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A. Ribeiro. T. Cruz +Poeta  +
ANA ISABEL DE OLIVEIRA +é médica e escritora, membro da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores, regional Bahia. Participou de antologia com outros médicos baianos e publicou sozinha um livro de contos, "Penhascos", que foi premiado no VII Concurso Literário do Banco Capital e do qual extraímos o texto ao lado, que foi publicado pela EPP Publicidade em 2008.  +
ARTHUR RAMOS DE ARAUJO PEREIRA +Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia médico psiquiatra, psicólogo social, etnólogo, folclorista e antropólogo brasileiro, foi um dos principais intelectuais de sua época. Teve grande destaque na construção do mito da democracia racial e foi também importante no processo de institucionalização das Ciências Sociais no Brasil.Filho do médico, teve sete irmãos: Luís, Evangelina, Raul, Nilo, Aluísio, Georgina e Julita. Aos quinze anos publicou o seu primeiro artigo no semanário "O Pilar" e no ano de 1921 ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia. Em 1926 defendeu a tese de doutorado denominada "Primitivo e Loucura", recebendo grandes elogios de Sigmund Freud, Paul Eugen Bleuler e Lucien Lévy-Bruhl. No Rio de Janeiro, em 1934, dentre tantas outras obras já escritas, publica "O Negro Brasileiro"; assume a cátedra de Psicologia Social, vindo a ser consagrado como o pai da Antropologia Brasileira. Em 1935 casa-se com Luisa Gallet, viúva de Luciano Gallet, sua grande colaboradora, mas não tiveram filhos. Nos Estados Unidosensinou, pesquisou e participou de vários simpósios nas Universidades de Louisiana, Califórnia, Harvard e Columbia, ao lado de grandes nomes das Ciências Sociais. No Brasil obteve reconhecimento e respeito de Jorge de Lima, Raquel de Queirós, Jorge Amado, Gilberto Freire, Estácio de Lima, Théo Brandão, José Lins do Rego, Aurélio Buarque de Holanda, Graciliano Ramos, Nise da Silveira, Silvio de Macedo, Rita Palmares, Lily Lages e Gilberto de Macedo, dentre tantos outros, seus amigos e admiradores. Era um humanista e, através de suas idéias libertárias, lutou contra o imperialismo e o preconceito racial, sendo preso duas vezes pelo DOPS, na ditadura Vargas. Considerado um dos maiores cientistas da humanidade, deixou um legado de mais de seiscentas obras, entre livros e artigos, que até hoje são fontes de estudos para a psiquiatria, o negro, o índio e o folclore brasileiro. Nunca esqueceu sua terra. Percebe-se isso quando escreveu: "A minha recompensa maior será a de estar ouvindo aquelas vozes queridas que os ventos constantemente me trazem do Pilar distante para a música do meu coração. Na capital francesa, em 1949, foi diretor do Departamento de Ciências Sociais da UNESCO, quando desenhou os primeiros contornos do Projeto UNESCO no Brasil, que se ocorreu na década de 1950. Morreu ajudando a construir um Plano de Paz para o mundo, ao lado de Bertrand Russel, Jean Piaget, Maria Montessori e Julien Huxley. A morte prematura interrompeu, em plena maturidade, a sua trajetória intelectual, sacrificando não apenas a continuidade da obra mas a sua divulgação, especialmente nas três últimas décadas. De toda a sua vasta contribuição à antropologia, só O Negro Brasileiro, publicado pela primeira vez em 1934, ganhou, em 2001, nova reedição, dentro da série Memória Brasileira, da editora Graphia destaque na construção do mito da democracia racial e foi também importante no processo de institucionalização das Ciências Sociais no Brasil.  +
Abdon Baptista +Médico formado na Bahia instalou-se em São Francisco do Sul e depois em Joinville, onde desempenhou quase todos os cargos públicos que dependiam de votos. Também se destacou como empresárioNa virada do século 19 para o 20, o baiano Abdon Baptista foi o principal líder político de Joinville e um dos mais respeitados em todo o Estado de Santa Catarina. Nascido em 30 de julho de 1851, em Salvador, capital da Bahia, faleceu em Joinville no dia 15 de março de 1922. Formado médico na Bahia, Abdon Baptista veio "fazer" a vida em Santa Catarina. Instalou-se, no ano de 1870, em São Francisco do Sul. Tinha apenas 21 anos. Em 24 de maio de 1884 "contraiu núpcias", como se dizia então, com dona Tereza Nóbrega de Oliveira, filha do coronel José Antônio de Oliveira. Abdon Batista desde cedo integrou o Partido Liberal e, ainda em São Francisco, fundou e "redatoriou" o jornal "O Democrata". Logo percebeu que deveria atuar em Joinville, colônia de maior progresso. Passou a clinicar também aqui, onde, finalmente, fixou residência e se envolveu mais diretamente na política. Em Joinville, Abdon Baptista atuou também como empresário, no ramo da erva-mate. Associou-se com o sogro, posteriormente com Oscar Schneider e, finalmente, com a "A. Baptista & Cia.", da qual tinha como sócios ainda os senhores Bernardo Stamm e Alfredo Nóbrega de Oliveira. Abdon era, então, um dos expoentes da chamada "oligarquia do mate" e influente líder da economia e da política. A historiadora Raquel S. Thiago dedicou sua tese de mestrado, posteriormente transformada em livro - "Coronelismo Urbano em Joinville - O Caso de Abdon Baptista (1988) - a refazer a trajetória e a importância desse personagem na vida pública de Joinville e de Santa Catarina.Reforma no ensinoAbdon Baptista desempenhou quase todos os cargos públicos que dependiam de votos: foi juiz de paz, vereador, presidente da Câmara, prefeito de Joinville, deputado provincial, depois estadual e vice-governador de Santa Catarina, além de ocupar o cargo de governador por vários meses. Foi ainda deputado federal e senador da República. Uma de suas importantes iniciativas foi contratar o professor paulista Orestes Guimarães para promover uma ampla reforma no ensino de Joinville, no início do século passado. O político e empresário ficou fora da política no período imediatamente depois da Proclamação da República, em 1889, mas de 1902 em diante, com a fusão dos partidos, voltou à cena com toda força e entusiasmo. Elegeu-se sucessivamente para vários cargos, atuando, então, através do Partido Republicano Catarinense. De 1880 a 1922 exerceu de fato o papel de "coronel" da política, com inegável importância também na economia de Joinville. Seu principal adversário na política catarinense foi Hercílio Luz, que só conseguiu ampliar o número de correligionários na região depois do falecimento de Abdon Baptista. Casado com Tereza Nóbrega de Oliveira, Abdon Baptista morreu no dia 15 de março de l922 e deixou oito filhos. Está sepultado no Cemitério Municipal e é nome de rua no centro de Joinville.  +
Abel de Lima Salazar +Médico e cientista de renome internacional, escritor, pedagogo, artista, prosador, crítico de arte, filósofo, criador e divulgador de doutrinas e ideias progressivas. Abel Salazar foi um homem completo: cientista, pintor e professor universitário. Formou-se em Medicina com 20 valores. Além de professor na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, foi director do Instituto de Histologia e Embriologia, onde fez um valioso trabalho de investigação relativo à estrutura e evolução do ovário. Opositor convicto do regime de Salazar - em 1932 inicia uma activa campanha de educação da mocidade sob a égide de várias associações estudantis republicanas e anti-salazaristas -, em 1935 foi demitido de todos os seus cargos. Passou a dedicar mais tempo à pintura - já em 1915 tinha participado, no Porto, na Exposição dos Humoristas e Modernistas. Apesar de ser um pintor em "part-time", a sua obra é marcante. José-Augusto França atribui-lhe um lugar de precursor do movimento neo-realista. Abel de Lima Salazar nasceu em Guimarães a 19 de Julho de 1889 e faleceu em Lisboa a 29 de Dezembro de 1946. Filho mais velho de Adolfo Barroso Pereira Salazar e Adelaide da Luz Silva Lima Salazar. Seu pai foi, em Guimarães, secretário e bibliotecário da Sociedade Martins Sarmento, professor de francês na Escola Industrial Francisco da Holanda e escrevia para a “Revista de Guimarães. A eliminação da disciplina de francês dos currículos escolares em Guimarães parece ter sido a causa principal da sua vinda para o Porto. Abel Salazar completa naquela cidade, a escola primária e parte do liceu até 1903, altura em que ingressa no Liceu Central do Porto, em S. Bento da Vitória onde conclui a 7ª classe de ciências. Aqui, com um pequeno grupo de companheiros publica um jornal escolar republicano (o Arquivo) reflectindo já quer o interesse pelos novos ideais políticos quer as suas precoces aptidões para a arte, através de caricaturas de estudantes e professores. Em 1909 ingressa na Escola Médico-Cirúrgica do Porto e em 1915 concluiu o seu curso de Medicina e apresenta a tese inaugural “Ensaio de Psicologia Filosófica” classificada com 20 valores. Logo no começo da carreira se preocupou com a indagação do significado psicológico e filosófico do seu trabalho. Se o trabalho de 1915, se enquadrava nas preocupações da época, já o de “A Orientação Filosófica da Histologia Moderna ” de 1917, contrastava com o seco morfologismo e o monismo positivista tradicional dos seus colegas da especialidade (Barahona Fernandes). Em 1918, com apenas 30 anos de idade, Abel Salazar é nomeado Professor Catedrático de Histologia e Embriologia. Nesse ano funda e dirige o Instituto de Histologia e Embriologia da Faculdade de Medicina do Porto, um modesto centro de estudos, onde apesar da falta de recursos financeiros, Abel Salazar consegue realizar uma série de notáveis trabalhos de investigação. A par de uma orientação pedagógica inovadora no contexto da época, entendendo a actividade docente como uma investigação colectiva e a si próprio como um companheiro de trabalho, privilegiando o confronto de ideias, dando liberdade aos alunos de aparecerem nas horas que mais lhes conviessem, lançando a ideia de os alunos designarem representantes para fazerem parte do júri de exames. Como investigador, empreende uma série de pesquisas tendentes a definir, a esclarecer a estrutura e evolução do ovário, criando o célebre método de coloração tano-férrico, de análise microscópica, que lhe abre caminhos no meio científico (Método Tano-férrico de Salazar). Entre 1919 e 1925 o seu trabalho torna-se internacionalmente conhecido e publicado em várias revistas científicas internacionais. Participa em numerosos congressos no estrangeiro. Fundou com Athias e Celestino da Costa, os Arquivos Portugueses de Ciências Biológicas, dos quais é um dos directores. Em 1921, casa-se com Zélia de Barros de quem não teve filhos. Ao fim de 10 anos de trabalho profícuo em condições adversas como vem proclamando sistematicamente, Abel Salazar sofre um esgotamento e interrompe a sua actividade durante quatro anos para se tratar. De regresso à Faculdade em 1931, cheio de projectos, encontra o seu gabinete desmantelado. Em 1935, é afastado da sua cátedra e do seu laboratório, sem mesmo poder frequentar a biblioteca, nem ausentar-se do País (Portaria de 5 de Junho) em que foram expulsos também outros professores universitários, como Aurélio Quintanilha, Manuel Rodrigues Lapa, Sílvio Lima e Norton de Matos, etc. No seu curriculum escreve: Além dos trabalhos científicos fiz na Universidade cursos sobre a Filosofia da Arte, conferências sobre a Filosofia, onde desenvolvi um sistema de Filosofia que acabo de constatar com satisfação ser bastante próximo da Escola de Viena. Foi o desenvolvimento deste sistema filosófico que, tendo desagradado à Ditadura e ao Catolicismo, foram a causa principal da minha revogação. Mas, como a ditadura não se podia basear nesta questão, ela torneou a questão, fazendo através da sua imprensa uma campanha de difamação, etc., após a qual me demitiu sem processo nem julgamento (…). Esclareço que nunca fui político, toda a minha vida me ocupei unicamente da actividade intelectual. Para Barahona Fernandes, psiquiatra e Reitor da Universidade Clássica de Lisboa, Abel Salazar “teve de passar a exercer o seu ensino, em especial cultural, fora da Faculdade, junto de pequenos grupos de discípulos e por meio de obras variadas, muitas delas dispersas em jornais mas com larga audiência do público. Além do génio artístico, como modo mais espontâneo da expressão da sua personalidade, como foi privado da disciplina da investigação sistemática no campo da histologia, sua especialidade médica, restou-lhe o estudo ávido de muitos saberes, cuja “descoberta” pessoal o empolgava e o impelia irresistível e torrencialmente à sua discussão e difusão”. ibidem … “Abel Salazar, foi um excelente professor e notável investigador da Histologia de uma Faculdade de Medicina, com as qualidades e atitude de espírito que o teriam feito um excepcional e efectivo”universitário”, se as condições sociopolíticas e culturais da época o não tivessem impedido. Quando digo “universitário”, significo o docente que não se acantona à sua especialidade, dirige a sua curiosidade para outras áreas do saber, de modo “interdisciplinar”, sabe reflectir filosoficamente sobre as ciências e a cultura e pôr todas estas actividades ao serviço dos outros, da sociedade, do progresso do País”. Entraram ainda no domínio das suas preocupações humanas e intelectuais, problemas de ordem social e filosófica, política, estética e literária. O afastamento da vida académica permite-lhe desenvolver em sua casa uma produção artística variada na temática e na expressão plástica: gravura, pintura mural, pintura a óleo de paisagens, retratos, ilustração da vida da mulher trabalhadora e da mulher parisiense, aguarelas, desenhos, caricaturas, escultura e cobres martelados. Para Amândio Silva, Director artístico da Casa-Museu durante quase 50 anos, Abel Salazar como pintor foi sempre um intérprete de uma realidade social do seu tempo. As variadas técnicas que sofregamente o vemos experimentar são umas das facetas mais notáveis do seu temperamento de artista e da sua capacidade polivalente. Reconhecido como pintor e desenhador, ele ainda tem uma pujante e qualificada obra como caricaturista, gravador, escultor e martelador de cobres, aqui também caso único entre os artistas contemporâneos. Em 1938 e 1940, efectua em Lisboa e no Porto grandes exposições individuais que provocaram admiração generalizada. Em 1941, por sugestão do Prof. Mário de Figueiredo, então Ministro da Educação Nacional, o Instituto para a Alta Cultura cria um Centro de Estudos Microscópicos, na Faculdade de Farmácia, cuja direcção é confiada a Abel Salazar. O Centro funciona sem condições materiais e financeiras, mas mesmo assim Abel Salazar continua a fazer investigação com a colaboração de Adelaide Estrada. Trabalha também, desde 1942, com o Instituto Português de Oncologia, a convite de Francisco Gentil, onde publicou vários trabalhos científicos no Arquivo de Patologia. Publica “Hematologia” em 1944. Segundo o Prof. Celestino da Costa, Abel Salazar foi um morfologista de raça e convencido da grandeza da morfologia nas ciências biológicas, ao seu serviço pôs todos os seus dotes, incluindo os artísticos. Criou uma técnica própria de desenho histológico, utilizando ousadamente o lápis, com o qual conseguiu as maravilhosas figuras dos seus trabalhos (Procédé rapide de dessin microscopique) “Homem Exemplar” segundo palavras do Prof. Alberto Saavedra, seu amigo íntimo e que entre outros lançou a iniciativa em 1946, pouco depois da morte de Abel Salazar, da criação da Fundação Abel Salazar e que permaneceu na sua direcção até 1979. O Prof. Nuno Grande salienta o divulgador do saber em que “A visão ampla das diversas disciplinas que cultivou justifica a actualidade dos conceitos que formulou. De facto, profundamente analítico quando produzia qualquer das suas criações, rapidamente procurava encontrar sínteses integradoras dos aspectos parcelares da realidade que analisava. Várias manifestações desta atitude se encontram nos estudos filosóficos da arte e da ciência que nos legou e cuja leitura revela uma universalidade de pensamento que os torna actuais e de grande pertinência” Autoria: Maria Luísa Garcia Fernandes. Página: www.geira.pt/cmabelsalazar  +
Abílio Adriano de Campos Monteiro +Licenciado pela Universidade do Porto. Poeta, romancista e dramaturgo. A sua actividade de escritor foi intensa e variada. Para além de mais de três dezenas de títulos em livro, escreveu cerca de uma centena de prefácios e inúmeras crónicas na imprensa, quer em jornais de âmbito regional, quer nacional. Merecem destaque as saborosas crónicas (Campos Monteiro tinha uma pronunciada costela de humorista) publicadas no Jornal de Notícias, que seriam reunidas num volume intitulado A Oito Dias de Vista. Não só colaborou na imprensa como fundou algumas publicações. Ocupou-se também na tradução de diversos originais franceses e espanhóis.  +
Abílio César Borges +Pedagogo e médico, Abílio César Borges nasceu em 9 de setembro de 1824, na antiga vila de Minas do Rio de Contas (Bahia), filho de Miguel Borges de Carvalho e Mafalda Maria da Paixão. Em 1841, matriculou-se na Faculdade de Medicina da Bahia, cujas aulas freqüentou até o 5º ano. Transferiu-se no 6º ano para Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, onde formou-se, em 1847. Ao retornar à Bahia em 1848, entregou-se ao magistério. Em 1845 fundou o Instituto Literário da Bahia, agremiação literária que reunia as mais expressivas personalidades da literatura baiana da época. Realizou viagens à Europa a fim de aperfeiçoar seus métodos e conhecimentos pedagógicos. No ano de 1858 fundou em Salvador, o Ginásio Baiano, responsável pela formação Ruy Barbosa, Castro Alves, Sátyro Dias, Aristides Milton, Souza Pitanga, Alves de Carvalhal e outros. Em 1871 mudou-se para o Rio de Janeiro, fundando ali o Colégio Abílio. Graças à fama alcançada por esta instituição foi designado como representante do Brasil no Congresso Pedagógico Internacional realizado em Buenos Ayres, em 1822. Por decreto de 3 de junho de 1881, foi agraciado com o título de Barão de Macaúbas. Pioneiro em prol da causa abolicionista, fundou a Sociedade Libertadora de 7 de Setembro. Foi casado com Francisca Antonia Warderley.  +
Abílio Teixeira Mendes +Formado pela Escola Médico Cirúrgica de Lisboa. Prosador.  +
Acácio Alberto de Abreu Faria +Licenciado em medicina pela Faculdade de Lisboa, fez mais os cursos de Medicina Sanitária do Instituto Dr. Ricardo Jorge, de Lisboa e o Curso Elementar de Terapêutica Anti- rábica do Instituto Bacteriológico Câmara Pestana. Além de outros. Trabalhou nos Hospitais Civis de Lisboa e foi médico municipal e subdelegado de saúde em Alcácer do Sal, desde 1934. Fez diversas palestras científicas, algumas das quais publicou. Em 1943 apresentou um estudo clínico sobre a ação antibacteriana da vitamina K, na tosse convulsa. Essa descoberta foi saudada pela revista Service Scientifique Roche, n.° 5/6, de 1951. Desde aí publicou dezenas de trabalhos, em publicações especializadas, tendo se transformado num médico de grande reputação nacional e internacional.  +
Adelaide de Jesus Damas Brazão e Cabette +Formado pela Escola Médico Cirúrgica de Lisboa. Em 1924 organizou o 1º Congresso Feminista e de Educação. Organizou em Portugal as “Ligas da Bondade”. Foi directora da Revista “Alma Feminina”. Professora do Instituto de Odivelas. Conferencista e publicista. Propagandista do Feminismo em Portugal.  +
Adolfo Correia da Rocha +Licenciado em Medicina, Em 1928 entra para a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, e publica o seu primeiro livro de poemas, Ansiedade. Oriundo de uma família humilde de Sabrosa, era filho de Francisco Correia Rocha e Maria da Conceição Barros. Em 1917, aos dez anos, foi para uma casa apalaçada do Porto, habitada por parentes da família. Fardado de branco, servia de porteiro, moço de recados, regava o jardim, limpava o pó, polia os metais da escadaria nobre e atendia campaínhas. Foi despedido um ano depois, devido à constante insubmissão. Em 1918 foi mandado para o Seminário de Lamego, onde viveu um dos anos cruciais da sua vida. Estudou Português, Geografia e História, aprendeu latim e ganhou familiaridade com os textos sagrados. Pouco depois comunicou ao pai que não seria padre. Emigrou para o Brasil em 1920, ainda com doze anos, para trabalhar na fazenda do tio, proprietário de uma exploração de café. Ao fim de 4 anos, o tio apercebe-se da sua inteligência e patrocina-lhe os estudos liceais, em Leopoldina. Distingue-se como um aluno dotado. Em 1925, na convicção de que ele havia de vir a ser doutor em Coimbra, o tio propôs-se pagar-lhe os estudos, como recompensa dos cinco anos de serviço - o que levou ao seu regresso a Portugal. Em dois anos acaba os estudos liceais. Em 1929, com vinte e dois anos, deu início à colaboração na revista Presença, folha de arte e crítica, com o poema Altitudes. A revista, fundada em 1927 pelo grupo literário avançado de José Régio, Gaspar Simões e Branquinho da Fonseca, era bandeira literária do grupo modernista e era também, bandeira libertária da revolução Modernista. Em 1930 rompe definitivamente com a revista Presença, por «razões de discordância estética e razões de liberdade humana». Em 1936, lançou outra revista, Manifesto também de duração breve. A sua saída da Presença reflete uma característica fundamental da sua personalidade literária, uma individualidade veemente e intransigente, que o manteve afastado, por toda a vida, de escolas literárias e mesmo do contato com os círculos culturais do meio português. A esta intensa consciência individual aliou-se, no entanto, uma profunda afirmação da sua pertença à natureza humana, com que se solidariza na oposição a todas as forças que oprimam a energia viva e a dignidade do homem, sejam elas as tiranias políticas ou o próprio Deus. Miguel Torga, tendo como homem a experiência dos sofrimentos da emigração e da vida rural, do contato com as misérias e com a morte, tornou-se o poeta do mundo rural, das forças telúricas, ancestrais, que animam o instinto humano na sua luta dramática contra as leis que o aprisionam. Nessa revolta consiste a missão do poeta, que se afirma tanto na violência com que acusa a tirania divina e terrestre, como na ternura franciscana que estende, de forma vibrante, a todas as criaturas no seu sofrimento. Mas essa revolta, por outro lado, não corresponde a uma a religiosidade ou recusa da transcendência. A sua obra, recheada de simbologia bíblica, encontra-se, antes, imersa num sentido divino que transfigura a natureza e dignifica o homem no seu desafio ou no seu desprezo face ao divino. A ligação a terra, à região natal, a Portugal, à própria Península Ibérica e às suas gentes, é outra constante dos textos do autor. Ela justifica o profundo conhecimento que Torga procurou ter de Portugal e de Espanha, unidos no conceito de uma Ibéria comum, pela rudeza e pobreza dos seus meios naturais, pelo movimento de expansão e opressões da história, e por certas características humanas definidoras da sua personalidade. A intervenção cívica de Miguel Torga, na oposição ao Estado Novo e na denúncia dos crimes da guerra civil espanhola e de Franco, valeu-lhe a apreensão de algumas das suas obras pela censura e, mesmo, a prisão pela polícia política portuguesa. Contista exímio, romancista, ensaísta, dramaturgo, autor de mais de 50 obras publicadas desde os 21 anos. Notável pela sua técnica narrativa no conto, pela expressividade da sua linguagem, freqüentemente de cunho popular, mas de uma força clássica, fruto de um trabalho intenso da palavra, conseguiu conferir aos seus textos um ritmo vigoroso e original, a que associa uma imagística extremamente sugestiva e viva. A obra de Torga tem um carácter humanista: criado nas serras trasmontanas, entre os trabalhadores rurais, assistindo aos ciclos de perpetuação da Natureza, Torga aprendeu o valor de cada homem, como criador e propagador da vida e da Natureza: sem o homem, não haveria searas, não haveria vinhas, não haveria toda a paisagem duriense, feita de socalcos nas rochas, obra magnífica de muitas gerações de trabalho humano. Ora, estes homens e as suas obras levam Torga a revoltar-se contra a Divindade Transcendente a favor da imanência: para ele, só a humanidade seria digna de louvores, de cânticos, de admiração: (hinos aos deuses, não/os homens é que merecem/que se lhes cante a virtude/bichos que cavam no chão/actuam como parecem/sem um disfarce que os mude). Para Miguel Torga, nenhum deus é digno de louvor: na sua condição omnisciente é-lhe muito fácil ser virtuoso, e enquanto ser sobrenatural não se lhe opõe qualquer dificuldade para fazer a Natureza - mas o homem, limitado, finito, condicionado, exposto à doença, à miséria, à desgraça e à morte é também capaz de criar, e é sobretudo capaz de se impor à Natureza, como os trabalhadores rurais trasmontanos impuseram a sua vontade de semear a terra aos penedos bravios das serras. E é essa capacidade de moldar o meio, de verdadeiramente fazer a Natureza mau grado todas as limitações de bicho, de ser humano mortal que, ao ver de Torga fazem do homem único ser digno de adoração. Considerado por muitos como um avarento de trato difícil e carácter duro, foge dos meios das elites pedantes, mas dá consultas médicas gratuitas a gente pobre e é referido pelo povo como um homem de bom coração e de boa conversa. Torga era conhecido popularmente nos meios intelectuais de Coimbra como o rei dos chatos. Crítica, consagrando a sua obra (1993). Em 2000, é publicado Poesia Completa.  +
Adolfo Duarte +Diplomado pela Universidade Federal da Bahia especialista baiano na área da medicina ortomolecular – a bem da verdade esse termo, não existe para medicina. O que a terapia ortomolecular faz, e com muita eficiência, segundo ele,é reduzir a velocidade com que determinados aspectos do envelhecimento se apresentem em nossas vidas, tanto do ponto de vista estético quanto do ponto de vista da saúde geral. Adolfo Duarte, 32, é um médico à moda antiga. Dedica-se a cada paciente individualmente e está interessado em sua totalidade. Soteropolitano, formado em medicina pela UFBA em 2002, tem se dedicado à prática ortomolecular, em que prescreve suplementação nutricional para equilibrar a bioquímica do organismo. Mas não só. Depressão, TPM, emagrecimento, estresse são outras indicações do tratamento. Acredita que a medicina tradicional é perfeitamente compatível com as cápsulas de vitaminas e minerais que têm seduzido estrelas da Globo e estado em evidência há dois anos. Com a diferença que tais substâncias não podem ser patenteadas porque são naturais, e daí, talvez, as querelas com a indústria farmacêutica. Embora o Conselho Federal de Medicina não reconheça na ortomolecular uma especialidade, para ele isso não faz diferença: “Não é uma medicina à parte. Quando se trata um paciente com antibióticos, fazemos antibioticoterapia; com um paciente com câncer, é quimioterapia, e assim é com a ortomolecular”. A prática, predominantemente preventiva, visa também à reordenação de hábitos de vida. Para ele, há muito que se reordenar.  +
Adolfo João Lahmeyer Bugalho +Formado pela Escola Médico Cirúrgica de Lisboa. Prosador e autor teatral.  +
Adriano Alves de Lima Gordilho +Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia.  +
Adriano Gameiro Burguette +Formado pela Escola Médico Cirúrgica de Lisboa. Ensaista.  +
Adão Pinho da Cruz +Licenciado pela Universidade do Porto. http://www.adaocruz.com/ - adao.cruz@clix.pt - Escreve desde jovem e pinta desde os princípios da década de 80. Durante a sua vida fez várias intervenções públicas, políticas e profissionais, e algumas conferências. Escreveu contos, ensaios, poemas e numerosas crónicas, que foram publicados em revistas e jornais regionais e nacionais, nomeadamente o diário, o Jornal de Notícias, A voz de Cambra, Correio de Azeméis, Abril, Labor, revista Camaleão, Revista dos Médicos. Nos princípios da década de oitenta resolveu começar a pintar, tendo feito até hoje várias exposições, individuais e colectivas, em Portugal, Espanha e França. Viu publicadas e referidas algumas das suas pinturas, nomeadamente na Revista dos Médicos, no Le Monde diplomatique (EP), no Jornal de Notícias, em jornais regionais e em jornais da Galiza. Vem referido e comentado na Parte II, Vol. V, da enciclopédia “O Mundo Fascinante da Medicina”. Nesta mesma enciclopédia os seus quadros ilustram outros volumes, nomeadamente uma boa parte do Volume II da mesma Parte II. Está representado no volume “Médicos artistas portugueses do século XX”, baseado na mesma enciclopédia e distribuído no congresso Português de Cardiologia 2000. Escreveu um livro de poemas e um livro de prosa poética, ilustrados com a suas próprias pinturas, um livro de contos relacionados com a guerra da Guiné, ilustrado pelo seu filho Manuel, e um livro de pintura com texto de reflexão sobre a arte, editado pela Campo das Letras, com o patrocínio dos Laboratórios Bial e da Sociedade Portuguesa de Cardiologia.  +
Affonso José dos Santos +Fez todo curso da faculdade de medicina de sua provincia, recebendo o gráo do doutor em 1881; dedicou-se ao magistério particular, desde o segundo no do dito curso, leccionando francês, geografia, história e cosmografia; a acha-se em serviço do ministerio da guerra, como médico da colonia militar Alto Uruguay.  +
Afonso Dias Moreira Padrão +Licenciado pela Universidade de Coimbra. Naturalista e arqueólogo.  +
Agnelo dos Santos Queiroz Filho +Diplomado pela Universidade Federal da Bahia, médico e político brasileiro. Seu pai era funcionário público municipal e sua mãe ajudava na renda familiar com um salão de beleza semi-doméstico. Após concluir o segundo grau, mudou-se para Salvador, onde formou-se em medicina. No curso conheceu Ilza Maria, com quem se casou e tem dois filhos. Em meados dos anos 80 ele se transferiu para Brasília, para fazer a residência médica e iniciando sua atuação sindical como presidente da Associação Nacional dos Médicos Residentes. Fez pós-graduação em Cirurgia Geral e Torácica e, em 1989, foi nomeado chefe de cirurgia do Hospital Regional do Gama, cidade-satélite de Brasília. Eleito deputado distrital na primeira eleição para a Câmara Legislativa do Distrito Federal em 1990, pelo PCdoB. Sua atividade parlamentar o credenciou para uma vaga de deputado federal, em 1994, reelegendo-se em 1998 e novamente em 2002. Foi co-autor, juntamente com o senador paulista Pedro Piva, da Lei nº 10.264 de 16 de julho de 2001, mais conhecida como Lei Agnelo/Piva, que estabelece o repasse de 2% da arrecadação bruta de todas as loterias ao Comitê Olímpico Brasileiro. Foi ministro do Esporte do Governo Lula em 2003 até 2006, quando desincompatibilizou-se para candidatar-se nas eleições daquele ano a uma das cadeiras do senado pelo Distrito Federal. Mesmo derrotado por Joaquim Roriz, obteve a expressiva votação de 544.313 votos, 42,93% dos votos válidos. Exerce o cargo de Diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária desde 24 de outubro de 2007. Desfiliou-se do PCdoB e, logo em seguida, a 09 de julho de 2008 filia-se ao Partido dos Trabalhadores. Em janeiro de 2010, Agnelo Queiroz confirmou ter visto as gravações em vídeo de Durval Barbosa que mostram integrantes do Governo do Distrito Federal, incluindo o então governador José Roberto Arruda, recebendo dinheiro de um suposto esquema de corrupção no DF. De acordo com o próprio Agnelo Queiroz, ele esteve com Durval Barbosa em junho de 2009, mas resolveu não compartilhar essa informação com a Polícia Federal ou com a seu partido, o PT. As investigações da Polícia Federal começaram em setembro de 2009.  +
Agostinho Fernandes +Licenciado pela Universidade de Coimbra. Crônicas, poesia e teatro em vários jornais da Índia. Romancista.  +
Alan Eduardo Sanches dos Santos +Diplomado em medicina pela Escola Baiana de Medicina e Saúde Pública, foi eleito vereador pelo PMDB, 2005-2008, e reeleito pelo mesmo partido para o período de 2009 a 2012. Renunciou ao mandato e concorreu a uma cadeira na Assembleia, tendo recebido 47.298 votos. Alan Sanches foi presidente da Câmara Municipal de Salvador, 2009-2010 e também da Comissão de Educação e titular da Comissão Especial de Saúde. Na Assembleia é titular da Comissão Saúde e Saneamento.  +
Alan de Castro Dayube +É médico e empresário da área de assistência odontológica em Salvador. Atua em mais de 40 bairros da capital baiana, prestando atendimento através de suas clinicas móveis e uma equipe de médicos, odontológicos e enfermeiras, que realizam cerca de 6.000 mil atendimentos mensais. Os serviços incluem consultas, exames de utrassonografia, urologia, cardiologia, ginecologia e odontologia. Seu trabalho junto as comunidade faz com Alan Castro conquistasse uma vaga no legislativo Municipal em outubro de 2008, com 5.420 votos pelo PSL (Partido Social Liberal), do qual se desfilou em agosto de 2009. No dia 25 de agosto do mesmo ano filiou-se ao PTN. No seu primeiro mandato, Alan Castro atua junto aos diversos órgãos municipais buscando suprir as demandas dos bairros que integram as comunidades soteropolitanas, principalmente nas áreas de saúde, educação e saneamento básico  +
Alberto Augusto de Sousa +Licenciado pela Universidade do Porto. Artista plástico.  +
Alberto Cupertino Pessoa +Licenciado pela Universidade de Coimbra. Historiador.  +
Alberto MacBride Fernandes +Formado pela Escola Médica Cirúrgica de Lisboa, teve a iniciativa de fundar um jornal, no liceu. Aos 17 anos colaborou na Revista “Mocidade”. Historiógrafo, conferencista, escritor e reconhecido orador de memoráveis conferências.  +