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Property:Biog
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Antônio Januário de Faria + | Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia. Professor. + |
Antônio Joaquim Rodrigues da Costa + | Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia.Poeta, dramaturgo. + |
Antônio Joaquim de Paula Buarque + | Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia. Médico clínico, escritor, político, estudou em sua cidade, em seguida em São Paulo e, por último, em Salvador para cursar a Faculdade de Medicina. No ano de 1903 está formado retornando a Maceió para clinicar. Sentindo que o Estado do Rio de Janeiro oferecia melhores condições para vencer na profissão, instala-se em Itaperuna e, logo em seguida, em Petrópolis, a partir de 1904. Em nossa cidade torna-se clínico, com boa clientela e assume a clínica especializada para os ferroviários, no bairro do Alto da Serra, onde permanece por mais de 30 anos corridos, querido e admirado, o que o leva à política, sendo o 2o prefeito eleito pelo voto popular no município, cumprindo mandato de 10/08/1927 até 23/12/1929. Sua gestão foi preciosa porque deu extraordinária organização à administração, com ênfase especial para os problemas da cultura, do turismo e da atenção médica e sanitária á população menos favorecida. Escrevendo artigos para a imprensa, vibrante e culto orador, percuciente administrador, é eleito acadêmico de nossa Instituição e empossado a 13 de fevereiro de 1927, escolhendo José de Alencar como patrono. A partir de janeiro de 1935 ocupa a presidência da Academia, com duas reeleições, dirigindo a Casa até dezembro de 1941. É um período de grandes realizações, quando Paula Buarque consegue a edição de vários números da Revista, do número 2, em junho de 1935 até o número 9 de junho de 1940. Foram seus companheiros de Diretoria Ernesto Tornaghi, Antônio Machado, Soleyman Antoun e Joaquim Gomes dos Santos. Integrou, ainda, o quadro de sócios do Instituto Histórico de Petrópolis. Por ocasião dos preparativos para as comemorações do centenário de Petrópolis, Paula Buarque entendeu que Petrópolis fora fundada a partir de 29 de junho de 1845, quando aqui chegaram os primeiros colonos alemães e não 16 de março de 1843, pela assinatura do Decreto Imperial 155. Escreveu trabalhos na Imprensa, publicou livros defendendo sua tese, foi apaixonado e eloqüente, porém perdeu a batalha e a data consagrada ficou sendo a 16 de março de 1843. Certa ou equivocada, sua batalha foi gloriosa, levantou o debate, enriqueceu a História Petropolitana. Casou-se com a senhora Abigail Seabra, tendo o casal 3 filhas: Yole, Marilia e Yeda. Era extremamente devotado à família, aos seus clientes, às letras. Residiu no antigo prédio da praça Visconde de Mauá, que depois abrigou a Biblioteca Municipal e onde hoje se encontra o Centro de Cultura Raul de Leoni. Por último, a sua residência foi a casa esquinada da praça D. Pedro II com rua da Imperatriz, onde hoje está uma agência da Caixa Econômica. No terreno lateral da casa foi aberta a rua Irmãos D 'Ângelo e construído o Edifício Paula Buarque, em justa homenagem ao grande homem público. Disponível em: http://www.apcl.com.br/noticias/coluna_pbuarque.htm. + |
Antônio José Alves + | Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia. Cirurgião do quarto batalhão da guarda nacional, professor, cavaleiro da ordem da Rosa e de Cristo. + |
Antônio José Osório + | Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia. Professor universitário. + |
Antônio José Pereira da Silva Araújo + | Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia. Professor, sócio correspondente da sociedade médica de Santiago do Chile. + |
Antônio José de Souza e Aguiar + | Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia. Cirurigião do Hospital Militar da Bahia. + |
Antônio Luiz de Magalhães Mosqueira + | em escritos e em discursos, muito trabalharam pela execução do que dispunha a mencionada Lei de 03 de outubro de 1832. O Brigadeiro Mosqueira disse em discurso pronunciado em 07 de setembro de 1870: «quando se trata de riqueza de mineralogia e da indústria é que se conhece o grande atraso em que estamos em relação a todos os conhecimentos úteis e que uma indústria não pode florescer sem o auxílio complexo de outras, principalmente da mecânica que facilita e multiplica os braços em um país tão falto deles». + |
Antônio Maximiniano Xavier Lisbôa + | Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia. Itajubenses da época anunciava seus serviços clínicos, acrescentando esta nota: "Aos pobres, grátis". Foi o primeiro médico da Santa Casa de Miséricordia, nada cobrando por seus serviços. Republicano histórico, com Luiz Dias Pereira e Julião Florêncio Meyer Júnior integrou o triunvirato que assumiu o governo provisório do município por ocasião da transição de Monarquia para República. Vereador no triênio 1895-1897. Um dos fundadores do Diretório Político-Social de Itajubá, em 01-01-1933. Era um dos sócios fundadores da Companhia Industrial Sul-Mineira e do Banco de Itajubá. Cooperou financeiramente para a instalação da iluminação elétrica da cidade e para a fundação do Ginásio de Itajubá. Com muita justiça, seu nome foi dado à Maternidade construída junto à Santa Casa; a uma rua central e a uma Escola Estadual. O primeiro retrato é de quando moço; o segundo, ja nos seus últimos tempos. Fazia parte da Academia Itajubense de Letras, onde era Patrono da Cadeira n° 07.Disponível em: http://www.oguiadeitajuba.com.br/Personalidades/pers-A/antonio-xavier-lisboa.html . Acessado em: 22 de fevereiro. + |
Antônio Militão de Bragança + | Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia. Formou-se na Faculdade de Medicina da Bahia em 15 de dezembro de 1883, defendendo a tese Paralisias Consecutivas às Moléstias Agudas. Recém formado, vai ao Rio de Janeiro por breve espaço de tempo e volta para Laranjeiras onde monta consultório na rua Direita. Informado da inexistência de médico em Pão de Açúcar (AL), transfere-se para lá onde permanece por 7 anos naquela cidade ribeirinha. Em 1892 regressa a Laranjeiras. Em 1898 foi Delegado de Higiene em Laranjeiras. Participa em 1910 da fundação da Sociedade de Medicina de Sergipe. Em 1911, violento surto de varíola atinge Laranjeiras e quase a despovoa, tal o número dos que fugiram para a Capital, a este tempo melhorada em seus aspectos sanitários e com maiores recursos de atendimento. Dr. Militão de Bragança escreve A Varíola em Laranjeiras, trabalho muito rico em detalhes clínicos, epidemiológicos e profiláticos. A pandemia de gripe espanhola arrasa Laranjeiras em 1918, com centena de mortes, conforme o registro dos serviços públicos. Militão de Bragança é infatigável nessa luta. Urbanizou, com recursos próprios, a primeira praça de Laranjeiras, que recebeu o nome de Dona Possidônia. Praticava também o oftalmologia e dele se conta, sem comprovação, que teria secretamente prestado atendimento médico a Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião, retirando-lhe de um dos olhos um graveto que havia penetrado acidentalmente. Progressista e inovador, incluiu-se entre os primeiros a importar gado indiano e introduzi-lo nos rebanhos sergipanos. Compositor. É patrono da cadeira 2 da Academia Sergipana de Medicina. ( by Ac.Lúcio Antonio Prado Dias, da Academia Sergipana de Medicina - 2006). Disponível em: http://www.sbhm.org.br/index.asp?p=medicos_view&codigo=239 . Acessado em: 01 de outubro de 2008. + |
Antônio Salustiano do Nascimento Vianna + | Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia. Antonio Salustiano Viana, 1º intendente de Canavieiras. Ele era médico, natural da cidade baiana de Cachoeira, onde nasceu a 15 de setembro de 1857. Foi intendente em dois períodos e também deputado estadual. Foi o construtor do prédio do Paço Municipal e também da Cadeia, hoje Biblioteca Afrânio Peixoto. Morreu a 30 de dezembro de 1930, após 18 anos doente. Disponível em: http://www.tabuonline.com.br/edicoes_anteriores/n765_2008/noticias_locais.htm . Acessado em: 09 de Janeiro de 2009. + |
Antônio Soares Júnior + | O Dr. Antônio Soares Júnior foi o primeiro mossoroense a se doutorar em Medicina. Matriculou-se em 7 de setembro de 1900 no Colégio Sete de Setembro, de Antônio Gomes de Arruda Barreto, concluindo os exames parcelados em janeiro de 1904, quando ingressou na Faculdade de Medicina, na Bahia. Farmacêutico em 5 de dezembro de 1905. Aspirante ao Internato no Hospital de Santa Izabel, na Bahia, em 1907, posto em que serviu até 1909. Neste último ano, aos 13 de dezembro, doutorou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina da Bahia, defendendo a tese "Ligeiras Considerações sobre o Lupus William".Em Mossoró, foi durante muitos anos chefe político de grande pretígio, prestando inúmeros serviços à comunidade que o tinha como um dos seus mais credenciados líderes. Sereno, equilibrado, é um dos altos nomes da história política de Mossoró. + |
Antônio Victorio de Araújo Falcão + | Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia. Dr. ANTONIO VICTÓRIO DE ARAÚJO FALCÃO1899 (abr)1899 (dez), foi IntendenteInterino de Salvador. Disponível em: http://www.cultura.salvador.ba.gov.br/arquivo-historico-memoria-administracao-municipal.php . Acessado em 14 de Janeiro de 2008. + |
Antônio da Cruz Cordeiro + | Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia.Deputado, escreveu textos em prosa e verso.Jornalista, jornais: "O Publicador" e "Gazeta da parahyba".Cavaleiro Imperial da Ordem da Rosa.pertenceu também ao Instituto Arqueológico e Geográfico Pernambucano. + |
Antônio de Jesus e Sousa + | Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia. Poeta, prosador, militar. + |
Antônio do Prado Valladares + | Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia. Médico sanitarista, pesquisador e professor baiano, um dos mais conceituados e ilustres personagens da medicina baiana. Ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia contando apenas 14 anos de idade e concluiu o curso como aluno laureado com um prêmio de viagem de estudos à Europa e de retrato no panteão da Faculdade. Interno da cadeira de clínica propedêutica, em pouco tempo se tornou assistente na Escola de Medicina da Bahia. Depois de ocupar o cargo de professor extraordinário e efetivo de patologia geral, cargo que deixou para ser catedrático de clínica médica (1915-1925). Neste período participou ativamente da polêmica, das querelas políticas e das discussões travadas sobre a pandemia da famosa gripe espanhola, que alcançou Salvador (1918), que se estabeleceram nos órgãos de imprensa vinculados às diferentes facções, e envolvendo a comunidade médico-científica local, nacional e internacional, principalmente revelando o conflito de idéias em torno da própria identidade do agente etiológico e sua causa. Nesse contexto, os médicos baianos relutavam em chamar de gripe uma doença pandêmica ainda não identificada e foram cautelosos em precisar a etiologia da moléstia. Três correntes divergentes agitavam a comunidade médico-científica internacional. A oficial acreditava ser esta uma gripe que, tendo começado de forma benigna, agravou-se, tornando-se mortal, Uma segunda corrente admitia o diagnóstico de influenza, mas estranhava as circunstâncias e sintomas anômalos que aquela epidemia vinha apresentando. E a terceira corrente, que desde o princípio havia negado o diagnóstico de influenza, considerava tal epidemia como febre dos três dias, defendendo a hipótese da existência de um agente etiológico invisível e filtrável, como o da dengue e da febre amarela, cuja transmissão se daria principalmente pela fêmea de uma espécie de mosquito, o Phlebotomus papatasi. Assumiu também a cátedra de clínica médica propedêutica (1925) e permaneceu nas funções até a morte. Era grande conhecedor da literatura universal, purista da língua, rivalizando com Ruy Barbosa. Disponível: http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/AntPVala.html . + |
Antônio dos Santos Jacintho + | Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia. Exerceu no Rio de Janeiro a profissão de médico da polícia, do serviço de saúde militar, da cadeia e do hospital da misericórdia. + |
Antônio Álvares da Silva + | Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia. + |
Anísio Circundes de Carvalho + | Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia. + |
Aprígio Martins de Menezes + | Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia. Aprígio Martins Menezes, homem culto, médico, poeta e professor. Primeiro a sistematizar informações sobre a história do Amazonas.O médico baiano Aprígio Martins de Menezes veio para Manaus logo após concluir o seu curso de medicina, dedicando a sua brilhante inteligência ao Amazonas, até a sua morte em 1891. Excepcional figura humana teve papel destacado nos embates pela libertação dos escravos em Manaus e no Amazonas. Uma rua no bairro de Aparecida tem o seu nome: Dr. Aprígio. Disponível em: http://portalamazonia.globo.com/detalhe-artigo.php?idArtigo=81 . Acessado em: 20 de agosto de 2008. + |
Aramis de Almada Ribeiro Costa + | Médico formado pela Escola Baiana de Medicina e Saúde Pública, especializado em Pediatria, formou-se também em Letras vernáculas com inglês pela Universidade Católica do Salvador, em 1987. Pós graduou-se em Administração Hospitalar pela Universidade São Camilo. Foi diretor médico do Hospital Salvador de 1977 a 1983. Eleito para ocupar a cadeira nº 12 da Academia de Letras da Bahia em 26 de julho de 1999 é seu presidente desde 24 de março de 2011. Sócio efetivo do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, membro titular do Instituto Genealógico da Bahia, membro fundador da Academia de Letras e Artes de Salvador e como conselheiro da Fundação Cultural do Estado da Bahia para a coleção Selo Editorial Letras da Bahia. Filho de um economista e uma professora primária começou a escrever antes dos 15 anos de idade, publicando semanalmente na página do Jornal A Tarde, contos e fábulas colaboração que manteve por cerca de doze anos. Participou de festivais de música popular na condição de letrista, obtendo algumas classificações. Já participou do movimento A Hora da Criança ao lado do seu tio, o educador Adroaldo Ribeiro Costa. + |
Areolino Antônio de Abreu + | Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia.Em 10 de dezembro de 1887, Areolino Antônio de Abreu veio no mesmo ano residir em Teresina. Aqui demorou-se pouco, passando-se para União, onde estabeleceu consultório e exerceu a clínica, logo sendo picado pela mosca azul da política. Em União a agremiação dominante era o Partido Democrata, chefiado ali pelo coronel Benedito do Rêgo e em Teresina pelo Barão de Castelo Branco. O Partido Liberal, situacionista, era uma insignificante minoria na cidade. Mesmo assim, Areolino Antônio de Abreu conseguiu eleger-se deputado provincial, para o período de 1888 a 1891. A 27 de janeiro de 1889 casou-se com Francisca do Rêgo, filha do coronel Bendito do Rêgo, que, a partir de então, passou a acompanhá-lo na reorganização do Partido Liberal, com todos os membros da sua família. Com isso, reduziu a oposição à expressão mais simples. Em 1891 ministrou aulas de Português e Aritimética em União. Em 1897 regressou a Teresina, onde fixou domicílio definitivo, tornando-se, desde então, até à morte, o braço direito, baluarte de prestígio do irmão Anísio Auto de Abreu. Presidiu o Tribunal de Contas do Estado do Piauí, de 1899 a 1904. Membro do Conselho de Intendência de Teresina, em duas legislaturas, iniciadas nos anos de 1901 e 1905, respectivamente. Nessa última, presidiu a edilidade teresinense. Quando Antonino Freire da Silva, Abdias da Costa Neves e Miguel de Paiva Rosa fundaram o jornal A Pátria (1-11-1902 a 1-6-1905), Areolino Antônio de Abreu colocou-se ao lado deles, formando, dentro do partido situacionista, um bloco de resistência. O Jornal A Pátria contou com o mais seleto corpo de colaboradores na sua redação, abrangendo os maiores nomes de nossas letras à época. Além de Antonino Freire da Silva, Abdias da Costa Neves, Miguel de Paiva Rosa e Areolino Antônio de Abreu, colaboraram, ainda, com o jornal nomes como Clodoaldo Freitas, Gabriel Luís Ferreira e Félix Pacheco. Caprichada paginação. Em seu bojo ficaram impressas as melhores páginas literárias de Abdias da Costa Neves, tanto em prosa como em versos. Vice-governador do Estado, em face do falecimento do governador Álvaro Mendes, ocorrido a 5 de dezembro de 1907, Areolino de Abreu assumiu a titularidade. O seu primeiro empenho foi colocar Antonino Freire da Silva ao lado do irmão Anísio Auto de Abreu como pessoa de confiança de ambos, o que realizou fazendo-os eleger governador e vice-governador do Estado, a 7 de julho de 1907. Entrando em gozo de licença por 6 meses, Areolino de Abreu passou o governo, a 1 de janeiro de 1908, ao presidente do Tribunal de Justiça do Piauí des. José Lourenço de Morais e Silva, em virtude de haver terminado o mandato do presidente da Assembléia Legislativa do Estado, deputado Flávio de Sousa Mendes. Mas este se julgou com o direito de assumir o governo. Na tarde de 6 de janeiro de 1908, instalando-se no palácio governamental, comunicou haver tomado posse e nomeou o major Evaristo Mendes para o comando da Polícia Militar. Uma força policial comandada pelo alferes Gerson Édison de Figueiredo, porém, o convidou a retirar-se do Palácio, no que foi atendido. Observa-se que houve dualidade de governo durante algumas horas do dia 6 de janeiro. Em vista de tais acontecimentos, que estiveram a ponto de abalar a ordem pública, Areolino de Abreu assumiu o governo do Estado, a 7 de janeiro de 1908. No dia 31 de março, contudo, por motivo de saúde passou o governo novamente para o presidente do Tribunal de Justiça do Piauí des. José Lourenço de Morais e Silva, que completou o mandato, em razão do falecimento de Ariolino de Abreu a 31 de maio de 1908. Governou o Estado numa fase de agitada ebulição política, de confrontos e radicalizações partidárias. Areolino Antônio de Abreu foi um governador firme, decidido e de muito bom senso. A prudência e a calma imperturbáveis dominavam todas as suas decisões. No seu governo foram muito questionados e revistos os limites do Estado. A Lei nº 495, de 1907, determinou a revisão dos limites do Estado. Profissional muito estimado, pelo profundo espírito de solidariedade humana, fundou o Asylo dos Alienados (24 de janeiro de 1907), cuja administração foi entregue ao médico Marcos Pereira de Araújo. Chamado de Asilo de Doidos, a partir de 1940, na administração do Dr. Clidenor de Freitas Santos, passou a denominar-se Hospital Psiquiátrico Areolino de Abreu. O des. José Gomes de Sá Barreto faleceu no exercício da presidência do Tribunal de Justiça, em 1907. Para a vaga, a 11 de março do ano seguinte, foi nomeado Carlos Francisco de Araújo Costa. ***** Areolino Antônio de Abreu teve uma atividade muito intensa nos meios intelectuais do Piauí. Foi jornalista dos mais atuantes nos órgãos da imprensa piauiense. Redator do jornal O Lábaro e A República. Escrevia também para os jornais O Piauí e A Pátria. Além de jornalista, escrevia crônicas e era um eloquente conferencista. Publicou Glicosura - Diabetes Assucarado (Salvador: Imprensa Econômica, 1887), tese escrita na cadeira de Patologia Interna e defendida na Faculdade de Medicina da Bahia, a 1 de agosto de 1887, e Discursos, obra póstuma, publicada em 1913. Patrono da Cadeira n° 5 da Academia Piauiense de Letras. Faleceu em União, a 31 de maio de 1908, no exercício do mandato de governador do Piauí. + |
Aristides César Spínola Zama + | Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia Zama foi, médico, político, escritor brasileiro, deputado, professor e latinista . A rica família Spinola, no município de Caetité, veio a legar diversos expoentes para o Brasil, como Anísio Teixeira, Aristides Spínola, dentre outros. Tendo a D. Rita de Sousa Spínola Soriano se casado em segundas núpcias com o médico italiano Cesare Zama, natural da cidade de Faenza, região norte da Itália (que teria vindo para o Brasil junto com o colega Libero Badarò), teve com este um único filho: Aristides César Spínola Zama.Iracundo e galanteador, o médico Aristides Cesare Zama veio logo a arranjar inimigos. Mas foi um seu escravo de nome Antônio que, após um castigo, apoderou-se da arma do senhor e, quando este atendia um chamado, assassinou-o. Era o ano de 1840 e tinha César Zama dois anos de idade. Pelo crime foi acusado um carpinteiro, de nome Fiúza, que faleceu em face das torturas recebidas no cárcere. Descoberto o verdadeiro autor, este foi enforcado pelo crime. Nesse periodo a revolta já havia se instalado na cidade e foi destruida não somente a forca, mas ainda o pelourinho. D. Rita muda-se com os filhos dos dois casamentos para as Lavras Diamantinas (Lençóis), e César Zama é enviado para estudar em Salvador. Então chega a Guerra do Paraguai. Cursando o quarto ano da Faculdade de Medicina da Bahia, Zama serve nos hospitais de sangue da Guerra do Paraguai, onde enceta a campanha para que também os quartanistas gozassem da promessa de receber o diploma, depois do serviço militar voluntário, tal como havia prometido o Imperador aos quintanistas. Foi sua primeira vitória. Nas lutas políticas César Zama torna-se um dos deputados mais atuantes no Império. Cerra fileiras entre os abolicionistas e republicanos, em célebres debates que acendiam os ânimos, e demonstravam sua presença de espírito: Desafiado pelo deputado escravocrata mineiro Valadares, que repudiava seus argumentos em prol da abolição, dizendo-lhe: "Vossa Excelência é médico, então fala com a jurisprudência da medicina", Zama respondeu: "Não. Falo com a jurisprudência do Cristo, que pregava serem todos os homens iguais, e como quem tem no escravo um seu semelhante". É Proclamada a República, e sendo o Presidente do Brasil Marechal Floriano atua despoticamente sendo confrontado diversas vezes por Zama. Torna-se, por conta disto, ferrenho adversário de Rui Barbosa, a quem denuncia como o grande responsável por crimes contra a nação e povo brasileiro, a exemplo do encilhamento, do voto censitário e da Guerra de Canudos. Passa a freqüentar o Congresso fardado, pois conquistara a patente de coronel - e assim confrontar aquele que passou à História do Brasil como o "General de Ferro". A inimizade de Rui valeu-lhe bem mais que o discurso "O Jogador", ou a "Resposta a César Zama", bem como a referência irônica de Machado de Assis, solidário a Rui: este transformou a eleição para o Senado, a que concorria, e de Zama para a Câmara, em verdadeiro plebiscito, forçando a Bahia a optar entre os dois. Venceu aquele que veio a se tornar o grande nome do Direito no Brasil Antes disto, em 1894, Zama fizera o povo da Capital Baiana cercar a residência do Governador José Gonçalves da Silva, nomeado pela ditadura que se instalara com a República - pois este emprestara seu apoio ao fechamento do Congresso. Após verdadeira batalha, Gonçalves renuncia, e a ditadura recrudesce. Afastado de seu mandato, dedica-se o tribuno à pena. Escreve em jornais da Bahia e do Rio de Janeiro, quer para lecionar o latim, quer para expressar suas denúncias. Foi assim que, já sem mandato, publica o volume Libelo Republicano acompanhado de comentários sobre a campanha de Canudos o primeiro livro no Brasil a denunciar o massacre da Guerra de Canudos como "o requinte da perversidade humana", uma guerra onde a instituição criada para defender o povo brasileiro era enviada para assassinar este mesmo povo - como descreve. Publicado em 1899, menos de um ano após o término das batalhas contra o Conselheiro, ali também reúne escritos contra os desmandos que Rui Barbosa capitaneava à frente da economia, além de outros desvios que então se praticavam Mas foi como historiador que Zama teve maior reconhecimento. Desta sua faceta, declarou Pedro Celestino da Silva, que tinha "intuição do passado". Suas principais + |
Aristides Pereira Maltez + | Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia era o oitavo dos dez filhos iniciou os estudos em Cachoeira em 1890, que foram concluídos em Nazaré das Farinhas, outra cidade do recôncavo baiano. Transferiu-se para Salvador em 1897, onde se bacharelou em Ciências e Letras, no antigo Ginásio da Bahia, em 12 de dezembro de 1902. Foi aluno laureado, distinguindo-se, depois, no exercício do magistério, como professor de preparatórios, ensinando grego, latim, inglês, francês, português e ciências físicas e naturais. Em 31 de março de 1903 ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia que fica no Terreiro de Jesus e, concomitantemente,convidado pelo governo do Estado da Bahia, passou a lecionar grego, latim e português no Ginásio da Bahia, função que desempenhou até 1937, tendo sido mestre de incontáveis gerações.Teve 5 filhos, todos do sexo masculino: Luiz, Guilherme, Carlos, Aristides e Jorge. Na Faculdade de Medicina da Bahia fez um curso brilhante, sempre merecedor das melhores notas, formando-se, como orador oficial da turma. Era considerado orador primoroso, ora comovente, ora empolgante. E, quando necessário, mobilizador das massas. Sustentou tese em 14 de dezembro de 1908, aprovado com distinção, recebendo o grau de Doutor em Medicina em 19 do mesmo mês. Em 1909, viajou para os Estados Unidos da América do Norte, onde se especializou em ginecologia e obstetrícia, ouvindo as lições de grandes mestres no New York Post- Graduate Medical School and Hospital e freqüentando o Beth Israel Hospital de Nova Iorque. Ao regressar, estabeleceu a concorrida clínica particular, que manteve até o fim da vida. Em 09 de maio de 1910, foi nomeado preparador da Cadeira de Fisiologia, no licenciamento do Preparador efetivo, exercendo o cargo até 10 de novembro. Em 5 de julho de 1911, por proposta do Professor José Adeodato de Souza, é nomeado Assistente da Cadeira de Clínica Ginecológica, onde permaneceu até agosto de 1919. Em 1914 candidatou-se à Livre Docência de Clínica Ginecológica, sendo nomeado em 31 de junho do mesmo ano. Em 15 de abril de 1919 inscreveu-se para o concurso de Professor Substituto da 14ª secção, Cadeira de Clínica Ginecológica, realizado no dia 27 desse mês, como candidato único, sendo aprovado plenamente. Nomeado para o cargo por decreto de 25 de junho de 1919, tomou posse em 02 de agosto, quando pronunciou belo discurso. Em 1932, em conseqüência da meritória carreira e após brilhante concurso, tornou-se Professor Catedrático de Ginecologia da Faculdade de Medicina da Bahia, cargo que exerceu até sua morte. Foi hábil e primoroso cirurgião, dos maiores da sua geração, tendo, inclusive, idealizado duas técnicas de cirurgia ginecológica: a histeropexia, intitulada a Maltez, e a peritonização em bolsa do assoalho peritoneal. Escreveu e publicou vários discursos e alguns trabalhos sobre assuntos diversos, muitos deles apresentados à Sociedade de Medicina dos Hospitais e publicados na Gazeta Médica da Bahia. Depois de sua morte, a ginecologia foi dirigida interinamente, por designação do Conselho Técnico- administrativo, pelo Professor Catedrático da Clínica Ginecológica, Professor Antônio Pereira Maltez, irmão do falecido, até o concurso de 1945, quando ele disputou a cátedra com José Adeodato de Souza Filho e Alicio Peltier de Queiroz, concurso de que o último saiu vencedor. Aristides Maltez foi o precursor da cruzada contra o câncer nas camadas mais pobres da população, tendo desenvolvido intenso trabalho na prevenção e tratamento dessa afecção. Idealizou a construção de um instituto especialmente destinado ao tratamento do câncer feminino, principalmente do câncer de colo do útero que atormentava as mulheres e as fazia penar, por falta de vagas, na porta do Hospital Santa Izabel. Para esse fim, adquiriu, em 1930, no bairro de Brotas, por trezentos contos de réis, a denominada Chácara Boa Sorte, para o que contou com o apoio do então governador do Estado da Bahia, Landulpho Alves de Almeida, e de contribuições da sociedade baiana. Conseguiu levar mais adiante o seu ideal com a fundação da Liga Bahiana Contra o Câncer, em memorável sessão no dia 13 de dezembro de 1936, com o apoio de 52 abnegados companheiros, com especial destaque para o Professor Ruy de Lima Maltez. Aristides Pereira Maltez morreu antes que o terreno localizado em Brotas se transformasse no Instituto de Câncer da Bahia. Não deu tempo de ver a Chácara Boa Sorte transformada no hospital que ostenta o seu nome. Seus colaboradores, em memória ao realizador da obra, decidiram denominar o Instituto de Câncer da Bahia de Hospital Aristides Maltez, que iniciou seu funcionamento em fevereiro de 1952, mas só foi concluído em 1984, graças à inestimável ajuda do à época governador da Bahia, Antônio Carlos Magalhães. O Hospital Aristides Maltez é, atualmente, dirigido pelo seu filho, Dr. Aristides Pereira Maltez Filho + |
Arlindo Camilo Monteiro + | Formado pela Escola Médico Cirúrgica de Lisboa. Residiu no Brasil. Dirigiu a Revista Petrus Nonius e foi redactor de "Archeion". Colaborou na"Atlântida" e "Alma Nova". Escritor. + |