásticas em 1999, tendo feito o curso de desenho de 4 anos na Sociedade Nacional de Belas Artes. Tem já publicado mais dois livros pela Âmbar.)
  • Walter Friedrich Alfred Osswald  + (Licenciado e Doutorado em Medicina pela Un
    Licenciado e Doutorado em Medicina pela Universidad e do Porto, em ambos os casos com nota final de 19valores, foi docente daquela instituição durante 25 anos. É responsável por 433 publicaçõessobre temas da Farmacologia Experimental e Terapêutica e Bioética, autor de dois livros e coorganizador de outros sete. É actualmente conselheiro do Instituto de Bioética da UniversidadeCatólica Portuguesa, de que foi director.dedicou-se durante mais de 40 anos à investigação e ao ensino da farmacologia e terapêutica, tendo sido distinguido com o prémio Pfizer em 1957 e1961. Foi director do Instituto de Farmacologia e Terapêutica e presidente da SociedadePortuguesa de Farmacologia, da Comissão Nacional para a Humanização e Qualidade dosServiços de Saúde e da Comissão da União Europeia para a Protecção do Embrião e do Feto.Pertenceu ainda ao Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida.É docente da Universidade Católica Portuguesa, tendo ainda desempenhado essaactividade na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e, como convidado, nasuniversidades de Paris, Frankfurt, Gand e Kuwait, entre outras. É autor dos primeirosmanuais de Bioética e de Farmacologia e Terapêutica publicados em Portugal efundador do Gabinete de Investigação em Bioética da Universidade Católica Portuguesa.Walter Osswald recebeu o grau de DoutorHonoris Causa pela Universidade de Coimbra no dia 6de Abril de 2008.
    idade de Coimbra no dia 6de Abril de 2008.)
  • António Aurélio da Costa Ferreira  + (Licenciado em Coimbra (Medicina e Filosofia). Historiador.)
  • João de Andrade Corvo  + (Licenciado em Lisboa em Medicina, Engenhar
    Licenciado em Lisboa em Medicina, Engenharia, Ciências Naturais e Matemática. Como jornalista colaborou com Epocha e no Universal, Mosaico, Revista contemporânea e Jornal do Comércio. Foi Ministro das Obras Públicas, Comércio e Indústria e dos Estrangeiros (Governo de Fontes) e da Marinha.
    angeiros (Governo de Fontes) e da Marinha.)
  • António Gentil Martins  + (Licenciado em Medicina e Cirurgia (1953) p
    Licenciado em Medicina e Cirurgia (1953) pela Faculdade de Medicina de Lisboa, foi fundador (1960) da primeira Unidade Multidisciplinar de Oncologia Pediátrica (Médico-Cirúrgica) a nível mundial. É especialista em Cirurgia Pediátrica e em Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética e é, desde 1986, director do Serviço de Cirurgia Pediátrica do Hospital de D. Estefânia.É ainda um reputado cirurgião, de fama mundial, na separação de pares de gémeos siameses.
    na separação de pares de gémeos siameses.)
  • José Feliciano de Castilho Barreto e Noronha  + (Licenciado em Medicina e Direito. Foi dipl
    Licenciado em Medicina e Direito. Foi diplomata e bibliotecário-mor da Biblioteca Nacional. Fundou o Jornal da Sociedade dos Amigos das Terras e a Revista Universal. Faleceu no Rio de Janeiro. Usava os seguintes pseudónimos: Epaminondas, Termistocles, Abel Cristiano de Bettencourt.
    rmistocles, Abel Cristiano de Bettencourt.)
  • António Resina Rodrigues  + (Licenciado em Medicina na Universidade de
    Licenciado em Medicina na Universidade de Lisboa. Efeituou o Internato Geral e o Internato Intermédio nos Hospitais Civis de Lisboa. Cumpriu uma Comissão Militar de Serviço em Angola de Julho de 1961 a Novembro de 1963. Em 1964 candidatou-se ao Internato Complementar de Clínica Médica Tendo sido classificado em primeiro lugar. Foi interno no Serviço 3 do Hospital de Santo António dos Capuchos, um dos serviços Hospitalares de Medicina mais prestigiados na época sob a direção do Dr. Renato Valadas Preto. Em Julho de 1967 obteve, após concurso em que ficou classificado em primeiro lugar, a categoria de Interno Graduado de Medicina, posição acessível apenas a um reduzido e selecionado grupo de médicos atendendo aos escassos lugares nos quadros hospitalares passando a integrar uma geração de médicos e cirurgiões que influenciaram decisivamente os Hospitais Civis de Lisboa. No período entre 1974 e 1976 foi membro da Comissão Instaladora dos Hospitais Civis de Lisboa tendo Contribuído para o desenvolvimento das especialidades médicas de Pneumologia, Hematologia, Nefrologia e Gastroentrologia até aí inexistente. Em Março de 1979 ascendeu à categoria de Chefe de Clínica de Medicina Interna, sendo responsável pela Consulta Externa do Hospital dos Capuchos Planeou e fundou a Unidade de Urgência Médica em Novembro de 1979, onde se manteve em funções como Diretor até ao momento da sua aposentação. Foi um interlocutor exigente das sucessivas administrações hospitalares. A Unidade de Urgência Médica foi porventura a sua realização mais marcante para o Intensivíssimo português. Construiu um Serviço modelar, tendo sido dos primeiros a ser orientado por Internistas, e que se notabilizou pela qualidade assistencial, pelo conhecimento e pelas técnicas desenvolvidas tendo sido campo de estágio de centenas de Internos de diversas especialidades que hoje dirigem ou exercem a sua atividade nas novas Unidades de Cuidados Intensivos que foram criadas nos Hospitais Centrais e Distritais do País. Profundamente interessado pela ética no exercício da medicina foi reconhecido nacional e internacionalmente neste campo. A carreira do Dr. Resina Rodrigues caracterizou-se pela exclusiva dedicação à causa dos doentes e da instituição. Essa dedicação, inteligência e competência aliadas, pela sua modéstia profissional e reserva pessoal, ao desinteresse por cargos e honrarias tornaram-no numa figura notável da Medicina e do Intensivíssimo Português sendo uma honra para a SPCI contar com tão ilustre sócio.
    para a SPCI contar com tão ilustre sócio.)
  • José Ferraz Alçada  + (Licenciado em Medicina pela Faculdade de M
    Licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Coimbra, em 1966. Exerceu funções significativas no setor da saúde e foi distinguido no Prémio Dr. Joaquim Namorado, em 1983, além de outras honrarias. Escreveu contos e crônicas publicadas publicadas no Jornal de Notícias, no Jornal de Belmonte e no Comércio do Porto. É sócio da Associação de Escritores de Gaia e fez parte da Direcção durante três anos. / Referência: GOMES, Maria João Marques; SOUTO-MAYOR, Renato. Respirartes. Lisboa: Sociedade Portuguesa de Pneumologia. 226p.
    Sociedade Portuguesa de Pneumologia. 226p.)
  • Jorge Manuel dos Santos Dionísio  + (Licenciado em Medicina pela Faculdade de C
    Licenciado em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, em 1986. É assistente hospitalar do Instituto Português de Oncologia de Francisco Gentil - Centro Regional de Lisboa. Não tendo formação técnica específica na área da fotografia, esta arte surge em sua vida como complemento da atividade profissional, nos escassos momentos livres e nas férias. Referência: GOMES, Maria João Marques; SOUTO-MAYOR, Renato. Respirartes. Lisboa: Sociedade Portuguesa de Pneumologia. 226p.
    Sociedade Portuguesa de Pneumologia. 226p.)
  • Albino Aroso Ramos  + (Licenciado em Medicina pela Faculdade de M
    Licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Albino Arosa era o terceiro de uma família de seis irmãos que, pelo fato de terem perdido o pai muito cedo, ficaram para sempre associados ao nome da mãe. Aos 24 anos, terminada a Licenciatura em Medicina e ingressa no Hospital Geral de Santo António, onde mais tarde veio a desempenhar o cargo de Presidente do Conselho de Administração. Em 1967 participou na fundação da Associação para o Planejamento da Família, e dois anos depois, pela primeira vez em Portugal, abre a primeira consulta pública e gratuita de planejamento familiar. Professor associado jubilado de ginecologia no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), da Universidade do Porto, é considerado um dos maiores impulsionadores do planejamento familiar em Portugal e tem um reconhecido trabalho na área materno-infantil. Foi indicado pela Ordem dos Médicos portuguesa como uns três nomes à Associação Médica Mundial (AMM). A AMM é uma associação profissional que agrega médicos de todo o Mundo, por isso, destacou o papel de Albino Aroso na inversão das taxas de mortalidade materno-infantil em Portugal. No ano de 1989, foi secretário de Estado da Saúde, onde produziu a legislação que fez com que Portugal passasse de uma das mais altas taxas de mortalidade no primeiro ano de vida (perinatal) na Europa Ocidental para uma das mais baixas do Mundo. Albino Aroso assumiu, ainda, a nível nacional a liderança de opinião a favor do desenvolvimento do planejamento familiar, por estar consciente de que só por essa via Portugal poderia aspirar a uma efetiva política de saúde familiar integrada e integradora. Pelo seu exemplo de vida e dedicação à causa pública, dando o seu melhor saber e entrega às políticas de saúde, é Albino Aroso merecedor do I Prémio Nacional de Saúde em 2006, atribuição que decorre em quatro de Outubro de cada ano, data de comemoração da criação da DGS (Direção-Geral de Saúde).
    a criação da DGS (Direção-Geral de Saúde).)
  • Raul Jorge Cabral de Amaral-Marques  + (Licenciado em Medicina pela Universidade d
    Licenciado em Medicina pela Universidade de Lisboa em 1972. Exerceu várias funções na área da saúde. Foi professor da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa. Membro associado de diversas entidades de classe. Autor e co-autor de cerca de cento e cinquenta trabalhos publicados. Referência: GOMES, Maria João Marques; SOUTO-MAYOR, Renato. Respirartes. Lisboa: Sociedade Portuguesa de Pneumologia. 226p.
    Sociedade Portuguesa de Pneumologia. 226p.)
  • Joaquim Heliodoro da Cunha Rivara  + (Licenciado em Medicina pela Universidade d
    Licenciado em Medicina pela Universidade de Coimbra em 1836. Professor no Liceu de Évora), onde também foi bibliotecário da Biblioteca Pública. Nomeado secretário-geral do governo do Estado da Índia e comissário régio para a circunscrição dos bispados, empreendeu acções de recolha de documentos e monumentos em viagens pelo Oriente, numa longa pesquisa, a partir dos textos de João de Barros e Diogo do Couto. Amigo de Herculano, estreou-se e colaborou assiduamente no “Panorama”, além de outros periódicos, como “Revista estrangeira”, “Revista literária”, “Revista Universal Lisbonense”, etc. Erudito, historiador particularmente interessado pelo Oriente, Cunha Rivara, ferveroso admirador de Goethe, foi também um ensaísta literário, tendo alguns dos seus textos, dispersos e ainda inéditos em volume, publicados no “Panorama” e na “Revista Universal Lisbonense”, sobretudo a partir de 1841, analisado a literatura romântica alemã nas suas relações com a filosofia.MACHADO, Álvaro Manuel. Org. Dicionário de literatura portuguesa. Lisboa: Editorial Presença, 1996. p. 366-367.
    boa: Editorial Presença, 1996. p. 366-367.)
  • Adolfo Correia da Rocha  + (Licenciado em Medicina, Em 1928 entra para
    Licenciado em Medicina, Em 1928 entra para a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, e publica o seu primeiro livro de poemas, Ansiedade. Oriundo de uma família humilde de Sabrosa, era filho de Francisco Correia Rocha e Maria da Conceição Barros. Em 1917, aos dez anos, foi para uma casa apalaçada do Porto, habitada por parentes da família. Fardado de branco, servia de porteiro, moço de recados, regava o jardim, limpava o pó, polia os metais da escadaria nobre e atendia campaínhas. Foi despedido um ano depois, devido à constante insubmissão. Em 1918 foi mandado para o Seminário de Lamego, onde viveu um dos anos cruciais da sua vida. Estudou Português, Geografia e História, aprendeu latim e ganhou familiaridade com os textos sagrados. Pouco depois comunicou ao pai que não seria padre. Emigrou para o Brasil em 1920, ainda com doze anos, para trabalhar na fazenda do tio, proprietário de uma exploração de café. Ao fim de 4 anos, o tio apercebe-se da sua inteligência e patrocina-lhe os estudos liceais, em Leopoldina. Distingue-se como um aluno dotado. Em 1925, na convicção de que ele havia de vir a ser doutor em Coimbra, o tio propôs-se pagar-lhe os estudos, como recompensa dos cinco anos de serviço - o que levou ao seu regresso a Portugal. Em dois anos acaba os estudos liceais. Em 1929, com vinte e dois anos, deu início à colaboração na revista Presença, folha de arte e crítica, com o poema Altitudes. A revista, fundada em 1927 pelo grupo literário avançado de José Régio, Gaspar Simões e Branquinho da Fonseca, era bandeira literária do grupo modernista e era também, bandeira libertária da revolução Modernista. Em 1930 rompe definitivamente com a revista Presença, por «razões de discordância estética e razões de liberdade humana». Em 1936, lançou outra revista, Manifesto também de duração breve. A sua saída da Presença reflete uma característica fundamental da sua personalidade literária, uma individualidade veemente e intransigente, que o manteve afastado, por toda a vida, de escolas literárias e mesmo do contato com os círculos culturais do meio português. A esta intensa consciência individual aliou-se, no entanto, uma profunda afirmação da sua pertença à natureza humana, com que se solidariza na oposição a todas as forças que oprimam a energia viva e a dignidade do homem, sejam elas as tiranias políticas ou o próprio Deus. Miguel Torga, tendo como homem a experiência dos sofrimentos da emigração e da vida rural, do contato com as misérias e com a morte, tornou-se o poeta do mundo rural, das forças telúricas, ancestrais, que animam o instinto humano na sua luta dramática contra as leis que o aprisionam. Nessa revolta consiste a missão do poeta, que se afirma tanto na violência com que acusa a tirania divina e terrestre, como na ternura franciscana que estende, de forma vibrante, a todas as criaturas no seu sofrimento. Mas essa revolta, por outro lado, não corresponde a uma a religiosidade ou recusa da transcendência. A sua obra, recheada de simbologia bíblica, encontra-se, antes, imersa num sentido divino que transfigura a natureza e dignifica o homem no seu desafio ou no seu desprezo face ao divino. A ligação a terra, à região natal, a Portugal, à própria Península Ibérica e às suas gentes, é outra constante dos textos do autor. Ela justifica o profundo conhecimento que Torga procurou ter de Portugal e de Espanha, unidos no conceito de uma Ibéria comum, pela rudeza e pobreza dos seus meios naturais, pelo movimento de expansão e opressões da história, e por certas características humanas definidoras da sua personalidade. A intervenção cívica de Miguel Torga, na oposição ao Estado Novo e na denúncia dos crimes da guerra civil espanhola e de Franco, valeu-lhe a apreensão de algumas das suas obras pela censura e, mesmo, a prisão pela polícia política portuguesa. Contista exímio, romancista, ensaísta, dramaturgo, autor de mais de 50 obras publicadas desde os 21 anos. Notável pela sua técnica narrativa no conto, pela expressividade da sua linguagem, freqüentemente de cunho popular, mas de uma força clássica, fruto de um trabalho intenso da palavra, conseguiu conferir aos seus textos um ritmo vigoroso e original, a que associa uma imagística extremamente sugestiva e viva. A obra de Torga tem um carácter humanista: criado nas serras trasmontanas, entre os trabalhadores rurais, assistindo aos ciclos de perpetuação da Natureza, Torga aprendeu o valor de cada homem, como criador e propagador da vida e da Natureza: sem o homem, não haveria searas, não haveria vinhas, não haveria toda a paisagem duriense, feita de socalcos nas rochas, obra magnífica de muitas gerações de trabalho humano. Ora, estes homens e as suas obras levam Torga a revoltar-se contra a Divindade Transcendente a favor da imanência: para ele, só a humanidade seria digna de louvores, de cânticos, de admiração: (hinos aos deuses, não/os homens é que merecem/que se lhes cante a virtude/bichos que cavam no chão/actuam como parecem/sem um disfarce que os mude). Para Miguel Torga, nenhum deus é digno de louvor: na sua condição omnisciente é-lhe muito fácil ser virtuoso, e enquanto ser sobrenatural não se lhe opõe qualquer dificuldade para fazer a Natureza - mas o homem, limitado, finito, condicionado, exposto à doença, à miséria, à desgraça e à morte é também capaz de criar, e é sobretudo capaz de se impor à Natureza, como os trabalhadores rurais trasmontanos impuseram a sua vontade de semear a terra aos penedos bravios das serras. E é essa capacidade de moldar o meio, de verdadeiramente fazer a Natureza mau grado todas as limitações de bicho, de ser humano mortal que, ao ver de Torga fazem do homem único ser digno de adoração. Considerado por muitos como um avarento de trato difícil e carácter duro, foge dos meios das elites pedantes, mas dá consultas médicas gratuitas a gente pobre e é referido pelo povo como um homem de bom coração e de boa conversa. Torga era conhecido popularmente nos meios intelectuais de Coimbra como o rei dos chatos. Crítica, consagrando a sua obra (1993). Em 2000, é publicado Poesia Completa.
    93). Em 2000, é publicado Poesia Completa.)
  • Nuno Lobo Antunes  + (Licenciado em Medicina, pela Faculdade de
    Licenciado em Medicina, pela Faculdade de Medicina de Lisboa. Foi Assistente Hospitalar de Pediatria e Coordenador da Unidade de Neuropediatria do Hospital de Santa Maria, em Lisboa. Foi Membro da Comissão de Neurologia do “Children Oncology Group”. Foi consultor de Neurologia Pediátrica para o Departamento de Neurologia e Pediatria do Memorial Hospital for Cancer and Allied Diseases e para o Presbyterian Hospital em Nova Iorque.Foi ainda Professor Auxiliar de Neurologia e Pediatria na Cornell University Joan & Sanford I. Weill Medical College É actualmente Director Médico e Coordenador das áreas de Neurodesenvolvimento e Neurologia do CADIn, Consultor de Neuropediatria do Serviço de Pediatria Hospital Fernando da Fonseca e Consultor de Neurologia Pediátrica do IPO, em Lisboa.Membro da American Academy of Neurology, da Child Neurology Society, da Children Cancer Group Tri-State Pediatric Neurology Society, da Society for Neurooncology, da Sociedade Portuguesa de Pediatria, da Sociedade Portuguesa de Neurologia e da Academia Ibero-Americana de Neurologia Pediátrica.
    Ibero-Americana de Neurologia Pediátrica.)
  • Bernardino António Gomes, Filho  + (Licenciado em Paris no curso de Medicina e
    Licenciado em Paris no curso de Medicina e poeta. Destacou-se por ter sido o primeiro médico português a utilizar o clorofórmio e um aparelho de inalação de éter,revolucionando a técnica da anestesia.O busto de bronze assente sobre pedestal de pedra erigido em sua homenagem é uma obra do escultor Costa Mota (sob.),inaugurada em 1930,na Praça Dr. Bernardino António Gomes,ao Campo de Santa Clara.Foi a personalidade médica que mais contribuiu para a progressão da higiene em Portugal. Na conferência sanitária internacional de Constantinopla reivindicou para Garcia de Horta a primazia no estudo da Cólera Morbo.Por indicação do Duque de Palmela fez parte de uma comissão para estudar os vários centros de assistência publica da Europa. Desta viagem elaborou uma memória sobre os hospitais de alienados que influenciou as reformas que se processaram algum tempo depois.
    mas que se processaram algum tempo depois.)