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Uma lista de todas as páginas que têm a propriedade "Biog" com valor "Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia.". Uma vez que houve poucos resultados, também são apresentados valores aproximados.

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Lista de resultados

  • Egas Carlos Moniz Sodré de Aragão  + (Diplomado pela Faculdade de Medicina da Ba
    Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia, foi teatrólogo e professor. Dotado de grande inteligência, fez concurso para a cadeira de patologia, sendo classificado em primeiro lugar. Consagrou sua vida ao magistério e a ciência, sem prejuízo das letras, que era cultor, como prova as suas obras literárias que deixou. A dramaturgia era seu gênero preferido.
    u. A dramaturgia era seu gênero preferido.)
  • Pedro Autran da Matta e Albuquerque  + (Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia.Advogado.Professor)
  • Helvécio Ferreira de Andrade  + (Diplomado pela Faculdade de Medicina da Ba
    Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia. Formou-se em Medicina e Farmácia em 1886, defendendo a tese “Da Tuberculose”. Clinicou por pouco tempo em Própria/SE. Em 1887, como era comum entre os médicos sergipanos, emigra para São Paulo passando a residir e clinicar na cidade de Santos. Atuou como médico da Santa Casa de Misericórdia. Exerceu também os cargos de Inspetor Sanitário, e de Inspetor Geral do Ensino Público, em Santos.Publica os seguintes trabalhos: “Epidemia de Febre Amarela”“Tuberculose, estudos das causas de sua freqüência” Leituras Médicas: o que é Homeopatia”?, “Historia da Peste Bubônica em Santos”. Em 1900 retorna a Sergipe, estabelecendo-se em Maroim até 1910. Em 1911, é nomeado lente das cadeiras de pedagogia, pedologia, higiene escolar e, em 1912, lente da cadeira de ciências físicas e naturais da Escola Normal. Representa Sergipe no 3° Congresso de Instrução Pública na Bahia (1913), defendendo a tese de quea educação primária deveria ser de responsabilidade da União. Nesse período Helvécio publica “Climatologia e Geografia Médica do Estado de Sergipe”, trabalho apresentado no 4º Congresso Médico Latino Americano. A partir do final de 1910, Helvécio passa a residir definitivamente em Aracaju, onde abre consultório médico. Publica ainda “Alguns efeitos sobre o uso do arseno-benzol em Homeopatia. “Do emprego dos sais de mercúrio na homeopatia”. “Assuntos Pedagógicos”, “Os Três Flagelos da Humanidade - tuberculose, sífilis e alcoolismo”, obra de grande importância. Escrevia com freqüência para vários jornais sergipanos, com diversos pseudônimos: Spartaceno, Severo, Fabrício e outros). Foi militante do Centro Socialista Sergipano, fundador da cadeira 15 da Academia Sergipana de Letras e membro do Centro Literário Educativo. Criou a Cátedra Popular de Medicina Preventiva. Importante reformador da Instrução Pública em Sergipe, através da divulgação dos princípios da moderna pedagogia. Anunciava o atendimento em clínica médica e obstetrícia e também como especialista em moléstias de crianças.( by Ac.Antonio Samarone de Santana, da Academia Sergipana de Medicina-2006).Disponível em: http://www.sbhm.org.br/index.asp?p=medicos_view&codigo=247 . Acessadom em: 14 de janeiro de 2009.
    247 . Acessadom em: 14 de janeiro de 2009.)
  • Pedro Ferreira da Silva  + (Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia. Exerceu a clínica em Santa Catarina, por onde também foi eleito deputado estadual e federal.)
  • Manoel Francisco de Salles Teixeira  + (Diplomado pela Faculdade de Medicina da Ba
    Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia. Manuel Francisco Sales Teixeira foi o primeiro prefeito eleito do município de Nova Iguaçu. Eleito em 9 de julho de 1922, assumiu a prefeitura em 25 de novembro de mesmo ano.Médico e político influente na região, atualmente tem seu nome em diversas ruas e avenidas da Baixada Fluminense, além de ter ser atualmente nome de uma premiação especial da Prefeitura Municipal da Nova Iguaçu, a “Medalha Sales Teixeira”.Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Manoel_Francisco_Salles_Teixeira. Acessado em: 14 de Janeiro de 2009.
    xeira. Acessado em: 14 de Janeiro de 2009.)
  • José Antônio Murtinho  + (Diplomado pela Faculdade de Medicina da Ba
    Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia, José Antônio Murtinho, foi um político brasileiro.Presidente da província de Mato Grosso, de 19 de setembro de 1868 a 26 de março de 1869.Administração: 6 MESES, 7 DIAS.Fonte:Wikipédia
    nistração: 6 MESES, 7 DIAS.Fonte:Wikipédia)
  • Edgard de Cerqueira Falcão  + (Diplomado pela Faculdade de Medicina da Ba
    Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia, aluno laureado com o Prêmio Professor Manoel Vitorino Pereira, com retrato no Panteon da Faculdade, foi agraciado com uma viagem de estudos à Europa. Regressando do Velho Mundo, fixou residência em Santos, Estado de São Paulo, onde exerceu, por vários anos, a clínica otorrinolaringológica. Graças a sua competência, é considerado uma das maiores autoridades, em sua especialidade, no Brasil.“Alto de espírito, forrado de sólida cultura humanística, de grande sensibilidade artística e científica, elaborou trabalhos que o recomendam à gratidão nacional, e o fez, sempre, com o maior rigor científico, a mais escrupulosa honestidade, o mais primoroso senso estético” Como fotógrafo amador, retratou as belezas do nosso país, publicando, dentre outras obras, Brasil PitorescoTradicional e Artístico Encantos Tradicionais da Bahia Relíquias da Terra do OuroBasílica do Senhor do Bom Jesus de Congonhas do CampoComo historiador da medicina, publicou vários livros, sobretudo a respeito de Manoel Pirajá da Silva (“Manoel Pirajá da Silva, o Incontestável Descobridor do Schistosoma mansoni” e “Achegas”), provando que ao sábio baiano pertence a primazia da descoberta do referido trematóide. Edgard Cerqueira estudou também, a vida e a obra de Gaspar Viana, e de outros cientistas brasileiros. Sua vasta e valiosa bibliografia inclui, além dos livros anteriormente citados, obras famosas, tais como “Estudo crítico dos trabalhos de Marcgrave e Piso, sobre a História Natural do Brasil”. Este livro tem por base os desenhos originais dos dois naturalistas. Outros estudos, igualmente notáveis, são os estudos que Edgard Cerqueira realizou, sobre Joham Gregor Aldembuck ( “Relação da conquista e perda da cidade do Salvador pelos holandeses, em 1624), Zacarias Wegener (“Zoobilion”), Gabriel Soares de Souza (“Notícias do Brasil”), Bernardino Antônio Gomes ( “Plantas medicinais do Brasil”), Alexandre Rodrigues Ferreira (“Viagem Filosófica às capitanias do Grão Pará, Rio Negro, Mato Grosso e Cuiabá”), além de outros. Médico e escritor notável, um dos maiores do Brasil, embora vivesse afastado de sua terra natal, nunca deixou de amar a Bahia e sua Faculdade de Medicina. Morreu aos 82 anos de idade, cercado do carinho e da admiração de seus colegas e discípulos, hoje espalhados pela imensidão do Brasil.
    hoje espalhados pela imensidão do Brasil.)
  • Bernardo Tolentino Cysneiro da Costa  + (Diplomado pela Faculdade de Medicina da Ba
    Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia. Em 1898 Bernardo Cysneiro da Costa exerceu missão, junto ao governo do Rio de Janeiro para resolver questões referentes a divisa entre os estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro e, apresentou relatório elaborado pelo advogado em Leopoldina, Dr. Nominato José de Souza Lima.Disponível em: http://joaquimrmachado.blogspot.com/2006/07/dados-sobre-dr.html . Acessado em: 27 de agosto de 2008.
    .html . Acessado em: 27 de agosto de 2008.)
  • Guilherme Pereira Rebello  + (Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia. Professor.)
  • Antônio José de Souza e Aguiar  + (Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia. Cirurigião do Hospital Militar da Bahia.)
  • Oliveiros Guanais Aguiar  + (Diplomado pela Faculdade de Medicina da Un
    Diplomado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia Oliveiros Guanais foi médico anestesista, ex-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE). No tradicional centro educacional e cultural do sertão baiano, berço de grandes talentos. Dotado de inteligência privilegiada, a vasta cultura filosófica e humanística que Guanais cristalizou, no curso de sua vida, honra seus conterrâneos. Primeiro de sua classe desde o curso fundamental em sua terra natal ao curso secundário no colégio dos jesuítas em Salvador. Foi figura de destaque no movimento estudantil de sua época, ocupando a presidência da União dos Estudantes da Bahia e, posteriormente, da União Nacional dos Estudantes, no biênio 1960-1961. Segundo o pesquisador Alberto Saldanha, Guanais foi eleito presidente da UNE por um entendimento triplo entre seu grupo (esquerda independente), a Juventude Universitária Católica (que apresentava o nome de Herbert de Souza) e o Partido Comunista. Registra, ainda, o papel da UNE na época (1956-1960) na opinião do próprio Oliveiros Guanais: "A UNE ... era uma grande tribuna política do país". Como anestesiologista, destacou-se profissionalmente, o que rendeu-lhe a eleição por seus pares para integrar o Conselho Federal de Medicina. Integrou, ainda, o Conselho Editorial da Revista Bioética, do Conselho Federal de Medicina. Em reconhecimento a sua carreira profissional, presidiu o 22º Congresso Nacional de Anestesiologia. Casado com Simone Campos Guanais, é pai de Frederico, Juliana e Oliveiros. Na vida médica associativa, foi presidente da Sociedade de Anestesiologia do Estado Bahia (SAEB), na Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA) exerceu quase todos os cargos: membro do Conselho Editorial da Revista Brasileira e da Comissão do Titulo Superior, dentre outros, e não chegou a sua presidência porque não quis. O gosto pelo debate e o seu espírito questionador marcaram época nas Assembléias de Representantes da Sociedade, em que o seu conceito de debatedor perspicaz e as suas citações latinas ainda hoje são lembrados. No Conselho Regional de Medicina da Bahia e no Conselho Federal de Medicina, seus pronunciamentos em plenário, seus pareceres bem fundamentados sempre foram acatados com respeito e atenção pelos seus pares. No Hospital das Clínicas da Universidade Federal da Bahia, exerceu a função de professor e contribuiu para formar várias gerações de médicos anestesiologistas. A sua ação se fez presente praticamente em todos os hospitais de Salvador, com destaque para o Hospital da Beneficência Portuguesa na Bahia, no qual trabalhou e viveu seus últimos momentos, cercado do carinho e respeito de todos, dos mais humildes aos mais destacados colegas de jornada. Durante a sua longa enfermidade, em nenhum momento perdeu a sua verve espirituosa, foi um estoico, celebrou a vida até os últimos dias de consciência. Conhecedor de sua finitude, Guanais conferiu aos seus mais próximos o sentido do viver e morrer em paz. Atualmente dedica-se a escrever a história do comportamento da juventude, com a tese de que sem os erros dos jovens não se alcançarão as vitórias que possibilitem a consolidação da sociedade igualitária do futuro.
    idação da sociedade igualitária do futuro.)
  • Manoel Joaquim de Sousa Brito  + (Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia. Poeta, teatrólogo, diplomado em Medicina, professor, fundador do IHGB.)
  • Manuel Vitorino Pereira  + (Diplomado pela Faculdade de Medicina da Ba
    Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia. Aos 14 anos de idade, Manuel Vitorino foi iniciado na profissão de marceneiro, mas pouco a pouco, guiado por inclinação pessoal, dedicou-se ao estudo da ciência e da literatura. Contrariando a vontade do seu pai, atirou-se aos preparatórios, com vista ao ingresso na Faculdade de Medicina da Bahia. Em apenas dois anos, realizou os estudos necessários, matriculando-se, em 1871, na tradicional casa de ensino. Em 1876, colou o grau de doutor em Medicina, quando defendeu tese inaugural, sobre “Moléstias Parasitárias Intertropicais”. Dois depois foi aprovado em concurso para lente substituto da Seção de Ciências Acessórias. Passados alguns meses, seguiu para a Europa onde permaneceu um ano, em viagem de estudos. Regressando à Bahia foi nomeado regente interino da cadeira de Anatomia Patológica, recentemente criada. Em 5 de agosto de 1883, após memorável concurso em que a Faculdade, concedeu, por unanimidade, pela vez primeira, um voto de louvor a um candidato, conquistou a cátedra de Clínica Cirúrgica.Em 1885, iniciou sua vida política. Publicou vários artigos na imprensa local, nos quais defendeu a abolição da escravatura.Assumiu a presidência do Liceu de Artes e Ofícios, ocasião em que transformou a velha instituição, criando a biblioteca e implementando grandes melhoramentos de cunho o mais moderno e avançado. No final do 2º Império, foi nomeado vive-presidente da província, cargo que não aceitou. Proclamada a República, foi nomeado governador da Bahia, tomando posse no dia 23 de novembro de 1889. Governou apenas cinco meses. Discordou do marechal Deodoro, e retirou-se do governo do estado, em 15 de abril de 1890. Em seguida, foi eleito membro da Assembléia Constituinte e do Senado Estadual. Foi Senador Federal, Vice-Presidente da República (1894-1898) e Presidente, na ausência de Prudente de Morais (1896-1897). Concluído o mandato, seguiu para a Europa, onde estagiou em vários centros científicos do Velho Mundo. Regressando ao Brasil, fixou residência no Rio de Janeiro, dedicando-se à clínica e ao jornalismo.
    o, dedicando-se à clínica e ao jornalismo.)
  • Francisco Gomes Brandão  + (Diplomado pela Faculdade de Medicina da Ba
    Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia. 808 – querendo seus pais que seguisse a vida religiosa, Francisco entra para Ordem Seráfica dos Franciscanos Descalços. Mais tarde, cursou a Escola Médico-Cirúrgica em Salvador, após ter tentado assentar praça no Regimento de Artilharia, mais tarde ainda, vai para Portugal, onde cursou Direito na Universidade de Coimbra.1821, setembro – de regresso à Bahia Francisco faz-se jornalista, assumindo a direção política do periódico “Direito Constitucional”, cuja tipografia, pouco depois, é destruída por oficiais e soldados portugueses.1822 – segue para Cachoeira – BA onde ajuda na criação de um governo provisório contra o domínio português da Província, sendo eleito deputado pela Vila de Cachoeira.1822, 2 de setembro – Francisco presta juramento, afirmando fidelidade à causa do Reino do Brasil. Por essa época, Francisco troca os nomes paternos de Gomes Brandão pelos de GÊ ACAYABA DE MONTEZUMA, sendo Gê a designação de uma tribo e Acayaba o nome de uma árvore (“spondia nombim”, acaiá ou cajazeira).1822, 6 setembro – instala-se em Cachoeira o “Conselho Interino do Governo da Bahia”, presidido por Francisco Elesbão e secretariado pelos representantes de Cachoeira, Montezuma, primeiro secretário, encarregado da pasta da Guerra, e Miguel Calmon Du Pin e Almeida, segundo secretário, encarregado de secretariar o governo e da pasta da Fazenda. Este governo sucederá à Junta interna de defesa, que tinha aderido ao governo do Príncipe Regente D. Pedro e que estava revoltada contra o governo do General Madeira na Bahia.1822, novembro – o Bacharel Montezuma é encarregado pelo governo de Cachoeira de ir à Corte entender-se com D. Pedro para pedir-lhe providências. Depois de correr muitos perigos durante a viagem, chegando ao Rio de Janeiro Montezuma soube da Proclamação da Independência.1822, 1º de dezembro – Montezuma é condecorado por D. Pedro I com a Ordem do Cruzeiro do Sul, criada por ocasião da coroação, no grau de Dignitário, recusando, porém, o título de Barão da Cachoeira que o Imperador lhe quis outorgar.1823, 3 de maio – D. Pedro I instala a Assembléia Constituinte Brasileira da qual faz parte Montezuma na qualidade de deputado pela Província da Bahia.1823, 7 de julho – retirando-se da Bahia as forças portuguesas sob o comando do General Madeira, o governo instalado em Cachoeira transfere-se para Salvador.1823, 21 de julho – Montezuma toma posse do mandato de deputado à Constituinte do Império.1823, 12 de novembro – tendo D. Pedro I dissolvido a Assembléia Constituinte, Francisco Montezuma, que tinha se aliado aos irmãos Andradas, é preso com estes e vários outros deputados.1823, 20 de novembro – Montezuma é deportado para a França, segue a bordo da charrua Lucônia, em companhia dos Andradas e outros políticos.1828 – quando do seu exílio na Europa, Francisco Montezuma entra para a Ordem do Templo, provavelmente em Paris.1829, 12 de março – Montezuma recebe do Supremo Conselho da Maçonaria uma patente que autoriza a fundação, no Brasil, de um Supremo Conselho do Rito Escocês Antigo e Aceito da Maçonaria.1831, 7 de abril – Precisamente no dia em que D. Pedro abdicava, Montezuma embarca de volta para o Brasil.1831 1834 – acompanhando a política de José Bonifácio, Montezuma torna-se, na Câmara dos Deputados e na imprensa, um dos mais fortes adversários da Regência e um ardente partidário da restauração de D. Pedro I. Era um “caramuru”, como se dizia na época.1832, 12 de novembro – Francisco Gê Acayaba de Montezuma funda, no Rio de Janeiro, o primeiro Supremo Conselho para o Império do Brasil do Rito Escocês Antigo e Aceito do Grau 33º da Maçonaria.1833, 9 de fevereiro – Montezuma dirige uma circular a todas a Potências Maçônicas do Universo, comunicando a solene inauguração do Supremo Conselho do Brasil.1833 – tendo conferido o grau 33º a José Bonifácio e a outros maçons do antigo Grande Oriente que funcionava no Rito Moderno, o que era irregular, Montezuma, que exercia as funções de Soberano Grande Comendador da Maçonaria, provoca descontentamento do Lugar-Tetente Soberano Grande Comendador, David Jewett, que se demitiu.Jewett, Capitão-de-mar-e-guerra norte-americano, depois Chefe de Esquadra da Marinha Brasileira era possuidor de uma patente do Soberano Grande Consistório dos Estados Unidos, em Nova York, para estabelecer no Império do Brasil um Consistório do grau 32º, datada de 4 de novembro de 1826. Foi esta a razão que levou Montezuma a convida-lo para participar do seu Supremo Conselho como Lugar-Tenente Soberando Grande Comendador.1834, 24 de setembro – o falecimento de D. Pedro I, em Portugal, põe fim ao movimento restaurador no Brasil.1835, 12 de novembro – Antonio Carlos Ribeiro de Andrada sucede Montezuma como Soberano Grande Comendador da Maçonaria.1836 – Montezuma é reeleito Deputado pela Província da Bahia para a 4ª legislatura de 1838 a 1841.1837, 16 de maio – no último gabinete do Regente Feijó, Montezuma ocupa as pastas da Justiça e dos Estrangeiros.1837, 19 de setembro – o padre Feijó entrega a Regência a Araújo Lima, que forma outro gabinete.1837 ~ 1840 – Montezuma combate os ministérios do novo Partido Conservador, durante a Regência de Araújo Lima, contribuindo para a revolução parlamentar da maioridade.1840, 22 de julho – partidário da maioridade de D. Pedro, Montezuma faz parte da comissão parlamentar mista que foi pedir aquele Príncipe para entrasse logo no exercício de suas atribuições.1840, dezembro – Montezuma é reeleito Deputado pela Província da Bahia.1840 – Ocupa por alguns meses em Londres o cargo de Ministro Plenipotenciário do Brasil em Londres.1841, 24 de agosto – deixa as funções diplomáticas que exercia na capital inglesa.1841 – separando-se de todas as ligações partidárias, Montezuma ora apóia, ora combate os gabinetes dos dois grandes partidos constitucionais.Montezuma foi o primeiro orador parlamentar que, no Brasil, atacou de frente os importadores de escravos africanos, tendo também a honra de ser um dos precursores da propaganda abolicionista. Foi também Presidente da Assembléia da Província do Rio de Janeiro.1843 – pelos esforços de Montezuma, é fundado o INSTITUTO DA ORDEM DOS ADVOGADOS.1851 – eleito em lista tríplice Senador pela Província da Bahia, Montezuma tem o seu nome escolhido por D. Pedro II.1854, 2 de dezembro – Montezuma é agraciado por D. Pedro II com título de Visconde de Jequitinhonha com honras de grandeza.1858, 2 de setembro – O Grande Oriente do Brasil da Maçonaria dirige consulta ao Supremo Conselho para a Bélgica relativamente aos poderes outorgados a Montezuma.1858, 22 de dezembro – em resposta ao Grande Oriente do Brasil, o Supremo Conselho para a Bélgica confirma a data de 12 de março de 1829 da patente concedendo poderes a Montezuma.1865, 17 de maio – o Visconde de Jequitinhonha apresenta ao Senado vários projetos para a extinção gradual da escravidão: no fim de 10 de anos para os escravos maiores de 15 anos e no fim de 15 anos para todos os demais. Os senhores seriam indenizados pelo Estado pelos serviços a que seriam obrigados os escravos durante aquele período.1866, Assume a Presidência do Banco do Brasil, a meio a grande crise que atingirá todo o sistema bancário.Foi advogado muito distinto, parlamentar ardoroso e autor de várias obras, entre as quais: “O Livro do Pobre”; “Reflexões sobre as Finanças do Brasil”; “Memória Histórica e Política sobre a Revolução do ... (ilegível)”, etc.Instituto dos Advogados Brasileiros. Disponível: http://www.iabnacional.org.br/noticias/folhadoiab/agostosetembro/conhecaostracosbiograficosdefranciscogeacaiabademontezuma.html Acessado em: 22 de Julho de 2008.
    uma.html Acessado em: 22 de Julho de 2008.)
  • Rodolfo dos Santos Teixeira  + (Diplomado pela Faculdade de Medicina da Ba
    Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia. Atualmente é professor titular de doenças infecciosas e parasitárias da Universidade Federal da Bahia e coordenador dos Centros de Estudos Professor Doutor Egas Moniz. Filho de Clarencio Ferrucio Teixeira e Licinia dos Santos Teixeira. Cursou medicina no período de 1946-1951. Em 1946, foi convidado pelo Dr. José Pinto soares para Acadêmico Interno do Hospital Couto Maia hospital especializado no atendimento de pacientes com doenças infecciosas. Nos anos de 1949-1950 foi nomeado Interno do Hospital Santa Terezinha, especializado em doenças do aparelho respiratório, sobre tudo tuberculose, onde permaneceu como bolsista após a criação da Fundação Otávio Mangabeira, que incluiu o Hospital Santa Terezinha entre as unidades que o componha. Em 1950 submeteu-se ao concurso para alcançar o posto de Interno da 3ª cadeira de clínica médica da Faculdade de Medicina Federal da Bahia, no serviço do professor César Augusto de Araújo, onde permaneceu nos anos de 1950-1951. Assim em 1952, foi aceito no serviço do professor Luiz Décourt, 2ª. cadeira de clinica médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Onde trabalhou sob a orientação do professor e doutor Horst Haebich. Já em 1953-1954, obteve uma bolsa para instalar e dirigir o Serviço de Exploração Funcional da Fundação Otávio Mangabeira. Em 1954, iniciou atividades didáticas como Assistente do Professor Jorge augusto Novis, na cadeira de fisiologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Universidade Católica de Salvador tendo permanecido nesta função até 1958. Onde Também exerceu nesta Faculdade, atividades docentes nas cadeiras de propedêutica médica e clinica médica. No período de 1958-1959 foi convidado pelo Professor Roberto Figueira Santos para Exercer as funções de Assistente Honorário da 2ª Cadeira de Clinica Medica da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia. A partir de 1959, foi Convidado pelo Professor Aluízio Rosa Prata, para compor a equipe da Cadeira de Clinica de Doenças Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da Universidade da Bahia. No início, colaborou na instalação da enfermaria de Doenças Infecciosas e Parasitárias do Hospital Professor Edgar Santos, que serve à Cadeira na referida Faculdade na qual passou a chefiar a Enfermaria. Em 1959 defendeu tese de Doutorado, tendo sido aprovado com distinção. Em janeiro de 1960, participou do 1º concurso do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, quando obteve o titulo de Medico Tropicalista, com a “Menção Honrosa” do curso. Na disciplina de Doenças Infecciosas e Parasitárias foi admitido, inicialmente, como auxiliar de ensino, tendo alcançado, em abril de 1960, à condição de Assistente de Ensino. No ano de 1963 submeteu-se ao concurso de Docência Livre de Clinica de Doenças Infecciosas e Parasitárias, sendo aprovado. Em 1964 foi designado para exercer as funções de professor Adjunto da Disciplina da Clinica de Doenças Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia, onde em 1965 assumiu a responsabilidade em substituição ao Professor Aluizio Rosa Prata. Foi a partir dos anos de 1958 e até 1969, o Doutor Rodolfo Teixeira voltou sua atenção para o campo das doenças infecciosas e parasitárias, através dos cursos e estágios em centros mais desenvolvidos; da participação em sociedade cientificas ligadas a áreas SBMT (Sociedade Brasileira de Medicina Tropical) e na (The Royal of Tropical Medicine and Hygiene); da freqüência a todos os congressos nacionais patrocinados pela SBMT; a presença ao VII Congresso Internacional de Medicina Tropical e Malária; no desenvolvimento de atividades didáticas na Universidade Federal da Bahia e em comunidades medicas, sempre no setor de doenças infecciosas e parasitárias. Quando em 1969, instalou-se a Reforma Universitária na Bahia, a disciplina de infecciosas e parasitárias e a disciplina de dermatologia constituíram um mesmo departamento, foi eleito o suplente do chefe do departamento Newton Guimarães, que no impedimento deste continuar na função, acabou assumindo efetivamente o seu lugar em 1971-72. Em 1973, foi eleito chefe do referido departamento, tendo permanecido até que foi re-estruturada a esquematização do departamento, passando então a pertencer ao departamento de medicina. Em 1974 foi eleito representante do departamento de medicina da Congregação da Faculdade de Medicina da citada Universidade. Nesse mesmo período, foi membro da Comissão Supervisora do Programa de Residência Medica do hospital Edgar Santos. Nos períodos de 1969-1978, assumiu o cargo de coordenador da disciplina de doenças infecciosas e parasitárias da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia. Em 1979, foi designado coordenador da disciplina de Clinica Medica II, porém em 1980 volta a coordenar a disciplina de Doenças Infecciosas e Parasitárias de Medicina. Depois em 1981, submeteu-se ao concurso de Professor titular da disciplina de Doenças Infecciosas e Parasitárias, vindo a ser aprovado. Alguns anos depois, mais precisamente em 1988 foi nomeado Vice-Diretor da Faculdade de Medicina. Mas em 1994, planejou e executou a Unidade Docente Assistencial em Infectologia do Hospital Universitário Edgar Santos, onde reformulou o ensino das doenças Infecciosas e Parasitárias na Faculdade, re-estruturou assistência aos doentes portadores de doenças infecciosas e incrementou a pesquisa neste campo de patologia. Em 1997, aposenta-se das atividades na Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia, após 47 aos no exercício da profissão, entretanto desde daquela presente data vem exercendo atividades no Hospital da Real Sociedade Portuguesa de Beneficência Dezesseis de Setembro, na condição de presidente do Centro de Estudo Professor Egas Muniz, Onde estruturou programas científicos e culturais abrangendo aspectos específicos na área da pesquisa e educação continuada. Em 1999, foi lhe concedido o titulo de Professor Emérito da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia. Já em 2001, Juntamente do Professor Roberto Badaró estruturou, a Fundação Bahiana de Infectologia.Experiências vividas com a leishmaniose visceral – 1954/ 1980 (aspectos epidemiológicos, sorológicos e evolutivos apresentada à Faculdade de Medicina da Ufba em 1981).
    à Faculdade de Medicina da Ufba em 1981).)
  • Valdemar de Oliveira  + (Diplomado pela Faculdade de Medicina da Ba
    Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia e Ciências Jurídicas e Sociais na Faculdade de Direito do Recife, além de médico, foi escritor, teatrólogo, ator, compositor brasileiro, professor, advogado e pianista. Cursou Medicina na Faculdade de Medicina da Bahia.Em 1923, doutorou-se, defendendo com brilhantismo a tese Musicoterapia. Quando o pernambucano Valdemar de Oliveira, aos cinco anos de idade, aprendeu a tocar piano, ele não imaginava ser aclamado pela crítica como pianista, logo aos 11 anos. Foi no concerto que deu no Teatro Moderno, no Recife, tocando a sonata “Patética”, de Beethoven, algo reservado aos grandes profissionais, que Valdemar começou a conhecer a fama e a incursionar no mundo artístico. Aos 18 anos, apresentando na Bahia o espetáculo “Medicina e Sugestão” de Eustórgio Wanderley, foi apontado pelos jornais como exímio pianista, ao executar peças de Tanhauser, Wagner e Puccini. Ao completar 100 anos do nascimento de Valdemar de Oliveira, sua obra continua mais viva do que nunca. O grande impulso na educação pianística veio através de Mademoiselle Angeline Ladévèse, contratada em Paris pelo Colégio Pritaneu. Foi no Colégio Pritaneu, o melhor educandário do início do século, no Recife, e que pertencia à sua tia Clotilde de Oliveira, que Valdemar recebeu a formação primária, passando depois pelo Colégio Salesiano e o Liceu Paraibano, em João Pessoa. Decididamente, estudaria piano. Mas a pedido da família esqueceu a idéia. De Mademoiselle Angeline recebeu conselhos para se formar em Direito e depois seguir a carreira de diplomata. Sem explicações, formou-se médico. Em 1917, chegou à Bahia para estudar Medicina. Como pianista, abriu muitas portas na capital baiana acompanhando cantores e violinistas para tocar louvadas e “valsas pernambucanas” nas novenas e trezenas das igrejas católicas. Na Bahia, sem descuidar dos estudos, Valdemar levou uma vida de boemia e conheceu muitos lares. Em alguns compareceu em noites de festas, por dever de cortesia e muitas vezes saiu sem saber até mesmo o nome do dono da casa. De volta ao Recife, ele costumava dizer: “Na Bahia, freqüentei mais teatro do que a própria faculdade”. Em 1922, já no Recife, o médico dermatologista Valdemar de Oliveira trabalhou na enfermaria da Santa Casa de Misericórdia, no bairro de Santo Amaro, tratando de leprosos, portadores de sarna e de varíola. Mas a medicina foi para ele uma provação. O espetáculo constante da morte afastou-o para a medicina preventiva e depois para o magistério, firmando-se definitivamente como professor universitário da cadeira de Higiene da Faculdade de Medicina de Pernambuco. Foi também professor fundador da Faculdade de Ciências Médicas. Valdemar, além de médico e professor, foi advogado e jornalista e exerceu todas essas profissões sem abandonar o teatro, onde foi ator, diretor e autor de peças. Enfrentou o preconceito da época contra os que faziam teatro e sem dar ouvidos às provocações, viveu a vida intensamente. Recém chegado da Bahia, compôs músicas de várias operetas, entre elas, “Madrinha dos Cadetes”, feita em parceria com Samuel Campelo, “Aves de Arribação”, “Ninho Azul”, “Bob e Bobete” e sua obra prima “Berenice”, quando chegou a reunir mais de 120 pessoas da alta sociedade no Teatro de Santa Isabel. O sucesso atraiu a atenção de cantores famosos da época, a exemplo de Vicente Celestino, que através da sua Companhia levou as operetas para o Brasil inteiro. Em 1928, conheceu Diná de Oliveira, a sua verdadeira paixão e companheira inseparável no teatro, na literatura, e nas viagens e que veio a ser a primeira dama do teatro pernambucano. O casal teve dois filhos: Reinaldo e Fernando. “Sem Diná, terme-ia despedaçado com certeza nas pedras”, escreveu Valdemar no seu livro “Mundo Submerso”. Além de médico, dava aulas, fazia teatro e tocava piano em recitais. Foi chamado por isso, O homem dos sete instrumentos. Na década de 30 resolveu abandonar a clínica e os hospitais e dedicar-se definitivamente ao magistério. Ensinou na maioria dos grandes colégios do Recife, entre os quais, o Ginásio do Recife, Colégio Oswaldo Cruz, Liceu Pernambucano, Vera Cruz, Regina Pacis, Escola Normal, Ginásio Pernambucano e nas Faculdades de Filosofia Federal e de Filosofia do Recife. Em 1936, ingressou na Academia Pernambucana de Letras, sendo seu presidente entre 1949 e 1961. Já contaminado pelo micróbio do teatro, Valdemar foi convidado em 1940 pelo então interventor e governador de Pernambuco, Agamenon Magalhães, e pelo prefeito Novaes Filho, para ser o diretor do Teatro de Santa Isabel, onde ocupou o cargo durante 12 anos. A carta de demissão foi enviada pelo próprio Valdemar por não conseguir conciliar as aulas que já ocupavam os três turnos, e as ocupações com o teatro. Em 1941, quando a Sociedade de Medicina de Pernambuco comemorava o seu centenário, Valdemar foi convidado pelo seu presidente, o professor Otávio de Freitas, para preparar os festejos, os quais deveriam fugir dos antigos recitais. A exigência foi o bastante para o espírito inovador de Valdemar sugerir como proposta a peça “Triunfo da Medicina” ou “Dr. Knock”, do francês Jules Romains, e foi mais além: a peça seria encenada por médicos e suas respectivas mulheres. A proposta, considerada absurda, tamanho era o preconceito da época em relação ao teatro, foi aprovada em votação apertada pelo Conselho da Sociedade de Medicina de Pernambuco e apresentada ao público. O sucesso do espetáculo foi tanto que foram realizadas mais três apresentações. A renda foi destinada à construção da atual sede da Sociedade Pernambucana de Medicina. Por ironia do destino, a sede foi edificada na Praça Oswaldo Cruz, em frente ao antigo teatro “Nosso Teatro”, construído 30 anos depois, hoje Teatro Valdemar de Oliveira. Neste último, durante 40 anos, dirigiu várias colunas. Em 1970, aposentou-se do jornalismo, sem o abandonar, no entanto. Foi um dos fundadores da Regional pernambucana da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores (SOBRAMES-PE), tendo sido seu primeiro presidente, entre 1972 e 1973. Escrevia esporadicamente seus artigos nos jornais. O teatro e a música foram também duas grandes paixões. Foi membro da Academia de Medicina, do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano e do Conselho Estadual de Cultura. Morreu no dia 18 de abril de 1977, no Hospital Geral de Urgência do Recife, em conseqüência de complicações renais agravadas após uma queda nos jardins de sua casa, ocorrida no dia 10 de fevereiro, na qual havia fraturado o ilíaco. Um mês antes de morrer, recebeu o primeiro prêmio de um concurso de monografias promovido pelo Serviço Nacional de Teatro, com o ensaio A Capoeira: um teatro do passado. PrêmiosMenção honrosa da Academia Brasileira de Letras com a peça teatral Honra ao mérito.
    Letras com a peça teatral Honra ao mérito.)
  • José Eduardo Freire de Carvalho  + (Diplomado pela Faculdade de Medicina da Ba
    Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia realizou os estudos primários e de humanidades em Salvador e ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia, pela qual colou o grau de doutor em Medicina. Por ocasião da epidemia de cólera que assolou a Bahia, prestou inestimável serviço, socorrendo grande número de doentes. Sua dedicação e sua admirável solicitude, mereceu o respeito e a ia admiração do povo baiano. Dedicou-se também à vida pública, sendo eleito para Câmara Legislativa da Bahia. Foi Presidente interino da Província, em 1866. Em 1886, foi eleito deputado geral e em 1889 foi agraciado pelo Imperador com o título de Conselheiro. Durante o período republicano, continuou na política, sendo eleito senador estadual (1893), cargo que reassumiu em 1897, por ocasião da renúncia de José Marcelino de Souza.
    ão da renúncia de José Marcelino de Souza.)
  • Antônio Joaquim de Paula Buarque  + (Diplomado pela Faculdade de Medicina da Ba
    Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia. Médico clínico, escritor, político, estudou em sua cidade, em seguida em São Paulo e, por último, em Salvador para cursar a Faculdade de Medicina. No ano de 1903 está formado retornando a Maceió para clinicar. Sentindo que o Estado do Rio de Janeiro oferecia melhores condições para vencer na profissão, instala-se em Itaperuna e, logo em seguida, em Petrópolis, a partir de 1904. Em nossa cidade torna-se clínico, com boa clientela e assume a clínica especializada para os ferroviários, no bairro do Alto da Serra, onde permanece por mais de 30 anos corridos, querido e admirado, o que o leva à política, sendo o 2o prefeito eleito pelo voto popular no município, cumprindo mandato de 10/08/1927 até 23/12/1929. Sua gestão foi preciosa porque deu extraordinária organização à administração, com ênfase especial para os problemas da cultura, do turismo e da atenção médica e sanitária á população menos favorecida. Escrevendo artigos para a imprensa, vibrante e culto orador, percuciente administrador, é eleito acadêmico de nossa Instituição e empossado a 13 de fevereiro de 1927, escolhendo José de Alencar como patrono. A partir de janeiro de 1935 ocupa a presidência da Academia, com duas reeleições, dirigindo a Casa até dezembro de 1941. É um período de grandes realizações, quando Paula Buarque consegue a edição de vários números da Revista, do número 2, em junho de 1935 até o número 9 de junho de 1940. Foram seus companheiros de Diretoria Ernesto Tornaghi, Antônio Machado, Soleyman Antoun e Joaquim Gomes dos Santos. Integrou, ainda, o quadro de sócios do Instituto Histórico de Petrópolis. Por ocasião dos preparativos para as comemorações do centenário de Petrópolis, Paula Buarque entendeu que Petrópolis fora fundada a partir de 29 de junho de 1845, quando aqui chegaram os primeiros colonos alemães e não 16 de março de 1843, pela assinatura do Decreto Imperial 155. Escreveu trabalhos na Imprensa, publicou livros defendendo sua tese, foi apaixonado e eloqüente, porém perdeu a batalha e a data consagrada ficou sendo a 16 de março de 1843. Certa ou equivocada, sua batalha foi gloriosa, levantou o debate, enriqueceu a História Petropolitana. Casou-se com a senhora Abigail Seabra, tendo o casal 3 filhas: Yole, Marilia e Yeda. Era extremamente devotado à família, aos seus clientes, às letras. Residiu no antigo prédio da praça Visconde de Mauá, que depois abrigou a Biblioteca Municipal e onde hoje se encontra o Centro de Cultura Raul de Leoni. Por último, a sua residência foi a casa esquinada da praça D. Pedro II com rua da Imperatriz, onde hoje está uma agência da Caixa Econômica. No terreno lateral da casa foi aberta a rua Irmãos D 'Ângelo e construído o Edifício Paula Buarque, em justa homenagem ao grande homem público. Disponível em: http://www.apcl.com.br/noticias/coluna_pbuarque.htm.
    .apcl.com.br/noticias/coluna_pbuarque.htm.)
  • Areolino Antônio de Abreu  + (Diplomado pela Faculdade de Medicina da Ba
    Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia.Em 10 de dezembro de 1887, Areolino Antônio de Abreu veio no mesmo ano residir em Teresina. Aqui demorou-se pouco, passando-se para União, onde estabeleceu consultório e exerceu a clínica, logo sendo picado pela mosca azul da política. Em União a agremiação dominante era o Partido Democrata, chefiado ali pelo coronel Benedito do Rêgo e em Teresina pelo Barão de Castelo Branco. O Partido Liberal, situacionista, era uma insignificante minoria na cidade. Mesmo assim, Areolino Antônio de Abreu conseguiu eleger-se deputado provincial, para o período de 1888 a 1891. A 27 de janeiro de 1889 casou-se com Francisca do Rêgo, filha do coronel Bendito do Rêgo, que, a partir de então, passou a acompanhá-lo na reorganização do Partido Liberal, com todos os membros da sua família. Com isso, reduziu a oposição à expressão mais simples. Em 1891 ministrou aulas de Português e Aritimética em União. Em 1897 regressou a Teresina, onde fixou domicílio definitivo, tornando-se, desde então, até à morte, o braço direito, baluarte de prestígio do irmão Anísio Auto de Abreu. Presidiu o Tribunal de Contas do Estado do Piauí, de 1899 a 1904. Membro do Conselho de Intendência de Teresina, em duas legislaturas, iniciadas nos anos de 1901 e 1905, respectivamente. Nessa última, presidiu a edilidade teresinense. Quando Antonino Freire da Silva, Abdias da Costa Neves e Miguel de Paiva Rosa fundaram o jornal A Pátria (1-11-1902 a 1-6-1905), Areolino Antônio de Abreu colocou-se ao lado deles, formando, dentro do partido situacionista, um bloco de resistência. O Jornal A Pátria contou com o mais seleto corpo de colaboradores na sua redação, abrangendo os maiores nomes de nossas letras à época. Além de Antonino Freire da Silva, Abdias da Costa Neves, Miguel de Paiva Rosa e Areolino Antônio de Abreu, colaboraram, ainda, com o jornal nomes como Clodoaldo Freitas, Gabriel Luís Ferreira e Félix Pacheco. Caprichada paginação. Em seu bojo ficaram impressas as melhores páginas literárias de Abdias da Costa Neves, tanto em prosa como em versos. Vice-governador do Estado, em face do falecimento do governador Álvaro Mendes, ocorrido a 5 de dezembro de 1907, Areolino de Abreu assumiu a titularidade. O seu primeiro empenho foi colocar Antonino Freire da Silva ao lado do irmão Anísio Auto de Abreu como pessoa de confiança de ambos, o que realizou fazendo-os eleger governador e vice-governador do Estado, a 7 de julho de 1907. Entrando em gozo de licença por 6 meses, Areolino de Abreu passou o governo, a 1 de janeiro de 1908, ao presidente do Tribunal de Justiça do Piauí des. José Lourenço de Morais e Silva, em virtude de haver terminado o mandato do presidente da Assembléia Legislativa do Estado, deputado Flávio de Sousa Mendes. Mas este se julgou com o direito de assumir o governo. Na tarde de 6 de janeiro de 1908, instalando-se no palácio governamental, comunicou haver tomado posse e nomeou o major Evaristo Mendes para o comando da Polícia Militar. Uma força policial comandada pelo alferes Gerson Édison de Figueiredo, porém, o convidou a retirar-se do Palácio, no que foi atendido. Observa-se que houve dualidade de governo durante algumas horas do dia 6 de janeiro. Em vista de tais acontecimentos, que estiveram a ponto de abalar a ordem pública, Areolino de Abreu assumiu o governo do Estado, a 7 de janeiro de 1908. No dia 31 de março, contudo, por motivo de saúde passou o governo novamente para o presidente do Tribunal de Justiça do Piauí des. José Lourenço de Morais e Silva, que completou o mandato, em razão do falecimento de Ariolino de Abreu a 31 de maio de 1908. Governou o Estado numa fase de agitada ebulição política, de confrontos e radicalizações partidárias. Areolino Antônio de Abreu foi um governador firme, decidido e de muito bom senso. A prudência e a calma imperturbáveis dominavam todas as suas decisões. No seu governo foram muito questionados e revistos os limites do Estado. A Lei nº 495, de 1907, determinou a revisão dos limites do Estado. Profissional muito estimado, pelo profundo espírito de solidariedade humana, fundou o Asylo dos Alienados (24 de janeiro de 1907), cuja administração foi entregue ao médico Marcos Pereira de Araújo. Chamado de Asilo de Doidos, a partir de 1940, na administração do Dr. Clidenor de Freitas Santos, passou a denominar-se Hospital Psiquiátrico Areolino de Abreu. O des. José Gomes de Sá Barreto faleceu no exercício da presidência do Tribunal de Justiça, em 1907. Para a vaga, a 11 de março do ano seguinte, foi nomeado Carlos Francisco de Araújo Costa. ***** Areolino Antônio de Abreu teve uma atividade muito intensa nos meios intelectuais do Piauí. Foi jornalista dos mais atuantes nos órgãos da imprensa piauiense. Redator do jornal O Lábaro e A República. Escrevia também para os jornais O Piauí e A Pátria. Além de jornalista, escrevia crônicas e era um eloquente conferencista. Publicou Glicosura - Diabetes Assucarado (Salvador: Imprensa Econômica, 1887), tese escrita na cadeira de Patologia Interna e defendida na Faculdade de Medicina da Bahia, a 1 de agosto de 1887, e Discursos, obra póstuma, publicada em 1913. Patrono da Cadeira n° 5 da Academia Piauiense de Letras. Faleceu em União, a 31 de maio de 1908, no exercício do mandato de governador do Piauí.
    ercício do mandato de governador do Piauí.)
  • Antonio Francisco de Vasconcelos  + (Diplomado pela Faculdade de Medicina da Ba
    Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia.No século passado, as pessoas que ocupavam o poder executivo eram designadas intendentes municipais, e, não, prefeitos. Somente, a partir do início do século XX, os intendes passaram a ser chamados - prefeitos. O nome vereador não sofreu qualquer alteração, dede que o referido nome começou a ser usado.Intendente: Dr. Antonio Francisco de Vasconcelos (21.02.1890-31.10.1891Vereador(01.01.1891-31.12.1892)
    -31.10.1891Vereador(01.01.1891-31.12.1892))
  • Fernando Napoleão Augusto de Alencar  + (Diplomado pela Faculdade de Medicina da Ba
    Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia. Médico, abolicionista, poeta, escritor, teatrólogo, articulista e orador, Fernando Alencar militou nas fileiras espiritistas, dando voluntariosa colaboração.Nasceu Fernando de Alencar em Fortaleza, era primo de José de Alencar, que foi seu padrinho de batismo, e parente de Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti.Seu nome completo era Fernando Napoleão Augusto de Alencar, devido à fantasia paterna (admirador da França). Fez com brilhantismo o curso de humanidades em Fortaleza, sendo após mandado para Salvador, na Bahia, em cuja Faculdade de Medicina se matriculou, doutorandose a 18 de dezembro de 1880, como notável acadêmico. Foi escolhido o orador de sua turma em razão de seus dotes literários e tribunícios. Era republicano entusiasta e abolicionista ardente desde as épocas da faculdade de medicina.Depois de formado foi acometido de uma doença conhecida como "béri-béri", indo morar no Rio de Janeiro, juntamente com seu irmão Carlos de Alencar (major do Exército). Por força da moléstia, transferiu-se para Minas Gerais procurando o clima ameno, tentando restabelecer-se quando então se tornou médico da Estrada de Ferro D. Pedro II, tendo sob seus cuidados numerosa turma de trabalhadores do "avançamento", então nas proximidades de Carandaí-MG.Curado, graças ao clima benéfico das montanhas, foi chamado para atender um doente na "Fazenda da Conquista", nas proximidades de Carandaí, de propriedade de Antônio Augusto da Cunha. Tendo-se enamorado de uma das filhas deste, Emília, com a qual se casou passado algum tempo, deixou então o serviço da Pedro II para entregar-se à clínica particular, indo residir na vila de João Gomes, que seria alguns anos mais tarde a cidade de Palmira, hoje Santos Dumont. Homem moral e intelectualmente bem dotado, teve uma vida cheia de trabalhos, sofrimentos e ilusões desfeitas, em luta constante com um meio atrasado e hostil, que não podia compreendê-lo e tudo devia negar-lhe. Não ficou muito tempo em nenhuma das numerosas localidades mineiras onde residiu, entre elas: Barbacena, Ilhéus (São José de Ilhéus - vila que pertencia à freguesia de Ibertioga), Ibertioga, Carandaí, Sabará, Queluz, Cristiano Otoni, Patos, Dores do Indaiá, Henrique Galvão (Divinópolis), Carmo da Mata, Itapecerica e finalmente Sete Lagoas, onde desencarnou.Espírito independente usava a pena e a fala para deblaterar contra a escravidão nos últimos anos do Império e nos primeiros anos da República, clamando com vigor que não era aquele o governo com que sonhara...Caráter altivo, incapaz de transigências que maculassem a pureza das suas idéias liberais, foi um inadaptado à vida provinciana e daí a circunstância de não morar nunca mais de dois ou três anos em qualquer dos lugares para onde o levava o destino. Longos e fundos foram os seus sofrimentos morais, que bem cedo (aos 53 anos incompletos) levaram seu corpo à sepultura.Médico extraordinário, somente com a ascultação, sem auxílio de qualquer instrumento, era capaz de fazer diagnósticos seguros (tinha somente um termômetro e um "fórceps"). Dedicou-se às doenças infecciosas e à obstetrícia. Talvez tivesse feito fortuna num grande centro, mas no interior de Minas Gerais sempre lutou com a pobreza, clinicando entre gente humilde, contentando-se com o pouco que auferia e ainda ajudando seus pacientes, muitas vezes, com a consulta, o remédio e a dieta...Contudo, desencarnou na miséria por não ter sido nem ambicioso, nem avarento. Era, ao contrário, desprendido e até imprevidente. Tinha 5 filhos e deixou-os, juntamente com a viúva, sem sequer um teto onde pudessem se abrigar e sem o necessário para sobreviverem por um mês. Nada obstante, sua família conseguiu, com trabalho honesto, superar as dificuldades com que se viram a braços inopinadamente.Falava de improviso, seguindo a inspiração do momento, invariavelmente arrebatada e bela, empolgando o auditório pelas imagens atrevidas e brilhantes que se sucediam. Era orador entusiasta, lírico e romântico, sem ser oco ou vulgar, sempre com idealismo, usando a palavra a serviço da Abolição e da República, sem jamais almejar cargos públicos ou honrarias de qualquer espécie. Falava o que sentia e sentia o que falava, com uma sinceridade absoluta, sem medir as conseqüências de suas opiniões. Bem cedo se desiludiu dos homens públicos de seu tempo. Participou ativamente da campanha civilista, apoiando Rui Barbosa, mas não chegou a assistir às eleições e ao esbulho sofrido por este que foi rejeitado pelos políticos profissionais.Era poeta e, desde estudante, começou a versejar. Admirava Castro Alves, Victor Hugo e Euclides da Cunha. Apoiado por Francisco de Castro, seu contemporâneo e amigo na Faculdade, prosseguiu como poeta e romancista, Tornou-se espírita dedicado quando, por ocasião do óbito de sua mãe, esta apareceu para ele dando-lhe a notícia. Semanas depois, chegou uma carta de Fortaleza, com tarja preta, confirmando a notícia da morte no mesmo dia e horário em que houve a aparição. Antes de abrir a carta, ele afirmara que se tratava da notícia da morte de sua mãe.Assim, seu espírito inquieto fez com que buscasse informações para explicação do fenômeno e encontrou no Espiritismo as respostas, tornandose divulgador entusiasta da Doutrina Espírita, publicando artigos e poemas no "Reformador", em "O Espírita Mineiro" e em diversos jornais de Minas. Fazia palestras e falou como orador na fundação da "Federação Espírita Mineira" em 1908, na Assembléia Legislativa, em Belo Horizonte. Era amigo e correspondente de Leopoldo Cirne e outros espíritas ligados à Federação Espírita Brasileira. A pedido de Leopoldo, através de correspondência guardada pela família, Fernando de Alencar analisou as obras de Léon Denis, dando parecer favorável à publicação das referidas obras através da FEB.Membro da maçonaria, teve intensa atividade naquela sociedade.Seu invólucro carnal teve seu último pouso em Sete Lagoas onde contou com as vibrações de solidariedade e apreço de maçons e espíritas de seu tempo.Deixaria legado importante a seus descendentes no ideal cristão, sendo seu bisneto, Luciano Alencar da Cunha, figura atuante no Movimento Espírita, na cidade de Barbacena - Minas.Do plano espiritual, ainda não se têm notícias de suas atividades no outro lado da Vida.Fonte:(1) Revista da Academia Mineira de Letras - BHTexto original de Gilberto de Alencar (filho do biografado);(2) Luciano Alencar da Cunha - Barbacena Minas.Fonte: "O Espírita Mineiro" - MARÇO/ABRIL - 2006Disponível em: http://www.uemmg.org.br/list.noticia.php/origem/1/noticia/155/titulo/Fernando_Alencar . Acessado em: 06 de Janeiro de 2009.
    ncar . Acessado em: 06 de Janeiro de 2009.)
  • Manoel Segundo Wanderley  + (Diplomado pela Faculdade de Medicina da Ba
    Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia. Estudou em Natal e em Recife e, em 1880, partiu para Salvador, onde se formou em Medicina, no ano de 1886. Nesse mesmo ano, ele se casou com Raimunda Amália da Motta Bittencourt.Na concepção de Cláudio Augusto Pinto Galvão, "por influência de Castro Alves, abraçou o "condoreirismo", a terceira geração do romantismo brasileiro, sentiu a indicação dos caminhos da forma, que não eram outros, senão a forma e a temática do próprio estilo, tão populares ainda, àquele momento".O livro "Poesias", de Segundo Wanderley, teve três edições, dias editadas em Fortaleza (1910 e 1928) e a última, pela tipografia Galhardo, em Natal, no ano de 1915. A primeira edição traz um estudo de Gotardo Neto que analisa os dois poetas, o baiano Castro Alves e o potiguar Segundo Wanderley, chegando a dizer que "no gênero patriótico, as duas individualidades se completam admiravelmente".Segundo Wanderley foi considerado o maior poeta do Rio Grande do Norte de sua época.Não foi apenas um grande poeta. Exerceu ainda diversas atividades: médico, foi também professor de Atheneu Norte-Rio-Grandense e dramaturgo. Mas seu maior destaque foi, sem dúvida, como poeta. Gotardo Neto, falando sobre a poesia de Segundo Wanderley, afirmou: "Falar do espólio intelectual de Segundo Wanderley é lançar uma vista sobre a poesia legítima de minha terra"."Ele dominou e comoveu tanto o coração patrício que, mesmo o eclipse da morte não ensombrou sequer a grandiosidade das suas conquistas"."Elas perduram e perdurarão, alacres e soberanas, como o espírito altaneiro do poeta desaparecido".Na época em que morou em Salvador, predominou na mente de Segundo Wanderley a preocupação pelo destino do negro, combatendo a escravidão. E é justamente esse aspecto que Cláudio Augusto Pinto Galvão salienta em seu estudo, publicado na revista "História UFRN". Em um dos versos citados, segundo Wanderley chega a dizer:"Uma idéia - AboliçãoSeu verbo - é mais que espadaSeu braço forte é a enxadaDo túmulo da escravidão".Apesar do seu talento, Segundo Wanderley foi duramente criticado, sobretudo por causa da forte influência que recebeu do poeta baiano Castro Alves. Na defesa do poeta, argumenta Cláudio Galvão: "Muito se comentou no princípio do século, sobre a influência de Castro Alves na poesia de Segundo Wanderley, como se consistisse em demérito ao discípulo, guardar as marcas do mestre".Cláudio Galvão destaca também um aspecto muito importante: "Segundo Wanderley foi o único poeta norte-rio-grandense a ter participação ativa no movimento abolicionista".Disponível em: http://tribunadonorte.com.br/especial/histrn/hist_rn_7g.htm . Acessado em: 15 de fevereiro de 2009.
    tm . Acessado em: 15 de fevereiro de 2009.)
  • Manoel Augusto de Medeiros  + (Diplomado pela Faculdade de Medicina da Ba
    Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia. Oitavo filho do casal Tenente-Coronel da Guarda Nacional Francisco Antônio de Medeiros e Ana Vieira Mimosa, Manuel Augusto de Medeiros foi levado por seu irmão, Padre Sebastião Constantino de Medeiros, para fazer seus estudos em Olinda. Preparado, foi estudar em Salvador, onde se formou na antiga Faculdade de Medicina da Bahia, a 13 de dezembro de 1884 - em 29 de junho daquele ano, havia apresentado a sua tese de doutoramento, da qual seus descendentes ainda mantêm um exemplar original impresso naquele mesmo ano, na Bahia, pela "Typographia dos Dous Mundos", conforme a ortografia então vigente. Ele foi o primeiro seridoense a formar-se em Medicina. A sua These era composta de uma dissertação sobre "Hernias Inguinaes" (Cadeira de Pathologia Cirurgica) e três Proposições: "Ar Atmospherico" (Cadeira de Chimica Medica), "Considerações acerca do Abortamento" (Cadeira de Obstetricia) e "Hemato-Chyluria dos Paizes Quentes" (Cadeira de Pathologia Medica).Médico humanista, na sua Fazenda Belo Horizonte desenvolveu na casa-grande um verdadeiro hospital-albergue, onde hospedava os doentes e seus familiares. Aí mesmo havia a botica, onde eram aviados os remédios, manipulados segundo as fórmulas que ele receitava. Suas esposas, cada uma a sua vez, dedicavam-se à assistência aos doentes e à administração do hospital-albergue, enquanto este existiu. (A Fazenda Belo Horizonte atualmente é propriedade de sua bisneta Orione Oliveira Silva de Azevedo, que zela cuidadosamente pela fazenda e pela casa-grande). Ele havia nascido na Fazenda Umari, município de Caicó, no Rio Grande do Norte conforme o assento de seu batismo, transcrito por Olavo de Medeiros Filho no seu excelente livro "Caicó, Cem Anos Atrás" (vide Bibliografia): "MANOEL, filho legitimo de Francisco Antonio de Medeiros, e de Anna Vieira Mimoza, naturaes e moradôres nesta freguezia, nasceu aos trinta de Março de mil oito centos e cincoenta e quatro, e foi batizado com os santos oleos na fazenda Umary desta Freguezia aos onze de Maio do dito annos pelo Reverendo Coadjutor Francisco Justino Pereira de Brito de minha licença. foram padrinhos, João Baptista de Albuquerque Pereira, solteiro, morador na Freguezia do Cuité, e Maria Vieira do Sacramento, cazada e moradora nesta do Siridó; de que para constar mandei fazer este Assento, que assigno.Conego Vgrº Manoel Jozé Fernes." Casou três vezes: a primeira, em 1882, ainda estudante de Medicina, com 28 anos de idade, com Brasília da Mota Medeiros, de dezessete anos de idade, natural da capital da Bahia, filha do Juiz de Direito Belmiro Pereira da Mota e sua mulher Carolina Ramalho da Luz Mota. Ele pretendia casar com a segunda filha do casal, mas o futuro sogro alegou que não poderia permitir ou que não ficaria bem que uma moça mais nova casasse antes de sua irmã mais velha! A primeira mulher lhe deu cinco filhos, e faleceu, em Salvador, a 29 de novembro de 1890, com 25 anos de idade, em decorrência do último parto, havido em 29 de setembro anterior. O jornal então existente em Caicó, O POVO, deu a seguinte notícia em 14 de dezembro de 1890, conforme o grande pesquisador, genealogista e historiador Olavo de Medeiros Filho transcreve, com ortografia atualizada, no seu excelente livro "Caicó, Cem Anos Atrás" (vide Bibliografia): "Depois de 60 dias de horríveis sofrimentos faleceu no dia 29 do mês passado na cidade da Bahia a Exm. Sra. D. Brasília da Mota Medeiros, virtuosa consorte de nosso conterrâneo Dr. Manuel Augusto de Medeiros. A infeliz senhora contava apenas 25 anos de idade quando a morte a surpreendeu, roubando-a dos braços do desditoso esposo, a quem deixou cinco criancinhas, como hipoteca de seu amor. A finada era filha da cidade da Bahia, das conhecidas famílias Mota e Andradas, e foi vítima de uma septicemia consecutiva a um parto. A nosso desolado amigo Dr. Medeiros e seu ilustre pai Ten-Cel Francisco Antônio de Medeiros acompanhamos em seus profundos sentimentos." Adiante, na mesma data, 14 de dezembro de 1980, O POVO publicou o convite para a missa do 30º dia de seu falecimento: "D. BRASÍLIA DA MOTA MEDEIROSFrancisco Antônio de Medeiros convida aos parentes e às pessoas de sua amizade para assistirem a uma missa que mandar rezar na matriz desta cidade, no dia 29 do corrente, às 8 horas da manhã, pela alma de sua prezada e nunca esquecida nora D. Brasília da Mota Medeiros, esposa do seu filho Dr. Manuel Augusto de Medeiros, falecida no dia 29 do mês passado na cidade da Bahia.Caicó, 12 de novembro de 1890" (sic). A segunda vez, ele casou com Francisca Dionísia Pereira da Mota (que passou a assinar-se Francisca Mota de Medeiros), irmã de sua falecida mulher, mais nova do que esta, aquela com quem ele pretendera casar inicialmente, com o que não havia concordado o futuro sogro. Não tenho a data deste seu segundo casamento, mas posso inferir que foi realizado poucos meses depois de ele ter enviuvado, porque em 29 de janeiro de 1892 já nascia sua primeira filha deste matrimônio, a qual deve ter sido gerada em maio de 1891 - sua primeira mulher havia falecido em 29 de novembro de 1890. A pouca idade dos seus filhos e as duas gêmeas caçulas, naturalmente, levaram-no a matrimoniar-se o mais cedo possível, a fim de ter alguém para cuidar das crianças - o que foi ainda mais facilitado, porque a própria D. Francisca Dionísia, moça nova ainda, propôs à família e a ele que ninguém melhor do que ela saberia cuidar daquelas crianças já a ela afeiçoadas e às quais ela queria tanto bem. Seus pais, evidentemente, concordaram e, assim, o jovem médico realizou o seu antigo sonho. Seu casamento foi frutífero. Ela teve quatorze filhos em dezenove anos de casamento, antes de falecer em 1910.A terceira vez, ele casou logo no ano seguinte, a 27 de julho de 1911, na Matriz de Jardim do Seridó, com Maria Raquel de Medeiros, nascida em Jardim do Seridó, filha de Clemente Alexandrino Pereira de Brito e Maria Raquel de Medeiros. Deste casamento nasceram cinco filhos. Ela faleceu em 1º agosto de 1922, deixando-o viúvo mais uma vez - mas ele sobreviveu pouco tempo, menos de quatro meses. Faleceu Deste casamento nasceram cinco filhos. Ela faleceu em 1º agosto de 1922, deixando-o viúvo mais uma vez - mas ele sobreviveu pouco tempo, menos de quatro meses. Faleceu a 21 de novembro de 1922, com 68 anos de idade, cego, possivelmente em decorrência de diabete. Alguns familiares dizem que ele teria sido operado de catarata, advindo-lhe contudo a cegueira que o acompanhou nos últimos dias de vida, versão que não posso assegurar. O seu termo de óbito diz ter ele falecido de congestão do figado . Eis o registro do Livro de Óbito nº 1, da Paróquia de Jardim do Seridó, como transcrito no livro "Um Passo a Mais na História de Jardim do Seridó", de José Nilton de Azevedo (vide Bibliografia):"Manoel Augusto de Medeiros, viúvo, filho de Francisco Antônio de Medeiros, morador no Belo Horizonte, de cor branca, faleceu com enfermidade de congestão do figado no dia 21 de novembro de 1922". Rigoroso quanto aos seus princípios morais, foi uma pessoa muito benquista em toda a região seridoense, não só por sua obra de medicina assistencial, mas, também, por sua retidão política - era membro atuante do Partido Republicano e foi eleito Deputado à Constituinte do Estado do Rio Grande do Norte, para a Segunda Legislatura do Período Republicano, triênio 1892/1893/1894, sobressaindo na tribuna por sua eloqüência e sua combatividade.Disponível em: http://br.geocities.com/tdmedeiros/Manuel_Augusto.html . Acessado em 15 de fevereiro de 2009.
    tml . Acessado em 15 de fevereiro de 2009.)
  • Antônio Carlos Peixoto de Magalhães  + (Diplomado pela Faculdade de Medicina da Ba
    Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia Antonio Carlos Magalhães, também conhecido por suas iniciais, ACM, foi um dos políticos mais influentes do país entre a década de 1960 e os cinco primeiros anos do século 21. Seu poder ultrapassou as fronteiras da Bahia, Estado de seu nascimento, que governou em três oportunidades, e por onde se elegeu para o Congresso Nacional. ACM começou a carreira política como deputada estadual, em 1954, pela União Democrática Nacional (UDN). Foi eleito deputado federal em 1958/1962. Apoiou o golpe militar de 1964 e, dois anos depois, foi reeleito deputado federal pela Arena (Aliança Renovadora Nacional). Em1967 foi nomeado prefeito de Salvador. Realizou obras de modernização na cidade, o que fez crescer a sua importância política. ACM atuou durante a fase do Milagre econômico. A Bahia entrou em um processo acelerado de industrialização, com a instalação, em Camaçari, do Pólo Petroquímico. Na Capital, Salvador, governada por um fiel aliado (Clériston Andrade), ACM realiza obras de grande impacto, abrindo as chamadas "avenidas de vale", modernizando o tráfego da cidade e driblando sua topografia acidentada da parte velha. Também no turismo de Salvador deu um importante salto: de 400 apartamentos em 1970, passou para 2400 ao fim de sua administração. No primeiro governo foi eleito por via indireta - em plena Ditadura Militar - pelos deputados estaduais, ACM representava a ARENA (partido do Regime) e vinha de uma administração da Prefeitura da Capital onde arregimentara poderes que o capacitaram a receber o apoio total do sistema. Tomou posse a 15 de março de 1971, e o carlismo - então uma força restrita à capital - ganha todo o Estado. No segundo governo tomou posse a 15 de março de 1979, sucedendo a Roberto Santos - numa continuidade clara da primeira administração. No terceiro governo, com a renúncia do governador Waldir Pires em 14 de maio de 1989, ACM chamou novamente a si a tarefa de disputar o cargo máximo do estado. Pela primeira vez disputando um pleito direto, já dono de vasta rede de telecomunicações, tem como seu adversário o ex-afilhado Roberto Santos. A oposição é derrotada e ACM reconquista o poder ainda no primeiro turno. À frente do governo estadual também se destacou por imprimir maior dinamismo à administração pública, com o que ganhou cada vez mais prestígio. Soube valorizar o patrimônio histórico e cultural da Bahia usando-o tanto em benefício do Estado, quanto de seu grupo político. Por sinal, consolidou seu poderio local de tal modo, que ficou conhecido como uma espécie de "rei" da Bahia. Para isso, foi decisiva sua ruptura com os governos militares. Foi um dos membros da dissidência que deu origem ao Partido da Frente Liberal (PFL, atualmente Democratas - DEM). Assim projetou-se na vida política nacional, da qual já era uma influência decisiva. Em janeiro de 1985, o PFL apoiou a eleição à presidência da República de Tancredo Neves, que marcou o fim do regime militar. Em virtude da morte inesperada de Tancredo, o vice José Sarney assumiu a presidência e ACM tornou-se ministro das Telecomunicações, tendo sido o mais poderoso ministro civil dessa gestão. Eleito senador pela Bahia, ACM presidiu o Senado e o Congresso entre 1997/2001. Naquele ano, porém, teve o seu nome envolvido em um caso de fraude no painel de votação do Senado e renunciou ao mandato, disposto a retornar nas eleições do ano seguinte, o que realmente aconteceu. Com sua influência, contribuiu ainda para a eleição de Paulo Souto ao governo da Bahia, e de Antonio Carlos Magalhães Neto à Câmara Federal. Em 2004, o candidato que recebeu seu apoio a prefeito de Salvador, o ex-governador e senador César Borges, foi derrotado pela oposição, que elegeu João Henrique Carneiro como prefeito. Nas eleições de 2006, seu candidato ao governo estadual baiano perdeu, para o petista Jaques Wagner. No projeto político de ACM, esteve à possibilidade de eleger seu filho, o deputado federal Luís Eduardo de Magalhães, à presidência da República. Contudo, aos 43 anos, Luís Eduardo foi vítima de um infarto. Tratou-se de um dos maiores reveses da vida do senador. Mesmo assim, ele conseguiu se recuperar e tentou fazer do neto, que também se elegeu deputado federal, seu herdeiro político. Com problemas cardíacos, o senador Antônio Carlos Magalhães foi internado no Instituto do Coração em São Paulo, onde faleceu de falência múltipla dos órgãos, aos 79 anos. Até o final de sua legislatura, que se encerra no ano de 2011, será substituído por seu filho, Antônio Carlos Magalhães Júnior, que assume a vaga de senador como suplente.
    ue assume a vaga de senador como suplente.)
  • João Muniz Sapucaia  + (Diplomado pela Faculdade de Medicina da Ba
    Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia. Jardinópolis surgiu de um pequeno povoado na época, distrito de Batatais, nas proximidades do Rio Pardo, que por apresentar uma ilha em seu curso, teve como primeiro nome, Ilha Grande. Em 1896, teve o seu nome mudado para Jardinópolis, em singela homenagem ao precursor republicano Antônio Silva Jardim, desaparecido tragicamente na cratera do vulcão Vesúvio, na Itália. Sua emancipação política data 27 de Julho de 1898 e a 18 de Fevereiro do ano seguinte foi criada a comarca sob lei estadual n.º 5285. Um fato curioso do município foi que, nosso primeiro prefeito, o Dr. João Muniz Sapucaia, em sua gestão construiu o Cemitério Municipal, mas vindo este a falecer, ele mesmo o inaugurou. Somente a 22 de Agosto de 1965 foi que ocorreu sua instalação sendo que até a presente data, todos os assuntos jurídicos tratavam na cidade Vizinha, comarca de Batatais, de quem fora distrito. Sua população é originaria de imigrantes italianos, sírio-libaneses, japoneses, portugueses e espanhóis, respectivamente. Sendo que, a maioria veio para a cidade, dedicando-se principalmente a industria cafeeira e posteriormente, ao cultivo da cana de açúcar, enquanto os que não se dedicavam a agricultura, estabeleceram principalmente, a pratica do comércio. Também, para migraram famílias de nordestinos, que buscando o garimpo a caminho de Minas Gerais, mas aqui se estabeleceram. Devido a proximidade com municípios maiores, o processo de desenvolvimento econômico no município foi lento.Disponível em http://www.jardinopolis.sp.gov.br/historia/index.html . Acessado em: 14 de novembro de 2008.
    tml . Acessado em: 14 de novembro de 2008.)
  • Eugênio Toscano de Britto  + (Diplomado pela Faculdade de Medicina da Ba
    Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia. Dedicou-se à medicina, ao magistério e ao jornalismo. Foi nomeado Inspetor da Saúde Pública e do Porto; exerceu as funções de Vacinador Provincial, Diretor do Serviço Médico da Santa Casa de Misericórdia, Cirurgião-Mor da Província; Médico Legista da Polícia da Estrada de Ferro Conde D’Eu. Era sócio correspondente da Sociedade de Medicina Cirúrgica do Rio de Janeiro; Professor de Trigonometria, Pedagogia, Ciências Físicas e Naturais, Geografia , Álgebra, Biologia e História Natural. Foi, também, Diretor da Instrução Pública, Diretor da Escola Normal e do Lyceu. Fundador de A Gazeta da Paraíba , jornal que, sob a sua orientação, passou a ter uma imagem mais moderna, inovando a linha editorial que passou a ser mais independente, abordando temas polêmicos , revolucionando toda a técnica conservadora da época, o que não agradou aos chefes políticos que preferiam o regime antigo, a orientação oficial. A Gazeta estava no apogeu, quando foi proclamada a República. Nas Revistas do Instituto Histórico, encontram-se artigos da autoria de Eugênio Toscano.Disponível em: http://www2.aplpb.com.br/academicos/cadeira15.htm . Acessado em 15 de setembro de 2008.
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  • FRANCISCO ALVES DE LIMA FILHO  + (Diplomado pela Faculdade de Medicina da Ba
    Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia. Acreditamos que, sendo filho de família pobre, tenha utilizado sua inteligência e denodo como armas para conseguir o seu intento de ser médico. Colou grau em 13 de dezembro de 1884, aos 25 anos naquela faculdade. E, como era de praxe naquela época, o doutorando Francisco Alves de Lima Filho teve sua tese de doutor aprovada, cujo tema versava sobre “A observação clínica é ou não favorável à idéia da contagiosidade da tuberculose?”. Ao se fixar na capital do estado da Paraíba, o Dr. Lima Filho, deu vazão a sua inteligência excepcional, beirando a genialidade, e como tal acompanhada de excentricidades. Como médico, foi um clínico de grande projeção em todo o Estado. Humberto Nóbrega em seu livro “As raízes das ciências da saúde na Paraíba“, narra fatos de sua vida de médico excêntrico e competente. É difícil compreender esses arroubos do Dr. Lima Filho, comparando-se a medicina daquela época, com a de hoje, com seus modernos e inimagináveis avanços. Como médico, o Dr. Lima Filho procurava fazer aquilo que ele, pessoalmente, julgava certo, fugindo dos modismos e ditames de então. No cabeçalho de seu receituário constava unicamente, seu nome: Dr. Lima Filho, encimando a palavra Médico, o que contrariava o costume de então, e que ainda hoje encontramos, qual seja: o de colocar a faculdade de formatura, a especialidade, outros cursos , os serviços freqüentados, etc, etc. Outra excentricidade do Dr. Lima Filho, era quanto a seus honorários profissionais. Ao ser procurado por prováveis clientes em seu consultório, preparava em seu talonário, onde se liam as palavras “Clínica Médico-Cirúrgica do Dr. Lima Filho”, o recibo prévio de quanto custaria o seu trabalho. Ao finalizar o tratamento, e ao receber seus honorários, solicitava ao paciente, ou ao responsável pelo mesmo, que assinasse o recibo em duplicata, devolvendo-lhe uma das vias. E note-se que naquela época não existiam as exigências dos órgãos fiscais atuais. Foi médico da Santa Casa de Misericórdia, como era comum entre os renomados médicos de então. Foi professor de francês do Liceu Paraibano, língua em que, naquele tempo, os médicos estudavam a maioria das matérias do curso médico. Apesar de seu interesse político, a proclamação da república encontrou o Dr. Lima Filho num estado de serenidade e expectativa. Confirmada a queda de D. Pedro II, foi cogitado para fazer parte do governo provisório, junto com os médicos, Eugênio Toscano, Cordeiro Sênior, Manoel Carlos de Gouveia e o Cel. Honorato Caldas, figuras de relevo político-social. Na política, ontem como hoje, as traições são fatos corriqueiros, tanto que Júlio César já dizia que “amava as traições, mas odiava os traidores”. E o Cel. Honorato Caldas, “figura sequiosa de renome e glória”, como escreveu Eugênio Toscano na Gazeta do Comercio de 1897, tomou para si o ônus de, sozinho, substituir o monarca deposto, o que criou um clima de crítica e insatisfação. Estes últimos fatos, fizeram com que o Coronel voltasse a convidar o Dr. Lima Filho para formalizar seu governo, tendo o citado médico lhe escrito uma carta em que, refletindo sua decepção, declinou do convite, decepcionado com as traições e os “conluios” políticos. Já se disse que a política é o governo da opinião, e o Dr Lima Filho nela continuou envolvido. Elegeu-se deputado da 1ª Assembléia Constituinte e Legislativa do Estado, dissolvida em 13 de Janeiro de 1892 pelo decreto da 2ª Junta Governativa que sucedeu ao presidente Venâncio Neiva. Foi derrotado no pleito de 26 de maio de 1896, disputando o Governo do Estado com Gama e Melo. Com a nomeação de Epitácio Pessoa para o Ministério da Justiça pelo Presidente Campos Sales, foi o Dr. Lima Filho escolhido para representante junto à Câmara Federal em 1910. Nesta época, acompanhado de Gonçalo de Aguiar Boto de Menezes e Francisco de Assis Vidal, fundou o Partido Democrata. Foi ainda como escritor e jornalista de grande fecundidade que o Dr. Lima Filho mostrou, além de suas qualidades médicas, sua habilidade de político e revolucionário. Fundou, junto com os seus companheiros de partido, o jornal “Estado da Paraíba“, onde, além de redator e diretor, nele manteve uma coluna intitulada, “A bala“ em que, com espírito oposicionista, atacava os desmandos e abusos de seus adversários. Era um bravo quase quixotesco, não se acomodando com os acordos de alcova, nem os arranjos de interesses pessoais. Além dessa coluna, escrevia boletins em defesa da candidatura de Cel. Rego Barros. Esses boletins, que se intitulavam, “Os Carbonários“, eram escritos numa linguagem tão inflamada, que julgamos interessante transcrever o texto final de um deles, em que o Dr. Lima Filho se referia a seus opositores: “Rebuscai esses tigres dos seus covis, fazei-os sair à enxofre e, na praça pública, à luz meridiana, dizei ao povo que lhes faça a justiça do linchamento.............morte aos oligarcas – morte à oligarquia”. Oscar de Castro, em publicação de “A União Editora” de 1945, assim escreveu sobre outras atividades de Lima Filho: “Esse médico, jornalista e político exaltado, possuía ainda um esdrúxulo “hobby”, como ele dizia, comparando com suas outras atividades: a Mecânica”. Inventou uma bomba de ar automática, marítima e para poços. Os estudos deste invento o levou até aos Estados Unidos, onde teve sua eficiência confirmada, tendo, inclusive, sido instalada em um dos bairros da cidade, com sucesso, tendo merecido do Ministério de Viação e Obras Públicas garantia de patente industrial. Mas a capacidade de trabalho e inventividade do Dr. Lima Filho foram muito além das já citadas. Ele escreveu a letra de um hino da Paraíba, com música de José Rodrigues Correia Lima. Esse hino, que se tornou popular na época, lembra o hino nacional brasileiro, com palavras de ufanismo, cujo estribilho assim dizia: “Cidadãos, eia! marchar, Santo é o nosso dever: Quem conquista a liberdade Livre só pode morrer.” No convívio pessoal, o Dr. Lima Filho, dada a sua cultura e conhecimento da alma humana, dizem ter sido um homem encantador, indo seus sentimentos à manifestações de ternura entre seus amigos mais íntimos e familiares. Pelo falecimento de sua primeira esposa, contraiu segundas núpcias com dona Maria Fiúza Lima, a bondosa e virtuosa dona Nana, de tradicional e abastarda família de Recife. Desses dois matrimônios não deixou filhos, porém trouxe de Alagoa Nova vários sobrinhos a quem proporcionou educação esmerada, todos conhecidos nos meios profissionais e sociais de João Pessoa, Campina Grande e Recife. O Dr. Lima Filho, foi um homem que sempre sonhou com a revolução. Alcançou-a vitoriosa em 1930, já combalido pelos anos vividos e pela doença incipiente. Faleceu na cidade de Olinda, em 09 de fevereiro de 1934, aos 79 anos. Como nos referimos no início, o Dr. Lima Filho não nos deixou nenhuma fotografia em que pudéssemos confrontar sua fisionomia com a sua personalidade vibrante e genial. Hoje, dele só nos restam três marcos de sua existência em nossa cidade: o imponente mausoléu na alameda principal da entrada do Cemitério da Boa Sentença, a Rua Lima Filho, uma das principais do bairro de Cruz das Armas, e a Cadeira de nº 12 da Academia de Medicina, da qual é Patrono, e que hoje temos a honra de ocupar.
    trono, e que hoje temos a honra de ocupar.)
  • Belisário Augusto de Oliveira Penna  + (Diplomado pela Faculdade de Medicina da Ba
    Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia iniciou seu curso na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e concluiu na Faculdade de Medicina da Bahia. Logo depois de formado retornou a Minas Gerais onde clinicou por alguns anos, tendo sido eleito vereador em Juiz de Fora. Em 1903, assumiu o cargo de inspetor Sanitário da Diretoria Geral de Saúde Pública onde colaborou no combate à febre amarela, malária e outras doenças no território nacional. Dois anos mais tarde foi designado para trabalhar na inspetoria de Profilaxia da Febre Amarela, realizando vários estudos sobre o mosquito transmissor da doença e incorporando- se à campanha chefiada por Oswaldo Cruz para sua erradicação no Rio de Janeiro. Entre 1907 e 1910, por designação de Oswaldo Cruz, organizou o controle da Malária ao longo da Estrada de Ferro Central do Brasil, acompanhando Carlos Chagas e Lassance, na ocasião em que este descobre a tripanossomíase americana. Em 1918 foi nomeado diretor do então Serviço de profilaxia rural, da diretoria geral de saúde pública. Entre 1920 e 1922, dirigiu os serviços de saneamento rural do Departamento Nacional de Saúde Pública (DNSP), instalando postos de profilaxia em vários estados brasileiros. Nessa ocasião, entrou em conflito com Carlos Chagas acerca da orientação política a ser impressa no DNSP. Em 1924, foi publicamente a favor do Movimento Tenentista, contra o governo de Artur Bernardes, sendo por isso preso por seis meses. Participou da Revolução de 1930, sendo indicado ministro da Educação e Saúde no governo Getúlio Vargas, cargo em que permaneceu por três meses. Em 1932, ingressou na Ação Integralista Brasileira, tendo sido membro da Câmara dos 40, órgão supremo da entidade. Foi um dos introdutores no Brasil das teorias da eugenia e membro ativo da Comissão Central Brasileira de Eugenia, da qual se originou a Liga Pró-Saneamento.
    da qual se originou a Liga Pró-Saneamento.)
  • Valentim José da Silveira Lopes  + (Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia. Teatrólogo, naturalizado brasileiro, professor, vice-cônsul de Portugal em Macaé, Rio de Janeiro, cavaleiro da Ordem de Santiago da Torre e Espada.)
  • Joaquim José de Oliveira  + (Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia. (1º sergipano), Homeopata, deputado e vice presidente da província, literato e musicista.)
  • Egberto Ferreira de Almeida  + (Diplomado pela Faculdade de Medicina da Bahia Foi prosador e médico)